sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

E se as empresas de sondagens estiverem baralhadas?...

Admito que posso ser um otário.
Todavia, nesta tarde do último dia da campanha eleitoral, pela percepção que vou tendo no pequeno universo que me rodeia, leva-me a pensar que o desencanto com a classe política conduzirá esta eleição presidencial à maior abstenção verificada em Portugal pós 25 de Abril de 1974.
São várias as pessoas que me afirmam taxativamente que não vão votar.
Obviamente, que a elevada taxa de abstenção não favorecerá nenhum candidato em particular, mas coloca em risco, aliás ele já está a sentir isso, a reeleição na primeira volta de Cavaco Silva.
Por outro lado, não ganhando Cavaco Silva  na primeira volta, é minha convicção,  que já não o conseguirá fazer à segunda, isto porque todos aqueles de vão votar nos restantes candidatos escolherão o adversário que com ele disputará a segunda volta.
Isto, penso eu que me assumo como otário, ainda não são favas contadas para Cavaco Silva.
Se Cavaco não ganhar à primeira, também não o conseguirá  na segunda...
Assim os portugueses queiram!..

Quando a cabeça não tem juízo...

...  o corpo é que vai pagar!..

X&Q991

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O medo...





... dos funcionários públicos!..

Erros meus, má fortuna...

....   seguramente, não me faltou ter nascido duas vezes!...
Faltou-me sim, ter sido mais pragmático, mais perspicaz, mais arguto e mais flexível...
Faltou-me, sim, ter nascido duas vezes para ter sido  mais esperto e, sobretudo, mais oportunista!..

X&Q990

Os sacrifícios que se fazem!..

Cavaco cancelou ordenado de Presidente e opta por pensões para responder a nova lei.
O Presidente da República prescinde assim do vencimento de 7415 euros mensais como Chefe de Estado.
Cavaco Silva acumula duas pensões: a de professor catedrático na Universidade Nova de Lisboa e a de reformado do Banco de Portugal, que totalizam 10.042 euros por mês.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A honestidade de Cavaco e a inversão do ónus da prova

"Se um qualquer cidadão me dissesse que, para ser mais honesto do que ele, eu teria de nascer duas vezes, o mais provável é que reagisse enfiando-lhe uma murraça nos queixos.
Com o cidadão Cavaco, porém, não posso reagir assim. Para além do dever de respeito à figura do PR, tenho de ponderar que anda rodeado de seguranças. Isso não me impede de dizer o que penso.
Em minha opinião, Cavaco é realmente sério, pois raras vezes se ri. Daí a poder concluir que é um cidadão honesto, vai uma grande distância. Só porque ele afirma que é? Por aí não vou lá…
Cavaco apresentou provas de que aquilo de que o acusam é mentira? Não. Reagiu com insultos ( disse que não respondia aos outros candidatos, mesmo quando eles são loucos) e depois remeteu-se ao silêncio.
Por outro lado, Cavaco demonstra uma falta de memória preocupante. Não se lembra a quem vendeu as acções da SLN e, imagine-se(!!!) mandou o seu staff dizer que não se recorda quando, nem onde, fez a escritura da sua casa de férias. Escritura essa que, curiosamente, desapareceu…Pode daqui inferir-se que Cavaco é desonesto? Não.
Ninguém pode acusar um cidadão de ser desonesto, ou criminoso, sem provas. O problema é que, ao recusar esclarecer todas as dúvidas e se alcandorar a “português mais honesto”, Cavaco inverteu o ónus da prova. Agora é a ele que compete provar que é mais honesto do que eu. E aí eu respondo: mais honesto do que eu, garanto que não é.
Tal como ele tem o direito de afirmar que sou menos honesto do que ele, e de garantir que é honesto porque ele próprio o diz ,também eu, até prova em contrário, tenho o direito de duvidar da honestidade do PR. Porquê? Poderia responder, utilizando a argumentação cavaquista, simplesmente "porque sim”. Não o faço. Começo por lhe lembrar a história da mulher de César e depois olho para o seu percurso e tiro as minhas conclusões.
No mínimo, o que posso garantir é que me preocupa muito a sua persistente falta de memória selectiva...
Razão, mais do que suficiente, para nunca votar nele."
Carlos Barbosa de Oliveira, Crónicas do Rochedo

Notícias da Figueira...

1.Grupos Auchan (Jumbo e Pão de Açúcar) e Sonae (Modelo Continente)
“O prolongamento definitivo do horário dos hipermercados ao domingo foi aprovado com os votos a favor de três vereadores do PS, outros três do PSD, com a abstenção de Isabel Maranha Cardoso (PS) e de Daniel Santos (Figueira 100%) e com o voto contra de Vítor Coelho.”

2. Cavaco Silva
Passou por cá, onde tudo se iniciou  há anos.  Foi aqui que começou a ganhar o PSD antes de ganhar o País.
Porém, desta vez as coisas não correram tão bem. " Estranhamente, numa terra onde o PSD local consegue contribuir sempre de forma determinante para dar uma imagem de dinâmica de vitória e onde Cavaco foi precisamente eleito líder do PSD há mais de 25 anos, o candidato foi recebido de forma discreta, sem apertos nem empurrões. E lá percorreu os cerca de 50 m da praxe."

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O que eu sinto, mas que não conseguia sintetizar...

"Para um eleitor de esquerda que não se reveja em Manuel Alegre estas presidenciais estão a ser uma depressão.  Só para o eleitor de Cavaco Silva, aquele clássico que sempre se fiou na rectidão do Professor, estas presidenciais estão a ser uma coça à credulidade do mais ingénuo. Fico eu com a depressão vinda da ausência de candidatos capazes de me mobilizar a mais do que a mera oposição a Cavaco, o voto anti-Cavaco, e ficam os putativos eleitores de Cavaco com única certeza que os pode consolar, a certeza de que um bom é homem é difícil de encontrar - a certeza de que se enganaram no herói moral. Afinal, o putativo homem do rigor está seriamente embrenhado nas manigâncias pelas quais o BPN exauriu o país."

aF151

Ainda bem que hoje estou bem longe de Buarcos e da Figueira...

...  pois há que evitar maus encontros.

Coisa linda!..

Se vocês imaginassem o gozo que me dá este finíssimo espectáculo!..
Como ainda me lembro deste Paulo Portas...

Nova era

Para a grande maioria dos portugueses, algo vai mudar no próximo domingo: vão terminar os dias difíceis.
Vai ter início uma nova era: vão começar os dias terrivelmente difíceis.