quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Isto funciona assim...

As coisas são o que são.
Foi "o conselheiro de Estado António Lobo Xavier, amigo de António Domingues, que deu a conhecer o conteúdo das mensagens ao Presidente."

Foto sacada daqui.
António Lobo Xavier é um homem a quem a vida corre bem. 
Aliás, ao que se sabe, aparentemente nunca correu mal.
Nasceu bem. 
Cresceu imenso. 
Foi um jovem que achava que sabia tudo  –  sobre Direito Fiscal, nomeadamente. 
Não se imagina sem gravata, mas gosta da descompostura do todo-o-terreno.
Tem uma vida dividida entre Porto e Lisboa. 
Coimbra, lá atrás, foi onde tudo começou. Foi onde começou a ligação ao Direito, foi onde se aproximou da direita.
Já foi político. O que continua a ser, de certa maneira. 
Vive entre as empresas e o escritório de advogados. 
É sócio de um dos maiores do país, claro.
António Lobo Xavier é, além de tudo isto, o homem que todas as semanas aparece na televisão na Quadratura do Círculo

Esta frase resume na perfeição o estado a que isto, cá pela Figueira, chegou!..

“Querem uma piscina, façam-na. 
Mas não a deixem chegar ao estado a que chegou o estádio municipal”.
 - Joaquim de Sousa

Nota de rodapé. 
Se eu estivesse como a Figueira, no meu velório, só desejava ouvir uma frase: ele está a estrebuchar!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Um dos lados escuros da política portuguesa de que ninguém fala...

Os "gargantas fundas".

"...até temos um comentador televisivo que semana após semana aparece na SIC ganhando protagonismo graças à facilidade com que acede a dossiers a que um mero advogado privado seria suposto não aceder. O momento mais alto desta orgia aconteceu quando Marques Mendes tornou públicas as propostas do Banco de Portugal. É óbvio que acedeu a um dossier altamente confidencial e só "desbocou" quando sabia que o dossier já tinha chegado ao governo. Não se sabe de onde veio a fuga de informação, se do BdP ou do governo, desta forma todos saem incólumes e o "garganta funda" de Marques Mendes não foi denunciado."

BYPASS explicado na Comissão Parlamentar do Ambiente pelo Arquitecto Miguel Figueira...

Olívia Ribau: "o naufrágio não é o pior"...

... sexta-feira dia 17, às 17 horas no Núcleo Museológico do Mar, em Buarcos

Atenção, atenção, muita atenção, munícipes do Casal do Grelo, Morros, Tromelgo, Barra, Telhada, Alhais, Casal Verde, Santo Amaro da Amoreira, S. Jorge, etc., etc. etc. ..., a esta carta do presidente António Salgueiro...

Para continuar a ler esta carta do verdadeiro presidente da junta, que é aquele que não tem fregueses, mas munícipes, clique aqui...

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Estas coisas dos formalismo da lei e da conduta, são um grande aborrecimento...
Sejamos positivos ... 
Vem aí o verão.
E verão que, no verão, tudo se compõe...

