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terça-feira, 7 de abril de 2020

Entre o que os políticos dizem e a prática do dia a dia, existe a realidade

"Saiba como se encontram a funcionar as Unidades do Centro de Saúde da Figueira da Foz.
Saiba como proceder se tiver sintomas de COVID 19
Fique a par dos contactos das Unidades dos Centros de Saúde".

É isto que pode ser lido numa postagem colocada há minutos no espaço do Município.
Depois vamos à prática, e nada disto funciona.

 
Dizem-nos para contactar por telefone ou por mail.
Mas, para quem vive na Cova-Gala, qual é o mail ou o número de telefone?

Como tenho necessidade de medicação de rotina, ando a tentar, desde o passado dia 20 do passado mês, o contacto com o Posto Médico da minha terra. Insisto, insisto, insisto, insisto e, do outro lado, ninguém atende. Como não devo sair de casa e como não sabia o que fazer, enviei o seguinte mail para usf.buarcos@arscentro.min-saude.pt:
para ler melhor clicar nas imagens
Até ao momento, não obtive resposta nenhuma. 
Esta é a realidade. É claro, que tive de ir à farmácia e obter a medicação sem receita, dado que não posso estar um dia sem a tomar. É evidente, que se quisesse, já tinha chateado um médico amigo para me passar a receita, o que não fiz, por razões óbvias e fáceis de entender a quem está na vida como eu. Tudo isso é verdade.
Assim como é verdade, que entre aquilo que os políticos nos vendem e a realidade, existe muita coisa por entender e por explicar...

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Nada de novo: faltou mencionar a piscina, o jardim municipal e o pavilhão multiusos... E continuar a ser tudo para "breve"!

Carlos Monteiro adianta principais objectivos da autarquia para 2020
"O presidente da câmara adiantou, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, os objectivos da autarquia para 2020. E, em declarações aos jornalistas, na passagem de ano, informou que a candidatura da segunda fase da requalificação do Cabedelo a fundos europeus foi aprovada. Entretanto,decorre a primeira etapa das obras.
Carlos Monteiro começou por destacar a este jornal a ampliação do Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz, que já não tem terrenos disponíveis. A infraestrutura vai crescer 20 hectares. “A boa notícia que os figueirenses podiam ter era termos a candidatura da ampliação da Zona Industrial aprovada e que pudessem ser lançados os procedimentos para as obras. A Zona Industrial está cheia e precisamos de continuar a fixar empresas no concelho”, defendeu o autarca.
Ainda no plano das infraestruturas industriais, a autarquia já elaborou o Plano de Pormenor da futura Zona Industrial do Pincho, contando com18 hectares de terrenos municipais. Todavia, a área total contempla 40 hectares, o que implica a compra de outros 22 hectares. Entretanto, está a ser elaborado o Plano de Pormenor do Vale de Murta, prevendo-se que venha a ter uma área de implantação de 18 hectares.

Formação especializada do ISEC

Carlos Monteiro destacou ainda o sector do ensino. “Esperamos que também haja boas notícias em termos de formação profissional. Para termos mais indústria, precisamos de mão de obra qualificada. Em 2020, teremos cursos do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) e vamos continuar a procurar mais soluções de formação profissional especializada”, adiantou.
Os cursos que o ISEC irá leccionar no próximo ano lectivo na Escola Secundária Bernardino Machado estão em sintonia com o mercado de trabalho da região - electromecânica, informática de programação e robótica e manutenção industrial. A formação situa-se entre o antigo bacharelato e a licenciatura. De resto, tem cadeiras comuns ao concurso superior, o que permite uma evolução para a licenciatura com equivalências.
Aqueles três cursos existem no ISEC, em Coimbra. A direcção do instituto acredita, contudo, que os alunos da Figueira da Foz e dos concelhos limítrofes que os frequentam venham a optar por ficar mais perto de casa e passem a estudar na Escola Bernardino Machado. O ISEC espera ainda que a
Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz venha a ser um parceiro determinante para os estágios em empresas do concelho.

