António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sábado, 15 de dezembro de 2018
A diferença entre existir e viver é de alguns salário mínimos...
FOTO RUI DUARTE SILVA |
Portugal tem quase meio milhão deles!
Ter trabalho não chega para não cair na pobreza. Em Portugal, quase 10% dos trabalhadores não chegam a ganhar 468 euros por mês.
O salário mínimo em Espanha vai subir aos 900 euros, porque, diz o primeiro-ministro, “um país rico não pode ter trabalhadores pobres”.
Mas todos os países os têm. E Portugal até está entre os piores...
O presidente João Ataíde foi ontem fortemente contestado na Assembleia Municipal
foto daqui |
Recorde-se: Nuno Osório, que acumulava as funções de comandante operacional da Proteção Civil Municipal, demitiu-se na sequência das críticas de que foi alvo por ter recolhido ao seu domicílio nas primeiras horas de operações daquela estrutura após a passagem da tempestade.
A zona mais afetada pela tempestade Leslie, a Figueira da Foz, esteve cerca de três horas sem comandante dos bombeiros e coordenador da Proteção Civil municipal, que se foi embora, e nem sequer houve reunião preparativa de eventuais estragos, no sábado.
Ontem, na Assembleia Municipal, a bancado do PSD não poupou críticas a Ataíde, acusando-o, sobretudo, pela falta de medidas de prevenção e pelo desinvestimento nos meios da Proteção Civil. João Ataíde enfrentou o mais forte ataque político como presidente da Câmara da Figueira da Foz. Em sua defesa, alegou ser “desproporcionado, oportunista e sem sentido o pedido de demissão”. Disse mesmo: “não tem qualquer tipo de justificação”. Depois, o autarca afirmou que foram tomadas medidas consentâneas com a cadência dos alertas que iam chegando e que a resposta do dispositivo da Proteção Civil após a passagem da Leslie foi imediata e que todos os pedidos de socorro foram atendidos. “A cidade ficou praticamente inacessível” pela destruição causada pela “tempestade absolutamente devastadora”, frisou João Ataíde. No entanto, acrescentou, todas as acessibilidades foram rapidamente repostas.
Por isso, por a situação estar tão controloda e tudo tão calmo, é que o Dr. João Ataíde achou por bem recolher ao lar para descansar. Exemplo que foi seguido pelo então comandante dos Bombeiros Municipais e Coordenador da Proteção Civil da Figueira da Foz. Com o cenário traçado ontem em plena Assembleia Municipal pelo Dr. Ataíde, fiquei com uma dúvida: porque é que se demitiu o Comandante Osório se correu tudo tão bem, na perspectiva do presidente Ataíde, na noite da tempestade Leslie?
Ontem, também tive a grata oportunidade de ouvir o presidente da câmara garantir que a autarquia tem investido na Proteção Civil municipal. “Temos, em termos de socorro e resgate imediato, uma capacidade de reposta muito acima da generalidade dos municípios. A nossa tendência é a de estarmos ao nível das melhores políticas” de Proteção Civil, sublinhou o autarca.
Para quem gosta de ir às sessões da Assembleia Municipal, ontem foi brindado com uma surpresa: entrou em funcionamento um contador digital do tempo que cada bancada dispõe para intervir, proporcional ao número de votos obtidos nas últimas eleições locais.
Manuel Rascão Marques chamou-lhe “a ditadura socialista do tempo” para “fazer calar” o PSD.
A medida foi justificada pela maioria socialista com a aplicação do regimento daquele órgão autárquico.
"O meu Comité Central, é mais democrático que esta Assembleia", disse ontem Nelson Fernandes (CDU) em resposta a uma insinuação de João Portugal (PS).
Cabedelo obriga a adiar reunião de câmara...
Imagem via Diário de Coimbra. Para ver melhor,clicar na imagem. |
A reunião de câmara marcada para segunda-feira, 17 do corrente, foi adiada para o dia 21, pelas 10H00.
A proposta da alteração da data foi justificada com a necessidade de haver tempo para analisar o projecto final da Área de Reabilitação Urbana (ARU) da segunda fase da intervenção no Cabedelo.
