sábado, 23 de dezembro de 2017

TROIADELO*

VIA SOS/CABEDELO
* TROIADELO, é o futuro local de sonho do presidente Jão Ataíde.

CDU e PSD exigem novo regimento para AM

CDU e o PSD exigem um novo regimento para Assembleia Municipal da Figueira da Foz. 
Já se realizaram 3  sessões no actual mandato e  ainda continuam a vigoar as regras do mandato 2013/2017. 
A distribuição do tempo pelas diversas forças políticas, por temas, gerou celeuma na reunião realizada na passad quarta-feira, dia 20 do corrente. 
O comunista Nelson Fernandes protestou com veemência contra aquilo que considerou ilegítimo. 
“Não admito este tipo de ilegitimidade!”, disse.  E acrescentou o deputado municipal da CDU: “é de lei que, mudando a legislatura, muda o regimento”
O presidente da mesa da assembleia, o socialista José Duarte, que cumpre o segundo mandato consecutivo, informou que vai ser marcada uma reunião da comissão permanente, da qual deverá resultar uma decisão acerca do regimento. 
“O deputado Nelson Fernandes tem toda a razão. Já estamos na terceira reunião e ainda não há regimento”, reagiu, por seu turno, o social-democrata Rascão Marques. 
Este eleito do PSD protestou, também, contra o prazo da distribuição de documentos pelos deputados da oposição, queixando-se que, para aquela sessão, tinham chegado apenas 24 horas antes, quando devem ser entregues com, no mínimo, 48 horas de antecedência. 
O presidente José Duarte justificou que o atraso ter-se-á devido a problemas que ultrapassam a mesa da assembleia

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

O ícone da superficialidade reconfortante da mediocridade da Figueira em que vivemos….

O cromo de hoje é Carlos Monteiro, o mais discreto e low profile dos servidores do presidente Ataíde. Ex-emeérrepêpê, converteu-se cedo ao socialismo democrático e quiçá também à cosa nostra local, a inefável loja dos aventais onde terá também aprendido a discrição com que desempenha as tarefas de que Ataíde o encarrega. Monteiro é um ex-professor de Liceu licenciado em plítica plas freguesias – é ele que baralha e dá , sempre discreto, o jogo de pequenos e grandes poderes e clientelas no concelho profundo. Conhece como poucos o que a casa gasta, nesse campo minado que é esse pequeno mundo de obediências, de conchavos e de conveniências. Ele é também o único vereador totalista dos três mandatos de Ataíde (este foi-se desfazendo de todos os outros, mas guardou sempre Monteiro): começou a vice-presidente, foi despromovido no segundo mandato, mas perseverou (sempre discreto) e foi recompensado no terceiro. Hoje é, de novo, vice-presidente do município, vereador de uma porção de coisas e até do ambiente.

A mais ilustrativa das suas performances, a que identifica melhor o espírito da personagem é este episódio recente: no âmbito das actividades de entretenimento e animação com que a câmara tem por hábito derreter o orçamento anual para deslumbrar o seu público alvo, os labregos, arresolveu-se (ou deliberou-se) proceder à instalação, à beira-rio, de uma composição constituída por cubos de plástico com capacidade de mil litros de água dotados de iluminação nocturna. A composição de cubos perfaz o santo nome da cidade e o encanto e deslumbramento de todos os papalvos que “ah!”, adoram o fogo fátuo do foguetório e os seus reflexos coloridos na água. O busílis da coisa é que os inginhêros da câmbra arresolveram atestar os depósitos com água da companhia. Digam que lá que não é brilhante, num ano de seca extrema, a performance artístico-turística do nosso vereador do ambiente. Mas a boa, inacreditável, notícia é que é para apontar no gelo. A inefável Águas da Figueira, que cobra aos munícipes as tarifas mais altas do país, não leva nada ao município plo transvase. Só visto (aqui).

