quinta-feira, 11 de abril de 2013

Manuela Ferreira leite


A antiga líder do PSD Manuela Ferreira Leite considera que o Governo reagiu com dramatismo e teatralização ao chumbo de quatro normas do Orçamento ao recordar que o valor "cortado" é apenas 1% da despesa.
"Este valor que está em causa representa pouco mais de 1% de toda a despesa pública. Se lhe disserem em sua casa que precisa de reduzir a despesa em 1 %, pensa que vai desabar o mundo lá em sua casa? Qualquer um de nós é capaz de reduzir a despesa em 1%", frisou em entrevista à TVI24, quarta-feira á noite.
Por isso, continuou, o Executivo de Passos Coelho devia aproveitar a decisão do Tribunal Constitucional para mudar de rumo.
"Talvez ingenuamente, mas genuinamente, fiquei convicta de que tinha saído a sorte grande ao Governo, com o chumbo, porque retirava um pouco a pressão de mais 1300 milhões de euros nos cortes das despesas públicas e nas receitas que eram cobradas. Achei que isso era uma ajuda, que seria um bom pretexto" para mudar de rumo, salientou.
Manuela Ferreira Leite considerou também ser impossível fazer cortes de 4 mil milhões de euros na despesa pública e manifestou-se despreocupada com a situação, por ser irrealizável.
"Não estou preocupada, porque acho que não são exequíveis e não vão ser executados. Não vejo possibilidade, a menos que nós tivéssemos todos decidido fazer um haraquiri coletivo. Como acho que ninguém decidiu fazer um haraquiri coletivo, acho não acho possível fazer uma coisa dessas", afirmou.

Ver a entrevista aqui.

Beiras e Diário de Coimbra - primeiras páginas de hoje


Ferreira do Amaral, o ministro que inventou a primeira e foi trabalhar para a Lusoponte...

Parcerias público-privadas “foram um desastre”

País parado à espera de Gaspar. Poucos conhecem alcance da medida...



"Não foram precisas 48 horas para que o despacho assinado por Vítor Gaspar no início da semana fizesse disparar reacções de responsáveis dos mais diversos sectores. Saúde, Educação, Segurança Social e partidos da oposição juntaram- -se num coro de protesto contra um documento que, dizem, vai obrigar o país a fechar portas. Na Assembleia da República, os deputados reúnem-se hoje para um debate de actualidade agendado ontem mesmo, a pedido do PCP."

Jornal i

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Iate naufragou perto da barra da Figueira da Foz, há dois mortos a lamentar...

O comandante dos bombeiros municipais da Figueira da Foz disse que há uma pessoa desaparecida na sequência do naufrágio de um veleiro e de uma lancha da polícia marítima.

É uma noticia de última hora. Um iate, virou ao largo da Figueira da Foz, na zona de rebentação da praia do Cabedelo.A lancha da polícia marítima, que estava envolvida na operação de socorro, acabou também por virar e durante algum tempo um elemento desta força esteve igualmente desaparecido.

O veleiro transportaria cinco pessoas, ainda de acordo com a mesma fonte.

Quatro terão sido já resgatados, assim como os três da polícia marítima. Desconhece-se o estado de saúde dos tripulantes resgatados.

Na operação de resgate estão envolvidos meios da polícia marítima, dezenas de populares, INEM e bombeiros voluntários e municipais.

Texto daqui   

Fotos de António Agostinho

Actualização às 19 horas e 15 minutos

Segundo o Expresso há dois mortos a lamentar neste naufrágio.

Entraram oito pessoas no Hospital Distrital da Figueira da Foz: cinco tripulantes do veleiro, alemães, e ainda três elementos da Polícia Marítima.

As duas mortes confirmadas são um tripulante do veleiro, de 47 anos, e um elemento da Polícia Marítima, de 41 anos. A causa das mortes foi afogamento.

O dr. Miguel Relvas, ainda nem saiu (do governo) e já quer regressar (à Assembleia da República?..



Segundo o jornal Público, o dr.  “Miguel Relvas quer voltar a ser deputado”.
Espero é que tenha a inteligência e a lucidez de só regressar depois de ter recuperado as condições anímicas que o abandonaram e o obrigaram a desistir de ser ministro... 