“A mobilidade é fundamental”

O presidente da câmara tem vindo a insistir na necessidade de serem tomadas medidas a favor da mobilidade sustentável. A ciclovia europeia Eurovelo, adiantou Carlos Monteiro, será uma realidade em 2020, incluindo uma ponte sobre o Mondego, na zona do Alqueidão/Lares. O sistema de bicicletas partilhadas da cidade, por seu lado, avançou ainda o autarca, entra em funcionamento na primeira quinzena de janeiro. 
A requalificação da estrada “Enforca cães” também deverá arrancar no próximo ano. E, acrescentou o edil, “serão requalificadas vias em todas as freguesias do concelho”, entre as quais a rua Direita de Quiaios.
“Para nós, a mobilidade é fundamental, e estamos expectantes em relação ao concurso que vai ser lançado pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra para todos os municípios [sistema de transportes públicos], com o qual pretendemos melhorar, de forma significativa, a mobilidade no concelho”, frisou Carlos Monteiro.

Saúde e reabilitação urbana

No sector da saúde, Carlos Monteiro destacou a conclusão da extensão da Marinha das Ondas e prometeu “tentar encontrar uma solução para Maiorca”, cujo posto médico tem registado um regime de funcionamento instável. Por outro lado, e ainda na área social, avançou que a autarquia está a “tentar melhorar as condições de habitação”, colaborando com o programa de rendas acessíveis do Governo.
Em paralelo, mantém se a penalização do IMI para imóveis devolutos, a fim de promover a sua reabilitação, para a qual, sustentou, estão a contribuir as obras na Baixa, ao tornar aquela zona da cidade mais atractiva.

A “grande novidade”

A limpeza de espaços públicos tem sido alvo de críticas. Carlos Monteiro garantiu, no entanto,que “a grande novidade [de 2020] é continuar a investir muito na limpeza do concelho, no sentido de que a Figueira da Foz seja uma referência de qualidade de vida, tendo a sustentabilidade sempre presente”.
Na lista de medidas que o autarca espera ver concretizadas em 2020 cabe, também, a transferência de areia, de norte para sul. “Esperemos que o protocolo assinado com a administração portuária aconteça a bom  ritmo, porque estão em causa os portos de pesca e comercial e a segurança de pessoas, a sul do concelho”, frisou Carlos Monteiro.

Mais e melhor internet

O presidente da câmara contactou as operadoras de telecomunicações móveis, para tentar colmatar a falta de qualidade da rede de internet no concelho, sobretudo, nas zonas rurais. A Altice já respondeu. Numa reunião com o presidente da câmara e os presidentes das juntas das 14 freguesias,realizada na Figueira da Foz, responsáveis da empresa afiançaram que a operadora está empenhada em aumentar a cobertura do serviço com fibra óptica até 65 por cento do território figueirense."
| Jot’Alves

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

A Figueira não tem só "continentes". Também tem "ilhas"...

Um problema que já vem de longe. 
"CENTRO DE SAÚDE EM FRANGALHOS E COMA PROFUNDO".
"É caso para dizer que tudo de mau acontece na freguesia de Marinha das Ondas, que está condenada a morrer, com o beneplácito das Entidades de Saúde e da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Tudo aqui vai desaparecendo e morrendo lentamente…"
Via Manuel Cintrão

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Trata-se de um assunto sério: os cuidados de saúde prestados aos moradores do sul do concelho


Posto Médico do Paião está em obras ...
As pessoas são encaminhadas para a Marinha das Ondas.

Posto Médico da Marinha das Ondas não tem pessoal administrativo...
As pessoas são encaminhadas para Lavos.

Centro Saúde de Lavos, perante esta procura, tem dificuldades em dar resposta... 

Resultado: os utentes do Serviço Nacional de Saúde do Paião, Marinha das Ondas e Lavos, têm de ter paciência e aguentar.

Enigma: onde está e o que está a fazer, o pessoal administrativo do Paião, se o Posto Médico está encerrado e a Marinha das Ondas não tem pessoal administrativo e, por isso, não pode funcionar?

Esperança: vou continuar a acreditar, que o bom povo um dia será mais inteligente e elegerá pessoas capazes.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Bissaya Barreto e a história de Abel, o grande líder da leprosaria de Salazar

Numa crónica publicada recentemente no DIÁRIO AS BEIRAS, José Fernando Correia, escreve sobre o professor de Medicina Bissaya Barreto.
Durante muito tempo, apenas se enfatizou a parte da biografia que dizia respeito à sua amizade com Oliveira Salazar e à circunstância de ter sido uma personalidade que ocupou determinadas funções de natureza técnico-corporativa, no Estado Novo.
Todavia, sabe-se hoje que Bissaya Barreto, foi dos vultos mais radicais do republicanismo do seu tempo, quando era jovem.
Fica um dos episódios mais esquecidos da história portuguesa do século xx, a leprosaria de Salazar, contado por Luis Osório, que tem Bissaya Barreto como um dos principais protagonistas.