Carlos Monteiro é bem um ícone da classe dirigente local. A classe dirigente autóctone está, diga-se, também ela, à imagem da classe, por assim dizer, dirigida. Ambas partilham valores como o interesse imediato, a falta de cultura geral (e de ideias em geral), a estupidez natural e, em simultâneo, um certo gosto pelo desvario, pela obra avulsa, despropositada ou faraónica.
Referendados pelo eleitorado com maiorias absolutas sucessivamente reforçadas, Monteiro e Ataíde, ou Ataíde e Monteiro, sentem-se cada vez mais à vontade para, como eles dizem, implementarem de vez a sua visão do mundo – uma mais que provinciana, paroquial e deslumbrada mediocridade.
Se Ataíde tomou o freio nos dentes, Monteiro é o boleeiro da carroça. É como se estivessem, à solta, dentro de um hospital.  

Assembleia Municipal lembrou Mário Neto

Voto  de pesar apresentado por Luís Ribeiro,na Assembleia Municipal realizada no dia 20 de Dezembro de 2014, foi aprovado por unanimidade.

"MÁRIO ANTÓNIO FIGUEIREDO NETO, insigne Figueirense natural de S. Julião onde nasceu em 1942, foi Professor, dirigente estudantil, preso político, Cidadão e Homem Livre profundamente interessado, envolvido e empenhado nos primeiros passos da nossa Jovem Democracia após o 25 de Abril, e nesta mesma Casa, Deputado Municipal da Figueira da Foz.

Tendo concluído os seus estudos em Engenharia Mecânica, daria posteriormente aulas na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, tendo ainda para além destas temáticas ao longo da sua vida acumulado um extraordinário e verdadeiramente enciclopédico conhecimento de História, Literatura, Música e Filosofia.

Num artigo publicado aquando do seu falecimento refere-se como sua grande característica, “para além de uma craveira intelectual ímpar, uma imensa humildade, (…) sempre assente num discurso profundamente motivante e encorajador sobre a Humanidade e sobre o Mundo“.

Bem-vindos ao TROIADELO*

Esqueça o Cabedelo que conhecia: dos banhistas, dos surfistas,  dos campistas e caravenistas.
O cenário vai mudar radicalmente nos próximos tempos.
Esqueça aquele canto de terra que  o Município figueirense não tinha no top de preferências ou prioridades turísticas.

Dentro em breve, uma visita ao TROIADELO pode começar  junto à Torre do Relógio, na outra margem, onde se pode apanhar o teleférico, pintado de fresco.  
Vamos devagarinho para nos habituarmos, tal como fazemos para entrar nas  águas translúcidas do mar do TROIADELO.
O acesso  poderá também fazer-se por rio, ou por terra.
Os mais românticos preferirão a primeira opção. 
Se tiverem sorte, na travessia aéria do Mondego, poderão ver lá em baixo no estuário  golfinhos.

Ao TROIADELO, os visitantes  começam por visionar as construções, edifícios baixos de design moderno, construídos em materiais nobres e com alguma preocupação de não chocar com a natureza envolvente. 
Para quem prefere as paisagens verdes, o golfe será também uma opção no TROIADELO. 
O seu campo de 9  buracos, com magnífica vista para a barra e para a Serra da Boa Vigem, será reconhecido como um dos mais belos do país.
Como actividades ao ar livre,  haverá ainda a possibilidade de pedalar na ciclovia, fazer percursos pedestres e, claro, praticar desportos náuticos.

As elites terão ao seu inteiro dispor a praia!
Quilómetros de praias de areia branca, com um mar de águas frias, serão o melhor cartão-de-visita do TROIADELO. 
O acesso será facilitado pelos passadiços que pairarão sobre as dunas de modo a preservar a sua magnífica vegetação. A extensão das praias é suficiente para permitir  a privacidade e o conforto de quem as visita. Mas se aquilo que se quer é espaço, basta apenas caminhar mais para sul porque a costa não tem fim. 


Apartamentos de diferentes tipologias, ou quartos de hotel cheios de design, constituirão a paleta de oferta hoteleira no TROIDELA RESORT.
O hotel de 5 estrelas situado no local dos antigos estaleiros Foznave, tem um design único e estará virado a sul, para o rio. 
Fica em esboço, esta ideia para o futuro Parque de Campismo do Cabedelo, que a realidade acabará por impor,  que fui beber aqui, para os campistas não verem o mar, nem o mar ver os campistas.

