terça-feira, 18 de junho de 2013

À atenção do S. Pedro

para ver melhor, clicar na imagem
Meu caro Amigo:
Como tens passado? Espero que bem. Por aqui tudo vai mal...
Em relação ao tempo, está na altura de cumprires, ao menos, os serviços mínimos…

Em tempo.
Pelo sim, pelo não, alguém sabe o que é necessário para requerer  a fiscalização preventiva da porcaria deste tempo?

"Fórmula PP"

Está encontrada, e apresentada ao consumidor, a nova "Fórmula PP", de Paulo Portas. Enquanto o chefe contínua no Governo, prenhe de responsabilidade e de "sentido de Estado" patriótico, outro, do seu círculo mais chegado para matar possíveis veleidades oposicionistas internas, faz o papel de oposição ao Governo, na defesa das vítimas da fome e dos famélicos da terra, como no hino. Até quando é que isto vai colar?

daqui

Quem avisa amigo é...

O racismo tem as suas desvantagens.
Priva-nos  da cachupa e no jazz ficamos limitados a Stan Getz & Chet Baker.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Em tempos de crise, pura e dura, será lícito os partidos e candidatos não olharem a despesas para conquistar a simpatia dos eleitores?..


A cerca de pouco mais de três meses da decisão eleitoral, pela amostra à direita, já deu para perceber os gastos que vão ser feitos nesta campanha.
Sem querer especular sobre a proveniência do dinheiro, muito menos, ainda, apelar  ao bom senso ou à  moral de todos os candidatos (as coisas são como são...), que permaneça a esperança de que venha a ser eleito um presidente capaz de contribuir para uma mudança positiva na Figueira…

Será que o ministro tem tido problemas de balneário?..

“Ao estado a que chegou, o Ministério da Educação pode bem fechar portas e fazer-se substituir, com vantagem para todos, por um mero serviço burocrático de distribuição de professores, o que, aliás, todos os anos faz com notória incompetência. Quanto ao resto, e como hoje ficou provado, já nem para marcar exames serve.”

Europa (Turquia, Portugal, Turquia, Portugal, Turquia, Portugal, Turquia, Portugal, Turquia, Portugal, Turquia, Portugal, Turquia, Portugal...)


Modéstia à parte, a minha homenagem...



Será que percebi bem?.. A RTP só veio por causa de Santana?..

Ipsis verbis

Citando um grande pensador português, Agostinho Silva, aqueles que “nada entenderam do passado, nada podem sonhar para o futuro”.

Em tempo.
Miguel Almeida, ontem,  na apresentação pública da sua candidatura à Câmara Municipal da Figueira da Foz.

Egoismo

"Egoismo não é viver como nós desejamos, é exigir aos outros que vivam como nós desejamos. E o altruísmo é permitir aos outros viver como lhes aprouver, sem se imiscuir nas suas escolhas. O egoismo visa constantemente criar à sua volta uma uniformidade total. O altruísmo considera que uma diversidade infinita é uma maravilha: aceita-a, aprova-a e nela se compraz. Não é egoísta aquele que pensa por si. Quem não pensa por si, não pensa, pura e simplesmente."

Oscar Wilde

domingo, 16 de junho de 2013

Tragédia grega?..

Em 30 anos, a empresa pública grega de rádio e TV (ERT) nunca apresentou contas certificadas. Os partidos do Bloco Central de lá encharcaram-na de militantes. Na informação, serviu governos, incluindo o actual. Quando começaram as privadas, procurou competir no mesmo campo de conteúdos. Perdeu. 

Eu gostava de estar optimista com o futuro da Figueira...

Só a possibilidade de,  em setembro próximo, poder  abrir-se  uma janela de oportunidade,  que trouxesse ar novo e fresco a esta nossa  Figueira,  seria positivo e um bom sinal.
Estamos a pouco mais de três meses de eleições autárquicas e nada que aponte nesse sentido vislumbro no horizonte...
Razoável,  já seria, ao menos, que quem vier a ser  escolhido  pelos cidadãos,  cumprisse com o que vai  prometer  na campanha eleitoral.
Razoável, já seria, ao menos, que,  no  tempo que decorre até 29 de setembro p.f.,   fosse estabelecido de forma clara e transparente  (e depois fosse  cumprido)  um compromisso claro com os figueirenses.
Desde a minha juventude, de forma sentida e profunda, tento mover-me dentro dos princípios  de uma cultura democrática. Esta foi sempre a minha maneira de estar na vida. Por isso, nunca consegui militar por muito tempo em núcleos de interesses de grupo e pessoais.
Tenho  respeito por mim  próprio e pelos outros. Evidentemente, sempre na base de uma cultura de verdade e  honestidade na acção. Daí,  não suportar tentativas de embuste como o SOMOS FIGUEIRA.