Imagem sacada daqui
"Salazar, a conselho de Bissaya Barreto, escolheu a aldeia fantasma da Tocha para construir uma das mais modernas leprosarias da Europa.
Os protagonistas foram Salazar, o eminente médico Bissaya Barreto e centenas de figurantes. Bissaya ficou conhecido por ser o primeiro salazarista de que houve memória: na universidade costumava dizer a António que este ainda marcaria o país.
Tinha razão. Salazar fê-lo e o médico seguiu-lhe o rasto; sob a protecção do presidente do conselho tornou-se influente e criou um novo conceito de saúde onde leprosos, tuberculosos e dementes passaram a ter sítios com condições humanas, mas longe da vista das populações. Assim nasceram o sanatório de celas, o hospital dos covões e numerosos orfanatos, bairros económicos e até o célebre portugal dos pequeninos. Não querendo comparar Salazar com Hitler, Bissaya foi uma espécie de Albert Speer português. Se Salazar moldou a alma portuguesa, o outro ajustou-a a um corpo feito de pretensa caridade.

A extraordinária história de Abel Almeida. 
Conheci-o há quase dez anos e não tenho a certeza se é vivo ou morto. 
Era uma criança de 14 anos quando uma brigada o apanhou em Arganil. Um qualquer vizinho denunciara que o rapaz era leproso e, sem o deixarem despedir-se da família e dos amigos, encaminharam-no para o hospital do rego, em Lisboa. Ali ficou dez anos, ali se apaixonou pela Deolinda, ali julgou passar todos os dias do resto da sua vida.
Mas Bissaya Barreto tinha outras ideias. Convencera Salazar a decretar que todos os leprosos fossem encerrados no mesmo sítio e o mais longe dos olhares. Escolheu-se a aldeia fantasma da Tocha, entre Aveiro e a Figueira da Foz, e construiu-se uma das mais modernas leprosarias que a europa vira até então: 15 hectares com todas as condições.
É um dos episódios mais esquecidos. Dezenas de brigadas médicas, acompanhadas por polícias, passaram o país a pente fino e internaram centenas de portugueses. Após identificados e colocados na carrinha, os seus bens eram queimados. Se tivessem filhos saudáveis, estes deveriam ser entregues a instituições sociais ou ficar em casa de familiares.
O regime decretou – e Bissaya Barreto defendeu que era a única forma de oferecer alguma dignidade a pessoas vítimas do ostracismo da comunidade. Por isso, as rádios oficiais pediam aos cidadãos para denunciarem os sítios onde viviam leprosos; por isso, arrombavam portas e empurravam os doentes para as carrinhas. O ministério do interior organizou os procedimentos e comunicou ao país que, finalmente, aqueles cidadãos teriam também direito a uma vida «digna e prazenteira».
Em 1947, quando os leprosos ultrapassavam o portão do hospital Rovisco Pais sabiam que a sua vida terminara. Deixavam de poder perguntar pelos filhos e o passado era reduzido a cinzas. Logo à entrada os homens eram separados das mulheres. Bissaya Barreto, naqueles primeiros meses, explicava pessoalmente a todos os leprosos o manual de procedimentos e o código de disciplina. Dentro do hospital estava instalado um posto da gnr onde trabalhavam 17 guardas-civis armados com paus. Desde o primeiro dia, os doentes apelidaram-nos de ‘guardas de pau’.
Abel já completara os 24 anos quando o levaram do Rego para a Tocha. Chegou já de madrugada – e, na manhã seguinte, o director falou-lhe a ele e aos novos da obrigação da missa aos domingos, do cinema uma vez por semana, do trabalho pelo qual ganhariam um ordenado, do desporto para quem o pudesse praticar.
– E Deolinda? – perguntou ele.
O contacto entre homens e mulheres não seria admitido em caso algum, respondeu o director.

Aos domingos, Abel esperava-a por entre grades e, à sua passagem, gritava-lhe promessas. depois, durante a semana, esgotava-se nos requerimentos em folhas de 25 linhas e tentava arregimentar apoios. 
Anos durou a sua luta. O responsável pela segurança, Santos Silva de sua graça, condenou-o algumas vezes a cumprir pena na solitária, cubículo onde não entrava uma réstia de luz. Ele nunca desistiu. E a festa foi grande quando, dez anos depois, em 1957, pôde casar com Deolinda numa cerimónia dentro do Rovisco Pais.

