segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Estudo para as marinas

Imagem via Diário as Beiras
Em 
nota publicada, a APFF nas suas redes sociais informa que "a reunião de arranque do Estudo para o Desenvolvimento e Valorização da Marina Atlântica da Figueira da Foz decorreu na quarta-feira passada, na Figueira da Foz. Contou com a presença, para além dos membros do Conselho de Administração e quadros da APFF, da Câmara Municipal da Figueira da Foz e dos consultores da TISPT – Consultores em Transportes, Inovação e Sistemas, S.A., empresa vencedora do concurso público, lançado no passado mês de setembro. 
A concretização deste estudo permitirá habilitar o Conselho de Administração da APFF no processo de tomada de decisão sobre a viabilidade da concessão da marina existente, sua eventual ampliação e construção de um espaço de receção aos navios de cruzeiro, enquanto estratégia e reforço da posição competitiva do Porto da Figueira da Foz no negócio da náutica de recreio e de cruzeiros costeiros.
O prazo máximo de execução deste estudo é de 130 dias, sendo o valor de adjudicação de 45.000,01€."
Na edição de hoje, o Diário as Beiras informa que "o estudo abrange a atual marina, que deverá passar a ser gerida por privados, ao abrigo de um contrato de concessão, e a construção de uma segunda marina no Cabedelo, na margem Sul da cidade."
Esta será maior e mais moderna. “A concretização deste estudo irá habilitar o conselho de administração da APFF no processo de tomada de decisão sobre a viabilidade da concessão da marina existente, sua eventual ampliação e construção de um espaço de receção aos navios de cruzeiro”.
Ainda segundo o mesmo jornal, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, adiantou que "será formalizada em breve a adjudicação da empreitada de aprofundamento da barra, do canal de navegação e da bacia de manobras da zona portuária. O valor desta obra é superior a 22 milhões de euros. A obra será financiada por fundos públicos e a comparticipação financeira de privados que utilizam a infraestrutura portuária. 
Com o aumento do calado, o Porto da Figueira da Foz passará a ser frequentado por navios de maior porte e, logo, com mais capacidade de carga. Com esta intervenção, determinante para o seu desenvolvimento, a infraestrutura portuária tornar-se-á mais competitiva. E mais segura para a navegação. 
Se aquelas as obras forem concluídas em tempo útil, a zona portuária servirá de base logística para a construção do futuro parque eólico em alto-mar, ao largo da costa figueirense, que será o maior do continente marítimo português. E também servirão outros investimentos anunciados para o concelho. 
Por outro lado, está prevista a transposição de três milhões de metros cúbicos de areia, do areal urbano para as praias da margem Sul do concelho. A tutela do Ambiente já fez o projeto de execução, estudo de impacte ambiental e análise do custo/benefício, seguindo-se a candidatura da empreitada ao Programa Ação Climática e Sustentabilidade. Todavia, o ciclo de investimentos anunciado pelo Governo para o combate à erosão costeira na margem esquerda da foz do Mondego, sem precedentes, só ficará concluído com a instalação de um sistema mecânico permanente de transposição de areias, de Norte para Sul da barra (bypass). Não obstante aqueles investimentos, Santana Lopes insiste que deve haver uma draga em permanência no Porto da Figueira da Foz. Até porque as obras anunciadas não porão fim ao assoreamento da barra, tendo em conta que se localiza numa foz."

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