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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Passear pela praia fora de época é ter a ocasião de reparar em coisas surpreendentes...

Quando me disponho a ter o tempo para mim, detenho-me a olhar o outro lado.
Ver o outro lado,  é ver duas realidades diferentes. É procurar ver e entender o outro lado. Sim, porque há sempre um outro lado...
Imagem retirada da edição de hoje do Diário de Coimbra.
Para ver melhor, basta clicar na em cima da imagem.
Ontem, ao fim da tarde, dei comigo a contemplar, a partir do lado de Buarcos,  a “milagrosa” obra onde se estão gastar (estragar...) mais de 2,1 milhões de euros.
Tirei a foto publicada nesta postagem mais acima.
Ao reparar no computador, fiquei perplexo!..
Vista desta perspectiva, fiquei ainda mais convencido da verdade, na resposta que temos de dar à questão: deve-se aproximar a CIDADE DO MAR, ou o MAR DA CIDADE?
Insisto: a meu ver, devemos procurar a todo o custo aproximar o MAR DA CIDADE, como no tempo em que a Figueira era a Rainha das praias.
Quem tomou esta a iniciativa de tentar aproximar a FIGUEIRA DO MAR desconhece que foi a “Praia da Claridade” que deu a grandeza e beleza à Figueira e não é esta “milagrosa” obra que irá repor essa condição!
Olhar, ver e reparar para esta Praia (outrora da Claridade e agora transformada numa calamidade paisagística e ambiental) são conceitos diferentes
Há os que se limitam a olhar sem estar a ver. 
Há outros que chegam a ver sem estar a olhar.
Mas, reparar é outra coisa:  necessita de uma atitude completamente diferente. 
Há um ecletismo de conhecimento que se pode adquirir no reparar, que ultrapassa em muito a visão daqueles que se limitam a olhar e a ver.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Requalificação do areal para aproximar a cidade ao mar: mais 2,1 milhões gastos em mais um remendo!..

Afinal: devemos aproximar a Cidade do Mar, ou o Mar da Cidade?
Insisto: devemos procurar a todo o custo aproximar o Mar da Cidade, como no tempo em que a Figueira era a Rainha das praias.
Leva-me a crer que quem tomou esta iniciativa desconhece que foi a “Praia da Claridade” que deu a grandeza e beleza à Figueira e não será esta “milagrosa” obra que irá repor essa condição!

Manuel Luís Pata

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Temos de respeitar o direito de alguns a serem burros. O problema é que, na Figueira, alguns abusam...

Tantos milhões gastos, para chegarmos aqui: "Requalificação do areal para aproximar a cidade ao mar"!..

Ouçam mas é quem sabe, por saber de experiência feita:

"... na pág. 8 do semanário “A Voz da Figueira”, de 13 de janeiro de 2016, com o anúncio da construção desta “milagrosa” obra onde irão gastar (estragar mais de 2,1 milhões de euros), fiquei perplexo!..
No entanto, os meus 91 anos não deveriam permitir que isso acontecesse! Mas, parece sempre algo que nunca nos passaria pela imaginação.
Afinal: devemos aproximar a Cidade do Mar, ou o Mar da Cidade?
Insisto: devemos procurar a todo o custo aproximar o Mar da Cidade, como no tempo em que a Figueira era a Rainha das praias.
Leva-me a crer que quem tomou esta iniciativa desconhece que foi a “Praia da Claridade” que deu a grandeza e beleza à Figueira e não será esta “milagrosa” obra que irá repor essa condição!
Na realidade, o extenso areal existe e todos sabemos qual a razão e, mesmo sabendo, foi decidido acrescentar o molhe norte!
O resultado está bem visível e é lamentável! Pelo que li, o areal distancia o mar da cidade 40 metros em cada ano!
Julgo que todos sabemos - ou o que nos leva a crer, nem todos - esta areia não pertence à Figueira e não deveria ali estar.