Chegaram a estar na Tocha mais de mil internados. A década de 60 foi, talvez, o período de ouro da leprosaria. Muitos eram ainda jovens o suficiente para aguentar as drageias de sulfona e as diálises sem perda irremediável de energia. Abel transformou-se num verdadeiro líder: forçou a administração a fundar um jornal, a que chamou a luz, mas ao fim de poucos números um conflito entre si e o padre Gabriel, o censor, terminou com a aventura. Abel queixou-se aos responsáveis de que era impensável alguém que não dominava bem o português mexer nos textos de uma maneira tão desbragada. A luz acabou – e o padre não haveria de ficar muito tempo na Tocha.

A 25 de abril de 1974 os doentes acordaram com notícias da revolução. Quase todos tomaram partido pelos capitães. Para aqueles homens e mulheres, o estado novo era o responsável pela morte dos seus passados. Juntaram-se e formaram uma comissão de crise. António Coelho, leproso que depois militou no partido comunista, desejava uma sublevação que implicava fechar a porta aos funcionários e administradores. abel silva não concordou. explicou que nas alturas mais complicadas era fundamental manter a cabeça fria; ora, infelizmente eram doentes e precisavam de cuidados.
Decidiram organizar-se para receber uma unidade do movimento das forças armadas – que escolheria Abel como representante da revolução. Ele levou a sua responsabilidade a sério, organizou as pessoas por comités e delegou responsabilidades – mas depois desse primeiro contacto nunca mais o mfa, ou qualquer outro poder, entrou no Rovisco Pais."

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Posto médico de Maiorca: onde está a verdade? (II)

Imagem via O Sítio dos Desenhos
Ontem, houve concentração em Maiorca em defesa do posto médico.
Segundo o jornal Diário de Coimbra, os "maiorquenses “concentraram-se” junto da Unidade de Saúde de Maiorca por alegadas “pressões” para se mudarem para o Centro de Saúde de Alhadas. António de Jesus foi um dos promotores e considera que se trata «de um embuste que estão a fazer às pessoas. Andam a enganar, um dia dizem que não há médico, outro que é o sistema informático que não funciona e não há avaria nenhuma, é a funcionária que pressiona as pessoas». Este antigo autarca considera que andam «a ser enganados», e o que pretendem «é um roubo de algo que a população alcançou na década de 60», altura em que o espaço foi construído. Mas praticamente todos os presentes tinham motivos para ali estar. Maria Virgínia Ramos, de 69 anos, lamenta que tenha de ir «às Alhadas pedir e buscar receitas, porque dizem que não pode ser aqui». Já Margarida Correia afirma que marcam uma consulta «e depois dizem que foi adiada e que se quiser mais depressa, é ir às Alhadas». O mesmo garante outra senhora que foi à consulta de planeamento familiar e recebeu idêntica resposta. «São quatro quilómetros, não há transportes, para ir lá, a minha filha que tem de faltar um dia ao trabalho e se for com a Cruz Vermelha tenho de pagar 9 euros», refere, aludindo à parca reforma. Já a Albino Lopes, ontem mesmo, foi-lhe dito que «não havia ordens para marcar consulta», quando o ia fazer, para que o médico visse os exames que tinha feito. «A resposta foi para marcar nas Alhadas que era mais rápido».
Contudo, segundo AS BEIRAS, edição de hoje:

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Hoje, pelas 9 horas e 30 minutos há concentração em Maiorca em defesa do posto médico

A 24 de janeiro de 2018, colocamos aqui no OUTRA MARGEM a seguinte questão: Maiorca, a experiência piloto para "o encerramento de todos os Postos médicos a sul e norte, para os incorporar nos Centros de Saúde de Alhadas e de Lavos"?.. 
Hoje, no jornal AS Beiras, pode ler-se: "O posto médico daquela localidade do concelho da Figueira da Foz existe desde 1960, na Casa do Povo. Nos últimos meses, porém, muitos utentes estão a ser persuadidos a mudarem-se para a Unidade de Saúde Familiar das Alhadas, queixam-se os organizadores da concentração."

A deputada na Assembleia da República do PSD, Ana Oliveira, anda há muito preocupada com o futuro das extensões de saúde do concelho da Figueira da Foz. 
Em novembro do ano passado, abordou o tema na Assembleia da República.


