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domingo, 12 de dezembro de 2010

Pelos blogues do concelho...

O blogue de hoje, para mim,  é especial. É um blogue da minha Terra!..
Este post, mostra  como era  linda a minha terra...
Como era belo aquele lugar, que foi destruído, sem apelo nem agravo, pelo chamado progresso...
"Botes e bateiras ancorados e espalhados nas águas calmas do meu rio", num local de culto para a  rapaziada da minha geração. Aquele portinho de abrigo era um autêntico ex-libris da Cova-Gala da década de sessenta!
Um obrigado ao João  por esta recordação!..

Visitem  COVAGALA...entre o rio e o mar...
Vão até lá, porque a vida continua mesmo com esta crise e com esta invernia.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Brilhante, é o mínimo que se pode dizer do planeamento sustentado da Cova-Gala!...

Cova-Gala, aldeia, freguesia, vila, terra de sol e mar, com os seus cinco quilómetros de praias, de areia branca e fina, água transparente de boa qualidade, o pinhal a sul, com o seu magnífico parque de merendas...
Sabem o que colocaram à beira-mar e junto ao parque de merendas?..
Pois, nem mais, nem menos, do que habitação social!..
Brilhantes autarcas, que planearam e implantaram a habitação social virada para o mar, a dois passos da praia, e virada para o magnífico parque de merendas, o ex-libris da Cova-Gala!..
Numa Terra que quer viver, em boa parte, do turismo, chama-se a isto planeamento sustentado...

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Onda "maluca", ex-libris do Cabedelinho, é a primeira vítima das obras do prolongamento do molhe norte

foto Pedro Cruz

Segundo o SOS Cabedelo, “a primeira baixa provocada pelas obras de prolongamento do molhe norte da Figueira da Foz está encontrada: trata-se de uma onda que tinha o nome de “maluca”, uma esquerda que quebrava na praia do Cabedelo, vulgo Cabedelinho, e partia junto ao molhe sul dentro da barra da Figueira da Foz. Em comunicado, o SOS Cabedelo denuncia que “com a passagem da última ondulação e com as obras de prolongamento do molhe norte já bem avançadas, podemos verificar que a onda do Cabedelinho já não existe. É local onde o surf de qualidade não se voltará a ver. O Cabedelinho servia de refúgio nos dias de tempestade de inverno, e no verão era o sitio onde as escolas de surf da região davam aulas visto este ser um local abrigado e protegido nas tempestades.”
O SOS Cabedelo apresenta-se como um movimento cívico cujo principal objectivo é a “procura de soluções que permitam viabilizar simultaneamente uma maior capacidade de exploração do porto comercial da Figueira da Foz e a manutenção das condições naturais que elevam a praia do Cabedelo a um patamar internacionalmente reconhecido pelo surf”.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Esta casa!...


A nostalgia não é boa se não for acompanhada de lucidez.
Sem lucidez a nostalgia é perigosa. A lucidez é que permite que a memória esteja no sítio que deve ocupar.
Esta, é uma casa com memória.

A foto de cima, desta montagem, é de 1992 e pertence a Carlos Freitas.
Ainda se lembram do enquadramento da foto de baixo?
Nessa altura, ainda não tinha sido construída a chamada variante da Gala.
Era ali, o “ex-libris” da nossa Terra ...

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

"O campeonato da sueca vai chegar à melhor de cinco”?

Logo a seguir à divulgação dos resultados, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, Lídio Lopes considerava-se o novo presidente da Comissão Política Concelhia do PSD:
“tenho a certeza absoluta que o nosso partido ao país não vai dar a imagem de que isto é um campeonato de sueca ganho à melhor de cinco".
Ora aqui está uma bela medida para tentar resolver a contenda. A sueca é um dos ex-libris do homem. Homem que é homem joga à sueca.
Homem à séria joga à sueca no tasco, mas, neste caso, as mesas terão de ser devidamente reforçadas com vigas, para evitar que o homem, no ímpeto e no êxtase do trunfanço, não a mande pelos ares.
É, igualmente, recomendável um ambiente obscurecido, cujo foco de luz não deverá passar de uma lâmpada incandescente (sem candeeiro, claro), mas, mesmo assim, colocada nunca a menos de dois metros acima da mesa...

terça-feira, 17 de abril de 2007

José da Silva Ribeiro: um Homem que dedicou a vida a cultivar o Povo





Homem de Cultura, notabilizou-se no Teatro. O seu nome confunde-se com a Sociedade de Instrução Tavaredense, fundada tinha ele 10 anos. Começou logo aí a sua ligação com a Arte de Talma. Que não a praticou noutro sítio: “Eu sou apenas Tavarede e mais nada”. Textualmente.
Encenador por excelência, também escreveu, adaptou inúmeras obras e, imagine-se, também pisou o palco. Representou na Filarmónica Figueirense e na Filarmónica Dez de Agosto.
Falamos de José da Silva Ribeiro, um humanista, para quem o centro era o Povo, a educação e a instrução das classes populares.
Foi com pesar que recordou o fecho do jornal que dirigiu, “A Voz da Justiça” (a tipografia foi roubada - palavras dele), numa entrevista que me concedeu em 1984, para o “Secção Cultural” da Associação Naval 1º de Maio. Não desarmou, ludibriou a PIDE e o regime, e no ano seguinte, decorria o ano de 1938, apareceu com outra publicação, desta vez com o nome de “Jornal da Figueira”, de que saíram 24 edições.
Considerava Gil Vicente seu padrinho e usava uma sua frase como ex-libris: “E eu ey nome ninguém e busco a consciência”. Tinha o Shakespeare completo em inglês, em francês e em português, além de admirar o Garrett, de achar o “Camões grande, mas é fora do teatro que o considero espantoso”. Pudera, o escriba também é dessa opinião. Entre outros dramaturgos da sua preferência encontra-se o Lorca, a quem ele se referiu assim: “o nosso grande Espanhol Federico Lorca”.Outra paixão do Mestre, que ele considerava genial, era Molière. Não sem razão, pois teve tempo de o ler convenientemente. Foi nos calabouços do anterior regime que Mestre José Ribeiro recebeu uma belíssima prenda: a obra completa daquele dramaturgo, oferecida por um outro figueirense ilustre, que a comprara num leilão - Maurício Pinto.

Alexandre Campos

terça-feira, 5 de setembro de 2006

A antiga doca da Gala

Hoje, é um espaço de lazer.
A construção da variante, aliada à falta de energia na sua defesa e conservação, ditaram o fim de um dos “ex-libris” da nossa Terra.É certo que nos anos setenta, do século passado, já estava bastante assoreada.Em tempos já distantes, porém, tinha sido um abrigo seguro e profundo, para amarração das grandes lanchas da pesca da sardinha e outras embarcações de menor porte.Ao fundo, está bem visível “a velha casa azul, que se presume ter sido a primeira casa construída com argamassa em toda a zona que actualmente compreende a freguesia de São Pedro”(citação do Livro “Terras do Mar Salgado” do Cap, João Pereira Mano).