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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

A cerimónia foi apenas uma formalidade: "o acordo já está no terreno há cerca de dois anos..."

O Ginásio Clube Figueirense, a Misericórdia – Obra da Figueira e o Centro Paroquial de Solidariedade Social da Paróquia de Buarcos celebraram ontem, dia 23 de Fevereiro de 2017, um protocolo tendo em vista o fomento da prática desportiva a cerca de 50 crianças entre os 3 e os 13 anos de idade que frequentam a instituição gerida pelo Padre Carlos Noronha.
O protocolo agora «oficializado» permite às crianças, preferencialmente durante o período da Páscoa e início do ano escolar seguinte, iniciarem-se em diversas modalidades desportivas (14 no total, entre elas basquetebol, remo, natação e ténis de mesa), acompanhados por professores ou monitores, nas instalações do pavilhão, piscina e centro náutico. A Misericórdia disponibiliza o seu campo polivalente e piscina.
Em contra-partida, o Centro Paroquial concede ao Ginásio e Misericórdia um desconto de 10% no seu restaurante Stella Maris nas refeições de grupo (mínimo de 10 pessoas). O acordo agora assinado por Carlos Noronha (Paróquia de Buarcos), Ana Lúcia Rolo (Ginásio) e Joaquim de Sousa (Ginásio) tem a duração de um ano, sendo automaticamente renovado não havendo indicações em contrário.
O acordo já está no terreno há cerca de dois anos, quisemos experimentar primeiro e consolidar depois”, considerou Joaquim de Sousa sublinhando que “este não é um ato isolado, há uma efectiva colaboração de há anos e que integra um conjunto mais alargado e mais importante” de parcerias já firmadas.

Via Figueira na Hora

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Ricardo Silva vai apresentar proposta para que as duas sessões camarárias voltem a estar disponíveis ao público e aos jornalistas

Imagem sacada daqui
A segunda reunião de câmara ordinária do mês realiza-se hoje, às 15H00. Por isso, será aberta ao público e aos jornalistas. 
Embora a ordem de trabalhos, às 7 horas da manhã de hoje ainda não esteja disponível no site do Município, conforme imagem, via Diário as Beiras, tomámos conhecimento que inclui uma proposta do vereador do PSD Ricardo Silva para que as duas sessões mensais sejam abertas ao público e aos jornalistas, e não apenas a primeira. 
Na sessão de hoje, serão ainda discutidos e votados o projecto de Regulamento do Conselho Municipal de Turismo (ponderação de custos e benefícios), que segue para consulta pública, e a concessão de obra pública para a reabilitação, reconversão e exploração do complexo PiscinaMar (cessão da posição contratual). A construção do Centro Escolar do Bom Sucesso também faz parte da agenda. Aquele ponto refere-se à adjudicação, por 933.526,15 euros (mais IVA), à construtora Marvoense e a nomeação do gestor de contrato.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

É importante saber o que aconteceu com esta derrocada

Hoje, era o dia da inauguração do Centro Escolar de S. Pedro.
Na sequência da passagem do Leslie, estas instalações, construídas de raiz, ficaram como a foto mostra.
Alguém já sabe o que se passou, ou a passagem do Leslie explica tudo?

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Impacte Ambiental

O estudo de Impacte Ambiental está a ganhar, dia após dia, cada vez mais importância na legitimação de determinados procedimentos e actividades.

"A United Resins constitui um bom exemplo dessa crescente importância. Esta empresa de resinas localizada na Figueira da Foz recebeu para iniciar e desenvolver a sua actividade mais de 3,5 milhões de euros do IAPMEI e 1,7 milhões de euros por parte do QREN. Tais valores demonstram que a United Resins terá a médio/longo prazo um peso considerável na economia nacional.

No entanto, apesar desse peso, a United Resins está em risco de parar de funcionar devido ao facto de não ter efectuado o estudo de impacte ambiental necessário para o início da sua actividade.
Para que também não corra o risco de assistir à paragem dos seus projectos por ausência deste tipo de estudo preparámos para si".

Via O Ambiente na Figueira da Foz
Esta imagem foi sacada daqui


Nota de rodapé:
A propósito, alguém já se preocupou com o estudo que é necessário realizar para saber  o nível de poluição  que, eventualmente, poderá existir no terreno da antiga fábrica Terpex, onde se pretende construir o Centro Escolar de São Pedro?

quinta-feira, 3 de março de 2011

Os políticos que a Figueira tem...