FINALMENTE, encontrar um local para petiscar qualquer coisa será  tarefa fácil.
Junto às praias, será fácil descobrir uma solução, que não será propriamente barata. 
Como alternativa, terá o  supermercado onde sempre comprar poderá munir-se de um farnel para levar para a praia. 
Dentro das unidades hoteleiras, também encontrará restaurantes prontos a servi-lo.

* TROIADELO, é o futuro local de sonho do presidente Jão Ataíde.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Em 1943, era assim....

imagem sacada daqui
... porém, em 2017, o bodo é aos interesses e aos ricos.... 
Esta tem sido a lógica desta governação, que já leva mais de 8 anos, e  que se diz socialista!..

Bom dia… Deixem-me sonhar: (também) já me estou a imaginar na “nova” Tróia, a jogar golfe!..

E, assim, vai de sonho em sonho o talentoso autarca figueirense, desperdiçando muito do tempo que poderia aproveitar para a sua arte: governar com competência um território!..
Dele, o futuro dirá que poderia ter sido quase tudo - por exemplo, génio, boémio ou mulherengo, mas não vai passar de autarca sonhador!..
Não há glória maior.
Os  talentos autarcas figueirenses que o antecederam, talvez com a excepção de um que por cá passou fugazmente, também  não foram génios, boémios ou mulherengos, porque não quiseram…
E nem têm de o provar…
Alguém gostaria, por exemplo, que dele digam, no futuro, que poderia ter sido um grande génio, boémio ou mulherengo, mas preferiu ser um autarca sonhador?..

Ataíde em dificuldades na CIM: Aeroporto de Coimbra provoca clivagens na “família” socialista (II)

A assembleia municipal da Figueira da Foz, ontem realizada, também debateu o caso aeroporto na região centro.

"O deputado municipal do PSD Teotónio Cavaco indagou João Ataíde sobre o aeroporto na região, alertando que, se não houver consenso, o Centro poderá ficar sem aquela infraestrutura. 
O presidente da Figueira da Foz, que também preside à Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra, saliente-se, defende a base aérea de Monte Real, enquanto o seu homólogo de Coimbra, Manuel Machado, propõe o aeródromo de Cernache (verr aqui). 
“Não me importava nada de correr o risco de perder, porque tinha algo a ganhar”, respondeu João Ataíde, considerando que a intervenção do deputado socialista [Ferreira da Silva, da Assembleia Intermunicipal] foi absolutamente desastrada.
“Com amigos assim, não preciso de inimigos”, acrescentou, em tom jocoso. 
“Não abdico do plano de Monte Real, porque esse é o que estrategicamente nos interessa. Mas, se vier um plano sustentado para Cernache, venha ele, não vou opor-me”, rematou..."

Ficou desvendado o mistério ontem à tarde no decorrer da Assembleia Municipal: Tróia, é o sonho húmido de Ataíde para o Cabedelo!..

Foto Pedro Cruz
Eu já andava desconfiado...
Não me parece que seja o concreto que faz sonhar o senhor presidente da câmara Municipal da Figueira da Foz...
Sonhar, para o senhor presidente, a meu ver, é a abstração completa que tudo permite, em que tudo é possível, pois não parte da realidade, antes a constrói ao seu belprazer.
Mas, será que o acaso existe?
Pelos vistos, neste caso, não...
Da mesma forma que não existe a coincidência, sempre que se quer tirar ilações da sobreposição de factos, que só o poderiam ser  por obra do acaso.
Reparem na coincidência: até o arquitecto Hipólito é o mesmo de Tróia!..


Cerca de 100 pessoas deslocaram-se ontem à reunião da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, em protesto contra a  intenção da autarquia em acabar com o parque de campismo da praia do Cabedelo.
O grupo de manifestantes, parte do qual esteve concentrado, antes da reunião, em frente ao edifício da autarquia, acompanhado da PSP, contesta a intenção camarária, decidida no âmbito de um projecto de requalificação, que ninguém ainda sabe em concrecto o que é.