Enquanto não devolvermos ao mar as areias que lhe roubaram (e que lhe fazem falta) continuamos à sua mercê. O mar faz parte da natureza e o ser humano não tem poder para a dominar! Tem sim que a respeitar e, com inteligência, saber defender-se das fases nocivas.
Pelas razões que expus, terei, a contragosto e uma vez mais, de adicionar mais uma obra ao meu arquivo de obras “asnas” e gostaria que fosse a última, não porque na verdade já não terei muito mais tempo para o fazer, mas por deixarem de existir.
O mar deu brilho e riqueza à Figueira, à praia, à faina da pesca – com destaque para a do bacalhau -, grades secas, fábricas de conservas e indústria naval e a Figueira há muito lhe virou as costas."
Manuel Luís Pata, avisou em devido tempo, mas ninguém o ouviu...

terça-feira, 14 de junho de 2016

É só para registar esta vocação para bombeiro, numa cidade de aselhas na condução...

ACIFF pede tolerância aos comerciantes!..
"Neste momento, decorrem obras no areal urbano, na entrada da cidade (EN111) e na Serra da Boa Viagem. Todas elas são aplaudidas pelos figueirenses. Todavia, os comerciantes começam a manifestar ansiedade, receando que a época balnear seja afectada.
Depois de um longo e chuvoso inverno, que também marcou o ritmo das empreitadas, os dias de calor já levam pessoas à praia, mas os concessionários da zona em obras queixam-se da falta de banhistas. Para eles, enquanto os trabalhos decorrerem, a solução que a Câmara da Figueira da Foz encontrou para tentar “aproximar” a cidade do mar está a revelar-se um problema.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

FIGUEIRA DE SEMPRE: "A BATOTA AMENA"

Viajar, é do que conheço de mais gratificante. 
E quando se fala em viagem, podemos simplesmente viajar no tempo, recuar a uma cidade que existiu lá atrás, no tempo, mas que, bem vistas as coisas, continua a Figueira de sempre.
Obviamente, que não vivi o tempo em que foi escrito o texto que publico a seguir, mas sinto que há qualquer coisa da nossa cidade que sempre ficou e permanece, vinda do passado.
Por isso, é da mais elementar justiça, recolher essa parte de nós, lá deixada, e divulgá-la.
Até porque, fisicamente, a Figueira, cidade, tem vindo a perder muito do seu encanto, a que acrescento, qualidade de vida. 
A Figueira é uma construção que os políticos consentiram - e, também, contribuíram ao longo dos anos -  que se viesse a transformar numa catástrofe onde a impiedade, a assimetria e a desconformidade estão a ser levadas ao limite. 
Neste momento, exemplo disso, são os 2 milhões para aproximar a Figueira do Mar e da Praiaquando o que deveria ser feito era  procurar a todo o custo aproximar o Mar da Cidade, como no tempo em que a Figueira era a Rainha das praias.
Quem tomou esta iniciativa, desconhece que foi a “Praia da Claridade” que deu a grandeza e beleza à Figueira e não será esta “milagrosa” obra que irá repor essa condição!
E o problema da erosão costeira continua a crescer e a agravar-se a sul da barra do Mondego... 

"Mesmo cá de longe eu estou perto; estou a ver o desvairamento com que aí na Figueira se joga a batota, sob as vistas complacentes da autoridade que neste ponto não cumpre a lei nem as determinações superiores. Estou a ver o suspiro de alívio de mesiurs, os batoteiros, donos da nossa encantadora praia, onipotentes senhores, que teem a mão na policia e o administrador do concelho e falam de papo, entricheirados nas casas de vício e de exploração que são os chamados Casino Peninsular e cafés Europa e Hespanhol; suspiro de alívio por julgarem ter-se visto livres de quem lhes põe a calva á mostra, interpretando o sentir de toda a gente honesta e trabalhadora, que vê no jogo um prejuízo para os seus legítimos interesses.
Mas enganam-se os cavalheiros da indústria do jogo. Eu cá estou. (…)
Tivessem as autoridades a noção simples do dever que são obrigadas a cumprir, e há muito que a nossa praia estaria limpa d`esses senhores, que vassouram para a burra dos patrões avaros e rapaces o que a ingenuidade e o vício atiram para cima do tentador pano verde. E limpa também d`esses mesmos patrões que mal sabem ler e escrever, cuja origem e procedência é quasi sempre incerta, mas que passeiam a sua sobranceria, acotovelando com desprezo as pessoas que ganham honradamente a sua vida.
(…)
Fechem-se as batotas! Cumpra-se a lei…"

António Amargo, O Figueirense, 10 de Setembro de 1922, via ÁLBUM FIGUEIRENSE.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Tudo foi dito ao longo dos anos...