“Há uma semana uma meia dúzia de políticos locais – estes do PS com responsabilidades autárquicas e parlamentares – anunciaram, com pompa e circunstância, “um milhão de euros para o futuro Centro Escolar de S. Pedro”.
foto sacada daqui
E deixaram-se fotografar em pose de Estado, porque com coisas sérias não se brinca.
Mas quem ler a notícia com atenção verificará que “o projecto poderá ser financiado pelas verbas do QREN até 85% do valor da obra”, sendo porém que:
– Não há projecto!
– Não há candidatura!
– Mas também não há terreno, porque está em estudo uma eventual permuta de terrenos!
– Mas também o terreno a ofertar em permuta integra o domínio público marítimo!
Cá está uma certa forma de fazer política – mera propaganda – desenvolvida pelos políticos que temos, uns indivíduos que cultivam algumas habilidades, constroem uns “enredos”, mas não foram preparados para enfrentar as dificuldades da realidade que os envolve e devora.”

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Entretanto, nem tudo é bom...

Foi inaugurado esta manhã o novo Centro Escolar de S. Pedro, uma obra orçada em cerca de um milhão e 300 mil euros, já incluindo os prejuízo. A reportagem, com fotos e tudo, pode ser lida clicando aqui.
Aquilo está tudo um binquinho, toda a gente gostou a cerimónia foi linda, contudo, algumas coisas são mesmo  ridículas...
Atentem nesta:

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

A cerimónia da sessão solene evocativa de homenagem ao “Patriarca da Liberdade”, que se costumava realizar na praça 8 de Maio, teve lugar no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho...

foto sacada daqui
Ontem à tarde, realizaram-se as celebrações evocativas da revolução liberal e do percurso cívico e político do Patriarca.
Esta cerimónia foi sempre um acto popular e público realizado na rua.  
Porém, este ano a cerimónia da sessão solene evocativa de homenagem ao “Patriarca da Liberdade”, que se costumava realizar na praça 8 de Maio, teve lugar no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho.
Fernando Cardoso, presidente da Associação Manuel Fernandes Tomás, na sua alocução, defendeu o repto lançado por José Fernando Correia, ontem, (de Manuel Fernandes Tomás poder vir a ser o patrono do Centro Escolar de São Julião/Tavarede) e manifestou a intenção de  a associação a que preside apresentar uma proposta formal à autarquia nesse sentido.
Segundo Fernando Cardoso, "uma escola é o sítio indicado para transmitir às novas gerações o legado humanista e liberal do figueirense que lutou pelos direitos cívicos durante o regime monárquico absolutista português, no século XIX."
Manuel Fernandes Tomás defendeu na época ideias progressistas e ousados. 
Manuel Fernandes Tomás,  levou o seu conceito de servir a coisa pública - ou seja, ser um servidor do Estado e não servir-se dele - ao extremo, tendo morrido na miséria. 
Os valores do figueirense Manuel Fernandes Tomás ontem, assim como acontece todos os anos no dia 24 de agosto, foram exaltados em palavras.
Depois da deposição da coroa de flores no monumento que existe em sua homenagem na praça 8 de Maio, seguiu-se uma sessão solene na câmara. 
No salão nobre dos paços do concelho, além de Fernando Cardoso,  falaram Santos Silva (presidente da Associação 24 de Agosto),  António Lopes (secretário-geral do Grande Oriente Lusitano – Maçonaria Portuguesa), Filipe Fernandes Tomás (familiar do homenageado), João Ataíde (presidente da autarquia figueirense) e António Silva Henriques Gaspar (presidente do Supremo Tribunal de Justiça, na qualidade de orador convidado.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Aqui pela vila do faz de conta

