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sábado, 26 de maio de 2012

Obras de requalificação iniciam-se a 4 de Junho... Comerciantes do Mercado Municipal começam a mudar-se amanhã...

Amanhã e segunda-feira os concessionários do Mercado Municipal mudam-se para o mercado provisório, instalado no Parque da Av. de Espanha, onde vão permanecer durante as obras de requalificação daquele espaço emblemático.
Ontem, o presidente da Câmara e o vereador do pelouro, Carlos Monteiro, acompanhados dos técnicos, deslocaram-se ao mercado para “apaziguar” os ânimos. É que os concessionários ao longo dos últimos meses, têm vindo a “reclamar” que a autarquia garanta por escrito, que, no final das obras, irão regressar para os mesmos espaços e não queriam sair sem ter essa garantia «preto no branco». João Ataíde conversou durante alguns minutos com Daniel Barata Garcia e Maria Piedade Fonte, respectivamente presidente e tesoureira da Associação dos Comerciantes do Mercado Eng. Silva e no final, garantiu ao nosso Jornal, que esteve no local para «dar algum conforto aos comerciantes», e «se com a declaração de que vão voltar aos mesmos locais ficam mais descansados, então passaremos a declaração», afiançou.

Bela Coutinho, no Diário de Coimbra

sábado, 30 de setembro de 2023

"As pessoas não aguentam mais a pressão"

«...crise na habitação é “um drama para as famílias, para os jovens, para os estudantes e os seus pais”
É “urgente garantir casas para viver, e não para especular”.»

Dia 30 de Setembro, as plataformas Casa para Viver e Their Time to Pay convergem, em Lisboa, numa manifestação pela habitação e por justiça climática, contra a precariedade e o aumento do custo de vida. Esta é a hora de irmos para a rua gritar pela NOSSA sobrevivência e pelo futuro nas/das nossas VIDAS e das nossas cidades. O problema do acesso à habitação é hoje reconhecido por toda a gente: é uma emergência nacional que exige soluções urgentes. Porém, ao longo dos anos, o governo entretém-se a anunciar pacotes de medidas sem resultados. De promessa em promessa, não resolve a crise de habitação, mantendo-se sempre subserviente aos interesses do sector financeiro, da construção e do imobiliário, que muito têm ganho com as sucessivas crises. 


Cidades confirmadas

10h — Barreiro (Escola Secundária Santo André);

10h — Beja (Jardim do Bacalhau);

10h — Évora (Praça do Giraldo);

10h — Portalegre (Mercado Municipal).

📍

11h — Tavira (Mercado Municipal).

📍

15h — Aveiro (Largo Jaime Magalhães);

15h — Braga (Coreto da Avenida);

15h — Coimbra (Praça 8 de Maio);

15h — Covilhã (Largo da Câmara Municipal, no Pelourinho);


15h — Faro (Jardim Manuel Bívar);

15h — Guimarães (Toural);

15h — Lagos (Rua Victor da Costa e Silva, nas traseiras da Adega da Marina);

15h — Leiria (Fonte Luminosa);


15h — Nazaré (Praça Souza Oliveira);

15h — Lisboa (Alameda);

15h — Portimão (Largo 1.º de Dezembro);

15h — Porto (Batalha);

15h — Viseu (Rua Formosa, na Estátua Aquilino Ribeiro);

15h — Samora Correia (Jardim Urbanização da Lezíria).

📍

17h — Alcácer do Sal (Avenida dos Aviadores, junto à entrada da Feira de Outubro).

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Mercado Municipal da Figueira da Foz: o "caldinho" está cada vez mais entornado…

De acordo com o Diário de Coimbra de hoje:

"Mercados provisório e Municipal de novo envoltos em polémica"


“A proposta de abertura de novo concurso público para a requalificação do Mercado Municipal deu de novo “água pela barba” com o presidente da autarquia a explicar que, na audiência prévia, tinham sido levantadas várias questões, com uma empresa a falar em “notória contradição” entre o caderno de encargos e o programa de concurso. Advertência que João Ataíde considerou «pertinente», além de outras dúvidas que o processo lhe suscitava e por isso, considerou ser «avisado não adjudicar as propostas, anular e lançar novo concurso», agora rectificado, tendo como critério de avaliação «sem variantes» os factores preço e tempo, este último balizado entre nove e 12 meses de prazo.
Ora, esta matéria gera «preocupação» no seio dos vereadores do Movimento Figueira 100%, por ser «uma questão fundamental, que envolve interesses de muita gente», diria Daniel Santos, enquanto que Teresa Machado aludiu aos «erros procedimentais do processo», responsabilizando o presidente pela contratação das novas chefias. «Nada me move contra o director do serviço, mas quando avisamos que tinha gente qualificada na câmara disse que ia buscar os melhores e é o que se vê», diria a vereadora, aludindo às diversas “falhas” que têm inquinado este processo.”

