terça-feira, 27 de outubro de 2009

O preço da água na Figueira

Para ler melhor, clicar em cima da imagem

Cito o blogue O Ambiente na Figueira da Foz, do ex-vereador socialista, João Vaz: “defendo que os bens e serviços essenciais (por ex.: água, electricidade, resíduos, gás...etc.) não devem ser subsidiados. Os utilizadores devem pagar o custo real, só assim se racionalizam consumos e se distingue quem poupa e é eficaz no seu uso, e quem gasta desalmadamente.
No entanto, será útil reflectir sobre a privatização e concessão da exploração das águas a empresas privadas. No topo dos sistemas com água mais cara estão entidades privadas. Não seria suposto a privatização aumentar a eficiência da empresa e diminuir o preço final ? Não é esse o objectivo da privatização?”

Hoje, o Diário As Beiras, conforme a imagem ao lado dá conta, insere um longo texto de que respigo alguns tópicos:

“Há cerca de cinco anos, a câmara e a Águas da Figueira renegociaram o contrato de concessão da água e do saneamento básico”.
“ Foram então criados novos escalões e tarifários, medidas que se repercutiram no bolso dos consumidores, que passaram a pagar mais.”
“A concessionária adiantou-se em vários anos à lei que veio abolir o aluguer do contador da água, criando a chamada e contestada Taxa de Disponibilidade, de legalidade duvidosa.”
“O preço da água volta à actualidade na sequência da publicação de um estudo da Deco, que coloca a Figueira no terceiro lugar da água mais cara do país. No gráfico que a revista Proteste vai publicar na edição de Novembro, o concelho é apenas superado por S. João da Madeira e Paços de Ferreira”.
Segundo a Proteste, “os figueirenses pagam anualmente 64 euros por 120 metros cúbicos de água, referentes à componente fixa. Mas a factura dispara para os 99 euros quando são analisados os factores variáveis. Mas se o estudo tivesse como referências as actuais tarifas, então os preços seriam, respectivamente, de 66,84 euros e 100,4 euros. E em 2010, os preços vão ser actualizados em alta.”
Luís Pena, da Associação Portuguesa de Direito do Consumo e um dos impulsionadores do movimento que contestou a subida do preço da água, defende a revisão dos escalões e o fim da Taxa de Disponibilidade.
“Contra factos não há argumentos, e os factos dizem-nos que os consumidores pagam um preço que situa a Figueira na lista dos cinco concelhos com a água mais cara do país”.
O advogado figueirense lembra “que a factura vai aumentar em 2010 e em 2013, cumprindo assim um dos pontos da revisão do contrato de concessão.”

Voltando a citar João Vaz: “poucos estudos foram realizados sobre este tema em Portugal, mas seria útil analisar a questão, verificando-se se a privatização dos serviços de águas resultou em benefício da comunidade, ou serviu mais para gerar lucros a empresas e consórcios privados. Houve aumentos de preços injustificados ?A este respeito note-se que Paris "recomunalizou" (retirando-o à VEOLIA, uma das maiores empresas do mundo neste sector) os serviços de águas, passando estes a ser directamente geridos pelo município.”

Certo, certo mesmo, é que a água na Figueira da Foz é a terceira mais cara do país, segundo o estudo da DECO.

O momento dos quatro dedinhos...


Ultimamente, tem sido raro, muito raro mesmo, ver um jogo de futebol. Ontem, porém, calhou estar num sítio onde estava a dar o Benfica-Nacional...
Foi então que assisti ao momento dos quatro dedinhos...
Presumo que esta cena do picanço, própria de putos, terá largo tempo de antena e análise, séria e exaustiva, nas televisões portuguesas...
A mim é que não me vão apanhar...
Vou fugir das televisões...

Tão fácil e tão simples...

