quarta-feira, 5 de setembro de 2018

CONSIDERANDO A IMPORTÂNCIA DO FESTIVAL, A CÂMARA DA FIGUEIRA DA FOZ APOIA O CITEMOR

Reuniões da CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ                           
Da Agenda da Reunião Ordinária de 30-08-2018 fazia parte o seguinte ponto, que passou praticamente despercebido:  

CULTURA
6.1.1 -    ACORDO  DE  PARCERIA  QUE  PREVÊ  O  APOIO  ANUAL PARA  AS  40.ª  E  41.ª  EDIÇÕES  DO  CITEMOR  –  EXTENSÃO  NA  FIGUEIRA  DA  FOZ,  NO BIÉNIO DE 2018/2019 – APOIO FINANCEIRO NO VALOR DE 20.000,00 €  E  APOIO  LOGÍSTICO  ESTIMADO  EM  2.600,00  €  -  APROVAR  EM MINUTA.
 


NOTAS DE RODAPÉ.
1. Este acordo foi aprovado por unanimidade.
2. O Festival de Montemor-o-Velho é simultaneamente o festival de teatro mais antigo do país.
3. A 40ª. edição decorreu de 19 de Julho a 11 de Agosto em Coimbra, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz.

Obra, obra, obra, obra, obra e obra e obra....

"Comparticipações Comunitárias, PEDUs, etc...
Estas são as razões, da esquizofrenia, dos Presidentes das Câmaras e Executivos nesta fase das nossas vidas.
Na Figueira da Foz (tal como noutras Câmaras ) que é a que nos interessa, temos X milhões para poder receber, se apresentarmos a respectiva candidatura, então entra o lobby a funcionar assim:
1.Temos que fazer obra
2.Temos que ir buscar o máximo dinheiro possível

Não se pára para pensar o que precisamos o que não precisamos, feitas as obras quais os encargos para as manter, etc...e assim surgem os “elefantes brancos “.
Com base nos pressupostos 1. / 2. e com o lobby a funcionar começa o frenesim tresloucado:
A- Escolhe-se o Arquitecto/ Arquitectos e entrega-se, por ajuste directo, uma pipa de Euros de honorários, para obras muitas vezes desnecessárias- Este faz,duma maneira geral, projectos medíocres, porque também não lhe dão tempo para pensar, por isso é asneira sobre asneira!
B- O Executivo ainda não tem o projecto, com base num esquiço e numa estimativa aprova o projecto em sessão da Câmara e quase de imediato adjudica a Empreitada (Ninguém estuda nada, nem técnicos da Câmara, nem autarcas e tudo o que seja consulta às populações ou alguém que levante uma questão, é um obstáculo!
Depois são os atropelos a tudo e a todos bem conhecidos de todos nós!
Tudo isto, parece um comboio com o motorista bêbado e uma tripulação “ganzada “!

Tudo isto é giro se não fosse dramático para o futuro da cidade!
Há Criminosos, mas eles têm nome!

Para que conste!"
Casimiro Terêncio

Deixem que a música tome conta de nós...

E a Gerigonça?..

"Sim, valeu a pena", disse Jerónimo de Sousa...

Em entrevista ao canal 1 da RTP, Jeronimo de Sousa assegurou que "o PCP está em condições de assumir qualquer responsabilidade", incluindo a de formar governo, assinalando, contudo, que há "uma questão central: para quê e para quem?"
"Sem rutura e uma política alternativa, ir para o poder pelo poder, para isso não estamos disponíveis"...

terça-feira, 4 de setembro de 2018

"Sem dar por ela... sem dar por ela", "aqui é bem visível que as árvores entre a rodovia e o Ovo vão todas a vida!"

As "impurezas" do sistema e a “descarbonização”...