Aqui pela vila de São Pedro, muito se fala, de novo,  em Escola, fruto de manifestações recentes cá pelo burgo.
Vale a pena lembrar, que aqui pela vila de São Pedro, desde há muito,  brinca-se  ao faz de conta.
Faz de conta que existe uma estratégia para a construção do Centro Escolar, como faz de conta que existe uma estratégia para o quer que seja aqui pela vila de São Pedro!..
Depois de durante 12 anos terem sido os sociais democratas, chegou agora a vez de aqui pela vila de São Pedro, tornarem a ser, de novo, sem generalizar, os socialistas a apostar no faz de conta -  faz de conta que existe uma estratégia, faz de conta que existem apostas, faz de conta que somos todos cegos!..
Como escreveu ou disse (não tenho bem a certeza) um dia um poeta, enganam-se alguns durante algum tempo, não se enganam todos durante todo o tempo.
Mesmo aqui por São Pedro, a vila do faz de conta.

terça-feira, 3 de março de 2020

Pela positiva (3)

Peace and love...
Resumo via Diário as Beiras:
"1. O vereador Carlos Tenreiro criticou a administração do Porto da Figueira da Foz pela ausência de resposta a duas missivas eletrónicas nas quais solicitava esclarecimentos sobre descargas, no cais comercial, de granéis sólidos potencialmente nocivos para a saúde. “Considero uma falta de consideração, uma falta de respeito a todo nível”, afirmou o autarca eleito pelo PSD, garantindo que continuará a acompanhar aquele dossiê.
Entretanto, o DIÁRIO AS BEIRAS apurou que a resposta chegou à caixa de correio eletrónico de Carlos Tenreiro enquanto decorria a reunião de câmara.
2. O vereador do PSD, Ricardo Silva, perguntou ao presidente da câmara se a autarquia vai fazer um acordo com o Ginásio Clube Figueirense, tendo em vista a construção de uma piscina municipal coberta. “O importante é que a piscina seja construída. Se for construída pela câmara ou pelo Ginásio, não é isso que está em causa”, respondeu Carlos Monteiro (PS).
3. O presidente da câmara adiantou que existe acordo entre empreiteiro, subempreiteiro e autarquia para que as obras da Baixa sejam retomadas daqui a duas semanas, dando prioridade à rua dos Combatentes. “Está tudo acertado para que as obras comecem no dia 16. É este o compromisso que temos, e está escrito”.
Por outro lado, respondendo à vereadora do PSD, Alda Marcelo, o autarca do PS considerou que o empreiteiro que está a realizar obras de conservação no Palácio Conselheiro Lopes Branco, em Maiorca, “não é amigável”. Por isso, deu indicações aos técnicos da autarquia para rescindirem o contrato, se houver motivos. 
Entretanto, o construtor que ganhou o concurso lançado pela autarquia para a construção do Centro Escolar do Bom Sucesso, que entrou em incumprimento, vai ser substituído, obrigando, assim, a câmara a lançar um novo procedimento concursal.
4. A empreitada para a remoção das árvores derrubadas pela tempestade “Leslie” na Serra da Boa Viagem, em outubro de 2018, ainda não foi concluída. Dois temporais de média intensidade afetaram mais árvores, prolongando os trabalhos para além da data prevista.
Mudando de assunto, o presidente da autarquia, Carlos Monteiro, lembrou aos vereadores que os projetos de especialidade da requalificação da piscina-praia terão de ser entregues pelo concessionário até ao fim deste mês. 
A vice-presidente, Ana Carvalho, por seu lado, anunciou que a feira de turismo de Berlim, onde a cidade tinha stand próprio, foi cancelada devido ao coronavírus."

domingo, 14 de outubro de 2018

Destruição em S. Pedro











Para ver melhor, clicar em cima da imagem.
Mais fotos aquiAquiAqui.

A passagem, a noite passada, do furacão Leslie pelo nosso concelho, provocou grandes estragos.
S. Pedro amanheceu em clima de "guerra civil". Casas com danos consideráveis em toda a freguesia, árvores de porte arrancadas pela raiz, o recém construído Centro Escolar destruído em grande parte (o que coloca questões de vária ordem, que quem de direito terá certamente oportunidade de responder...) a zona do porto de pesca completamente arrasada (camiões de 18 toneladas virados de rodas para o ar...), o parque de campismo do Cabedelo em estado lastimoso (houve roulotes que passaram por cima da vedação e vieram parar à estrada), graves prejuízos na Cantina do Parque Foz do Mondego (a esplanada está uma lástima...), os estragos no Campo do Cabedelo (não sei como é que o Grupo Desportivo  Cova-Gala se vai recompor...) e os monumentos edificados pela junta de freguesia destruídos.
Logo bem cedo percorri a pé toda a freguesia de S. Pedro. Vi muita desgraça, não consegui ver foi a Protecção Civil...
Parece que uma caravana, que incluía o ministro da Administração Interna  e o Presidente da Câmara passou, esta tarde, em passo acelerado pela Cova e Gala. De harmonia com o que estou a ver neste preciso momento  na CMTV, o minstro nem saiu da viatura...
Mas, como em matéria de Protecção Civil não percebo nada, vou dar a palavra a um especialista...