José Afonso: não há muitos, mas há Homens assim

José Afonso:  "um homem livre e insubmisso"
Falecido há 30 anos, pagou "o preço das opções que fez nas condições materiais em que viveu, e foi, até ao fim, um homem livre e insubmisso" - palavras de José Jorge Letria, que com ele conviveu.
Poeta, dramaturgo e actual presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, José Jorge Letria faz estas afirmações no livro "Zeca Afonso. O que faz falta. Uma memória plural", que é hoje colocado à venda.
A obra divide-se em duas partes essenciais. Na primeira, José Jorge Letria, que partilhou palcos com José Afonso, traça o perfil e a carreira do autor de "Grândola, Vila Morena". A segunda parte é constituída por 22 testemunhos de personalidades como António Almeida Santos (1926-2016), Carlos do Carmo, Francisco Fanhais, José Tengarrinha, Pedro Abrunhosa ou Vitorino, que conhecerem ou acompanharam o músico português.
Para Letria, o autor de "Os Índios da Meia-Praia" é "uma personalidade complexa e fascinante que, num tempo não esvaziado de memória, é urgente reencontrar, também no plano da afetividade e dos exemplares valores da cidadania".
"Neste tempo de desertificação da memória, falar de José Afonso é falar dos valores que a voragem do tempo e o jogo dos pequenos e grandes interesses não pode fazer prescrever", advoga Letria.
O ensaio de José Jorge Letria sobre José Afonso (1929-1987), que constituiu a primeira parte da obra, intitula-se "A errância criadora: Breve viagem por uma Vida". Neste texto, José Jorge Letria traça o percurso do «cantautor», que "simboliza e sintetiza o profundo processo de rutura e inovação que marca definitivamente a música portuguesa, a partir da década de sessenta [do século XX], introduzindo nela a qualidade poética, a imaginação, melódica, o engenho interpretativo e o compromisso cívico".
Sobre a intervenção política de José Afonso - de seu nome completo José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos -, Letria realça a sua "generosidade como ser humano", "a sua recusa de qualquer forma de paternalismo ou de qualquer compromisso que pudesse hipotecar a sua liberdade de ação e de opinião".
De "uma infância andarilha" às suas "errâncias como «bicho-cantor»", José Afonso "reivindicou para si muito mais o estatuto de agitador e de combatente cívico, do que propriamente o de cantor".
José Jorge Letria refere que José Afonso nunca seguiu qualquer ritual cénico ou "qualquer estratégia de programação discográfica", rejeitando "qualquer forma de mercantilismo ou de cedência comercial".
"Sempre andarilho", o cantor e compositor, "nunca chegou a filiar-se no PCP, não obstante ter sido durante anos, antes de [25 de] Abril [de 1974] um verdadeiro «compangon de route»".
José Afonso deu-se a conhecer em 1953, quando gravou os primeiros discos, em 78 rotações no Emissor Regional de Coimbra da ex-Emissora Nacional.
Para o autor, José Afonso faz uma rutura com o fado de Coimbra, que começou por gravar, por considerar que este e "a sua ritualização faziam parte desse mundo praxista com o qual não se identificava e que, no seu entender, perpetuava a apatia da universidade e da intelectualidade portuguesa em relação à ditadura".
Esta rutura deu-se nos inícios da década de 1960, quando gravou o EP "Balada de Outono" para a discográfica Rapsódia e onde em temas como "Vira de Coimbra" e "Amor de Estudante" revelava já, na forma, "o compromisso com o canto tradicional de Coimbra".
Mais tarde, com a sua ida para Moçambique, notar-se-ia a referência africana na sua obra musical.
É após o regresso, que José Afonso se assumiria como "a voz da mudança" e iniciaria uma relação com a etiqueta discográfica Orfeu, "responsável pela edição de mais de metade da sua obra discográfica", incluindo álbuns como "Cantigas do Maio", "Venham mais Cinco" ou "Cantares do Andarilho".
O ensaio sobre o percurso de José Afonso inclui ainda a transcrição de cartas e notas do criador de "O que faz falta" e "Coro dos tribunais", e refere-se ao período após a Revolução dos Cravos como o da "militância e utopia", prosseguindo até à derradeira etapa da vida do compositor.
"A doença foi mais forte que a repressão", escreve Letria sobre aquele que considera "o distraído mais atento e lúcido" que conheceu.

"O vice-presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, António Tavares, assume o «envelhecimento» como um das das princpais preocupações"...

Para ler melhor, clicar na imagem
Concordo com a preocupação manifestada pelo senhor vereador  ao Diário de Coimbra.
A vida de um ser humano, seja ele quem for, não é, nem nunca será, isenta de preocupações.
Porém, daí a deixarmos que elas nos possam submergir e condicionar, vai uma enorme diferença de atitude. 
As preocupações são para serem resolvidas... 
A outra, a tal que não é  possível de o ser, está resolvida por natureza!
Há dias - e hoje é um deles - em que preciso de algo que me transmita paz. 
Esta imagem que publico acima, deu-me tranquilidade. 
Olhei-a. E, só isso fez-me sentir bem. 
Por hoje, embora o dia ainda seja uma criança, esvaziaram-se-me as preocupações. 
Sei que elas voltarão. 
Contudo, ainda que de forma pontual, de momento, foram-se.
Agora é agora. 
Já a seguir, daqui a pouco, é outro assunto.
Hoje, é hoje. Amanhã será um outro dia.