Gosto de conviver, mas não sou de convívio fácil. Para mim, o convívio tem de assentar a partir da  igualdade na dignidade e na liberdade, na tolerância, no respeito por cada vida humana.
A vida tem de ser vivida com dignidade. É isso que nos distingue da barbárie.
Por isso, nunca suportei que apontem, com  uma mesquinhez tacanha, baterias aos mais fracos da população, com um discurso moralista à Estado Novo.
Não sejamos hipócritas: as verdadeiras fraudes, as verdadeiras  fugas ao fisco, a dos grandes grupos profissionais e empresariais,  continuam por aí… Intocáveis.

Mas, foquemo-nos na actualidade.
De há dois anos a esta parte, estamos a assistir e somos vítimas,  do núcleo duro que tomou em mão a gestão política do nosso País  (de que as figuras visíveis são o primeiro-ministro  e o ministro das finanças),  que declarou uma guerra de destruição maciça à economia, ao trabalho e à dignidade da nossa vida.
Só alguém com uma cultura de base muito pouco democrática, para não dizer mesmo anti-democrática, pode compreender, aceitar,  pactuar e colaborar com este plano de desvalorização do trabalho e perseguição aos mais vulneráveis, mantendo intocáveis os grandes interesses e as excepções aos cortes.
Qualquer cumplicidade pontual, estratégica, ou de oportunidade,  com o núcleo Passos –Gaspar, jamais será por mim percebida,  aceite e muito menos apoiada.

Já agora e para terminar: aderir,  no momento presente,  a um partido, no caso o PS, que pode muito bem, num futuro relativamente próximo,  vir a coligar-se com este  CDS, que já leva  dois anos de cumplicidade com esta tragédia económica e social, por exemplo, para mim, é um atentado irremediável  à consciência cívica de quem o faça ou venha a fazer.
A não ser que, cultos, argutos e  inteligentes como são, já tenham visto aquilo que eu, pobre e tacanho mortal,  ainda não consegui perceber neste PS de Seguro:  que a cultura de base deste "novo rumo" é um caminho de reabilitação para a tal democracia de qualidade.

Bom domingo

sábado, 15 de junho de 2013

Tenham um bom fim de semana

"a agricultura parece que está viva" 
"ESCLARECIMENTO|
O direito à greve para mim é sagrado, mas os trabalhadores deviam ter o cuidado de não prejudicar ninguém com as suas greves, optando, por exemplo, por fazer greve nos dias de folga ou nas férias - estabelecidos os serviços mínimos em todos os sectores porque ao fim de semana também quero ir à bica e passear no Colombo. Os professores, por exemplo, por que não esperam que termine o ano lectivo, para exercer o seu direito? Não vêem que estão a dar maus exemplos àqueles que têm o sagrado dever de educar?
O direito de manifestação é garantido, mas por que não se manifestam também nas suas casas? A Constituição não diz que é obrigatório o direito de manifestação ser cumprido no meio da rua, pois não? E o perigo dos ultravioletas? E o risco de ficar debaixo de um carro?
O direito de expressão para mim é inalienável, mas não é forçoso que seja sempre exercido em português. Há outras línguas, caramba! Por que não se exprimem em aramaico ou sumério? Com respeito, claro.
E assim sucessivamente. Mé."

Retirado daqui

Todos acabamos por ser vítimas de esteriótipos

As Górgonas são figuras mitológicas, terríveis, com serpentes enredadas na cabeleira.
Fiz  esta associação por causa da imagem diabólica e perversa que querem  passar de mim.
Permitam que responda.
Quando queremos identificar uma pessoa, difícil de detalhar e compreender, a melhor maneira é encontrar uma definição que simplifique as coisas.
Começou há muito tempo...
Primeiro, era «sempre do contra».
A certa altura passou a achar-se que «eu era perverso».
As pessoas dadas ao epigrama, aos aforismos, que não são exactamente maneiras convencionais de ver as pessoas e o mundo, são tidas por perversas.
Perversidade no fim de contas é o que não é convencional. Então, a civilização é uma perversidade!
A pureza verdadeira é o homem das cavernas.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Che Guevara


Festejemos a data de nascimento do CHE - 14-06-1928.

Um Homem com um enorme coração, que apenas queria mais justiça no mundo.
A sua morte veio dar mais vida e força à sua mensagem.
Hasta Siempre!..

Pedro Santana Lopes

"... onde vi, até hoje, o ministro da Educação ser mais assertivo foi com um seu ex-colega de Governo que estava de saída." 