Lídio Lopes

"Há coisas que importa perceber e que têm de ficar claras como água cristalina.
Na fita de tempo, onde esteve, o que fez e quais foram as decisões de coordenação do coordenador Municipal de proteção civil da Figueira da Foz.
Quero saber que reuniões de prevenção com as entidades do sistema de proteção civil levou a efeito e que decisões foram tomadas.
À imagem de Lisboa, o SMPC reuniu? E quem esteve, que foi decidido.
Com quem falou, que ações previu, que medidas implementou no terreno preventivas, de ação na ocorrência e que medidas determinou para a recuperação para a normalidade.
Já agora, onde esteve em todo o tempo, da prevenção até às 0800 h de hoje e quais foram as suas decisões às 0500h às 0600h e às 0700 h. Em documento que permita evidenciar a verdade dos factos.
É determinante, fundamental saber tudo isto.
Branquear, omitir, fazer de conta que podia ser pior é permanentemente arriscar a vida das populações com a ignorância, a desfaçatez, a incompetência e o desnorte de alguns que não têm o direito de nos pôr em maior risco."

sexta-feira, 20 de março de 2020

Da série, temos de sublinhar o que Portugal tem de positivo: Soure

"O Município de Soure terá, a partir de amanhã, um pólo dos serviços de Acção Social e Saúde descentralizado, direccionado para os residentes nas freguesias de Alfarelos, Figueiró do Campo e Granja do Ulmeiro, a funcionar no Centro Escolar de Granja do Ulmeiro, onde estará em permanência uma equipa de apoio, entre as 08h00 e as 18h00, anunciou hoje a autarquia, numa das medidas face à pandemia de Covid-19.

“A implementação desta medida visa contribuir para minimizar os impactos da situação de emergência social que atravessamos, prestando auxílio aos cidadãos em maior vulnerabilidade”, refere a edilidade, sublinhando que está em permanente articulação com as juntas de freguesia e IPSS locais, com “o objectivo de prestar todo o apoio à população idosa e mais vulnerável, designadamente na entrega de produtos essenciais, como é o caso de produtos alimentares, de higiene e medicação, reduzindo, assim, a possibilidade de contágio”.

Aos munícipes das freguesias de Granja do Ulmeiro, Alfarelos e Figueiró do Campo que necessitem de apoio dos serviços de Acção Social e Saúde, podem estabelecer esse contacto através do número 926 427 100 ou através do endereço electrónico educacao@cm-soure.pt , não devendo deslocar-se para estes serviços que não estão abertos a atendimento presencial."

quarta-feira, 20 de abril de 2016

As boas e as más notícias

Quem consultar a página no facebook do dr. João Ataíde, verifica que nos últimos dias tem sido só boas notícias para esta margem, transmitidas pelo presidente da câmara com enorme agrado e grande satisfação de todos - eu incluído. 
Por exemplo:  a intervenção na EN 109; e o Centro Escolar de S. Pedro será uma realidade...
Sobre o encerramento do Posto Médico da Cova e Gala, porém, percorre-se a página do facebook de João Ataíde e, por enquanto, nem uma palavra de solidariedade aos covagalenses por parte do senhor presidente da Câmara, pelo fecho já consumado do Posto Médico da Cova e Gala
Nada, por enquanto, por parte da Câmara, apenas silêncio, que espero seja inocente...
O senhor presidente, ou quem lhe "cozinha" a página de agitação e propaganda que edita no facebook, está a esquecer uma máxima do jornalismo: as boas notícias não atraem leitores.
Fica uma sugestão para o futuro próximo: porque não passa a editar uma página sobre necrologia dedicada a S. Pedro?..
Matéria noticiosa, se nada for feito, com urgência, não vai faltar...