Uma das campistas, Maria Teresa Ferreira, usou da palavra na reunião, lembrando o historial do parque de campismo - que começou por ser um local de campismo selvagem e foi legalizado há quase 30 anos, em 1988, através de uma concessão feita pela administração portuária à Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP), que termina a 31 de dezembro - e alegando que o entusiasmo pelo local "foi crescendo" ao longo dos anos, sendo que o parque "tem utilização superior" aos três restantes existentes no concelho e não teve "qualquer melhoramento" por parte da Câmara.
"Depois destes anos todos no esquecimento, vem o senhor presidente da Câmara, de forma cruel, maldosa, prepotente e autoritária, correr com quem sempre cá esteve. Já somos três gerações de campistas, somos a escumalha do Cabedelo", acusou a munícipe.
A intervenção mereceu o aplauso generalizado dos cidadãos que enchiam a sala, levando o presidente da Assembleia Municipal a intervir, avisando da proibição de manifestações do género, que não voltaram a suceder.


Cristela Costa, actual proprietária da mais antiga escola de surf do Cabedelo, disse que o projecto de requalificação não foi apresentado aos utilizadores daquela zona.
"É difícil entender como é que uma via de acesso passa por um café recentemente construído e o parque de campismo não pode ser requalificado", frisou Cristela Costa, embora manifestando, a exemplo dos campistas, não ser contra a requalificação do Cabedelo, "mas contra a forma como está a ser conduzido o processo".


Da parte da bancada do PSD, o deputado Tiago Cadima - que explora a cantina do parque de campismo e disse ter já pedido a cessação do contrato assinado com a FCMP - argumentou que o projecto apresentado publicamente pela autarquia "não é aquele que está a levar por diante", numa alusão ao plano original, onde o parque de campismo aparecia deslocalizado umas centenas de metros para sul.
Tiago Cadima citou declarações do presidente da Câmara, João Ataíde, que terá afirmado que o parque de campismo do Cabedelo - localizado junto à orla marítima, entre os molhes sul e interior sul do rio Mondego - "é um espaço demasiado nobre para estar alocado a parque de campismo", classificando-as de "despropositadas e algo xenófobas".
"O que o senhor transmitiu a cerca de 50 mil associados da Federação é que não eram bem-vindos à Figueira da Foz", declarou o deputado municipal.
Tiago Cadima classificou ainda o planeamento da área de reabilitação urbana do Cabedelo como "um caso de estudo em como fazer tudo mal", questionando sobre a deslocalização do café instalado no local há menos de um ano, por a estrada para ali projetada passar onde o edifício foi construído.


Imagem sacada daqui
Na resposta, o presidente da Câmara, João Ataíde, alegou que o parque de campismo do Cabedelo "não é propriamente um projecto estimado pelos figueirenses e pela comunidade local".
O autarca lembrou que a requalificação do "espaço urbano de praia" do Cabedelo assenta na degradação da envolvente e que o projecto, aprovado pela autarquia, prevê um investimento de 2,5 milhões de euros que ainda aguarda visto do Tribunal de Contas.
João Ataíde adiantou que foi pedido a um arquitecto paisagista a valorização do espaço, comparando o Cabedelo a Tróia, afirmação que motivou risos na assistência.
"O parque de campismo, com a sua configuração actual, é conflituante com este objectivo. Não vemos grande vantagem em prol da cidade na manutenção deste parque de campismo, no nosso projecto não está integrado nem tem de ser integrado", argumentou o autarca.
Disse ainda que não existe "nenhum direito adquirido" dos campistas e utilizadores do parque, nem nenhum direito de propriedade ou posse "nem foi gerado qualquer tipo de expectativa", finda a concessão.
No entanto, o autarca admitiu, a "título precário", antes de começarem as obras e sujeito a reavaliações "de três em três meses", que a concessão se possa manter "enquanto não ocuparmos aquele espaço".
"A expectativa era o prazo de concessão e temos oferta suficiente em termos de campismo", disse ainda João Ataíde.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Ataíde em dificuldades na CIM: Aeroporto de Coimbra provoca clivagens na “família” socialista

Os deputados da Assembleia Intermunicipal da CIM Região de Coimbra (RC) reuniram-se ontem, pela primeira vez, neste mandato.
O objectivo era a instalação dos eleitos e a votação do orçamento para 2018. 
No entanto, o debate ficou marcado pela discussão sobre o futuro Aeroporto Internacional de Coimbra, anunciado por Manuel Machado no período de campanha eleitoral. 
Ferreira da Silva, companheiro de partido de Ataíde, afirmou que, “se o projecto do aeroporto de Coimbra falhar” o autarca da Figueira “terá responsabilidades neste fracasso”.
Via jornal AS BEIRAS

Pode ser que para a próxima resulte...