Esta não precisou de cruz. A falta de cuidado e de rega resolveu o problema.
"Nem sempre percebemos o alcance de determinados “jargões ou chavões” que se assimilam e se embrenham na linguagem política, que são utilizados por e tecnocratas decisores, servindo como argumento a opções e escolhas realizadas. Banalizam-se os conceitos, com decisões erradas por conta.
Hoje falo então de “descarbonização”. Esta palavra surge no panorama mundial como a necessidade de se reduzirem as emissões de dióxido de carbono, o CO2, defendendo a transição para uma economia mundial com baixo teor de carbono, sobretudo nos territórios com alta densidade populacional e condições climáticas e geográficas complexas.
Não estará a Figueira assim tão exposta certamente. Mas as obras de regeneração urbana visam promover a descarbonização da cidade e o apoio da União assim o exige. Ora cortar árvores não é grande ideia…mas suprir as fortes debilidades da Figueira em transportes urbanos, sem transportes públicos integrados e articulados, esse sim seria o objectivo com que se poderia promover a descarbonização almejada!
A maior incongruência destas obras e a “descarbonização” é ignorarem a necessidade de investimento num sistema de mobilidade urbano articulado e intermodal, sem o qual nenhum efeito de descarbonização se produzirá no longo prazo. Pois já diz o povo que não se deve confundir a estrada da Beira com a beira da estrada!"


 “A estrada da Beira e a beira da estrada”, uma crónica de Isabel Maranha Cardoso. Via AS BEIRAS.

O museu foi fundado pelo rei D. João VI, há exactamente 200 anos.

Este é o Brasil actualmente -  sem passado, sem memória, e sem futuro. 

Obras e eventos...

1.
A corrida de S. Silvestre, organizada pela Junta de Buarcos e São Julião e Atletas.Net, não se realiza este ano, devido às obras que estão a decorrer na frente marítima de Buarcos.
2.
As obras em causa deverão interferir, também, com o Carnaval de 2019, já que os trabalhos decorrem na zona onde a organização instala a logística e realiza o desfile noturno.
A nova direcção da Associação do Carnaval Buarcos/Figueira da Foz, que organiza o evento, tomou posse na semana passada. Entretanto, já agendou uma reunião para debater o assunto, que será também discutido com a câmara da Figueira da Foz.
No entanto,  “está fora de questão não se realizar o Carnaval em 2019”.

Via AS BEIRAS

Diálogos ComSentidos

Já que querem a minha opinião sobre o GLIDING BARNACLES, fica o esclareciento do que penso sobre a política de atribuição de subsídios da Câmara Municipal da Figueira da Foz...

CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ: Reunião Ordinária de 30-08-2018
GLIDING BARNACLES – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO MAIS SURF DA FIGUEIRA DA FOZ
- 5.ª EDIÇÃO DO GLIDING BARNACLES – RATIFICAÇÃO DO DESPACHO QUANTO AO APOIO FINANCEIRO NO VALOR DE 25.000,00 €, APOIO LOGÍSTICO NO VALOR DE 4.021,59 € - APROVAÇÃO DA ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS NO VALOR DE 6.119,29 €. 
Numa cidade onde falta o dinheiro para o essencial, por exemplo, para a limpeza, era o que faltava um cidadão livre, não poder ter e manifestar opinião sobre, digamos assim, uma iniciativa extravagante, levada a efeito, quase que exclusivamente, com o dinheiro, também dos meus impostos.
Estas brincadeiras, do meu ponto de vista, podem ser feitas. Nada tenho contra. Cada um faz o que quer e diverte-se como quer. Só que, do meu ponto de vista, não, de todo, maioritariamente às custas do contribuinte. 
Que o mesmo é dizer: de todos nós. 
Já agora: numa cidade onde falta o dinheiro para o básico, até quando continuará esta debanda de valores, esta tripa-forra, à custa de todos e em proveito de alguns, muito poucos?
"Quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável" - (Séneca).
A crise do nosso concelho aí está, cada vez mais complexa, mais demorada e mais perigosa. Tenderá a agravar-se enquanto os “optimistas profissionais” não entenderem que o mal não é o pessimismo, mas o atraso; não é a desconfiança, mas os embustes; não é a descrença, mas a incompetência; não são os défices, mas a inviabilidade de viver à custa alheia; não é a falta de desenvolvimento, mas a falta de ideias que o bloqueia; não são os males do mundo, mas a incapacidade dos figueirenses para vencer os próprios. 
A democracia na Figueira, mais do que um engano, é já uma terrível desilusão.
O clientelismo partidário encontra um aliado decisivo nesta gestão camarária. 
É por aqui que se conquistam os votos suficientes. Sem votos não há “ocupação” do poder e sem esta “ocupação” não há distribuição de benefícios. 

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Na Figueira não há impossíveis...

Isto está bonito...