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Câmara da Figueira quer vender o campo de futebol do Grupo Desportivo Cova-Gala

A Câmara Municipal da Figueira da Foz, se a Assembleia Municipal o aprovar na sessão que se vai realizar no próximo dia 28, “vai vender dois lotes na Cova/Gala para gerar receitas e construir o centro escolar de S. Pedro.”Um dos lotes é o da foto acima, o Campo de Futebol do Grupo Desportivo Cova-Gala. O outro lote, fica localizado a nascente, entre a estrada que bordeja o complexo desportivo de S. Pedro e a Fundação Bissaya Barreto.
Os terrenos deverão ir em breve a hasta pública.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Figueira, a cidade do contraditório...

"Imobiliário em alta Na Figueira da Foz. Investidores estão a escolher a cidade. Desde 2011 que a Praia da Claridade não sentia uma maré tão favorável para o negócio da habitação"
Ao olhar, com alguma atenção para a primeira página do jornal AS Beiras, de hoje, é difícil pensar alguma coisa parecida com coerência, tal é a contradição de pensamentos que se me assomam no momento. 
Que vejo logo abaixo? 
"Venda de escolas fica sem compradores"!
É evidente o que vejo, mas não é isso o importante.
O importante é o que me sugere. 
E aí surge a contradição.
Porque a realidade é que, "ontem, o Município da Figueira da Foz não conseguiu vender, em hasta pública, dos dois edifícios de antigas escolas primárias no Camarção, na Rua das Matas, e em Pedros, na Rua dos Almocreves, ambas na Freguesia de Bom Sucesso, com o objectivo de viabilizar financeiramente a ampliação, requalificação e reconversão da atual EB1 do Bom Sucesso no futuro Centro Escolar daquela Freguesia, já no próximo ano. Com esta alienação de património inactivo, o Município propõe-se contornar a inexistência de financiamento, no âmbito do programa Portugal 2020, para esse fim."
Vivemos numa cidade onde o contraditório está quase sempre presente.
Mas não se espantem demasiado: também na Figueira, até para desligar o computador, temos de clicar no menu "iniciar"!..

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Da série, as escolas secundárias da Figueira...

Espaço para os alunos

«Analisando as três escolas secundárias na cidade, Escola Bernardino Machado, Joaquim de Carvalho (antigo Liceu) e Cristina Torres (Escola 3 ), cada qual com características que as distinguem entre si, percebemos que se situam em locais estratégicos. Foram construídas certamente com uma intenção, justificando-se a sua existência com critérios racionais, tanto em termos de espaço disponível (compare-se a área da Escola João de Barros e Joaquim de Carvalho (anos 60/70 ) e da Escola 3 com os atuais projetos), número de alunos, proximidade, acessibilidades e transportes. Pensar se temos escolas secundárias a mais, ou a menos, é um exercício complexo. Entre outros fatores, pesam as acessibilidades. E aqui haverá que pensar de forma adequada ao século XXI, coloca-se o desafio da mobilidade suave. E aqui ocorre-me a recente expansão do ensino na forma do Centro Escolar de São Julião, ali na Quinta do Borloteira. Aquela escola tem pouco espaço, o recreio é betonizado e os espaços exteriores minúsculos, situa-se junto a uma via com grande intensidade de tráfego, gases e emissões tóxicas, particulado a ser inalado pelos alunos. Esta Escola foi aprovada sem que houvesse um estudo detalhado, uma abordagem integrada sobre a sua localização e por isso tem problemas estruturais, não estando o projeto adaptado ao século XXI. Erros a evitar. Por último, mais do que pensar em novas escolas, deveríamos melhorar muito o que temos: manter e fazer um “upgrade” às escolas existentes, adequando-as aos desafios da década. Investindo nas acessibilidades, sabendo-se que as escolas secundárias da cidade ainda não estão servidas por ciclovias. Não há ação municipal para reduzir a necessidade dos pais transportarem os fi lhos à Escola, com transportes citadinos mais efi cazes e alternativas ao “carro”.»

