quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Rosadinho&Coradinho 11


Os botes da minha Terra

Plano de Urbanização: próximos capítulos só em 2009





O Plano de Urbanização, era para ter ido na passada segunda-feira a votos na reunião de Câmara...
Mas, foi retirado da agenda da sessão camarária, nesse dia, pelo eng. Duarte Silva...
Sendo assim, já não vai dia 22 à Assembleia Municipal ...
Janeiro, próximo, será o mês da solução final?..
Afinal, tanta, tanta pressa, porquê?..
Afinal, tanta, tanta pressa, para quê?..

2009 é outro ano...

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Não sou pessimista, mas...

Desde pequenino que me dizem que “o trabalho dá saúde”.
Mas, com um desemprego tão elevado e um Serviço Nacional de Saúde tão cheio de problemas, que futuro espera os portugueses?..

X&Q536


Cova

Como teoria de senso comum, poderíamos avançar com o argumento: a Cova-Gala é o sítio onde vivem os covagaleneses.
É claro que, por si só, esta tese não é válida, pois na Cova-Gala não vivem só covagalenses.
A Cova-Gala é um sítio, portanto, um espaço.
Esta tese merece algum interesse. No entanto, não será só o espaço e o sítio que definirá a Cova-Gala.
A Cova-Gala, é um território que constitui uma unidade cultural e política, espaço demarcado dotado de uma idiossincrasia própria, herdada pelo passado.
"As pequenas povoações piscatórias eram caracterizadas por construções primitivas de madeira, erguidas por estacaria e denominadas de palheiros. A pesca foi a actividade principal destas populações. A necessidade de não se distanciarem do mar obrigava-as a construções adaptadas às condições de instabilidade do terreno para vencerem a dinâmica litoral inerente à acção dos ventos e do mar. A povoação Cova de Lavos foi um exemplo típico desse tipo de aglomerado de palheiros. Hoje apenas denominada de Cova, a povoação lembrava uma aldeia lacustre construída sobre uma depressão dunar, em frente ao mar.
Os palheiros da Cova, disseminados por vezes em arruamentos, foram sempre de forma rectangular e chegaram a totalizar as cinco centenas de habitações."

Os botes da minha Terra

sábado, 13 de dezembro de 2008

Dizem que é Natal...

Foto Pedro Cruz
Hoje é mais um dia, mais um, neste estranho e esquisito mês de Dezembro.
Estes dias, fazem ferver o sangue, com as as notícias do país e do mundo.
Estranho e esquisito tempo, este.
Mais uma vez, andam a dizer que é Natal, tempo de paz.
E eu não acredito .
Estranho e esquisito mês, este...
O governo apresentou mais um plano de combate à crise.
Aliás, este governo não tem feito outra coisa nos últimos meses, além de apresentar planos de combate à crise...
Este, contudo, ao que parece, é ainda mais espectacular...
E se "o Governo, antes de apresentar novos planos de combate à crise, explicasse quais são os progressos alcançados pelos planos anteriores. Por exemplo, o que é feito do plano tecnológico e porque é que ainda não estamos ricos por causa dele? Quais são os resultados daquela ideia de levar a banda larga a todo o país? Quais são os resultados dos Projectos de Interesse Nacional que o governo tem promovido? Quais foram os resultados da paixão de Guterres pela educação? Quais foram os resultados do investimento em obras públicas dos últimos 15 anos?"
Dizem que é Natal!.
Eu não acredito...
Será que alguém consegue acreditar "num plano tão novo como a criação do Mundo"?

X&Q534


PU vai a votos


O Plano de Urbanização vai segunda-feira a votos na reunião de Câmara.
Se for aprovado, dia 22 chega à Assembleia Municipal da Figueira da Foz...
Talvez seja indigesto, mas neste sábado já natalício, no intervalo do futebol, fado, conversas de café da treta, telenovelas, etc., talvez fosse útil tomar conhecimento do que está verdadeiramente em causa: a distribuição colectiva dos custos de melhoria das localizações, ao mesmo tempo em que há uma apropriação privada dos lucros provenientes dessas melhorias.