quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Registe-se que foi com o voto contar do PS...

OE2019: Banco de Portugal obrigado a dar informação detalhada ao fisco sobre transferências para offshores.
A proposta do Bloco foi aprovada e, no primeiro semestre de 2019, o Banco de Portugal terá de informar a Autoridade Tributária sobre as transferências para entidades em regimes de tributação privilegiada mais favorável.
A proposta foi aprovada apesar do voto contra do PS e da abstenção do CDS. Todas as outras bancadas parlamentares votaram favoravelmente a proposta do Bloco.

Filarmónica Figueirense: Leslie arrancou telhado e levantou dinamismo

"Após a tempestade tropical que recentemente atingiu a zona centro do país e que fustigou de forma intensa o concelho da Figueira, a Sociedade Filarmónica Figueirense, cuja sede foi também fortemente afectada, criou um projecto de revitalização que passa por um programa cultural mais intenso e que visa igualmente angariar verbas para urgentes restauros.
Assim, no próximo sábado, dia 1 de dezembro, às 10h30, acontece um inédito momento musical na Igreja Evangélica Presbiteriana da Figueira da Foz (Rua Dez de Agosto). O Quinteto de Metais da Filarmónica Figueirense realiza um “Ensaio de Porta Aberta”, à laia de concerto livre, no âmbito do seu programa cultural “imposto pela dinâmica e necessidade”, refere Luís Oliveira, presidente da direcção da colectividade.
Diversas obras musicais serão interpretadas “num templo centenário e muito esquecido da Figueira”, nas palavras de Jorge Ladeiro, também dirigente da Filarmónica Figueirense. Na manhã do dia 8 de dezembro (feriado), a banda percorrerá as principais ruas da cidade numa atitude de sensibilização da população e entidades oficiais e particulares no âmbito da campanha que está em curso designada “Todos por um Tecto”.
Segundo apurámos junto de Telmo Carvalho, secretário da direcção da colectividade e director pedagógico da Escola de Música, “está a agigantar-se o entusiasmo em repor a parte do telhado afectada pelo temporal e há um NIB que vai ajudar à reconstrução”.
A operação de angariação de donativos já arrancou em diversas redes sociais e pode ser continuada para a conta PT50 0035 0321 000 800 80 830 93."

Via Figueira na Hora

Batel de sal vai voltar a navegar

Entre os finais dos anos 80 do século passado e o ano 1 do nosso século, o barco do sal esteve ausente das águas do nosso rio.
Foi precisamente a 5 de Agosto de 2001, que um batel de sal voltou a navegar no Mondego.
Tal acontecimento ficou a dever-se à parceria “Sal do Mondego”, que foi a entidade responsável pela construção duma réplica de um barco de sal.
Faziam parte desta parceria as seguintes Instituições: Assembleia Figueirense, Associação Comercial e Industrial, Ginásio Clube Figueirense, Misericórdia da Figueira e as Juntas de Freguesia de São Julião, Alqueidão, Vila Verde, São Pedro, Lavos e Maiorca.
A viagem inaugural deste barco, foi uma iniciativa da Empresa Vidreira do Mondego, que organizou um passeio fluvial à Festa da Nossa Senhora da Saúde, em Reveles, uma festa, aliás, que diz muito a diversas gerações de homens do mar da Freguesia de S. Pedro.
Nesse já longínquo primeiro domingo de Agosto de 2001, a parceria gestora e proprietária do batel viu mais uma entidade aderir à iniciativa: a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários.
Daí para cá pouco ou nada aconteceu. Gastaram-se mais alguns milhares de euros na conservação e manutenção da embarcação que esteve ancorada em vários locais: portinho da Gala, junto ao Museu do Sal, em Vila Verde e na Marina da Figueira.
Agora, porém, segundo o DIÁRIO AS BEIRAS há novidades: a junta de Vila Verde vai utilizar batel para fins turísticos e pedagógicos.
A tempestade “Leslie” destruiu a lona que cobria o batel de sal. Aquele foi o pretexto para o vereador Ricardo Silva (PSD) indagar a maioria socialista sobre o barco,  na última reunião de câmara.
“O barco tem sido um problema. Está recuperado. A Junta de Vila Verde pretende [utilizá-lo, no estuário do Mondego]. É excelente. Daremos os incentivos necessários”, respondeu o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Figueira 2019 - coisas que não podem falhar nem faltar...

