Há cerca de 23 anos, porém, mais precisamente a 5 de Agosto de 2001, um batel de sal voltou a navegar no Mondego. Tal acontecimento ficou a dever-se à parceria “Sal do Mondego”, que foi a entidade responsável pela construção duma réplica de um barco de sal. Faziam parte desta parceria as seguintes Instituições: Assembleia Figueirense, Associação Comercial e Industrial, Ginásio Clube Figueirense, Misericórdia da Figueira e as Juntas de Freguesia de São Julião, Alqueidão, Vila Verde, São Pedro, Lavos e Maiorca. A viagem inaugural deste barco, foi uma iniciativa da Empresa Vidreira do Mondego, que organizou um passeio fluvial à Festa da Nossa Senhora da Saúde, em Reveles, uma festa, aliás, que diz muito a diversas gerações de homens do mar da Freguesia de S. Pedro. Nesse já longínquo primeiro domingo de 5 Agosto de 2001, a parceria gestora e proprietária do batel viu mais uma entidade aderir à iniciativa: a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024
Após ano e meio em terra o batel "Sal do Mondego" vai voltar a navegar na primavera...
Como se pode ler na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS, o “Sal do Mondego” (réplica de um batel,
embarcação de madeira típica da região para
transporte fluvial do sal
marinho produzido nas
salinas do território figueirense) encontra-se,
neste momento, na
Marina da Figueira da
Foz, a aguardar pela
reparação do motor.
Quando o motor for
instalado, o que se
prevê que aconteça
na primavera, regressará
ao cais do Centro Náutico da Fontela.
A embarcação é propriedade do
Município da Figueira da
Foz e está cedida à Junta
de Via Verde, tendo esta a
incumbência de realizar
viagens turísticas e pedagógicas à zona salgada,
nomeadamente à Ilha da
Morraceira e ao Núcleo
Museológico do Sal (este,
em Armazéns de Lavos).
A reparação, financiada
pelo município, custou
34,5 mil euros. Nesta empreitada foi substituída
grande parte da madeira e aplicada uma nova
pintura. Os trabalhos
decorreram ao logo de
quatro meses, com várias
interrupções devido ao
estado tempo, ao ar-livre,
no Cabedelo.
Quando o barco regressar ao estuário do Rio
Mondego será para retomar as viagens pelo salgado da Figueira da Foz,
com um custo simbólico.
Vários operadores turísticos, apurou o DIÁRIO
AS BEIRAS, têm manifestado interesse nesta rota
assegurada pelo batel.
A
embarcação tem capacidade para 12 pessoas.
Há cerca de um ano e
meio que o “Sal do Mondego” se encontra inoperacional. A paragem
foi forçada pela necessidade de ser submetido a
uma reabilitação quase
total.
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