Conforme se pode verificar pelo vídeo, Ana Oliveira questionou o ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
A única deputada figueirense na Assembleia da República, na breve passagem como vereadora pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, questionou o presidente da câmara, João Ataíde sobre este assunto na reunião de Câmara realizada a 20 de Novembro do ano passado.
O presidente da câmara, João Ataíde, na oportunidade, referiu que a política de saúde é da competência do respectivo ministério. 
Em final de fevereiro do corrente ano,  tivemos conhecimento da resposta do Ministro da Saúde à pergunta colocada pelo Grupo Parlamentar do PSD em 24 de Janeiro de 2018.

Face à resposta dada pelo Ministro da Saúde, e dada a presente preocupação da população, presume-se que alguém anda a mentir aos fregueses de Maiorca. 
Tem a palavra o Senhor Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, o Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Maiorca e o Partido Comunista da Figueira da Foz, que tem um eleito seu na lista CDU na Assembleia de Freguesia de Maiorca.
Este blogue preza a verdade e não tem feitio para estar ao serviço dos que só sabem lidar com quem se comporta como criado gratuito da máquina de propaganda figueirense.
Embora possam dizer que não conhecem essa  prática na Figueira, ela existe, pois esse é um problema de funcionamento da natureza da classe política, que  sempre existiu e que sempre foi assim. 
É por isso que existe este blogue, que é feito por alguém que sempre considerou o jornalismo como serviço público.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

O caso do Posto Médico da Marinha das Ondas...

Foto de António Agostinho
Recorde-se: em 28 de Abril de 2016, uma quinta-feira, na Marinha das Ondas, os sinos tocaram a rebate, a população juntou-se junto ao posto de saúde e as palavras de ordem eram “queremos o nosso posto de saúde”
Os receios dos marinhenses tinham a ver com o pedido de mudança de um médico para Lavos e a possível transição dos utentes, apesar do director executivo do ACES Baixo Mondego, António Morais, ter garantido, na segunda-feira anterior de que o médico iria ser «substituído no mesmo dia», por uma outra profissional. Todavia, a população diz que foi «coagida» pela funcionária do posto, a assinar um documento, a dizer que queriam permanecer no posto de saúde da Marinha das Ondas. E que «quem não se manifestasse, seria automaticamente transferido», explicou Manuel Caiano, da Junta de Freguesia, adiantando que «há muita gente que só vem de vez em quando ao médico e quando derem conta, já estão em Lavos»."


Em 2018, no dia 19 de Março, praticamente dois anos passados, na segunda reuniãoRicardo Silva, vereador PSD,  deixou a ideia que “talvez a falta de motivação” e “inoperância” do presidente da Junta da Marinha das Ondas, Manuel Rodrigues Nada (PS), em relação à defesa do posto médico daquela freguesia “se deva ao facto do Município da Figueira da Foz ter procedido à contratação da sua filha”
O argumento do autarca da oposição caiu mal no executivo camarário socialista, que saiu em defesa de Rodrigues Nada. “Esta insinuação é torpe. Isto não tem pés nem cabeça. Esta é uma insinuação grave”, argumentou o presidente da câmara, João Ataíde. O vice-presidente da autarquia, Carlos Monteiro, por seu lado, afiançou que “o ataque não foi ao presidente da Marinha das Ondas, foi ao júri”
Por sua vez, Rodrigues Nada,  em declarações ao jornal AS BEIRAS, disse que “Ricardo Silva não percebe nada disto, anda completamente à nora e à procura de protagonismo político”.
Esta, porém, não foi a primeira vez que os socialdemocratas, que neste caso sabem do que falam, se pronunciaram sobre contratações de familiares de autarcas socialistas. 
Anteriormente, numa sessão da Assembleia Municipal, Tiago Cadima aludiu à contratação da filha do presidente daquele órgão autárquico, José Duarte, para secretariar a vereação da maioria, e do sobrinho de João Ataíde, um arquicteto que saíu da Universidade especializado no património edificado do Cabo Mondego...