Carnaval
S. João
Futebol de Praia

Parecer favorável para a construção de um Aldi nas Abadias... (a propósito do PDM feito à medida... Vamos então continuar a discutir?)

1.Isabel Maranha Cardoso, via DIÁRIO AS BEIRAS

"... a propósito das decisões que vêm sendo tomadas em matéria de ordenamento de território e planeamento urbano, quer na localização de superfícies comerciais quer de unidades produtivas localmente indesejadas, sempre com o argumento “legalmente não se pode recusar pois o Plano Director Municipal (PDM) permite”

Dum PDM que se revelou robusto e sobreviveu mais de vinte anos, passámos a um PDM, por este executivo camarário da Figueira da Foz revisto, permissivo, frágil e sem a necessária blindagem desprotegendo, ou desistindo dos interesses da cidade e dos figueirenses, quando tudo deixa instalar! Então qual foi a escolha política?"


2. Em 26 de março de 2017, publicava aqui no OUTRA MARGEM, a postagem de que mostro imagem abaixo (para ver melhor, clicar em cima da imagem).


3. Fica uma pergunta que, na última reunião de Câmara, foi colocada por um vereador da oposição, se bem lembro o Ricardo Silva: "porque é que na última década foram desaparecendo os sinais de proibição de circulação nas Avenidas  Gaspar de Lemos e Joaquim de Carvalho a veículos com mais de 3 500 Kgs?"
Carlos Tenreiro, relembrou que "no antigo PDM esta era uma área verde". Isto "é contra o discurso da CMFF: vai construir mais uma rotunda e cortar mais árvores". Na sua opinião, "o corredor verde da cidade merecia outro tipo de protecção"
Miguel Babo lembrou que "as árvores demoram tempo a crescer". Esta decisão, traz "mais betão, rotundas e estacionamentos e mais CO2 e não vai ajudar o comércio local".

4. Tal como disse um dia destes a vereadora Ana Carvalho (minuto 14 do vídeo): "o PDM também foi feito à medida. Claro que sim...".

5. A terminar cito Luís Pena.
Está em causa uma referência de excelência em termos de harmonia paisagística da cidade que ficará comprometida com a instalação de um armazém alimentar de péssimo gosto...Este executivo não sente a cidade porque a maioria dos eleitos não são de cá e não conhecem a história da Figueira. O Arquitecto Ribeiro Telles (que conjuntamente com Alberto Pessoa planificou as zonas verdes da cidade) se souber deste projecto dirá que "os deuses devem estar loucos..."

Simplesmente Pedro Silva: que dizer mais?..

AS BEIRAS não tem um Ferreira Fernandes. Tem um Pedro Silva, um cronista que por mais esta amostra, veio trazer  beleza estilística e inovação na forma de fazer opinião na Figueira. Eu gosto.

Parlamento chumbou proposta do PCP para a criação de linhas de apoio até cinco mil euros para as vítimas da tempestade Leslie

Na especialidade do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), a proposta dos comunistas para criação de uma “linha de apoios às vítimas” da tempestade foi rejeitada com o voto contra do PS, a abstenção dos sociais-democratas e os votos a favor do BE e CDS-PP.

Via Notícias de Coimbra

O importante é como começa, ou como acaba?

terça-feira, 27 de novembro de 2018

A obra a sul do quinto molhe

Estão a tirar areia da própria praia para encher os geotubos?..
A ideia não era trazer areia do Cabedelinho?..
Recorde-se: em resposta a um pedido de esclarecimento do PÚBLICO, o gabinete de comunicação da APA informa que “foram promovidas diligências entre a APA e o Porto da Figueira da Foz em 31.03.2017, tendo ficado definida a proveniência dos sedimentos a partir da praia do Cabedelinho”
No entanto, a entidade diz que o local da recolha de sedimentos “não consta” do caderno de encargos que a empreiteira da obra está contratualmente obrigada a cumprir.