Requalificação do areal arranca sem pista de atletismo

Afinal: devemos aproximar a Cidade do Mar, ou o Mar da Cidade?
Insisto: devemos procurar a todo o custo aproximar o Mar da Cidade, como no tempo em que a Figueira era a Rainha das praias.
Leva-me a crer que quem tomou esta iniciativa desconhece que foi a “Praia da Claridade” que deu a grandeza e beleza à Figueira e não será esta “milagrosa” obra que irá repor essa condição!
Todos sabemos - ou o que nos leva a crer, nem todos - esta areia não pertence à Figueira e não deveria ali estar.
Continuam as obras de merda, enquanto a areia continua a fazer falta a sul...

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Requalificação do areal para aproximar a cidade ao mar

Ao deparar na pág. 8 do semanário “A Voz da Figueira”, de 13 de janeiro de 2016, com o anúncio da construção desta “milagrosa” obra onde irão gastar (estragar mais de 2,1 milhões de euros), fiquei perplexo!..
No entanto, os meus 91 anos não deveriam permitir que isso acontecesse! Mas, parece sempre algo que nunca nos passaria pela imaginação.

Afinal: devemos aproximar a Cidade do Mar, ou o Mar da Cidade?
Insisto: devemos procurar a todo o custo aproximar o Mar da Cidade, como no tempo em que a Figueira era a Rainha das praias.
Leva-me a crer que quem tomou esta iniciativa desconhece que foi a “Praia da Claridade” que deu a grandeza e beleza à Figueira e não será esta “milagrosa” obra que irá repor essa condição!

Na realidade, o extenso areal existe e todos sabemos qual a razão e, mesmo sabendo, foi decidido acrescentar o molhe norte!
O resultado está bem visível e é lamentável! Pelo que li, o areal distancia o mar da cidade 40 metros em cada ano!
Julgo que todos sabemos - ou o que nos leva a crer, nem todos - esta areia não pertence à Figueira e não deveria ali estar.

Também por artigos que pude ler, há quem tenha apreensão em relação à permanência da areia ao longo do tempo. A meu ver com razão.
Este pensamento faz todo o sentido! Mais ano menos ano, mais década menos década a areia vai ter de ser utilizada.
Portanto, a solução para voltarmos a ter um bem indispensável à nossa terra, esse sim que pertence à Figueira, é pegar no projecto do saudoso Eng. Baldaque da Silva e construir o indispensável “Paredão a partir do Cabo Mondego” e dar início à bombagem das areias depositadas na ex-Praia da Claridade, para o molhe sul do Cabedelo, que o mar (sendo soberano) se encarregará de as distribuir para onde entender, porque lhe pertencem!
Parte desta areia, que seria simplesmente uma pequena parte, digamos, poderia e deveria ser utilizada, ou melhor, reposta na praia de Buarcos.

A importância gasta nesta operação (que há muito deveria ter sido feita) não aumentaria a despesa ao Estado, porque essas areias iriam evitar a erosão em várias zonas da orla costeira.
MANUEL LUÍS PATA, o autor deste texto
Na recente intervenção para prevenção da erosão nas dunas, na Figueira, na parte sul da praia da Freguesia de S. Pedro, assim como na Costa de Lavos e Leirosa, andaram envolvidas várias máquinas a transportar milhares de m3 de areia da própria praia, para substituir o que o mar levou!
Isto não é uma solução, mas sim um remendo...
(Que não resulta. Esta areia depositada por meios mecânicos não tem a resistência da areia que lá se encontrava depositada hidraulicamente ao longo de milhares de anos.)