Via Diário as Beiras

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Joaquim Namorado e a Maçonaria

Em Portugal, "a Maçonaria sempre foi e é transversal à sociedade e à classe política. Comunistas, católicos, republicanos e anarquistas participaram na Maçonaria, na preparação da Revolução de 5 de Outubro, durante a agitada 1.ª República e em várias fases da resistência ao Estado Novo."
"Quando as lojas eram o "chapéu-de-chuva" das oposições", é um trabalho de Nuno Ribeiro publicado no jornal Público em 15 de Janeiro de 2012, que fui recuperar e ler a propósito das Comemorações do 24 de Agosto na Figueira da Foz.
Realço esta parte, por referir uma pessoa que teve grande influência na minha formação. 
Há pessoas que nos estimulam. São as pessoas  que nunca se renderam ao percurso da manada. Joaquim Namorado foi um desses raros Homens e Mulheres que conheci. Joaquim Namorado, foi um Cidadão que teve uma vida íntegra, de sacrifício e de luta, sempre dedicada à total defesa dos interesses do Povo.
Neste video, que considero um documento raro, pode ouvir-se o discurso de agradeciemnto de Joaquim Namorado, na cerimónia que decorreu em sua homenagem no Casino da Figueira na noite de 28 de Janeiro de 1983.
Para ver melhor a foto,clicar em cima da imagem

«
Uma transversalidade e uma peculiar porosidade que, nalguns casos, chegou a extremos. Como o envolvimento de comunistas nas lojas.
"José Carlos Rates, secretário-geral do PCP entre 1923 e 24, Sobral de Campos, um dos fundadores do PC, e Cansada Gonçalves foram maçons". A estes nomes, João Madeira, investigador do Instituto de História Contemporânea com um recente doutoramento sobre a história do PCP, junta outros. "Apesar de haver uma directiva da Internacional Comunista, na sequência do seu IV Congresso de Novembro e Dezembro de 1922, que proibia a dupla filiação, em Portugal essa situação ocorreu", anota Madeira. 
O que ocorreu, nos anos 20 e 30 do século passado, não se deveu a uma heresia aos princípios. Não foi uma mera rebeldia. A conjuntura foi decisiva. "Nos anos 30, há uma geração mais nova, oriunda do republicanismo radical, que pela situação política interna e externa se radicaliza e acaba por desaguar no PC", explica João Madeira. Este lastro político e ideológico muito forte foi sobrevivendo "porque os comunistas portugueses demoraram muito tempo a bolchevizar-se". Esta nova geração de opositores políticos, oriunda das famílias republicanas tradicionais e filhos da burguesia liberal, dedicava um olhar crítico à recente experiência histórica republicana. "Eles queriam conferir à República um conteúdo social que esta nunca tivera, e no período entre guerras vão aproximando-se do PC", observa.
Uma aproximação forçada pelos acontecimentos. O advento dos fascismos na Europa levou a Internacional Comunista a enveredar pela política de frente popular. Neste frentismo encontram-se pessoas de várias ideologias. É o caso dos reunidos na Acção Anticlerical e Antifascista (AAA), conhecida por três A, uma organização paramaçónica, cujos dirigentes pertenciam a várias lojas. Aí se encontram jovens, muitos dos quais estiveram na génese do movimento neo-realista em Portugal. João Madeira refere o nome de Mário Dionísio que, no jornal Liberdade, tinha como companheiro de redacção Álvaro Cunhal. Defendiam "republicanizar a República e humanizar o Humanismo".
Houve outros casos também reveladores. Na loja Revoltar ao Vale de Almada estavam João da Palma Carlos, Alexandre Babo e Orlando Juncal. Em Coimbra, era preponderante o Centro Escolar Republicano que tinha por detrás a loja maçónica A Revolta, na qual participavam Joaquim Namorado e Ivo Cortesão.»
Este interessante texto de Nuno Ribeiro pode ser lido na íntegra, clicando aqui.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Câmara da Figueira: voltámos a 2007?..