...então, foi uma bela de uma tentativa eleitoral!..

Agora, via Diário de Coimbra, ficámos a saber, que "com a presença de dois vereadores (Miguel Pereira – também sócio da associação – e Carlos Monteiro), a assembleia – geral da Vela Pravida realizou-se com mais de três dezenas de associados, tendo na ordem de trabalhos, entre outros, o plano de actividades e orçamento para 2018 e as diligências efectuadas no que se refere aos incêndios de 15 de Outubro, que, recorde-se, dizimaram por completo toda a envolvente da Lagoa da Vela. O presidente da direcção, que, no dia seguinte à assembleia-geral, pediu a demissão «imediata» do cargo, invocando problemas de ordem pessoal e de saúde, mas também «divergências» no seio da direcção, disse, sem querer avançar mais pormenores, entregou já ao conselho fiscal «o espólio» que tinha em seu poder (documentos, correspondência e outros), e diz esperar ser substituído «por procedimento legal e estatutário/regimental e não por arranjos com roupagem ilegal»."
Noutros locais do País, já começaram trabalhos de limpeza e recuperação da zona que ardeu.
Por aqui, resta perguntar onde ficaram as promessas do vereador das florestas?..
O que é compreensível, pois, como se nota, anda absorvido com outras tarefas...

Hoje, é dia de luta pelo Cabedelo...

Mais logo, pelas 14 horas, em frente à câmara, tem lugar a manifestação a favor do Parque Campismo do Cabedelo.
Em causa, está o futuro e a vida de pessoas com rosto: como, por exemplo, o meu companheiro de sueca, o senhor Surrécio, aqui retratado pelo Pedro Cruz, que mostra uma fotogenia complexa, aparentemente de  uma pessoa serena, consciente do seu espaço e do seu lugar,  alguém que pensa com serenidade as coisas. 

Tem 90 anos e muitas histórias de vida,  umas quantas vividas neste local onde faz campismo há dezenas de anos.
Se for por diante, a atitude prepotente de sua excelência, o presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, de em 31 do corrente encerrar o Parque de Campismo Foz do Mondego, vai ser responsável e vai carregar para sempre o ónus de prejudicar definitivamente um local e pessoas com alma. 

O Cabedelo detém uma ambiência especial,  em que nos elevamos, convivemos e comungamos  com a mãe natureza. 
Quero e vou continuar por aqui. É por aqui que vou permanecer na companhia do meu Amigo Surrécio.
Há lugares em que nos sentimos completos, dada a sua beleza. 
Há lugares onde temos a sensação de plenitude, onde nada mais precisamos para nos sentirmo-nos em paz connosco e com o que nos rodeia.

Na essência, o Cabedelo é isso para muita gente.
Estes decisores políticos, que cairam de pára-quedas na Figueira, querem dar-nos um murro no estômago... 
Um político responsável e competente deve ter os pés firmemente assentes na terra, conhecer o terreno, o visível e o invisível - e não apenas no conveniente período eleitoral.
O drama da Figueira, é que os políticos vivem há muitos anos, demasiados anos, dentro da bolha decisória de reuniões, inaugurações e relatórios. Entre croquetes e beberetes, umas palavras escritas e uns salamaleques, estes políticos decisores vão gerindo. 
E que é feito da necessária sensibilidade social?
Todos sabemos, porque o sentimos, que a  discussão político-partidária nas reuniões políticas (de câmara e asembleia municipal) não reflecte, como deveria, os problemas do cidadão comum que habita no concelho.
Entretanto, continuamos sem soluções para quase tudo.