Daqui

Muito bem: eles que limpem a própria merda…

O PS, a CDU e o Bloco de Esquerda recusaram fazer parte das comissões instaladoras das freguesias que viram o território alterado no âmbito da reorganização administrativa. O executivo da Junta de Buarcos também não se faz representar.
A decisão foi anunciada na conferência de líderes da Assembleia Municipal (AM) da Figueira da Foz. Esta posição da esquerda transfere o ónus político para os autores da proposta conjunta aprovada pela assembleia em outubro último, que se saldou pela eliminação de quatro freguesias (S. Julião, Brenha, Santana e Boda do Campo) e alterações geográficas noutras quatro.”

A vida continua

Nenhum dia é igual ao outro.
As pessoas continuam a surpreender-me. 
Contudo, hoje estou particularmente bem disposto.
Sinto-me cada vez mais paciente.
Com as pessoas.
Com a Figueira.
Com a minha Aldeia.
Até com o estado do tempo neste mês de junho.
Não consigo  é arranjar paciência para esta classe política do mais do mesmo.
Continua a inércia. A receita é sempre a mesma.
Em todos os partidos. Da direita à esquerda.
A malta, nota-se, anda desmotivada.
E,  os escassos que se manifestam,  fora das capelinhas partidárias, não têm efeito absolutamente nenhum: andam a pregar no deserto.
Pior:  ainda têm  de gramar com o sorriso cínico e jocoso da classe política e "mordidelas" dos “cães de fila”.
Tenho pena  por constatar que o sentimento vigente é de que não há nada a fazer.
Não se vislumbra uma luz ao fundo do túnel.
Os políticos não  são todos iguais, mas quando é que  a justiça  chama a contas os responsáveis do estado em que nos encontramos?
Como entender, que  haja pessoas sem possibilidades financeiras,  até para enterrar um familiar?
Como entender,  que a comunicação social  dê tempo de antena àqueles que nunca tiveram dificuldades na vida e ainda dão palpites sobre como sobreviver neste país?
Estou farto  destes gajos todos. Já nem consigo ver televisão e  ouvir rádio.
E  cada vez tenho menos paciência para olhar para os jornais.

Gostavas de ter o Gaspar em presidente da câmara?..

Se assim o quiseres,  vota PSD + CDS nas próximas autárquicas.
Se não queres, é fácil: não votes nestes partidos.
Nas próximas autárquicas, a 29 de Setembro, não vou votar em Gaspar para presidente da Câmara.
Mas, isso sou eu. Cada um é que sabe da sua vidinha…

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Cabras na cidade?.. Credo!.. Cimento, cimento, cimento…cimento...

Num texto magnífico, hoje publicado no jornal AS Beiras, que eu li na edição papel e vou tentar trazer aqui um resumo tanto quanto possível fiel, fiando-me na minha memória, Rui Curado da Silva lembra “que nos anos 60 do século passado a Figueira teve o privilégio de ter o aquitecto Alberto Pessoa e o paisagista Ribeiro Telles a pensar a cidade”.
Imaginaram “2 corredores verdes a acompanhar 2 pequenos cursos de água com origem na Serra. Um,  atravessava as Abadias, terminando no rio; o outro, corria até ao mar, atravessando o Vale da Ponte do Galante”.
No mesmo texto que estou a tentar resumir de memória, Rui Curado da Silva ressaltava que “os espaços verdes, em que a natureza trabalha por sua conta,  são naturais e comuns em  cidades alemães e na Europa do norte”.
Aqui na Figueira, ao que parece, outro dia foi um escândalo, para  certas pessoas, ver cabras a pastar nas Abadias!..
“Curiosamente – continuando a  citar de memória Rui Curado da Silva – houve quem se escandelizasse com as cabras, mas aprovou a urbanização e o hotel que assassinaram o corredor verde do Galante”.

Em tempo.
Polémicas à parte,  quando é que a  nova e moderna unidade hoteleira de quatro estrelas, com vistas para o mar e com a praia no outro lado da rua entra em funcionamento?
Com cerca de cinco dezenas de metros de altura, o edifício impõe-se à paisagem urbana da marginal oceânica, pelas dimensões e pela arquitectura.
A estalagem de 4 estrelas está mesmo a fazer falta, pois com a desmesurada procura que por aí anda, carradas de hóspedes (hoje, chama-se cliente a este tipo de freguesia…) poderão ser devidamente albergados e deliciar-se com a panorâmica sobre a marginal da cidade, a cavalo em 50  andaresque  deve ser  formidável, não nego, pelo menos enquanto  não há  mamarrachos iguais a empecê-la.
O mais será uma questão de gosto urbanístico. Ou de falta dele.