O comando Territorial de Coimbra, através do Destacamento Territorial de Montemor-o-Velho, deteve nove indivíduos com idades compreendidas entre os 23 e os 48 anos, entre o dia 30 de agosto e 2 de setembro, por tráfico de estupefacientes, durante o “Festival Forte 2018”, que decorreu naquela localidade.

Nota de rodapé.
O Festival Forte tem o apoio da Câmara de Montemor-o-Velho, que segundo o responsável pelo evento “ajuda naquilo que pode”.
Se droga fosse boa, o traficante, mesmo com a  “ajuda, naquilo que pode, da Câmara de Montemor-o-Velho”, não vendia...
Ficava tudo para ele usar.
Ainda bem que, cá pela Figueira, a Câmara não apoia merdas destas...
Só apoia, generosamente, "ideias de algo especial".

São Silvestre Figueira da Foz...

..." a Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião evoca as obras de requalificação urbana que se estão a realizar em Buarcos para não dar seguimento à realização da prova."

Via Pedro Daniel dos Santos

Destroços...

foto António Agostinho
Gosto de fotos simples e despojadas.
Apenas com o essencial... 
O objectivo era fotografar, apenas,  a neblina da paisagem como que vinda do nada. 
No Cabedelo está uma manhã belíssima com uma neblina que dá  um certo ar de difusibilidade ao mar.
Mas, eis que o inesperado aconteceu.

O pormenor do copo no cimento do paredão do molhe sul, sujo de vinho, e da garrafa de plástico, vazia, como intrusos na paisagem, realça o muito que ainda está por fazer, no que tem a ver com a sensibilidade ambiental.
O silêncio torna ainda estes destroços mais irreais e agressivos para o Cabedelo.

No Cabedelo, o ambiente, depois dos últimos 4 dias, é para continuar muito fixe.
Contudo, esta neblina, associada às primeiras luzes dia, é fantástica.
Tal como o Cabedelo...

Da série há jornalistas que funcionam como marcos do correio: o caso do Anel das Artes...

“O touril está muito próximo e, apesar de ser privado, pode vir a ter uma utilização mais pública”. 
“Se calhar, o Anel das Artes não faz sentido”...
Acabei de citar Ana Carvalho, em declarações  ao jornal AS BEIRAS, publicadas em 29 de Abril de 2015.
Hoje, o mesmo jornal publica a seguinte notícia.
Nota de rodapé.
Requerimento, apresentado pelo PSD, na Reunião de Câmara 30 de Agosto 2018.

"Segundo a Comunicação Social de finais de Fevereiro de 2017, o Anel das Artes, deverá ocupar uma área de cerca de dois mil metros quadrados, cujo orçamento deverá rondar um milhão de euros, a estrutura com formato redondo, destinado a acolher eventos, vai ficar parcialmente descoberto.

Conclusão que chego é um novo Touril! ( sem touradas )

Na reunião Câmara Municipal de 28 de Maio, questionei se o Anel das Artes, era para avançar?
O Presidente disse “que este será a substituição do pavilhão multiusos, mas que dará nota disso, oportunamente, quando estiver concluído o projecto”.

Perante esta posição, alertei nessa reunião, que este projecto antes de avançar, deveria ser amplamente discutido pelas forças vivas da cidade, como qualquer intervenção a realizar pela Câmara Municipal.

Em declarações à Comunicação Social em finais de Abril 2015, a vereadora Ana Carvalho veio informar "que a Câmara da Figueira da Foz deixou cair a segunda fase da beneficiação do areal urbano para uma próxima e eventual oportunidade. Esta etapa incluía o Anel das Artes, um anfiteatro redondo, e uma piscina".Tudo leva a crer que a chamada “segunda fase” caiu. “O Touril está muito próximo e, apesar de ser privado, pode vir a ter uma utilização mais pública”, disse Ana Carvalho ao jornal. E acrescentou: “Se calhar, o Anel das Artes não faz sentido”.

Afinal em que ficamos?......partilho da opinião da Sra. Vereadora.Será este projecto mais um esbanjamento de recursos públicos!!

Desta forma, venho requerer,
1- Qual estudo de viabilidade económica do Anel das Artes?

2- Qual a sua função?
3- Qual a utilidade ao longo do ano?"
Vereador PSD
Ricardo Silva

A propósito de uma local publicada no jornal AS BEIRAS

Para ler, clicar na imagem.
Tudo o que vem nos jornais é notícia?.. 
Ou há jornalistas que funcionam como marcos do correio?..