Hoje, via AS BEIRAS (EDIÇÃO, 27.4.2018), li o seguinte.
Registe-se: esta solução não estava prevista nas 100 medidas com que o então candidato João Ataíde se apresentou ao eleitorado em outubro passado...
Moral desta estória, se esta estória, porventura, tivesse moral...
Quem luta contra a corrente, nem sempre morre electrocutado!

quarta-feira, 28 de março de 2018

Autarquia figueirense vai concentrar serviços técnicos na Várzea de Tavarede

A obra, sujeita ainda a visto do Tribunal de Contas,  custa 2,5 milhões e é «desejada há muito», conforme recordou o Presidente da Autarquia, João Ataíde. «Vai concentrar muitos dos serviços municipais que, agora, com perda de eficácia e consequente desperdício de recursos, se encontram dispersos pelo Concelho».
Coube à arquitecta Liliana Nogueira apresentar o projecto que, ao longo do próximo ano, fará surgir, na zona da Várzea, no espaço compreendido entre a Escola Secundária com 3.º CEB Cristina Torres e o Quartel dos Bombeiros Municipais, um conjunto de quatro edifícios (um dos quais o pavilhão multiusos actualmente instalado no Parque de Estacionamento da Avenida de Espanha), destinados a acolher as oficinas de reparações e manutenção de equipamentos e máquinas (actualmente na Zona Industrial da Figueira da Foz), serviços de aprovisionamento e serviços de ambiente, depósitos de material de construção civil, logística e equipamentos diversos.
«O novo complexo estará dotado de comodidades como cantina, instalações sanitárias e posto médico, que serão partilhadas por, pelo menos, os mais de cem trabalhadores municipais afectos a estes serviços. É uma obra de 2,5M€ que é bom serviço público, porque é boa gestão de recursos e combate o desperdício gerado pela dispersão de serviços», defendeu o Presidente da Autarquia.
«É um valor integralmente suportado pela Autarquia, que se justifica pelo aumento de eficiência e eficácia dos serviços, pela diminuição de custos diários sucessivos que a dispersão, actualmente, acarreta, e porque contempla também a criação de um Centro de Recolha Animal preparado para a nova legislação de acolhimento e esterilização de animais abandonados, e de um Horto Municipal capaz de dar respostas às necessidades da Figueira da Foz, que incluirá uma horta pedagógica», concluiu, na cerimónia, João Ataíde.


Via Notícias de Coimbra

quarta-feira, 21 de março de 2018

A realidade...

Ricardo Silva, vereador PSD,  na última reunião de câmara, deixou a ideia que “talvez a falta de motivação” e “inoperância” do presidente da Junta da Marinha das Ondas, Manuel Rodrigues Nada (PS), em relação à defesa do posto médico daquela freguesia “se deva ao facto do Município da Figueira da Foz ter procedido à contratação da sua filha”. 
O argumento do autarca da oposição caiu mal no executivo camarário socialista, que saiu em defesa de Rodrigues Nada. “Esta insinuação é torpe. Isto não tem pés nem cabeça. Esta é uma insinuação grave”, argumentou o presidente da câmara, João Ataíde. O vice-presidente da autarquia, Carlos Monteiro, por seu lado, afiançou que “o ataque não foi ao presidente da Marinha das Ondas, foi ao júri”. 
Por sua vez, Rodrigues Nada,  em declarações ao jornal AS BEIRAS, disse que “Ricardo Silva não percebe nada disto, anda completamente à nora e à procura de protagonismo político”.
Esta, não foi a primeira vez que os socialdemocratas, que neste caso sabem do que falam, se pronunciaram sobre contratações de familiares de autarcas socialistas. 
Numa sessão da Assembleia Municipal, Tiago Cadima aludiu à contratação da filha do presidente daquele órgão autárquico, José Duarte, para secretariar a vereação da maioria, e do sobrinho de João Ataíde, um arquicteto que saíu da Universidade especializado no património edificado do Cabo Mondego...

O que vêm os figueirenses? 
O que querem ver? 
Esta selecção fazêmo-la todos os dias sem darmos por isso. É-nos natural e é uma defesa nossa. 
Fazêmo-lo automaticamente. Conseguimos até distorcer a realidade para vermos o que queremos ver... 
Todavia isso não muda a realidade!
E a realide é que a filha do Nada foi contratada pela Câmara, a filha do José Duarte também e o sobrinho do Ataíde, idem, idem, aspas, aspas...
O resto, deixo à imaginação dos leitores...

sexta-feira, 2 de março de 2018

Posto Médico de Maiorca: onde está a verdade? (II)