Sem exageros, como já vimos aqui, numa apreciação realista  verificamos que a proposta do actual vereador socialista Carlos Monteiro, em 2011, para a viabilização da construção do necessário Centro Escolar de São Pedro é, pelo que veio a público, a ressurreição de uma proposta de 2007 do executivo municipal liderado pelo eng. Duarte Silva.
Sabemos que os construtores civis são quem continua verdadeiramente a mandar nas câmaras municipais. Na maioria dos concelhos, não há um único negócio com relevância económica que não passe pelas construtoras e suas associadas...
Mas que diabo, será que na Figueira aconteceu  a necessária mudança política no executivo, para que em 20011, apenas dois anos depois, tudo fique mais ou menos na mesma,  ao ponto de nos aproximar tanto de 2007?..
Recordemos, um post do então vereador socialista João Vaz, publicado em 16.4.2008 no seu blogue O Ambiente na Figueira da Foz.


“Segundo explicação do Executivo Camarário (Duarte Silva, Lídio Lopes, Teresa Machado, José Elísio) a crise financeira da autarquia deve-se ao preço do petróleo, à falta de compradores para terrenos da Câmara enfim, ...à "crise" em geral.
Aposta-se tudo na construção. Mais uma alienação de terreno foi aprovada na freguesia de São Pedro, ali junto à duna primária, numa cota (3,5 metros ?) quase ao nível do mar. O campo de futebol vai ser transformado (ver foto acima) em "equipamentos" para os moradores da zona. O terreno adjacente destina-se a construção urbana.
Zona de risco, aviso eu. O Presidente defende a sua decisão, não lhe parece que passe por ali um Tsunami... Pronto, está tudo dito, e viva o betão para viabilizar as finanças camarárias.
Pergunto eu para onde vamos ? Quem vai comprar tantas casas ? Quem as vai manter ? Que planos estratégicos sustentam o avanço da urbanização do território ?..
Poucas respostas....”


Será que o actual executivo PS, três anos depois, tem mais respostas?..

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Os desafios colocados pela imigração no concelho da Figueira da Foz

O Velho continente, a Europa, encontra-se numa encruzilhada.
«A recente aprovação em França da lei da imigração revela o beco sem saída em que se encontra o Velho Continente. (...) Chegou o momento em que não há como esconder o problema. Os cidadãos, mais uma vez, irão mostrar nas urnas se Macron e outros líderes europeus estão a contribuir para a solução - ou apenas a dar trunfos aos mais extremistas».
Tem toda a pertinência este trabalho publicado na edição de hoje do Diá
io as Beiras.

«Ninguém sabe quantos estrangeiros residem no concelho da Figueira da Foz, sendo certo que são vários milhares, de mais de 40 nacionalidades. 
Por outro lado, sabe-se que a maioria dos imigrantes são oriundos da América do Sul, sobretudo brasileiros. 

As maiores vagas migratórias aconteceram em 2022 e 2023. O maior número de imigrantes concentra-se nas freguesias de Buarcos e S. Julião e Tavarede e na freguesia rural de Marinha das Ondas.

Os novos residentes, vindos de todos os continentes, estão a inverter o saldo demográfico negativo que se vinha verificando no concelho – e no país – há cerca de duas décadas, devido à descida da taxa de natalidade e à emigração.

A chegada massiva de imigrantes, obrigou, neste ano letivo, os agrupamentos escolares a criarem 13 novas turmas. Em Tavarede, teve de ser reaberta uma escola do 1.º ciclo que havia sido encerrada há vários anos por falta de alunos. Na Marinha das Ondas, onde reside uma expressiva comunidade asiática, maioritariamente nepaleses, o relativamente recente centro escolar já se tornou pequeno. 

Os figueirenses, habituados a conviver com turistas de várias latitudes do mundo, recebem bem os estrangeiros. Contudo, não obstante a hospitalidade figueirense, já se ouvem vozes críticas em relação aos efeitos da quantidade de imigrantes. Em particular, no mercado de arrendamento de habitação.

Grande parte dos contratos de trabalho dos imigrantes são de curta duração e, por isso, sem direito a subsídio de desemprego. Pior ainda: “Há muitos casos de exploração laboral”“Muitos imigrantes começam a trabalhar clandestinamente”. Os patrões geram e gerem (falsas) expetativas sobre os contratos de trabalho. “Quando os trabalhadores pressionam o patrão para legalizar a sua situação laboral, são despedidos e, em muitos casos, sem receber o último salário”.

