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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Na Figueira, 245 anos depois do seu nascimento, continua a ser necessário e oportuno recordar Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade" e da consciência cívica...

"Os oradores foram unânimes em realçar o vanguardismo ideológico do irredutível defensor da liberdade, inscrito na carta constitucional, documento que consagrava as liberdades, direitos e garantias dos portugueses...

Manuel Fernandes Thomaz morreu pobre, não tendo sequer deixado dinheiro para o seu próprio funeral, porque preconizava que os políticos deviam servir o Estado e não servir-se dele".

Nota de rodapé.
Ao vivo, escutei, olhei e registei.
Agora, ao ver a notícia no jornal, volto a escutar, a olhar e a registar.

Poderia dizer muita coisa. 
Mas, hoje, não me apetece usar muitas palavras.

Fica o registo, apenas.
Hoje, deu-me para esta atitude púdica de voyeur...

Tento interpretar, sabendo que a realidade é difícil de definir.
Eu sei que irritar pessoas, mesmo políticos com altas responsabilidades no concelho, não é difícil.

Porém, tal como um presidente, por exemplo, se irrita, também há políticos que me irritam.
Sobretudo, quando dizem coisas que, do meu ponto de vista, não batem a bota com a perdigota...

Mais uma vez, cumpriu-se a tradição. 
Fiquemos assim.

O que conclui de tudo isto, é a minha verdade.
Até que me provem que ando completamente enganado...

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Vamos ser optimistas: "Vereadores do PSD propõem abertura de todas as reuniões de Câmara ao público e comunicação social"

Mais um ano de reuniões a começar na câmara da Figueira. 
Acabou-se 2014 a falar sobre o acessório. Em 2015 parece que se começa a falar sobre o fundamental e básico e que salta à vista de todos!.. 
A Figueira é o berço do Patriarca da Liberdade e uma Terra aberta e disponível para a democracia.
243 anos depois do seu nascimento, como entender que tivesse sido imposto por um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente de Câmara o Dr. João Ataíde, reuniões camarárias realizadas à porta fechada?.. 

 “Na próxima reunião de Câmara, será discutida e votada uma proposta entregue pelos vereadores eleitos pelo PSD na coligação Somos Figueira, que visa abrir todas as reuniões de Câmara ordinárias à presença do público e da comunicação social. Recorde-se que, actualmente, a primeira reunião de cada mês é feita de forma privada. Os vereadores do PSD defendem que as reuniões públicas devem ser a regra e que a excepção deve ser realizar reuniões privadas. A proposta defende que não se tem visto vantagem no constante encerramento da primeira reunião do mês e que o executivo não deve temer nenhuma discussão ou votação, já que governa com maioria absoluta e tem o apoio de uma bancada também com maioria absoluta na Assembleia Municipal. Miguel Almeida frisou que é público que os vereadores executivos não têm uma opinião unânime sobre o assunto. Esta matéria será, então, discutida na próxima reunião, em que os vereadores do PSD defenderão a abertura de todas as reuniões ordinárias, salvaguardando que o presidente da Câmara poderá, sempre que os assuntos o justifiquem, e porque tem esse poder, agendar reuniões privadas.”

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade" e a consciência cívica que ficou perdida no tempo e que tanta falta faz nos dias que passam na Figueira da Foz...

 Manuel Mesquita:
"Hoje, na Figueira da Foz vai-se evocar aquele que é o filho mais notável da terra: Manuel Fernandes Tomás. Um exemplo de homem público que poucos poderão igualar. Seria bom que no país, e em especial sua terra, nos tempos actuais, houvesse quem lhe seguisse as pisadas no amor à causa pública!"

Nota OUTRA MARGEM.
Na Figueira, sempre foi proibido questionar convenções.
Quem o faz, é imediatamente alvo de campanhas de ostracização.
Se algo ameaça a postura convencional, então é porque é extremista, ou marginal, ou pior.
Assim, não é de surpreender que – talvez na Figueira mais do que em qualquer outra cidade - os génios sejam todos póstumos.
É biografia recorrente aquela que acaba por concluir que, em vida, a excelsa pessoa nunca foi compreendida ou admirada.
Manuel Fernandes Tomás foi preciso morrer na miséria e na amargura para postumamente lhe reconhecerem o devido valor.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

"É possível andar sem olhar para o chão".

para ver melhor clicar na imagem
Não é de hoje: a Figueira, desde que me lembro, foi sempre um concelho dominado por gente sem grande formação democrática. Antes do 25 de Abril de 1974, tal constatação era "natural". Todavia, não é normal que, em 2020, os poucos que ousam exercer o legítimo direito à crítica consciente, fundamentada e bem intencionada, sejam apontados, perseguidos das mais diversas formas,  ameaçados e ofendidos nas redes sociais - e fora delas.
Vive-se, para não sermos muito contundentes, num ambiente que alguém designou por “asfixia democrática”.

O silêncio é imposto - muito pouco se opina e muito pouco se argumenta, pois muitos  sentem-se intimidados e, por isso, calam e consentem. 
Só o poder - e os seus correios de transmissão -, pode ter liberdade total de expressão.
Os que continuam a teimar em remar contra a maré, sujeitam-se a ameaças, a ofensas pessoais de gente que, por tudo e por nada, se arma em virgem ofendida, mas não recua em provocar e ofender os outros.