Desde o final da década de 70, do século passado, que ando a dar a cara e o corpo ao manifesto, pensando pela minha cabeça, na defesa de ideias, princípios e valores.
Foi assim nos jornais Barca Nova, Diário e Linha do Oeste.
Num concelho onde a hipocrisia é uma mais valia, quem, como eu, se expõe e não chegou ontem à exposição pública, já está habituado a ouvir o que não quer, a sentir do que não gosta, a tomar contacto com outras perspectivas sobre nós mesmos - a pessoa individualmente considerada, o feitio, a personalidade, a atitude, desde o positivo e de reconhecimento, ao mata e esfola, ao pescoço cortado, um tirinho, enfim, desde observações directas, daqueles que me conhecem, até ao simples ouvi dizer que..., até à invenção de coisas que nunca disse nem fiz, à calúnia, à aldrabice, passando pelas pressões, as ameaças, veladas e explícitas …
Se há trinta anos isso me faria sentir algo incomodado, hoje em dia, nada disso me perturba, porque, simplesmente, me passa completamente ao lado...
Portanto, não vão por aí… Portugal, deveria ser uma democracia limpa. Mas, não é assim, o que interessa, acima de tudo, é o poder, nem que para isso se condicione cada vez mais a democracia.
Mas, isso pode e deve mudar. Todos podemos prestar o nosso contributo para a mudança, por exemplo, aumentando os critérios de exigência naquilo que queremos para a nossa Terra, para o nosso concelho e para Portugal...
Tão fácil e simples como isso.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Jorge Pelicano premiado no DocLisboa e no Cine’Eco

“PARE, ESCUTE, OLHE” é uma viagem por um Portugal profundo e esquecido, conduzida pela voz soberana de um povo inconformado, maior vítima de promessas incumpridas dos que juraram defender a terra. Esses partiram com o comboio, impunes. O povo ficou, isolado, no único distrito do país sem um único quilómetro de auto-estrada."

O documentário «Pare, Escute, Olhe», de Jorge Pelicano, foi o grande vencedor da 7.ª edição do festival internacional de cinema DocLisboa, tendo arrecadado dois prémios na competição portuguesa: Melhor Longa-Metragem e Melhor Montagem, e ainda o Prémio Escolas.
O mesmo documentário de Jorge Pelicano ganhou também o principal troféu do Festival Internacional de Cinema Ambiente de Seia, o Grande Prémio do Ambiente, atribuído pelo Júri Internacional, o Grande Prémio da Lusofonia e o Prémio Especial da Juventude, arrecadando assim três Campânulas de Ouro, o troféu deste festival.
Concluído este ano, «Pare, Escute e Olhe» constitui uma reflexão sobre o despovoamento e a desertificação provocados pelo encerramento progressivo da linha ferroviária do Tua, que liga Bragança a Mirandela.
Na oportunidade, o realizador sublinhou que mais importante ainda do que os prémios foi «o facto de este filme ter mexido um pouco com as pessoas».

X&Q764


Senhor Padre, Saramago é apenas um bacano velho e inofensivo que só quer vender o livro…

“A GNR deteve hoje quatro pessoas, entre elas o padre de Covas do Barroso, concelho de Boticas, suspeitas da posse ilegal de 16 armas, milhares de munições e explosivos…”

A gente vai continuar

sábado, 24 de outubro de 2009

Asfixia democrática ...

"Ameno comentário sobre a fome,a miséria e a pobreza"

Não vejo um resquício de generosidade, uma minúscula fatia de sensibilidade humana nas últimas declarações do eng.º Francisco Van Zeller, patrão dos patrões da CIP. Pesarosamente o escrevo. O senhor surgia como um avô bondoso, voz limpa e pausada, voz sorridente se assim me posso exprimir. Agora, não. Parece outro homem. Até perdeu a dignidade do porte, Deus lhe perdoe. O eng.º Van Zeller opõe-se a quase tudo, menos aos interesses da classe que representa.”

Ler, clicando aqui, o texto completo de Baptista Bastos, no Jornal de Negócios

Resultados: Grupo Desportivo Cova-Gala


Escolas:
A equipa de escolas “B” foi derrotada esta manhã no campo do Cabedelo. No entanto, a formação “A” do mesmo escalão deslocou-se ao Paião e venceu a Vateca por 8 – 0.

Juniores:
Os juniores do Cova-Gala empataram esta tarde com o Ala-Arriba.