As obras de infraestruturação do Cabedelo deverão arrancar dentro de alguns dias.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
4ª edição de DiálogosComSentidos
Amanhã, sábado, dia 15, pelas
21H30, no Auditório do Museu
Municipal Santos Rocha, vai realizar-se
a 4ª edição de DiálogosComSentidos, desta feita sob o
tema “O Mistério e a Fé”. Terá
como oradores José Manuel
Anes - Maçom, Past Grão-Mestre
da Grande Loja Legal de
Portugal; Joshua Ruah - Judeu,
Ex Vice-Presidente da Comunidade
Israelita de Lisboa; Maria
José Moz Carrapa - Membro da
Sociedade Teosófica de Portugal;
e moderação de Timóteo Cavaco
- Investigador em História
Religiosa no Instituto de História
Contemporânea da Universidade
Nova de Lisboa. A sessão,
aberta ao público, contará com
momentos culturais e artísticos
pelo Pateo Das Galinhas Teatro
De Bico - Grupo Experimental de
Teatro.
Diálogos ComSentidos é um projecto de reflexão e partilha, pluri e interconfessional, que pretende criar diálogos entre diferentes crenças e escolas de pensamento.
Diálogos ComSentidos é um projecto de reflexão e partilha, pluri e interconfessional, que pretende criar diálogos entre diferentes crenças e escolas de pensamento.
O estado da democracia figueirense...
R E G I M E N T O DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ
Secção V
Do Uso da Palavra
Artigo 23.º
(Regras do uso da palavra no período de antes da ordem do dia)
1. De acordo com a respetiva expressão eleitoral, no mandato 2017-2021, o tempo de intervenção atribuído a cada grupo municipal será o seguinte:
a) Partido Socialista – 24 minutos; Partido Social Democrata – 12 minutos; Coligação Democrática Unitária – 06 minutos; Bloco de Esquerda – 04,30 minutos; e Lista Independente «Força Bom Sucesso» - 03,30 minutos
b) Ao Presidente da Câmara Municipal serão concedidos 20 minutos para a sua intervenção.
"O meu Comité Central, é mais democrático que esta Assembleia", disse esta tarde, no decorrer da Assembleia Municipal, Nelson Fernandes (CDU) a João Portugal (PS).
Secção V
Do Uso da Palavra
Artigo 23.º
(Regras do uso da palavra no período de antes da ordem do dia)
1. De acordo com a respetiva expressão eleitoral, no mandato 2017-2021, o tempo de intervenção atribuído a cada grupo municipal será o seguinte:
a) Partido Socialista – 24 minutos; Partido Social Democrata – 12 minutos; Coligação Democrática Unitária – 06 minutos; Bloco de Esquerda – 04,30 minutos; e Lista Independente «Força Bom Sucesso» - 03,30 minutos
b) Ao Presidente da Câmara Municipal serão concedidos 20 minutos para a sua intervenção.
"O meu Comité Central, é mais democrático que esta Assembleia", disse esta tarde, no decorrer da Assembleia Municipal, Nelson Fernandes (CDU) a João Portugal (PS).
Contra o estacionamento só pra ricos, marchar, marchar!
"Figueira da Foz mantém descontos no estacionamento aos funcionários municipais.
A agência Lusa questionou a Câmara Municipal para saber se o benefício aos funcionários municipais – que pagam três e seis vezes menos nas avenças mensais de estacionamento na cidade – se mantém com a privatização da Figueira Parques, após a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) ter exigido descontos idênticos para os comerciantes.
Na resposta, o gabinete da Presidência da autarquia afirmou que existe um regulamento (cuja última versão foi aprovada em 2013 pela Assembleia Municipal) e que a questão “não se coloca”.
O benefício existe há cerca de duas décadas, mas foi sendo alterado por sucessivos executivos, e, nos últimos cinco anos, a última atualização regulamentar permite que os funcionários municipais (a troco de seis euros mensais) estacionem em três parques e áreas de estacionamento público, nos mesmos locais onde qualquer pessoa que trabalhe na mesma zona paga 20 ou 40 euros por mês, chegando as pessoas coletivas a pagar dez vezes mais."
Via Notícias de Coimbra
A agência Lusa questionou a Câmara Municipal para saber se o benefício aos funcionários municipais – que pagam três e seis vezes menos nas avenças mensais de estacionamento na cidade – se mantém com a privatização da Figueira Parques, após a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) ter exigido descontos idênticos para os comerciantes.
Na resposta, o gabinete da Presidência da autarquia afirmou que existe um regulamento (cuja última versão foi aprovada em 2013 pela Assembleia Municipal) e que a questão “não se coloca”.
O benefício existe há cerca de duas décadas, mas foi sendo alterado por sucessivos executivos, e, nos últimos cinco anos, a última atualização regulamentar permite que os funcionários municipais (a troco de seis euros mensais) estacionem em três parques e áreas de estacionamento público, nos mesmos locais onde qualquer pessoa que trabalhe na mesma zona paga 20 ou 40 euros por mês, chegando as pessoas coletivas a pagar dez vezes mais."
