“Entre os vários assuntos ventilados, a reunião finalizou com a apresentação do relatório de contas semestral da Figueira Grande Turismo (FGT), uma questão que levou Miguel Almeida a dizer que «mais importante que os números, é saber para que serve esta empresa municipal», questionando a autarquia sobre o futuro das empresas municipais. Aproveitou para recordar que no mandato anterior «os socialistas muito solicitaram a sua extinção e agora, passados oito meses, está tudo na mesma», defendendo que é necessário «tomar decisões políticas sobre o futuro das empresas».
João Ataíde clarificou a situação, explicando os passos que têm sido dados junto de juristas, para encontrar a forma de ultrapassar o assunto, «que não é fácil perante os compromissos assumidos», mas espera até final do ano encontrar uma solução.”
Via Diário de Coimbra
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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