O Município da Figueira da Foz está a acompanhar os efeitos da pressão migratória no concelho. O principal, que também afeta figueirenses, é a falta de habitação. 
O presidente da câmara, Santana Lopes, defendeu que a situação “exige a resposta devida do município, na área da educação, da segurança social e da saúde”

Para o autarca, a conjuntura criada pela chegada de imigrantes, de todos os continentes, “exige um esforço [financeiro] grande”. “É uma realidade multifacetada que exige um esforço considerável. São cidadãos que vivem cá e nós temos de dar a resposta, em respeito pela lei”. A falta de habitação, afirmou Santana Lopes, “é motivo de grande preocupação”. Todavia, ressalvou: “Estamos a fazer um trabalho na área da habitação com rendas acessíveis, e estamos a ver a questão jurídica do subarrendamento, para disponibilizar habitação para as pessoas”

sábado, 30 de junho de 2018

Da série "Nobidades do Láre"... (4)

Notas da Assembleia Municipal realizada ontem à tarde:

1. A deputada municipal do PSD Isabel Sousa disse: “não se penitencia o executivo pelo esbanjamento de dinheiro, que é de todos nós, num evento de 14 mil euros”!..
Isabel de Sousa referia-se à “Comboiada”, actividade patrocinada e organizada pela autarquia na Queima das Fitas de Coimbra, para substituir o fim da garraiada na Figueira da Foz. Isabel Sousa acrescentou que o evento “deve ter servido para os interesses económicos de alguma empresa emergente supostamente protegida pela autarquia”
João Ataíde crispou-se.
"Espero que a senhora deputada esclareça onde estão os negócios com empresas, para que as coisas fiquem devidamente clarificadas".

2. A CDU propôs uma moção contra o encerramento do balcão da Caixa Geral de Depósitos do Bairro Novo. Silvina Queiroz,  considerou a medida “uma situação gravíssima” que só pode gerar “indignação e revolta” junto da população. A proposta da CDU foi inviabilizada com os votos contra do PS. O PSD e o BE votaram a favor. Por sua vez, o presidente da Junta do Bom Sucesso, o independente Carlos Batata, absteve-se. 
Entretanto, o balcão da CGD, na zona mais turística da cidade da Figueira da Foz encerrou ontem.

3. O deputado do PSD Manuel Domingues propôs que os nomes de Natércia Crisanto e Duarte Silva, ambos já falecidos, fossem inscritos na toponímia da cidade. 
O anterior presidente da concelhia do PSD/Figueira defendeu que seja dado o nome da falecida vereadora do PS e professora do ensino secundário a um centro escolar. Por outro lado, advogou que a Ponte dos Arcos passe a ter o nome do eng. Duarte Silva.


4. No período destinado à intervenção do público, registou-se a presença do antigo membro da bancada do PS João Carronda, que falou sobre diversos problemas que afectam o concelho. Nomeadamente, o estado calamitoso da 109, entre a Gala e a Marinha das Ondas, e o perfume com que todos temos sido brindados nas imediações da Ponte dos Arcos. Segundo foi afirmado pelo Presidente da Câmara, por culpa de algumas empresas, nomeadamente da Campoaves e da Lusiaves.
Por lapso do presidente da AM, prontamente rectificado, João Carronda quando foi chamado para a prova de vida que ontem foi fazer ao salão nobre dos paços do concelho, teve direito e ser chamado por "senhor deputado"!.. 

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Novidades da "mercearia"...

"A cadeia espanhola de supermercados Mercadona vai instalar-se na cidade. 
Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, a empresa ibérica já sinalizou um terreno entre o parque municipal de campismo e o Centro Escolar de Tavarede/ São Julião. 
A cadeia de distribuição preferia construir a superfície comercial junto ao pavilhão Galamba Marques, num terreno privado, mas o respetivo Pedido de Informação Prévia foi indeferido pela autarquia. Não obstante a recusa em relação ao espaço pretendido pela empresa espanhola, afiançou fonte da câmara, a Mercadona continua interessada em abrir uma loja na zona urbana. 
A cidade, nos últimos anos, tem assistido à abertura de supermercados de diversas cadeias de distribuição, nacionais e estrangeiras."

Continua a série, "É esta a riqueza da Figueira: estamos absorvidos e deslumbrados por alguma coisa (neste caso a "mercearia") e só termos olhos para ela. O demais não interessa..."