Via Notícias de Coimbra
Claro que esta crónica não foi a propósito da homenagem a Mário Soares. O Poeta sabia que «as coisas são provisórias»...
Via DIÁRIO AS BEIRAS
Nota de rodapé.
Aquilo que se passou - o passado realmente acontecido - é o que resta na nossa memória.
Joaquim Namorado continua presente na minha e na memória de mais alguns. É uma memória de que tenho orgulho.
Doutor: consigo e com o Zé, aprendi mais do que na escola.
Foram esses ensinamentos que deram sentido à minha vida, onde cabem a maneira de encarar o trabalho, a honra, a honestidade, a coragem, a justiça, o amor, a ternura, a fidelidade, o humor, a cultura e a palavra!
Nota de rodapé.
Aquilo que se passou - o passado realmente acontecido - é o que resta na nossa memória.
Joaquim Namorado continua presente na minha e na memória de mais alguns. É uma memória de que tenho orgulho.
Doutor: consigo e com o Zé, aprendi mais do que na escola.
Foram esses ensinamentos que deram sentido à minha vida, onde cabem a maneira de encarar o trabalho, a honra, a honestidade, a coragem, a justiça, o amor, a ternura, a fidelidade, o humor, a cultura e a palavra!
O meu vício
Jogo no euromilhões, como o Lobo Antunes diz que escreve os livros: deixo a mão ser comandada por qualquer coisa que me é alheia.
Porém, enquanto da mão do grande escritor saem letras, que resultam em livros, da minha saem números, que não resultam em nada: são apenas sequências que se revelam frustrações, semana após semana.
No entanto, todas as semanas, tenho esperança que esse furor divino tome conta de mim e me leve a um porto desconhecido e abastado.
Mais do que isso: livre.
Porém, enquanto da mão do grande escritor saem letras, que resultam em livros, da minha saem números, que não resultam em nada: são apenas sequências que se revelam frustrações, semana após semana.
No entanto, todas as semanas, tenho esperança que esse furor divino tome conta de mim e me leve a um porto desconhecido e abastado.
Mais do que isso: livre.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
Na Figueira, vivemos tempos da ditadura do efémero...
João Ataíde
Presidente do Conselho de Administração Figueira Parques
|
Não faz sentido continuar com o parqueamento automóvel pago, a partir do momento em que essa actividade passa a ser exercida por uma empresa privada, onde o grosso das receitas das cobranças não vai ser investido a favor concelho."
Carlos Tenreiro
Amanhã, pelas 15 horas há Assembleia Municipal
ORDEM DE TRABALHOS: AQUI.
PCP disponível para aperfeiçoar registo de presenças na Assembleia da República
“O PCP nada tem a recear nessa matéria, nunca nenhum deputado do PCP viu a sua presença registada sem estar presente, nunca nenhum deputado do PCP indicou uma morada onde não morasse, nenhum deputado do PCP recebeu reembolsos de viagens que não tenha feita”.
Jerónimo de Sousa frisou que o PCP “está, como sempre esteve, disponível para discutir e implementar medidas que aperfeiçoem o controlo de registo de presença, nomeadamente com a exigência do registo expresso de presença proposto pelo presidente da AR, não bastando acionar o sistema para que a presença seja registada”.
“Tudo isto pode ser importante, mas mais importante que isso é assumir os valores e princípios, estando na política para defender os interesses dos trabalhadores e do povo e não para defendermos os interesses próprios de cada um”, salientou Jerónimo de Sousa.
Via OBSERVADOR
Jerónimo de Sousa frisou que o PCP “está, como sempre esteve, disponível para discutir e implementar medidas que aperfeiçoem o controlo de registo de presença, nomeadamente com a exigência do registo expresso de presença proposto pelo presidente da AR, não bastando acionar o sistema para que a presença seja registada”.
“Tudo isto pode ser importante, mas mais importante que isso é assumir os valores e princípios, estando na política para defender os interesses dos trabalhadores e do povo e não para defendermos os interesses próprios de cada um”, salientou Jerónimo de Sousa.
Via OBSERVADOR
Erosão costeira
"Habitantes culpam Estado por avanço do mar em Esposende".
Nas vésperas do fim do prazo para o debate público sobre o plano, previsto para sexta-feira, Carlos Moreira, 71 anos, diz não temer o avanço do mar, apenas o dos homens que decidiram a demolição de quatro núcleos habitacionais no concelho, em nome de um plano que tem como bússola a erosão costeira.