Enquanto não devolvermos ao mar as areias que lhe roubaram (e que lhe fazem falta) continuamos à sua mercê. O mar faz parte da natureza e o ser humano não tem poder para a dominar! Tem sim que a respeitar e, com inteligência, saber defender-se das fases nocivas.
Pelas razões que expus, terei, a contragosto e uma vez mais, de adicionar mais uma obra ao meu arquivo de obras “asnas” e gostaria que fosse a última, não porque na verdade já não terei muito mais tempo para o fazer, mas por deixarem de existir.
O mar deu brilho e riqueza à Figueira, à praia, à faina da pesca – com destaque para a do bacalhau -, grades secas, fábricas de conservas e indústria naval e a Figueira há muito lhe virou as costas.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Trabalhar para a imagem

É na próxima quarta-feira  que “a troika nos vai apresentar a conta”!..
Então como é que Passos conseguiu afirmar, já há dois dias, que “não será preciso cortar salários nem despedir”?..
Recorde-se: Passos rejeitou o PEC IV, mas vai aceitar o que a troika receitar a Portugal…
Como é que este político, que quer ser o próximo primeiro-ministro de Portugal, pode prometer, neste momento, que “não haverá despedimentos, nem cortes de salários”?...
Com o aproximar do próximo 5 de Junho, as coisas começam a ter de definir-se. E Passos,   ao  ver a vida a andar para trás, começa a acusar a pressão...
Certamente por isso, tira coelhos destes da cartola!..
Recorde-se: não era Passos, há pouco tempo atrás, que defendia o despedimento sem justa causa?..
Passos, com estes coelhos que vai tirando avulso da cartola, já me conseguiu tranquilizar: este PSD, se fosse governo, o que neste momento duvido, nada iria alterar ao socratismo vigente.
Eu, por mim, estou esclarecido… O sistema não corre qualquer risco…
Passos e Sócrates, Sócrates e Passos, duas faces da mesma moeda: o essencial é trabalhar para a imagem!..
O até há poucas semanas atrás quase moribundo Sócrates, com estas injecções à borla de Passos, está à beira de ganhar um nova e segunda longa vida política!.. 
Até quando vamos aguentar?..
No próximo mês,  vai haver muitos nervos e muita pressão neste cantinho à beira mar plantado.
Contudo, o povo vai continuar  sereno.
A preocupação e a  luta por uma vida melhor, uma melhor justiça, uma  maior justiça social, para já não falar, pela eleição de políticos  honestos,  não interessa para nada.
Ontem à tarde,  passei pelo Jardim Municipal da Figueira onde decoria a comemoração do 1º de Maio...
Ainda havia  menos gente que nos jogos em casa da Naval!..
"Cada um tem o que merece..."

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Câmara da Figueira: voltámos a 2007?..

Sem exageros, como já vimos aqui, numa apreciação realista  verificamos que a proposta do actual vereador socialista Carlos Monteiro, em 2011, para a viabilização da construção do necessário Centro Escolar de São Pedro é, pelo que veio a público, a ressurreição de uma proposta de 2007 do executivo municipal liderado pelo eng. Duarte Silva.
Sabemos que os construtores civis são quem continua verdadeiramente a mandar nas câmaras municipais. Na maioria dos concelhos, não há um único negócio com relevância económica que não passe pelas construtoras e suas associadas...
Mas que diabo, será que na Figueira aconteceu  a necessária mudança política no executivo, para que em 20011, apenas dois anos depois, tudo fique mais ou menos na mesma,  ao ponto de nos aproximar tanto de 2007?..
Recordemos, um post do então vereador socialista João Vaz, publicado em 16.4.2008 no seu blogue O Ambiente na Figueira da Foz.


“Segundo explicação do Executivo Camarário (Duarte Silva, Lídio Lopes, Teresa Machado, José Elísio) a crise financeira da autarquia deve-se ao preço do petróleo, à falta de compradores para terrenos da Câmara enfim, ...à "crise" em geral.
Aposta-se tudo na construção. Mais uma alienação de terreno foi aprovada na freguesia de São Pedro, ali junto à duna primária, numa cota (3,5 metros ?) quase ao nível do mar. O campo de futebol vai ser transformado (ver foto acima) em "equipamentos" para os moradores da zona. O terreno adjacente destina-se a construção urbana.
Zona de risco, aviso eu. O Presidente defende a sua decisão, não lhe parece que passe por ali um Tsunami... Pronto, está tudo dito, e viva o betão para viabilizar as finanças camarárias.
Pergunto eu para onde vamos ? Quem vai comprar tantas casas ? Quem as vai manter ? Que planos estratégicos sustentam o avanço da urbanização do território ?..
Poucas respostas....”


Será que o actual executivo PS, três anos depois, tem mais respostas?..