Na passada quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018, há dois dias, portanto, este blogue  tornou pública, em primeira mão,  a resposta do Ministro da Saúde à pergunta colocada pelo Grupo Parlamentar do PSD em 24 de Janeiro de 2018.
O teor da resposta, conforme se pode ler clicando aqui, é claro.
O gabinete do ministro da Saúde na resposta que deu aos deputados do PSD eleitos por Coimbra sobre a reorganização das unidades de cuidados primários de saúde do concelho da Figueira da Foz, explícita "que foi decidido instalar nas Alhadas a sede da Unidade de Saúde Familiar e extensões em Santana e Bom Sucesso, no norte do concelho." Mais adiante,  o gabinete do titular da pasta da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, acrescenta que “as propostas organizacionais em apreço foram objeto de análise e acordo prévio com o presidente da Junta de Maiorca, em consistência com a prática colaborativa e inclusiva da Administração Regional de Saúde do Centro, no âmbito da tomada de decisão respeitante à rede de serviços de saúde na região”.
Hoje, o asssunto é abordado nos jornais Diário de Coimbra e Beiras.


Face à resposta dada pelo Ministro da Saúde alguém continua a mentir aos fregueses de Maiorca. 
Este blogue preza a verdade e não tem feitio para estar ao serviço dos que só sabem lidar com quem se comporta como criado gratuito.
Embora possam dizer que não cohecem essa  prática na Figueira, ela existe, pois esse é um problema de funcionamento da natureza da classe política,  que  sempre existiu e que sempre foi assim. 
É por isso que existe este blogue, que é feito por alguém que sempre considerou o jornalismo como serviço público.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Posto Médico de Maiorca: onde está a verdade?

Há pouco mais de um mês, a 24 de janeiro de 2018, colocámos a seguinte questão: Maiorca, a experiência piloto para "o encerramento de todos os Postos médicos a sul e norte, para os incorporar nos Centros de Saúde de Alhadas e de Lavos"?...  
Recordo que a deputada na Assembleia da República do PSD, Ana Oliveira, anda há muito preocupada com o futuro das extensões de saúde do concelho da Figueira da Foz
Na edição do jornal AS BEIRAS de 24 do corrente mês vem a notícia abaixo.

Hoje, tivemos conhecimento da resposta do Ministro da Saúde à pergunta colocada pelo Grupo Parlamentar do PSD em 24 de Janeiro de 2018.
Para ler melhor clicar na imagem
Face à resposta dada pelo Ministro da Saúde alguém anda a mentir aos fregueses de Maiorca. 
Tem a palavra o Senhor Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, o Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Maiorca e o Partido Comunista da Figueira da Foz, que tem um eleito seu na lista CDU no executivo da Junta de Freguesia de Maiorca.

Nota de rodapé.
Quem anda a enganar quem? E quem está a ser enganado? Reparem bem no teor da local publicada pelo Diário de Coimbra de 24 de Janeiro de 2018. Nada disto é verdade face à resposta do Ministro da Saúde que publicamos acima. Vamos ser sérios, pois o que está em causa é algo de fundamental para quem vive no concelho da Figueira da Foz: o direito à saúde, está consagrado na Constituição da República Portuguesa.


Rectificação (1 de março, pelas 12 horas e 23 minutos):  
- em Maiorca a correlação de forças saída das eleições de outubro do ano passado foi a seguinte: 4 eleitos PS, 4 eleitos PSD e 1 eleito CDU
Ao contrário do que aconteceu em Quiaios a CDU em Maiorca não faz do executivo. Todavia, o seu voto foi decisivo para que o actual executvio da Junta, totalmente composto por elementos do PS tomasse posse. O seu voto é o fiel da balança.  
Fica o meu agradecimento ao meu Amigo Fernando Campos, cujo alerta me permitiu fazer a rectificação que não altera os factos relatados acima.
Alguém andou a enganar a população de Maiorca.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

E pelo meio a culpa ia morrendo solteira...


Quase dois anos depois, o senhor presidente da Junta de Freguesia de S.Pedro, quebrou o silêncio...
"Desde o dia que nos informaram do encerramento da nossa Extensão de Saúde da Cova-Gala (2 de maio de 2016) que traçamos um rumo no sentido de manter aberto esta unidade de saúde e recuperar as valências perdidas, com trabalho e respeito institucional por todos os intervenientes. Este foi o rumo por nós traçado. Este foi o rumo certo!"
António Salgueiro, Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, ontem no facebook.

Porque a memória é curta, recordo que, antes, já havia quem andasse a denunciar, pois sabia que o silêncio não era inocente...
A decisão já estava tomada antes.

