"Por quem se governa e para quem se governa"...
A seis meses das eleições, os partidos da coligação começam a revelar as suas prioridades.
Passos concentra-se nas empresas, Portas nas famílias.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 13 de abril de 2015
Um pergunta simples e concreta: Marca Figueira: o que é?..
Se, por um lado e por exemplo, quando falamos da Mealhada, sabemos que tem uma grande marca chamada leitão, por outro lado, por exemplo, quando falamos de droga, sabemos que a melhor marca é sempre branca...
Contudo, quando falamos da Figueira, falamos concretamente de quê em termos de marca?
Depois de ler, hoje, no jornal AS BEIRAS, a crónica onde Miguel Almeida, volta a referir-se à conferência o "Futuro da Figueira da Foz - os negócios e o território", sem nunca clarificar o essencial - o que é, na realidade, essa coisa chamada Marca Figueira -, o autor termina assim a crónica: “Destas reflexões há uma que considero central: quanto vale a marca Figueira? Será que sabemos? Será que a temos valorizado e potenciado? Há um caminho muito longo a percorrer, sem amadorismos, se não quisermos perder definitivamente o comboio do desenvolvimento.”
Eu, que limitado me confesso, por isso sublinho: depois de ler com toda a atenção de que fui capaz, a crónica de hoje do vereador Somos Figueira, Miguel Almeida, continuo com a dúvida: Marca Figueira, o que é?..
A limitação, admito, pode ser minha. Eu sou povo. E o povo é povo porque não percebe uma série de coisas. E quem lê este espaço, na sua esmagadora maioria, também é o povo. E o povo que me lê sabe que eu estou a falar do real e de concreto: marketing político é outra coisa, como muito bem sabe Miguel Almeida.
Em épocas de fervor revolucionário, como foi na Figueira a passagem de Santana Lopes, o tempo tem sempre uma dimensão proporcionalmente inversa ao empolgamento dos protagonistas. Quanto mais fervor revolucionário mais o tempo parece escasso. Todos os sonhos parecem realizáveis e as vozes conciliadoras, ou que se atrevam a apelar ao realismo, são silenciadas ou desprezadas. Foi o que aconteceu a partir de 1997 na nossa cidade, até termos chegado à realidade chamada "o colossal buraco das contas da autarquia figueirense".
Esse tempo, porém, passou.
Todos sabemos que o Algarve, em termos de turismo balnear, é a região no nosso País na qual o turismo tem uma indesmentível importância, com impacto económico-social regional e nacional.
O desenvolvimento da actividade turística no Algarve é um fenómeno relativamente recente: remonta aos anos sessenta do século passado.
Anda por aí, também, o começo do declínio da Figueira como estância balnear e turística. Toda a gente, na Figueira, sabe que o Algarve é o mais importante destino turístico português e uma marca enraizada num conjunto de mercados emissores de turistas.
A marca do Algarve é isto, não é só uma lamentável ideia saloia.
Espero, portanto, que me expliquem, concretamente, como se eu tivesse 5 ou 6 anos, o que é a Marca Figueira...
Contudo, quando falamos da Figueira, falamos concretamente de quê em termos de marca?
Depois de ler, hoje, no jornal AS BEIRAS, a crónica onde Miguel Almeida, volta a referir-se à conferência o "Futuro da Figueira da Foz - os negócios e o território", sem nunca clarificar o essencial - o que é, na realidade, essa coisa chamada Marca Figueira -, o autor termina assim a crónica: “Destas reflexões há uma que considero central: quanto vale a marca Figueira? Será que sabemos? Será que a temos valorizado e potenciado? Há um caminho muito longo a percorrer, sem amadorismos, se não quisermos perder definitivamente o comboio do desenvolvimento.”
Eu, que limitado me confesso, por isso sublinho: depois de ler com toda a atenção de que fui capaz, a crónica de hoje do vereador Somos Figueira, Miguel Almeida, continuo com a dúvida: Marca Figueira, o que é?..
A limitação, admito, pode ser minha. Eu sou povo. E o povo é povo porque não percebe uma série de coisas. E quem lê este espaço, na sua esmagadora maioria, também é o povo. E o povo que me lê sabe que eu estou a falar do real e de concreto: marketing político é outra coisa, como muito bem sabe Miguel Almeida.