Na Figueira é sempre carnaval...

O festival de música eletrónica RFM Somnii quer levar 200 mil pessoas à praia da Figueira da Foz durante três dias, em julho, o dobro das entradas da última edição, disse hoje fonte da produção.
"Acho que sim, vamos ver", disse João Ataíde.

Via Notícias de Coimbra

Uma onda do meu Cabedelo

O que é que o mar do meu Cabedelo tem a ver com a dança?
Ao olhar para esta foto do Pedro Agostinho Cruz, fiquei com a certeza que o mar do meu Cabedelo é mesmo um dançarino fantástico: aquela modelação da onda é, simplesmente, fantástica...
O mar do meu Cabedelo é mesmo um belo bailador!..

As Águas da Figueira, sabem trabalhar bem...

Imagem via DIÁRIO AS BEIRAS
Ontem, como sempre que me deixam faço, assisti via internet à reunião de Câmara. Tive oportunidade de presenciar a entrega do seguinte Requerimento  por Ricardo Silva, vereador da oposição:

"Segundo o “Relatório e Contas” das “Águas da Figueira”, do 2º Aditamento ao Contrato.
A Concessionária de 2005 a 2009, investiu cerca de 28 milhões de euros. (8 Milhões de euros no Sistema de Abastecimento de Água, 3.8 milhões de euros em sistema de águas residuais domésticas e, em outros investimentos 15 milhões).
Desta forma, requer-se a V. Exa o seguinte: lista dos investimentos em Água, Saneamento e outros investimentos, com indicação do valor do concurso, valor adjudicação e o valor final da Obra."

Hoje, não vi nada na comunicação social (Diário de Coimbra e DIÁRIO AS BEIRAS), sobre o assunto...
Ainda bem que os figueirenses são uns sortudos.
“Temos um dos melhores serviços de fornecimento de água do país. E de saneamento"...
A ETAR da Gala é disso um belíssimo exemplo...

Gato escondido com rabo de fora...

Imagem sacada daqui
... a direita radical, de Passos Coelho e de Assunção Cristas e do corte de 600 milhões de euros de Maria Luís Albuquerque, efectivos em Bruxelas, temporários em Portugal, vota no Parlamento o regresso do Governo à mesa de negociações com os sindicatos para a recuperação do tempo perdido na carreira dos professores.
Ainda não há muito tempo, isto era a "reversão das reformas estruturais".

Crónicas na Rádio Beira Litoral - PSD/FIGUEIRA

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

O que é a Justiça...

O Cabedelo

Da agenda da reunião da Câmara Municipal da Figueira da Foz, para hoje, consta:
"2.1.1.4 - REQUALIFICAÇÃO URBANA DO CABEDELO (PEDU) – OBRA –
REPROGRAMAÇÃO FINANCEIRA E REDUÇÃO DO VALOR DE COMPROMISSO EM
2018 – RATIFICAÇÃO DO DESPACHO"


foto António Agostinho
A ausência de estratégia dos falsos estrategas político turísticos, tem permitido espaço para todos. 
Sobretudo para os pobres.
Num parque de campismo plantado à beira-mar cabem mais pessoas do que nos hotéis de luxo dos ricos. 
E, desse modo, os pobres foram dando a cada verão o seu inestimável contributo para o sector do turismo figueirense. 
Ninguém espere trazer para o Cabedelo os ricos dos outros países. 
E isso tem sido excelente para os pobres da Aldeia, que podiam assim continuar a fazer vida de pobre, sem que ninguém os chateasse...

Isto é obra?..