O novo Plano de Ordenamento da Orla Costeira Caminha–Espinho (POOC), diz o pescador, é o resultado de várias decisões que, ao longo do tempo, não conseguiram mais do que agravar o problema. “Antes dos esporões não havia isto. Eles fizeram tudo ao contrário do que os pescadores diziam e o resultado está à vista. O melhor que eles tinham a fazer era tirar os esporões”, disse.
A convicção de Carlos Moreira foi reconhecida, em fevereiro de 2009, pelos tribunais Administrativo e da Relação, que deram provimento a uma queixa de um morador na Apúlia, concelho de Esposende, considerando que o Estado é culpado da erosão da costa por ter construído um esporão de pedra com 300 metros.
Na decisão, inédita em Portugal, o Estado acabou condenado a pagar 60 mil euros por danos patrimoniais e morais ao queixoso, depois de o Tribunal Administrativo do Porto concluir que a construção do esporão pela Direcção-Geral de Portos em 1987 originou o desassoreamento da praia e a progressão do mar.
Via OBSERVADOR
Nas vésperas do fim do prazo para o debate público sobre o plano, previsto para sexta-feira, Carlos Moreira, 71 anos, diz não temer o avanço do mar, apenas o dos homens que decidiram a demolição de quatro núcleos habitacionais no concelho, em nome de um plano que tem como bússola a erosão costeira.
O novo Plano de Ordenamento da Orla Costeira Caminha–Espinho (POOC), diz o pescador, é o resultado de várias decisões que, ao longo do tempo, não conseguiram mais do que agravar o problema. “Antes dos esporões não havia isto. Eles fizeram tudo ao contrário do que os pescadores diziam e o resultado está à vista. O melhor que eles tinham a fazer era tirar os esporões”, disse.
A convicção de Carlos Moreira foi reconhecida, em fevereiro de 2009, pelos tribunais Administrativo e da Relação, que deram provimento a uma queixa de um morador na Apúlia, concelho de Esposende, considerando que o Estado é culpado da erosão da costa por ter construído um esporão de pedra com 300 metros.
Na decisão, inédita em Portugal, o Estado acabou condenado a pagar 60 mil euros por danos patrimoniais e morais ao queixoso, depois de o Tribunal Administrativo do Porto concluir que a construção do esporão pela Direcção-Geral de Portos em 1987 originou o desassoreamento da praia e a progressão do mar.
Via OBSERVADOR
Uma interpretação do presente e um cenário futuro
FILIPE DUARTE SANTOS. |
As alterações climáticas tornaram-se um tema perene que, contrariamente a muitos outros, teima em não passar de moda. A razão desta resistência é ser um problema real, sobretudo de médio e longo prazo, gerado de forma inadvertida pela humanidade e ao qual é necessário dar resposta.
Para continuar a ler clicar aqui.
No fundo, a realidade para os jovens do concelho, é isto:
“Estamos focados em apoiar alunos carenciados a prosseguirem os seus estudos. Agora, falta saber o que é que fazemos com eles depois de terminarem os seus cursos”.
Presidente do Rotary Clube da Figueira da Foz, António Jorge Pedrosa, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Presidente do Rotary Clube da Figueira da Foz, António Jorge Pedrosa, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.
É obra, ou andam a espalhar outdoors no Cabedelo?
Foto Pedro Agostinho Cruz |
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.
Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.
Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.
Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.
Sophia de Mello Breyner Andresen
* outdoor, é um painel de divulgação publicitária colocado no exterior de grandes dimensões, sobretudo em placas modulares, disposto em locais de grande visibilidade.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
"Mais vale um mau dia de pescaria do que um bom dia de trabalho!"
Hoje, não me apetece falar de privatização de solos. Hoje, não me apetece falar de Câmaras que perceberam que deixar esses solos na esfera do município tem mais vantagens para o povo. Hoje, não me apetece falar de cidades onde existe protecção aos moradores e comerciantes e o incentivo à utilização de modos mais suaves e de veículos menos poluentes nas cidades. Hoje, não me apetece falar de cidades onde existe a gratuidade para motociclos, ciclomotores e bicicletas, nos lugares devidamente assinalados. Hoje, não me apetece falar, de cidades que têm pagamento de apenas 85% do valor, consoante o tipo de avença, para veículos eléctricos.
Hoje, apetece-me passar um bom dia. E um bom dia a fazer o quê? A encontrar amigos, a dar uma caminhada ou a ter o gozo de uma boa refeição. Nada de muito complicado ou elaborado. Apenas algo que me seja genuinamente agradável.