Em épocas de fervor revolucionário, como foi na Figueira a passagem de Santana Lopes, o tempo tem sempre uma dimensão proporcionalmente inversa ao empolgamento dos protagonistas. Quanto mais fervor revolucionário mais o tempo parece escasso. Todos os sonhos parecem realizáveis e as vozes conciliadoras, ou que se atrevam a apelar ao realismo, são silenciadas ou desprezadas. Foi o que aconteceu a partir de 1997 na nossa cidade, até termos chegado à realidade chamada "o colossal buraco das contas da autarquia figueirense".
Esse tempo, porém, passou.
Todos sabemos que o Algarve, em termos de turismo balnear, é a região no nosso País na qual o turismo tem uma indesmentível importância, com impacto económico-social regional e nacional.
O desenvolvimento da actividade turística no Algarve é um fenómeno relativamente recente: remonta aos anos sessenta do século passado.
Anda por aí, também, o começo do declínio da Figueira como estância balnear e turística. Toda a gente, na Figueira, sabe que o Algarve é o mais importante destino turístico português e uma marca enraizada num conjunto de mercados emissores de turistas.
A marca do Algarve é isto, não é só uma lamentável ideia saloia.
Espero, portanto, que me expliquem, concretamente, como se eu tivesse 5 ou 6 anos, o que é a Marca Figueira...
Coisa antiga
As notícias da política nacional são
listas! Listas de candidatos a candidatos a
todos os lugares possíveis...
domingo, 12 de abril de 2015
sábado, 11 de abril de 2015
Será que o Paulo Morais também come bolo de boca aberta?..
foto sacada daqui |
Figueira Domus: vejam bem quão complicada é a vida dela...
Este texto do Jot´Alves, publicado hoje no jornal AS BEIRAS, é muito bom e foi escrito com alguma subtileza e deve ser lido com argúcia e alguma dose de cartomancia. O mais natural, porém, é que alguns não o entendam. Mas o jornalista não tem culpa que nem todos tenham cérebros grandes e brilhantes.
Repito: este texto é muito bom. Porém, apenas para quem o entenda...
Eu, com o meu cérebro de amendoim, consegui entender o óbvio: tanto a Figueira, como a DOMUS, são casas desarrumadas!
Mas, hoje, como é sábado, dia dedicado a outros afazeres, é mais difícil conseguir juntar tudo e fazer com que isto pareça que tem sentido e que tem alguma ligação.
E, agora, vou cortar as unhas dos pés, pois o sábado é o único dia em que tenho disposição para tal e já ando a calçar 44!
Repito: este texto é muito bom. Porém, apenas para quem o entenda...
Eu, com o meu cérebro de amendoim, consegui entender o óbvio: tanto a Figueira, como a DOMUS, são casas desarrumadas!
Mas, hoje, como é sábado, dia dedicado a outros afazeres, é mais difícil conseguir juntar tudo e fazer com que isto pareça que tem sentido e que tem alguma ligação.
E, agora, vou cortar as unhas dos pés, pois o sábado é o único dia em que tenho disposição para tal e já ando a calçar 44!
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Já me diverti mais em funerais...
"Eu revolto-me, logo existo", escreveu um dia Albert Camus.
Folgo em saber que existem alguns que
têm estômago para aguentar a falta de civismo, a
ignorância, a arrogância, a pobreza de espírito e a futilidade de
quem os governa. Seja em Bruxelas, seja em Lisboa, seja
na Figueira, seja na Aldeia.
Ainda bem, que não sentem o incómodo
de ver, ouvir e ignorar.
Já eu, para meu azar, nasci e cresci
sem a bênção da resignação, capacidade que evitaria a náusea que
sinto, o asco que me assola, quando olho para essa gente que em
Bruxelas, em Lisboa, na Figueira e na Aldeia gere o destino de todos
nós.
Para meu azar, sou incapaz de
considerar normal que os melhores jovens deste país tenham de sair
dele para poderem ter um futuro. Para meu azar, sou completamente
inapto para ser cretino ao ponto de aceitar a ditadura da maioria que
ouve e defende os fulanos que em Bruxelas, em Lisboa, na Figueira e
na Aldeia não sentem o incómodo de ver, ouvir e ignorar.
Continuem, porém, tranquilos, impávidos e
serenos. Dispenso solidariedade, pois também eu, como
escreveu o Poeta, "não sei por onde vou, só sei que não vou por
aí".