Exemplo disso, é também mais esta obra faraónica que vai mudar a zona proxima dos Caras Direitas, em Buarcos...
Mais um exemplo, a par com o  Cabedelo, talvez a melhor e mais acabada demonstração da incompetência com que tem sido gerido o espaço do concelho da Figueira da Foz nos últimos anos.
E, isso, acaba por ter influência na qualidade de vida das pessoas.
O que é grave.

No Cabedelo, a simplicidade é perfeita. Não é todos os dias que capturamos um pôr - do -sol luminoso poisado na leve ondulação do oceano ...

foto Isabel Maria Coimbra
No Cabedelo, basta olhar e ver, até onde a vista alcança, e ficamos com a alma cheia de um contentamento que não é fácil de descrever, mas que uma sensibilidade arguta e aguçada, como a da Isabel Maria Coimbra, consegue transmitir. 
Foi, penso eu, uma forma diferente e boa de reencontro interior e anterior. Isto é, que remonta a anos atrás, quando o Cabedelo era a praia de eleição da Isabel Maria Coimbra, a autora do excelente texto que, precisamente um ano e um dia depois, relembro. 

Por vezes, a perspectiva da Aldeia, vinda do outro lado, pode trazer-nos uma agradável surpresa!..

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

"Com papas e bolos se enganam os tolos"...

João Vaz:
"Contrariamente ao que acontece em outros países (Itália, perguntem à SONAE quanto paga ao Município pelo seu estacionamento "privado") os contratos com grandes superfícies deveriam obrigar a que cada lugar de estacionamento pagasse uma tarifa.
Isto em prol da "igualdade" perante o comércio local, cujos clientes têm que pagar estacionamento."
Na Figueira é assim: dá-se um doce...

Desmazelo...

Vamos lá resolver, de vez, essa história do coreto?..

Dadas as evidentes dificuldades do presidente Ataíde em resolver o famoso problema do coreto (e já lá vão mais de 8, oito, anos), deixo a chave para resolver o problema: aproveitem o vosso fantástico plano de requalificação do Cabedelo (que nunca mais acaba com os acabamentos…) e tragam-no para o Cabedelo. Espaço, não há-de faltar!
Nada é impossível,  para quem não tem que resolver o problema por si, senhor presidente Ataíde.
Basta de realidade, venham mais sonhos!
E escusa de me agradecer…

19 valores. Fica o agradecimento do matriarca/patriarca em funções...

Ontem foi um dia feliz, com algumas lágrimas.Continuamos a ser gente que tem o sentido das raízes, que sente e que se abre de par em par para os amigos. A vida é feita destes importantes momentos e destas pequenas coisas boas e saborosas.
UMA FAMÍLIA É ISTO. OBRIGADO Beatriz Cruz. OBRIGADO PedroCruz.

Fica o texto de Pedro (o tal que saiu da fábrica “bonito”…) sobre a irmã, Beatriz (…que além de bonita, a fábrica também forneceu com excelentes qualidades de trabalho e inteligência…).
Passo a citar.
19 Valores
A minha irmã, a Beatriz acabou ontem o Mestrado em Toxicologia e Ecotoxicologia, um dos mestrados mais exigentes da Universidade de Aveiro, com 19 valores.
"São poucos, aliás muito poucos os alunos que optam por este mestrado, mas os que frequentam são efectivamente alunos muito bons. Sabemos a exigência e dificuldade deste mestrado", disse o regente de mestrados da Universidade de Aveiro.
Não vou partilhar a dezena de elogios que ouvi sobre o trabalho, a forma como o apresentou e defendeu ainda que seja pouco o que percebi durante aquela hora. Na verdade, assisti a um bela aula de chinês.
Espero que o meu país tenha a capacidade de aproveitar estes jovens. Devemos exigir esse aproveitamento. Temos tudo a ganhar com eles.
Fazem parte de um grupo restrito que por mérito próprio, trabalho, dedicação e empenho estão num nível superior. São os melhores da área de formação.
A Beatriz não vai precisar de uma cadeira de sonho. Vai precisar de uma oportunidade para fazer o que melhor sabe. Todos os outros valores que nutre são de uma imensidão maior do que esta escala de 0-20.
Ontem, o 20 ficou guardado para nós que mais uma vez, mostrámos ser uma família unida. Ficámos nervosos, ansiosos, chorámos e sorrimos juntos. Também sem ninguém dizer pensámos em alguém que ia ficar ainda mais feliz do que nós todos com o feito da Beatriz.
Bem, mas nesse ponto você viu. A Beatriz foi Beatriz. Foi brilhante (...)
Que orgulho Tiz! Que orgulho que orgulho (...)
Obrigado por esta prenda no meu dia de anos Tiz.
(agora como te prometi  vamos os dois para o outro lado do mundo. Let's Go To Tokyo!!)