"A estrada panorâmica em terra-batida que liga o Cabo Mondego (Buarcos) e a Murtinheira (Quiaios) vai ser requalificada.
A obra está inscrita no orçamento da câmara para 2019 e será uma das empreitadas mais importantes que a autarquia lançará naquele ano, por tratar-se de uma intervenção que vem sendo defendida há várias décadas.
Aquela ligação rodoviária foi construída pela Cimpor e atravessa a zona de exploração de cal hidráulica, que terminou em 2013. Trata-se pois de propriedade privada. No entanto, no âmbito de um entendimento entre a empresa e a autarquia, passará a ter usufruto público com condições de segurança. A via contorna o Cabo Mondego e a Serra da Boa Viagem, tendo o mar como cenário de fundo."

Via DIÁRIO AS BEIRAS

Esta gestão de "mercearia", vai tramar os futuros figueirenses...

"Discute-se hoje, na reunião da câmara, a proposta de emissão de parecer favorável ao seguinte pedido (já agora, sem dar por ela, mas para que conste, n.º 09-54/2017 ), cuja fundamentação da Divisão de Urbanismo segue nestes termos: “Trata-se de uma unidade comercial integrada numa operação urbanística que vem promover com incremento da função comercial e o reforço da centralidade da zona, tentando (o sublinhado é meu) não descaracterizar a malha urbana existente, bem como qualificar (ficamos sem saber se também é uma tentativa – a observação também é minha) o espaço público e reordenar (continuamos ainda no campo das intenções?) a circulação viária”. Confuso? Pelo menos mal redigido está, mas defende-se a Câmara, dizendo que “a proposta cumpre as disposições do PDM que lhe são aplicáveis (…) relativamente aos parâmetros de estacionamento” (ai quando a Figueira Parques descobrir que há lugares ainda não pagos!…). Finalmente, “quanto (…) às áreas de cedência para espaços verdes e equipamentos de utilização colectiva, verifica-se que são cumpridos e ultrapassados os parâmetros (…), mas não é proposta qualquer cedência para equipamentos de utilização colectiva”. Ou seja: mais uma média mercearia que a Câmara da Figueira da Foz acolhe, agora na zona nobre das Abadias, sem que desde há anos alguma coisa faça para impedir a perda da população, para atrair investimento industrial (sobretudo não poluente), ou para acabar com o fecho do comércio tradicional. Até quando?!..."
"… depois entranha-se!", uma crónica de Teotónio Cavavo, deputado municipal, hoje no DIÁRIO AS BEIRAS

Com a divulgação dos resultados dos próximos censos, a realizar em 2021, será possível conhecer com maior rigor a dimensão das mudanças profundas que assolaram a Figueira desde 2009, ano em que começou o reinado do juiz Ataíde na Figueira.
Uma dessas transformações, creio ser fácil de presumir, dirá respeito à mais que provável perda de habitantes do concelho.
A tendência nacional, nos últimos anos, tende para o aumento da concentração da população em cidades, em detrimento dos lugares  com menos de 2 mil habitantes, que estão a perder pessoas. 
É o caso, nomeadamente, do interior do Alentejo e do Alto Minho. Ou seja, de regiões em que o declínio demográfico é acompanhado por processos de crescimento urbano, à custa de lugares de menor dimensão, numa espécie de autofagia territorial que foi salvando os núcleos urbanos dessas regiões.
Creio que na Figueira nem isso aconteceu. Nos últimos 9 anos não vi capacidade de atracção de população rural pela cidade da Figueira. Além de ter atingido o concelho profundo, a tendência para o declínio atingiu  também a cidade sede do concelho. 
O que significa que o desafio do combate à desertificação do nosso concelho já não passa apenas pela revitalização humana dos espaços rurais, mas também, se ainda for possível, da própria cidade e núcleos urbanos - nomeadamente a Vila de S. Pedro...
Os efeitos da falta de estratégia política e a ausência de planeamento no desenrolar da vida do nosso concelho nas últimas 3 dezenas de anos, que o consulado de Ataíde agravou, vão ficar perfeitamente visíveis em 2021.
Governar à vista e casuisticamente, vai ficar caro às próximas gerações de figueirenses. E a culpa, também neste caso, foi dos paizinhos e das mãezinhas.