O social-democrata Pacheco Pereira defendeu a demissão do Governo...



Em tempo.
É lamentável, mas é verdade…
Os ministros já se vingam do país só porque o TC fez o seu dever: fiscalizar a legalidade das leis.
Temos ministros que não percebem que um acórdão do TC é muito mais do uma multa de trânsito que podia ter passado.

Justiça (paisagística)

Ipsis verbis

Um dia destes, no café que costumo frequentar, escutei o seguinte, que passo a reproduzir ipsis verbis, dito por um pescador: “desde outubro, já lá vão 6 meses, que o mar não nos deixa trabalhar… Não me lembro de um ano assim. Ainda por cima,  a barra da Figueira ficou uma merda depois das obras de prolongamento do molhe norte… Estamos fodidos e mal pagos…”
E estamos mesmo, sou obrigado a reconhecer, pois o panorama não poderia ser pior e mais dramático.
Se já não bastasse termos o pior governo, desde que tenho memória,  a pior oposição, desde que tenho memória,  a pior Europa,  dos últimos 50 anos, temos  o pior mundo dos últimos 25.
Como sair disto?
De certeza,  a ter de trabalhar mais. Mas, sobretudo, a ter de pensar melhor.
“Não há pior política do que a política do pior”,  disse recentemente António Sampaio da Nóvoa,  reitor da Universidade de Lisboa. 
Melhor resumo que este, sobre o tempo que passa,  não poderia ter sido feito.

Primeiro-Mentiroso

Passos Coelho, quando candidato nas últimas eleições, prometeu o céu. Mas remeteu-nos ao inferno. Em campanha, tinha garantido que jamais aumentaria impostos.

Os partidos do arco do poder transformaram os processos eleitorais, que deveriam servir para o debate de ideias e confronto de projetos políticos, em circos de sedução em que acaba por ganhar quem é mais eficaz a enganar os cidadãos. As eleições transformaram-se em concursos para a escolha do melhor mentiroso. O troféu em jogo é a chefia do governo.

Paulo Morais

terça-feira, 9 de abril de 2013

A Figueira dos Pequeninos...

“Olá a todos,
Venho pro este meio esclarecer uma situação que espero que mereça o respeito de todos os meus amigos. 
A Figueira tem vivido momentos conturbados e difíceis politica e financeiramente. Tenho apoiado o Presidente e o Executivo Camarário de forma inequívoca. O Partido Socialista e todos os socialistas que elegeram o actual Presidente de Câmara têm sido apunhalados por constantes iniciativas que colocam em causa a minha, e a de outros, defesa deste Presidente. Como tal, e porque a Figueira da Foz, assim como todas as vilas e aldeias do Concelho onde se insere a minha (Maiorca), venho por este meio manifestar o meu APOIO Incondicional à pessoa do Miguel Almeida para Presidente da Câmara, uma vez que tem demonstrado vontade, civismo, interesse pelas problemáticas e pautado a sua forma de estar em política a Figueira de uma forma orientada. Claro que sobre esta situação recai também a equipa que o apoia. Teo Cavaco, Teresa Machado, Tiago Cadima, entre outros. 
Quero deixar aqui realçado o papel de uma pessoa na Câmara da Figueira da Foz no actual Executivo: Carlos Monteiro. Uma pessoa de bem, colocada numa situação que não me parece que esteja ligado. O PS Coimbra anda em guerra. O PS Figueira luta pelos interesses do Concelho através da pessoa do Deputado João João Moura Portugal, que m merece todo o respeito assim como de todos os socialistas, pelo OPTIMO trabalho que tem desenvolvido na Concelhia. Mas as guerras que se têm verificado por culpa do Sr Presidente João Ataíde em nada beneficiam a Figueira. Logo AFIRMO AQUI (publicamente) Miguel Almeida tem o meu apoio. Pela Figueira da Foz!






Por mil e uma razões, algumas das quais não irei expor aqui, detesto a Alemanha...

Reparações de guerra. 
Governo grego afirma que Alemanha deve 162 mil milhões...

Na prática, isto não será funcionar em duodécimos?..

“Gaspar proíbe novas despesas no Estado sem autorização”.