A polícia tem no Bairro Novo “atitude arrogante”, afirmou Miguel Babo, escolha imprescindível de Carlos Tenreiro para a lista de vereadores PSD...

O vereador do PSD Miguel Babo disse, ontem, na reunião de câmara, que a polícia tem uma atitude arrogante, quando se referia à alegada falta de segurança no Bairro Novo, tema suscitado pelo líder da vereação social-democrata, Carlos Tenreiro. “No Bairro Novo, há zaragatas a todo o momento. A polícia está lá com a carrinha parada, no meio do passeio, onde nem pode estar, com os polícias à porta, numa atitude que parece que querem bater em alguém, com o cacete, numa atitude arrogante”, afirmou o autarca da oposição. 
João Ataíde não gostou do que ouviu. “[O vereador Miguel Babo] diz uma coisa e o seu contrário: pede mais segurança e, depois, diz que os polícias têm uma atitude arrogante!”, atirou o presidente da Câmara da Figueira da Foz. O líder do executivo acrescentou que se revê na atitude dissuasora da polícia. Por isso, enfatizou: “Não me revejo nas críticas que fez à polícia”. O presidente defendeu que “as cifras de criminalidade da cidade são baixíssimas”. Daí, sustentou, “falar disso [falta de segurança no Bairro Novo] é desprestigiante para a cidade”. Por outro lado, acrescentou que “as noites da Figueira da Foz são seguras, sem embargo de surgir um ou outro foco”
Carlos Tenreiro tentou atenuar os efeitos da intervenção de Miguel Babo. “Obviamente que a bancada do PSD não se revê em observações antagónicas à PSP, e o vereador Miguel Babo também não se revê nelas. Tem a sua maneira de se expressar… Estamos a falar de incidentes que são fatores de insegurança e afastamento”, argumentou.
Miguel Babo voltaria a falar sobre o assunto, na sequência da intervenção de Carlos Tenreiro. No entanto, começou por observar que aquilo que pretendeu dizer é que “a atitude da polícia é pouca”, defendendo que aquela força de segurança “não pode intervir apenas em pancadaria”. E afirmou: “Os exemplos de ineficiência são aos montes”, ressalvando, contudo: “Esta crítica não é para arrasar com a polícia, é construtiva”. Porém, atirou: “Vi jogadores de râguebi todos nus e não lhes aconteceu nada. Vejo jovens a partir garrafas todas as noites…”. João Ataíde frisou que “ainda bem” que a vereação do PSD não se revê em declarações contra a polícia. Não obstante, elucidou: “Quis marcar a minha posição”
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o comandante da Divisão da Figueira da Foz da PSP, Mário Rocha Quintal, garantiu que “nunca a presença da polícia assume uma atitude intimidatória”. Acerca da alegada insegurança no Bairro Novo, esclareceu: "Não tenho indicações de nenhuma situação grave ocorrida nas últimas semanas que ponha em causa a segurança das pessoas".
Via AS BEIRAS

Nota de rodapé.
Só apetece colocar a mão na testa e abanar a cabeça, com esta  inacreditável e incrível  prestação desta oposição PSD!..
Qualquer figueirense fica seduzido!

Isto não é futebol, muito menos política, mas é um espectáculo...

Via AS BEIRAS

Perante isto, rir é o melhor remédio: Manuel Luís, o gémeo de Manuel Domingues!..