A casta, o mérito e o mérito da casta
"O mérito, essa coisa que a casta faz circular de boca em boca na vez da palavra panelinha. Ana Pinho foi escolhida para vogal de uma entidade que gere fundos comunitários apesar da comissão que o Governo criou alegadamente para moralizar as nomeações de dirigentes da Administração Pública ter considerado que lhe faltava experiência. O ministério de Poiares Maduro, que tutela o organismo, argumenta que não foi posta em causa a “idoneidade e a competência da candidata”. Também podiam dizer que não foi posto em causa que a Ana cheira mal dos pés. Ou que mastiga de boca aberta e faz imenso barulho a comer. Há imensas coisas que a CRESAP não disse nem tinha nada que dizer. Mas disse que não tem experiência, nem mesmo como comissária política de nomeação pelo cartão partidário, que a CRESAP não deveria mas contabiliza como “experiência”. É o que a CRESAP disse que conta, não o que não disse. A CRESAP chumbou-a, a seguir o Governo chumbou a CRESAP e a seguir ninguém da CRESAP se demitiu. Eles também estão ali a ganhar experiência para um dia, quem sabe, o mérito da obediência lhes ser reconhecido para fazer chegar a sua vez de serem lançados em voos um pouco mais altos. Com salário a condizer. A "experiência" da casta tem o mérito de saber remunerar-se de acordo com as especificidades próprias blablabla de cada situação."
Via O país do Burro
Via O país do Burro
A falsa modéstia do mentiroso Passos Coelho...
Passos Coelho considerou, ontem, que "que o custo do trabalho para as empresas ainda é muito elevado".
E sublinhou: "Essa foi talvez a única importante reforma que não conseguimos completar neste domínio fiscal durante estes quatro anos. Mas será um objectivo seguramente importante para cumprir nos próximos anos".
Em tempo.
Passos Coelho em 22.03.2013.
"O Governo não tem um modelo de salários baixos e de desemprego para o país".
E sublinhou: "Essa foi talvez a única importante reforma que não conseguimos completar neste domínio fiscal durante estes quatro anos. Mas será um objectivo seguramente importante para cumprir nos próximos anos".
Em tempo.
Passos Coelho em 22.03.2013.
"O Governo não tem um modelo de salários baixos e de desemprego para o país".
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Tiro pela culatra...
Não sei se Sampaio da Nóvoa vai ser
candidato presidencial, ou não, nem isso, por enquanto, me preocupa,
mas aquilo que este texto, deste assessor ou ex-assessor de Cavaco e
filho do socialista Jaime Gama, é, fica definido numa palavra: pulhice.
Não encontro palavra melhor para
descrever um texto em que o autor é capaz de trazer para a arena do
combate político a memória de alguém por quem afirma ter sentido
admiração recorrendo a mentiras.
De registar,
ainda, que se esqueceu que “Marcelo também chumbou Saldanha Sanches no júri presidido por Nóvoa”...
E Diogo Leite Campos, um dos ideólogos de Passos Coelho, idem...Taborda da Gama, o tal filho de Jaime Gama, não foi sério. Aponto 3 razões:
1. Nóvoa não votou (nem podia votar).
2. Votou sim Marcelo Rebelo de Sousa: e pelo chumbo.
3. Taborda da Gama, usou o nome de Saldanha Sanches para sujar o de Nóvoa, quando na verdade só mancha o de Marcelo e dos outros 5 - Diogo Leite de Campos, Jorge Braga de Macedo, Menezes Cordeiro, Fausto de Quadros e Paz Ferreira - que com ele chumbaram Saldanha Sanches.
Ai Costa, Costa...
Ai Gama, Gama...
Ai, PS, PS...
Ai, Costa, Costa... (III)
Ai, Costa, Costa... (II)
"Quer-me parecer que neste momento o problema do Partido Socialista não é contribuir para a eleição de um Presidente da República, neste momento o problema do Partido Socialista parece ser o de encontrar um candidato que satisfaça todas as quintas e quintais, capelas e capelinhas que existem dentro do partido, é a Presidência da República, não como um órgão de soberania fundamental para a coesão da Nação e para o regular funcionamento das instituições, mas como o camarada amigo sentado no cadeirão."
A brincar com coisas sérias.
A brincar com coisas sérias.
Ai, Costa, Costa...
No PS, nada de novo...
Sou daqueles que acredita que todas as
pessoas são boas em alguma coisa.
Eu, considero-me bom a prestar atenção
aos pormenores.
Sofro disto desde que me lembro...
Não tenho culpa: no meu tempo, não havia medicamentos
nem diagnósticos para estas coisas.
É por isso que quase toda a minha escola não foi esquecida...
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