António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 17 de fevereiro de 2008
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Modernidade
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Que rico dia de Inverno
Foto: Pedro Cruz
Hoje, lá fora, faz um esplêndido dia de Inverno.
A luz do Sol faz brilhar todos os contrastes, todos os limites, separando cada coisa com uma clareza que só o frio permite.
Tirando a chatice de a "taxa de desemprego ter duplicado em seis anos", este é um País de sonho, para alguns.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
A verdade é como o azeite
Foto: Pedro Cruz
Estávamos a 25 de Abril de 2006. Nesse dia, fruto duma conversa casual com o Pedro Cruz, nasceu o OUTRA MARGEM.
Na oportunidade, pareceu-nos que se justificava a existência de um espaço na Internet para debater e informar, de forma credível e séria, os assuntos locais. Da freguesia de São Pedro, da cidade da Figueira da Foz, do concelho e das suas gentes. E, uma vez por outra, também, do resto do mundo.
Em boa hora criámos este espaço, que ultrapassou todas as nossas mais optimistas expectativas. A nível de visitantes, os números reais, colocados no frontispício, falam por si. O retorno – elogios e críticas, tem sido aliciante. Finalmente - e isso para mim é o mais importante, foi com o OUTRA MARGEM que mais aprendi sobre o que é e para que serve a blogosfera. Um sítio onde há de tudo um pouco e que é o espelho daquilo que somos como sociedade.
Com este blogue, aprendi igualmente algo que já sabia que havia em abundância em São Pedro e que é uma coisa simplesmente execrável: cavalheiros que pensam que a vida deve ser deixada só aos políticos e aos aprendizes a candidatos a políticos. E que, igualmente, existem cavalheiros que reagem de forma primária, desmesurada, exagerada, desrespeitosa, mentirosa, caluniosa, torpe (fiquemos por aqui) em relação a quem apenas criou e mantém, com esforço e dedicação, um blogue de divulgação e promoção da sua Terra.
É triste e mesquinho, mas é verdade: apenas por termos criado e mantido este blogue, fomos alvo de reacções e boatos que me escuso aqui de pormenorizar.
Decidi passar à frente, pois há coisas com as quais não vale a pena perder o nosso tempo.
A verdade é como o azeite. Uma coisa fica garantida: o OUTRA MARGEM vai continuar.
........................................................................................................ António Agostinho
Na oportunidade, pareceu-nos que se justificava a existência de um espaço na Internet para debater e informar, de forma credível e séria, os assuntos locais. Da freguesia de São Pedro, da cidade da Figueira da Foz, do concelho e das suas gentes. E, uma vez por outra, também, do resto do mundo.
Em boa hora criámos este espaço, que ultrapassou todas as nossas mais optimistas expectativas. A nível de visitantes, os números reais, colocados no frontispício, falam por si. O retorno – elogios e críticas, tem sido aliciante. Finalmente - e isso para mim é o mais importante, foi com o OUTRA MARGEM que mais aprendi sobre o que é e para que serve a blogosfera. Um sítio onde há de tudo um pouco e que é o espelho daquilo que somos como sociedade.
Com este blogue, aprendi igualmente algo que já sabia que havia em abundância em São Pedro e que é uma coisa simplesmente execrável: cavalheiros que pensam que a vida deve ser deixada só aos políticos e aos aprendizes a candidatos a políticos. E que, igualmente, existem cavalheiros que reagem de forma primária, desmesurada, exagerada, desrespeitosa, mentirosa, caluniosa, torpe (fiquemos por aqui) em relação a quem apenas criou e mantém, com esforço e dedicação, um blogue de divulgação e promoção da sua Terra.
É triste e mesquinho, mas é verdade: apenas por termos criado e mantido este blogue, fomos alvo de reacções e boatos que me escuso aqui de pormenorizar.
Decidi passar à frente, pois há coisas com as quais não vale a pena perder o nosso tempo.
A verdade é como o azeite. Uma coisa fica garantida: o OUTRA MARGEM vai continuar.
........................................................................................................ António Agostinho
Simetria
Foto de Pedro Cruz
Estes dois faróis, captados pela objectiva do Pedro Cruz, em simetria, substituem, nos dias de hoje, a função então desempenhada pelo Farol do Forte de Santa Catarina, que durante muitos anos assinalou a entrada da barra da Figueira da Foz.
Nesse tempo, nas suas muralhas batia o mar com bastante força.
Nesse tempo, nas suas muralhas batia o mar com bastante força.
Onde então era mar, agora passa uma Avenida.
Cabedelo na crista da onda
Enquanto Jaime Jesus, apesar das dificuldades, se prepara no Havai para o mundial que aí vai decorrer, cá pelo Cabedelo continua a ver-se bom bodyboard.
A foto acima, e outras que pode ver aqui, foram obtidas ontem á tarde.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Viva o bom humor!...
Quanto mais não seja, porque "há muitíssimo poucos socialistas no PS; no Governo, parece-me que nenhum."
O mar ...
Foto: Pedro Cruz... tem muitas marés a medir.
Quem não tem medo do mar é homem morto.
Quem navega no mar enfrenta a morte a cada dia que passa, mesmo nos dias de maior calmaria.
A morte, é uma ameaça constante para quem vive do mar.
Quem não tem medo do mar é homem morto.
Quem navega no mar enfrenta a morte a cada dia que passa, mesmo nos dias de maior calmaria.
A morte, é uma ameaça constante para quem vive do mar.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Provérbios
Na bruma do nevoeiro, espreita o vulto cobarde e anónimo do medo, tentando provocar, pensando que está protegido pelo escuro.
Encaro isso, apenas como um sinal de alarme, proveniente do latir de um cão que consegue ver o que não sinto...
Normalmente, “cão que ladra não morde”...
Mas, nunca confiando...
“O seguro morreu de velho”, não é António?
Quer dizer, anónimo!..
Encaro isso, apenas como um sinal de alarme, proveniente do latir de um cão que consegue ver o que não sinto...
Normalmente, “cão que ladra não morde”...
Mas, nunca confiando...
“O seguro morreu de velho”, não é António?
Quer dizer, anónimo!..
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