Foi neste clima que ocorreu no passado fim de semana o acto eleitoral no PSD Figueira. Até para quem não é militante do PSD, foi fácil de ver, a olho nu, o que estava em causa: dum lado, a lista liderada pelo único vereador que tem feito oposição a esta gestão da Figueira, que está a conduzir o concelho para um desastre, cujas proporções são ainda difíceis de perspectivar em toda a sua dimensão; no outro, estava uma lista "tenrinha", abençoada pelo actual poder figueirense. Simplificando: era a lista que convinha aos instalados do centrão figueirense, que não tem ideologia, partidos, religião ou clube desportivo - tem apenas interesses pessoais ou de grupo.
A vitória da lista liderada pelo único vereador que tem feito oposição, na opinião de inúmeras pessoas que não têm nada a ver com o PSD "é uma ténue réstea de esperança para que seja possível mudar algo na Figueira nos próximos anos".

Enganaram-se os que têm procurado atacar o OUTRA MARGEM.  Na Figueira,  há-de terminar o medo. O número de cidadãos que seguem o OUTRA MARGEM não pára de aumentar. Cada vez é maior o número dos que não têm medo de pensar e gostam de ter acesso a informação e opinião diferente daquela que é veiculada pelos jornais, televisões e rádios que informam sobre a Figueira e o seu concelho.
São muitos, são cada vez mais, os que me afirmam, de viva voz, gostar do OUTRA MARGEM  e discutem o que aqui se opina. É para isso que por aqui andamos há mais de 14 anos: para contribuir para que haja contraditório, discussão e pensamento livre sobre a realidade local. Os figueirenses não estão condenados a pensar o que interessa ao poder instalado, nem podem limitar-se a pensar o que o poder consente que eles  devem pensar.
Isto tem de mudar. Não podemos continuar a assistir ao que temos assistido:  todos a sacudir a água do capote. Ninguém tem culpa de nada. Por este caminho ainda chegaremos ao tempo do Patriarca da Liberdade. Com um bocadito de imaginação, ainda algum iluminado vai descobrir que o responsável pelos actuais e futuros calotes do município é alguém que "fez à Pátria mui relevantes serviços, e morreu pobre» - Manuel Fernandes Thomás.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Porque hoje é domingo, um momento de pausa para reflectir...

"Rua dos Tropeções, mais tarde Rua do Quebra-Costas (hoje rua 31 de Julho) esta a rua onde, por ironia toponímica, nasceu Manuel Fernandes Tomás, numa casa entretanto arrasada e que espreitava para a praça que hoje ostenta a sua figura de bronze em expressivo gesto".  

"Não enlevava os ouvidos, nem arrastava os ânimos com as torrentes da eloquência. Persuadia ou desarreigava! A frase quase nua e correcta, toda luz e força, partia directo ao alvo e feria-o no centro. Revelando todo o pensamento detestava as ampliações retóricas e os artifícios supérfluos. Não ornava a verdade: dizia-a". (Rebelo da Silva)  

A Figueira é o berço do Patriarca da Liberdade e uma Terra aberta e disponível para a democracia.
243 anos depois do seu nascimento, como entender que tivesse sido imposto por um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente de Câmara o Dr. João Ataíde, reuniões camarárias realizadas à porta fechada?.. 

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Bicentenário da morte do político figueirense Manuel Fernandes Tomás vai ser assinalado

Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade", a consciência cívica que ficou perdida no tempo e que tanta falta faz nos dias que passam na Figueira da Foz, vai ser evocado na sua terra natal no próximo dia 24 de Novembro.
Via Diário as Beiras

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Falando com os meus botões...

Sacado daqui, com a devida e necessária vénia.

A propósito de Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade" e a consciência cívica que ficou perdida no tempo e que tanta falta faz nos dias que passam na Figueira da Foz, interroguei-me: 
«como limpar os partidos dos ambiciosos que querem apenas promoção social e económica ?» 
Cheguei a algumas constatações/interrogações que me deixaram ainda mais realista : «fazendo a pedagogia do serviço público, que é uma honra para quem o pratica de uma maneira séria e honrada?
Como poderia essa gente subir na vida, ou fazer fortuna, se não fosse pela via política? 
O que se passa na actualidade - não só em Portugal?
As pessoas, em geral, consideram que se um político morre pobre é parvo, porque não soube «arranjar-se»?
Em sociedades sem valores - em que o dinheiro é tudo - desapareceu a sanção moral em relação aos políticos corruptos e não só a eles aos políticos corruptos? 
Na fase do capitalismo financeiro-especulativo, em que vivemos, tudo é permitido? 
Vamos pagar toda esta permissividade muito cara?»

Estão com pressa de saber quem é figura expoente máximo representativa de um concelho atrasado, analfabeto político, provinciano e parolo, como a Figueira, a partir de Outubro de 2021?..

Tenham calma: aguardem pelos resultados das autárquicas.

Não vai ser difícil escolher...