António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
“Em democracia o Estado não é um feudo dos que ganham.”
Até me ser explicado, vou continuar a ter dúvidas, a meu ver legítimas, sobre os lucros que se obtiveram com um escândalo financeiro que custou milhares de milhões de euros aos contribuintes portugueses, através de uma negociata, que todos os portugueses estão - e vão continuar - a pagar.
E não me digam que isto é vil ou baixo, pois isso continua a não explicar absolutamente nada.
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