Simplesmente fantástico...

Na Figueira, estamos em plena época das promoções.
Se tudo correr conforme o previsto, seguir-se-á a época dos saldos.
Depois teremos a época dos descontos especiais.
Finalmente,  acontecerá a época das últimas oportunidades, antes da remodelação total e da época de liquidações e,  porventura, a mudança de ramo.
Até que chegaremos, de novo, à época das promoções...
A Figueira vive nisto há décadas: num constante renovar da agonia e assim sucessivamente... 
Para ler melhor a imagem, obtida via AS BEIRAS, basta clicar em cima.

Entretanto, porque uma campanha de agitação e propaganda, é uma coisa, e a vida, é a realidade, existem problemas concrectos para os munícipes do concelho.
Como este, que foi relatado, há dois dias pelo Correio da Manhã.
"Ao fim de quatro anos, o que era um paraíso passou a ser um inferno." O desabafo é da proprietária de um apartamento do Bairro da Brenha, na Figueira da Foz, que, sob anonimato, por medo de represálias, acusa a autarquia de ter transformado "uma urbanização num bairro social"
O problema remonta a 2008, quando a Câmara da Figueira, responsável pela construção da urbanização, não conseguiu vender o número previsto de apartamentos e os colocou em arrendamento social. Os 33 proprietários sentem–se "enganados" pelo promotor do investimento, sob administração da empresa municipal Figueira Domus (FD), que vendeu um terço dos apartamentos, colocando os restantes em arrendamento. 
Os imóveis desvalorizaram-se a partir do momento em que a urbanização passou para habitação social. Um apartamento que custou 75 mil euros tem agora um valor patrimonial que não chega a 40 mil. Nuno Mendes, da FD, admite que a empresa municipal está preocupada, mas lembra que a situação "foi herdada da anterior administração". Acrescenta que a empresa já apresentou algumas soluções, como permutas com apartamentos noutros locais da cidade, mas frisou que, por serem mais caros, o custo dessa operação teria de ser aprovado pelo Tribunal de Contas. Quem beneficia do arrendamento social também tem queixas. "As casas estão cheias de infiltrações e humidade, os candeeiros estão todos partidos e desligados. É uma vergonha. Não querem saber de nós", lamenta Rosa Maria, uma das arrendatárias. Nuno Gonçalves reconhece algumas das críticas, mas observa que "não se pode confundir degradação com vandalismo".

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Uma sociedade de contrastes...

Uns, sem nada...                                    E, outros, de barriga farta e cheia...

Dia dos namorados...

Há pratos assim: afrodisíacos...
E quem não tem namorada?..
Arranjasse...
Antes um amor cego, que um amor platónico. 
No amor cego,  sempre se  pode apalpar!..

Os figueirenses não são todos estúpidos: há mais "caralhetes" na Figueira, para além dos que muita boa gente pensa...

Já que é Carnaval, o senhor presidente certamente não irá levar a mal!..
Contudo, ressalve-se e sublinhe-se, com a devida vénia e os devidos créditos ao senhor, que nestes 7 anos e tal, sete, fez quase tudo para tentar provar aos figueirenses que não serve para presidente de câmara...

Aproveito para deixar ao senhor presidente uma bela sugestão culinária, pois a gastronomia tem o condão de nos surpreender e nos pôr agradavelmente bem dispostos: um arroz de "caralhetes".
Ingredientes
1 kg de "caralhetes"
300 g de arroz
1 ramo de coentros
1 dl de vinho branco
7 dl de água
1 fio de azeite
3 tomates maduros
2 cebolas e 2 dentes de alho
1/2 pimento verde
2 cravinhos
1 folha de louro
4 Doses/Pessoas | 40 minutos

Aconselho-o vivamente a experimentar esta deliciosa receita de arroz de "caralhetes", pois é rico em ferro...
Pode ser acompanhado com um tinto de qualidade. 
Mas, aí já não me atrevo a dar nenhum conselho...
Para rematar da melhor maneira a refeição, nada como este saboroso licor.
Como é óbvio, recomenda-se o afastamento prudente e conveniente do balcão.

