quarta-feira, 3 de julho de 2024

A escritora Isabel Rio Novo e o editor Rui Couceiro vão estar na Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomás

A Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomás recebe, dia 04 de julho, pelas 21h30, no âmbito do programa evocativo dos 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, a escritora Isabel Rio Novo e o editor Rui Couceiro.

A sessão, que terá entrada livre sujeita à lotação da sala, será moderada pela professora e crítica literária Teresa Carvalho.
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terça-feira, 2 de julho de 2024

Trânsito, estacionamento e lugares deprimentes... (3)

 * Presidente da Câmara da Figueira da Foz, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, disse que está à espera que o PS esclareça se podem ser utilizados cerca de 300 lugares de estacionamento público no Hotel Eurostars.
* Apesar das tentativas do DIÁRIO AS BEIRAS, não foi possível obter declarações do ex-presidente da câmara Carlos Monteiro. 
* “Se o PS esclarecer se podemos ter ou não os 300 lugares que estão escritos para uso público, no Hotel Eurostars, não são precisos mais [lugares de estacionamento na cidade]. Estamos à espera”, disse Santana Lopes ao DIÁRIO AS BEIRAS.

Política concelhia...

As eleições na Concelhia do PS/Figueira realizam-se no dia 6 deste mês.
A ordem da entrega das duas listas que concorrem à liderança da Concelhia do PS, encabeçadas respectivamente por Raquel Ferreira (recandidata) e Miguel Pereira, está gerar um “imbróglio” no partido.  
Miguel Pereira afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS (edição de ontem) que entregou a lista dentro do prazo, na Federação Distrital de Coimbra, devendo, por isso, ser a sua considerada a Lista A, e não a B. 
Porém, a direcção da Distrital sustenta que este procedimento deve ser cumprido na estrutura concelhia do candidato. “Alguém, juridicamente, terá de desfazer esse imbróglio”, defende Rui Carvalheiro, presidente da mesa da Concelhia, acrescentando que “o órgão competente é a Distrital, que aceitou a lista [de Miguel Pereira]”
Segundo o DIÁRIO AS BEIRAS, até ao momento, "apesar das tentativas, não foi possível recolher declarações de Raquel Ferreira"
Entretanto, ontem de manhã na Rádio Beira Litoral, Miguel Pereira, "em causa própria", "lamenta a falta de ética de uma das candidaturas à concelhia do PS na Figueira da Foz."
"Se manipulamos a própria hora de entrada de uma lista, o que se fará com todo o resto?"

segunda-feira, 1 de julho de 2024

A música portuguesa está mais pobre: morreu Fausto Bordalo Dias

Esta segunda-feira morreu um grande nome da música portuguesa: o compositor e cantor Fausto Bordalo Dias, aos 75 anos. 

Assinou temas marcantes da música portuguesa como "O barco vai de saída", "Como um sonho acordado" ou "A guerra é a guerra", "Navegar, Navegar", e tantos outros, como este "Lembra-me um sonho lindo".

A realidade não é aquilo que gostariamos que ela fosse...

 Via Diário as Beiras

A propósito de uma petição...

Circula por aí uma petição, "contra a transformação da Praça João Ataíde, na Figueira da Foz em parque de estacionamento sazonal."
A meu ver, o anúncio publicado no Diário As Beiras, edição de 28 de junho - que a Câmara Municipal da Figueira da Foz pretendia, já a partir deste mês de julho, transformar a Praça João Ataíde num parque de estacionamento sazonal, para fazer frente ao fluxo de turistas - já passou ao rol esquecido da «estória» local, como mais um episódio caricato que nasceu e morreu naturalmente.
Portanto, igualmente a meu ver, "a manutenção da Praça João Ataíde como ela é hoje - espaço pedonal de convívio, com crianças a brincarem ao fim de semana, jovens e famílias" - vai manter-se...
"Este verão, o próximo e o ano todo."
 
Como certamente irão ter oportunidade de confirmar, existe um enorme  consenso político na Figueira entre os Partidos de Poder, que vai muito para além do visível.
É um consenso algo esquisito e estranho, mas é um consenso. 
O que une os principais protagonistas políticos no PS local, no PSD local e na (moribunda) FAP, é muito mais forte do que aquilo que, eventualmente, os poderia dividir.
Desde logo, as vidinhas. 
Se na Figueira houvesse massa critica, só isso deveria fazer pensar duas vezes quem lê coisas como aquela que apareceu no passado dia 28 no Diário as Beiras, cuidando de apurar as razões para que tal tenha acontecido.
Mas isso não aonteceu, nem vai acontecer. 
Portanto, neste momento, o mais interessante neste caso, poderia ser a observação da atitude pública dos políticos para descalçar esta bota.

Contudo, ou me engano redondamente, ou mais uma vez, o silêncio vai prevalecer e vencer.
O assunto tornou-se incómodo para o executivo. 
Porém, a meia dúzia de dias de umas importantes eleições internas no PS/Figueira caíu que nem ginjas.
Que falta de atenção por parte do Poder ao calendário eleitoral local, ao trazer neste momento à colacção um facto, controverso, que apontava para sérias dúvidas e interrogações de perplexidade, acerca da sensatez de transformar uma Praça em parque de estacionamento.
Poderia ter acontecido algo mais conveniente e oportuno para mobilizar um deprimido, cheio de problemas internos e desmoblizado PS/Figueira?
Para os mais desatentos, recordo que está afastado, a nível local e nacional, dos lugares de Poder...

Isto, foi a poeira possível e conveniente para os que querem decidir o destino dos seus tachitos de interesses particulares e de grupo dentro do PS local.
Por conseguinte, esta petição, a meu ver, diz muito de quem somos e dos valores que cultivamos. Diz mais do que os estudos sociológicos do António Barreto.
Trocar valores e princípios que deviam ser sólidos, por conveniências de circunstância, tem sido o normal com os políticos que andamos a escolher há mais de quarenta anos na Figueira e no concelho. 
Nunca deram exemplo algum de correcção democrática, quando postos à prova. Não cumprem os valores que dizem defender nas campanhas eleitorais.
Estão é sempre prontos para contemporizar e negar os mesmos valores quando as circunstâncias colocam em risco os lugares que ocupam e os interesses particulares que defendem.
Como diria Salazar: "tem sido assim e não poderia ser de outra maneira."

Pé ante pé...

«O cerco ao Capitólio
 foi arquivado pelo Ministério Público, o tal, o das escutas anos a fio, saídas para a opinião pública descontextualizadas, sem jeito nem trambelho, a dias certos, na maior das coincidências. Agora os polícias voltam a ser chamados a montar cercas, por dentro e por fora, desta feita à casa da democracia, símbolo maior do Estado de direito democrático, eles que estão obrigados a assegurar a legalidade democrtática, depois do partido que os convoca já ter à civil "cercado" o Tribunal Constitucional. Pé ante pé...»

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