Diálogo ou de negócio?

Segundo a comunicação social, João Ataíde, o Presidente de Câmara eleito nas eleições do passado dia 11, vai ter encontros políticos exploratórios, primeiro, com o movimento Figueira 100%; a seguir, com o PSD.
Dado que a lista vencedora, a do PS, não dispõe de maioria absoluta, era perfeitamente previsível esta atitude de João Ataíde: ao privilegiar o diálogo, visa alcançar uma plataforma de entendimento político, que torne possível governar uma Câmara Municipal com tantos problemas, como é a da Figueira da Foz.
As conversações, iniciam-se segunda-feira próxima, dia 26.
Aparentemente, deverá ser prioritário o entendimento com o Movimento Figueira 100%, liderado por Daniel Santos, visando obter a necessária maioria. Recorde-se, que o PS tem quatro vereadores, o PSD três e Figueira 100% dois.
À partida, é de admitir que, pelo menos neste momento, tanto o fragilizado PSD de Lídio Lopes, como o movimento de Daniel Santos, estarão receptivos ao diálogo que pode dar em negócio...De harmonia com o actual regime legal das câmaras municipais, de acordo com o que li no quinto poder, “a da Figueira da Foz poderá ter dois vereadores a tempo inteiro, se assim o decidir o seu Presidente.” Contudo, a situação poderá ser alterada. Todavia, “para haver mais vereadores a tempo inteiro, será necessário que a Câmara Municipal assim o delibere, para o que é preciso, que pelo menos, um dos vereadores eleitos pelo PSD, ou pela “lista 100%” vote ou votem favoravelmente uma proposta do Presidente nesse sentido.”
Presumo, que esse cenário é bem capaz de ter pernas para andar… Para já, é o momento do diálogo, pois “a governabilidade da câmara passa por uma plataforma de entendimento abrangente e profunda, que também deverá incluir a assembleia municipal, onde o PS também apenas tem maioria relativa”.
Na Figueira, é o momento de preparar o futuro, de optar por um novo trilho. O PS, Ataíde e os outros protagonistas, devem sobretudo reflectir e analisar sobre o rumo e o projecto que têm que colocar em prática para ultrapassar o difícil presente, em detrimento de perderem tempo com os erros cometidos no passado.
Com uma maioria relativa, na Câmara e na Assembleia Municipal, é a hora de João Ataíde enfrentar a realidade e fazer o que tem de ser feito. Em primeiro lugar, claro, tentar pôr ordem no descalabro financeiro da Câmara.

aF83


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Um hino à coragem...

Ver aqui....

O tempo e as obras do porto da Figueira da Foz

foto sacada daqui
Apesar da meteorologia ter estado algo adversa nos dois últimos dias, não se pode afirmar que foi um temporal fora do normal para esta época do ano, o tempo que se fez sentir na Figueira...
Choveu e soprou vento, por vezes rijo, mas nada de extraordinário. Como é habitual nesta época do ano, o mar ganhou alguma agitação, o que bastou para “por provocar alguns estragos no Molhe Norte.”
Segundo o diário As Beiras de hoje, “além da força das ondas ter deslocado alguns dos blocos com cinco toneladas, o mar engoliu ainda o farolim provisório de sinalização à entrada da barra.”
Ainda de acordo com o mesmo jornal, “ontem, ao final do dia, o farolim ainda não tinha sido colocado por falta de condições técnicas e humanas.”
A situação deverá ser reposta nos próximos dias, tendo em conta que a ondulação está a cair. Entretanto, “a Polícia Marítima assegura as condições de segurança na navegação.
De acordo com Malaquias Domingues, comandante, já foi emitido um alerta de navegação a nível nacional sobre os últimos acontecimentos para que as embarcações tomem as devidas precauções
a fim de entrarem com segurança no Porto da Figueira da Foz.”
Vamos esperar pelos próximos episódios, quando vier mau tempo a sério.

X&Q762


Dois anos de aldeia

Parabéns ao Alexandre. Vão até lá, pois este 2º. aniversário é comemorado com poesia e música.