Em tempo.

Tribunal Constitucional: o bode expiatório que chegou tarde, para um desastre que estava há muito anunciado...

O Governo já tinha falhado por completo todos os objectivos do memorando, ANTES da decisão do Tribunal Constitucional. O governo já estava com dificuldades em "ir aos mercados", ANTES da decisão do Tribunal Constitucional. O Governo já estava a caminho de um segundo resgate, ANTES da decisão do Tribunal Constitucional. O Governo já estava em crise profunda, ANTES da decisão do Tribunal Constitucional. Todas as crises, económicas, sociais, e políticas já estavam em pleno curso, ANTES da decisão do Tribunal Constitucional. 

A decisão do Tribunal Constitucional acelera todos estes processos mas não lhes deu origem. Nasceu deles. Nasceu de um Governo que, apesar de prevenido, mil vezes prevenido, insistiu num Orçamento de Estado assente em medidas ilegais. Bateu no peito cheio de ar e vento, insultando o Deus dos Trovões e levou com um raio em cima.

Pacheco Pereira

X&Q1169


Inutilidades

Por ignorância, ou com o objetivo de enganar a opinião pública, Medina Carreira fala de um limite mítico acima do qual o Estado e as funções sociais seriam insustentáveis, e que em Portugal esse limite foi largamente ultrapassado. Observem os dados do Eurostat, sobre as percentagem que as despesas com as funções sociais representam em relação às despesas totais do Estado em Portugal e nos países da União Europeia, 2011.

PAÍSES

Saúde

Educação

Proteção Social

TOTAL
UE2714,9%10,9%39,9%65,7%
UE1714,9%10,1%40,7%65,7%
Bélgica14,8%11,6%36,6%63,0%
Dinamarca14,5%13,5%43,8%71,8%
Alemanha15,5%9,4%43,3%68,2%
Irlanda15,6%10,9%35,9%62,4%
França14,7%10,8%42,6%68,1%
PORTUGAL13,8%12,9%36,7%63,4%
Fonte : Eurostat
Acabei de ouvi-lo na TVI, a "sublinhar a falta de realismo do Tribunal Constitucional"
Nesta ordem de ideias e considerando que Portugal está a ser governado por gente competente, impoluta e séria e  que temos a ventura de termos ao leme de Portugal estadistas como Passos Coelho, Paulo Portas e Aníbal Cavaco Silva, interrogo-me:
1. Justifica-se manter em vigor a Constituição da República Portuguesa? 
2. Justifica-se continuar a gastar dinheiro com o "irrealista e inútil" Tribunal Constitucional?

Em tempo. (1)
O que não será insustentável e inaceitável não é que se esteja a aplicar em Portugal uma politica fortemente recessiva em plena recessão económica, que está a destruir a economia e a sociedade portuguesa de uma forma irreparável, provocando a falência de milhares de empresas e fazendo disparar o desemprego, o que está a causar uma quebra significativa nas receitas dos Estado e da Segurança Social pondo em perigo a sustentabilidade de todas as funções sociais do Estado e do próprio Estado?..

Em tempo. (2)
Mas, analisando com mais pormenor,  “passos coelho tem razão: a culpa é do tribunal constitucional”.
Porque se limitou a decretar a inconstitucionalidade de quatro normas do Orçamento do Estado, mas não decretou a inconstitucionalidade do governo que o concebeu nem da Assembleia que o aprovou nem do presidente que o promulgou nem do próprio tribunal que permitiu que um tal orçamento estivesse em vigor durante os meses de Janeiro, Fevereiro, Março e parte de Abril.
Mas, vendo bem as coisas, Passos Coelho não tem razão, porque a culpa não é do Tribunal Constitucional, é da própria Constituição que permite que este governo, esta assembleia, este presidente e este tribunal continuem alegremente a exercer funções.
Mas talvez não esteja a ver bem as coisas e a culpa não seja nem deste governo nem desta assembleia nem deste presidente nem deste tribunal nem desta constituição, mas de todo um povo que permite que as coisas sejam como são.
Ou talvez a culpa seja não existir povo.

“Função Pública e pensionistas vão pagar mais IRS em maio”