Hoje, apetece-me passar um dia como o Marcelo, que festeja 70 primaveras. Para assinalar a data, o Chefe de Estado "limpou" a agenda por um dia: não há cerimónia oficial, não há encontros, não há presenças. Parabéns presidente. Até aos 100 anos. Passe um bom dia.
Hoje, apetece-me passar um bom dia. E um bom dia a fazer o quê? A encontrar amigos, a dar uma caminhada ou a ter o gozo de uma boa refeição. Nada de muito complicado ou elaborado. Apenas algo que me seja genuinamente agradável.
Hoje, apetece-me passar um dia como o Marcelo, que festeja 70 primaveras. Para assinalar a data, o Chefe de Estado "limpou" a agenda por um dia: não há cerimónia oficial, não há encontros, não há presenças. Parabéns presidente. Até aos 100 anos. Passe um bom dia.
Pedro Silva
"Há mais um hipermercado a caminho da Figueira da Foz e já ninguém me tira da cabeça que esta proliferação ininterrupta de hipermercados pela cidade não é mais que uma experiência-piloto, um reality show para uma audiência global capitalista ávida de melhor compreender o comportamento consumista da nossa sociedade. Se assim for, caro concidadão, são boas notícias. Se perdemos o título de rainha das praias, que sejamos reconhecidos no mapa como primeira cidade anfitriã do Hipermercados sem Fronteiras. Como compreender esta avalanche de hipermercados? Do ponto de vista do investidor significa mais posicionamento, mais faturação, mais património. Para o consumidor haverá maior leque de escolha, mais variedade, melhor preço - por cada hipermercado que nasce, há um milhar de figueirenses a celebrar a queda do preço do fiambre. Do lado do decisor político prevê-se mais receita, mais emprego, mais rotunda. Na minha opinião, trata-se de política de desenvolvimento local assente em escassa criação de riqueza, emprego de baixa qualificação e a caminho da extinção e descaracterização urbanística permanente. É um caminho, com outro qualquer. Mas de sustentabilidade duvidosa. E a descarbonização? Calma. Sejamos justos. A descarbonização também se combate com a reprodução de hipermercados. Para quê pegar no carro para ir às compras se, a este ritmo, cada um de nós terá um hipermercado à porta?"
Via DIÁRIO AS BEIRAS
Via DIÁRIO AS BEIRAS
Segundo o DIÁRIO AS BEIRAS, "obras do Cabedelo começam dentro de dias"
foto Isabel Maria Coimbra |
Os estaleiros começam a ser instalados em breve, dando-se assim início à empreitada que vai mudar a paisagem naquela zona de mar e rio da margem sul da cidade da Figueira da Foz.
A intervenção custa 2,6 milhões de euros, cofinanciados em 85 por cento por fundos europeus ao abrigo do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), no âmbito de uma candidatura apresentada pela autarquia. Esta é a primeira fase do “novo” Cabedelo.
A empreitada destina-se a criar infraestruturas para os privados poderem ali desenvolver atividades económicas ligadas ao turismo e ao surf dentro do que é permitido pelo plano de ordenamento da orla costeira.
Entretanto, serão construídos uma nova via rodoviária, uma praça e espaços de estacionamento. A área ocupada pela actual estrada será destinada a zona dunar.
O parque de campismo deverá sobreviver a esta empreitada, apesar de estar prevista a ocupação de uma zona do equipamento turístico, mas a decisão de demolição mantém-se.
A empreitada deverá incluir ainda a iluminação da Praia do Cabedelo, para tornar possível a prática nocturna de surf, uma novidade nacional."
Via DIÁRIO AS BEIRAS
Dez & 10: hoje é com Ana Machado
Isabel João Brites, a presidente demissionária da Figueira com Sabor Mar lamentou, no ciclo de entrevistas Dez&10, que não se tivesse realizado a edição deste ano da Feira de Sabores Terra e Mar, por falta de adesão de restaurantes. “Estava tudo preparado para se fazer um evento com a dignidade que a associação e a Figueira da Foz merecem. (…) Esse foi um desencanto”.
A empresária de restauração afirmou que a demissão da direcção em bloco deveu-se a uma “causa natural de sucessão”. Por outro lado, reiterou que não fazia sentido serem os actuais dirigentes a elaborar um plano de actividades que outros teriam de cumprir. Entretanto, até às eleições, os dirigentes demissionários da Figueira com Sabor a Mar mantêm-se em funções.
O ciclo de entrevistas ao vivo Dez&10 realiza-se à quarta-feira, pelas 21H30, na Sociedade Filarmónica Dez de Agosto. A empresária e dirigente associativa Ana Machado é a convidada de hoje.
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