Porque a memória é curta,recordo que, antes alguém já colocava perguntas.
Alguém consegue saber algo  sobre a forma como foi conduzido o processo de encerramento do Posto Médico da Cova e Gala?..
Alguém acredita que esse processo passou ao lado da política e dos políticos?
Neste momento, em cima da mesa, está o impacto do fecho do Posto Médico da Cova e Gala  no acesso da população da Aldeia a cuidados de saúde.
Não me peçam, portanto, que aborde este assunto sem indignação e sem paixão.
Neste momento, o mínimo a exigir aos políticos, é que se informem e nos informem, sobre o processo e exijam a sua suspensão. 
A primeira preocupação, tem a ver com a necessidade de garantir o não encerramento do Posto Médico da Aldeia, pois o que está em causa é que a população da freguesia não venha a perder cuidados de proximidade.
Senhores burocratas, não podem esquecer que a Aldeia tem uma população envelhecida e a cultura de relacionamento com o povo e de espírito de serviço público que o Posto Médico da Aldeia cultivou ao longo de largas dezenas de anos. 
Depois, temos outro problema enorme: as acessibilidades ao novo Centro de Saúde de Lavos.
Como é que os idosos da Aldeia lá vão chegar?
Em transporte individual, que a maioria não tem!.. Em transporte colectivo, que não existe!.. De táxi, para o qual a maioria não tem dinheiro!.. A pé, de bicicleta, de carro de bois, de carroça?..
Alguém pensou neste pormenor?
Qual é, afinal, a estratégia para a saúde das pessoas que moram nesta outra margem?
O erro foi cometido lá atrás... 
Antes de terem deitado a primeira pedra  do Centro de Saúde de Lavos os políticos concelhios deveriam ter olhado para o resto da população da margem esquerda do Mondego. 
E onde é que estiveram os políticos da Aldeia? Na Aldeia do pai natal?..
Há outros pormenores, porém, a ter em conta.
Se todos concordam que os edifícios, dos antigos Postos Médicos,  têm grande valor patrimonial, qual o destino a dar aos equipamentos e à verba que vier a ser obtida com a sua putativa venda?
Pela maneira como fui tratado, em todo este processo, que conduziu a este infeliz e dramático desfecho, como covagalense, tenho direito à indignação, que vou continuar a exercer com tristeza, mas com o sentimento do cumprimento de um dever cívico e moral...
Mostrar sensibilidade, é uma obrigação. Ser solidário um dever. 


Felizmente que na Cova e Gala há quem não cale e não consinta.
A pedrinha na engrenagem foi essa.
Quem cala consente
Se o Povo tivesse ficado calado o nosso Posto Médico estava encerrado.
Alguém consegue explicar a sua tentativa de encerramento?
Embora saiba que a estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência e que  inteligência tem seus limites, mas a estupidez não, deixo a pergunta: 
Quem tomou a decisão, há dois anos,  só o fez por estupidez?
Ou tal fazia parte de um plano?

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

É tão bom poder dar boas notícias da Aldeia

Vale a pena a luta por aquilo em que acreditamos: uma sociedade que se quer justa, moderna e em que as pessoas possam viver com dignidade...
Foto António Agostinho
OUTRA MARGEM, está em condições de garantir que o Posto Médico da freguesia de São Pedro (Extensão de Saúde Cova e Gala- Figueira da Foz), vai passar a estar aberto com consultas à tarde,  recuperando assim todas as valências e consultas de especialidade.
Recorde-se, que em Maio de 2016, o Posto Médico da Cova e Gala passou a estar aberto apenas de manhã, perdendo as consultas de Saúde Infantil, Saúde Materna e Planeamento Familiar.
As consultas alargadas continuam em Lavos e Paião, o que já acontecia há vários anos.

Recorde-se, que em Abril de 2016 esteve determinado o encerramento do Posto Médico da Aldeia.
Quem me conhece bem sabe que tenho, desde sempre, a Aldeia no coração, critério indispensável para assumir e protagonizar a crítica construtiva, o que quer dizer que, quando o assunto tem a ver com a minha Aldeia, o que mais gosto é de dar boas notícias.
No entanto, jamais esquecerei, que no segredo dos gabinetes, pela sorrelfa, quiseram roubar à minha Aldeia algo que nem o fascismo nos negou: o direito à saúde.
Recorde-se, também, por ser de elementar justiça, alguém que tem estado preocupada com os serviços de saúde no nosso concelho: a deputada Ana Oliveira.