Tanto caminho para andar...

"A menos de nove meses das eleições autárquicas a cidade parece acordar para a eleição que aí vem. 
Os partidos começam a posicionar os seus candidatos.
Sente-se um frenesim, um nervoso miudinho na antecipação de nomes que poderão integrar as «listas»." 
Para continuar a ler a crónica de Isabel Maranha Cardoso, clicar  AQUI.

"O Ginásio não quer ter diferendos com a Câmara da Figueira da Foz", mas...

Via AS BEIRAS. Para ler melhor clicar em cima da imagem.

Morreu um arquitecto...

Os Estatutos...

COMUNICADO
"Em Reunião alargada do Secretariado das Secções de Buarcos e da Figueira da Foz do Partido Socialista, realizada na Sala Multiusos dos Lavadouros de Buarcos, no dia 12 de Fevereiro de 2017, a qual contou com a presença de todos os Autarcas Eleitos da Junta e Assembleia de Freguesia de Buarcos e S. Julião, bem como com a assistência e participação de vários militantes das duas estruturas, foi por unanimidade aprovado o pedido de convocação de uma Assembleia Geral de Militantes em data a determinar, na qual todos os Militantes do Partido Socialista poderão nos estritos termos dos Estatutos do Partido Socialista pronunciar-se sobre a escolha do Candidato a Presidente da Junta de Freguesia de Buarcos e S. Julião. "
O Secretariado do PS/Buarcos
O Secretariado do PS/Figueira da Foz

Nota de rodapé.
Ao que se sabe - presumo que falta apenas cumprir os estritos termos dos Estatutos do Partido Socialista - o candidato do PS às eleições de outubro próximo é João Ataíde, o soberbo presidente de câmara da Figueira da Foz há mais de 7 anos, sete! 
Quem tem estado atento à sua governação, não mais vai esquecer a sua actuação.
A sua arte de governar, o seu discurso e a sua mímica, acrescentou estatuto ao seu desempenho.
Em especial o seu magnífico discurso prende a atenção, do primeiro ao último minuto. E, tanto nos faz sorrir como nos comove. 
Neste campo específico, a meu ver, há apenas um pormenor a melhorar: um discurso deve ser igual a vestido de mulher: quanto mais curto melhor.
Quando se for embora vai deixar muita saudade na Figueira!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

As boas consciências podem voltar a dormir descansadas!.

O que é mais importante para nós? 
Mostrarmos como somos, ou darmos de nós uma imagem que possa ser melhor aceite pelos outros? 

Para quem vem do tempo da outra senhora, isto é, é velho pra caraças e conheceu o antes do 25 de Abril de 1974, sabe que a revolução dos cravos acabou com a censura. 
Hoje apenas existe uma coisa chamada "pressão"... 

Porque sei do que falo, foi nisto que pensei, quando me apercebi que o projecto São Pedro TV, neste momento, se encontra suspenso!..
Uma vez ou outra vez pensamos na vida. Falo da vida eterna. Para alguns, aqueles que têm uma crença religiosa, o problema está resolvido. Para outros, há que encontrar uma solução. A deste covagalense estava encontrada, pensava eu na minha santa inocência...

O que dá acumular boa fé e inocência!..
Não é que fosse a felicidade, mas era  uma sensação de tranquilidade e encantamento que andaria por lá muito perto...
Aquela nudez linda que o vídeo deixava ver, contrastava  com o arrepio que se faz sentir neste momento aqui pela Cova e Gala...

Espera-se que seja por pouco tempo, pois os jovens que tinham a responsabilidade de dar corpo a este importante projecto para a Cova e Gala, pelo trabalho desenvolvido desde Agosto, p.p, mostraram que têm potencial para realizarem algo de positivo, neste ou noutros formatos...