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

O problema da fixação dos jovens no concelho passa pelo problema da habitação e por outros tão ou mais graves: qualidade do emprego, salários e estabilidade laboral...

REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ DE 09-08-2021: AGENDA aqui.

Via Diário as Beiras.
"Na sessão de hoje vão ser votados os projetos de regulamento do programa municipal de arrendamento bonificado, do programa municipal arrendamento seguro e do arrendamento I&D. E, ainda, o início do procedimento de elaboração da Carta Municipal de Habitação do Município da Figueira da Foz.
Estas propostas são apresentadas pela maioria socialista e visam a aplicação de políticas que integram a Estratégia Local de Habitação (ELH). As diversas soluções comtempladas abrangem, também, o mercado de arrendamento para jovens e para a classe média. Mas também o apoio a pequenas obras de reabilitação de habitação própria para proprietários com insuficiência económica. 
A ELH do Município da Figueira da Foz foi aprovada, por unanimidade, na reunião de câmara de 2 de novembro de 2020, após ter sido submetida a consulta pública, entre 17 de julho e 25 de agosto do mesmo ano. Esta resposta social é abrangente e diversa, mas converge na necessidade de colmatar as carências identificadas e definidas para 10 anos. 
A estratégia combina soluções municipais com respostas do Estado, recorrendo a fundos europeus, locais e nacionais. A ELH integra, entre outros, os programas nacionais Arrendamento 1.º Teto, Arrendamento Bonificado, Arrendamento Seguro e Arrendamento I&D. Por outro lado, estimula a reabilitação urbana para o mercado de arrendamento. 

Entretanto, o município assinou um acordo de colaboração com o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana para a reabilitação de 106 fogos da Figueira Domus (no valor de 3, 3 milhões de euros) e outros 124 da câmara, igualmente geridos pela empresa municipal (3,9 milhões de euros). 
Este investimento candidatou-se a fundos do Plano de Recuperação e Resiliência. Se as empreitadas para aquelas intervenções forem executadas dentro dos prazos definidos pelo aquele programa de financiamento europeu, terão acesso a 100 por cento de financiamento. Assim, isenta a Câmara da Figueira da Foz de garantir uma taxa de esforço de 50 por cento. 
A falta de habitação para arrendamento com rendas acessíveis é um problema que também está a afetar a classe média, no concelho e no país, o que obrigou o Estado português e as autarquias a uma nova abordagem ao setor da habitação, até agora praticamente vocacionado apenas para a habitação social. 
Uma das soluções passa por a autarquia arrendar imóveis no mercado livre e subarrendá-los a preços mais baixos."

Os jovens que pretendam fixar-se no concelho da Figueira, além das dificuldades que enfrentam no sector da habitação, têm outros problemas tão ou mais graves. A saber:a Figueira perdeu 5 mil habitantes nos últimos 10 anos. Isso não foi por acaso: a qualidade do emprego, os salários (há muitos trabalhadores com salários a roçar o ordenado mínimo) e a precariedade laboral.
Quem olhar para os dez últimos anos que emprego estável, de qualidade e bem remunerado foi criado no concelho?
Antes pelo contrário: a desvalorição do trabalho, a insegurança laboral e a perda de rendimentos foi a realidade que contribuiu decisivamente para o definhamento do concelho da Figueira da Foz.
Fica a sugestão. "mercearia" figueirense pode continuar a crescer... Na Figueira, se há sector económico onde se verifica uma concorrência feroz, é na mercearia: depois da ocupação terra, ainda temos o rio e o mar. "Já existem supermercados flutuantes"...

Há quem ande por aí a propagandear sobre as maravilhas do concelho.
Eles lá sabem porquê. Contudo, a verdade é que o modelo de crescimento dos últimos anos tem assentado na criação de empregos com muito baixos níveis salariais e, em muitos casos, sem qualquer progressão ao longo da carreira.
Para não focar a precariedade do emprego criado e o que foi extinto.
Como andamos a escrever há mais de meia dúzia de anos, algumas das maiores fortunas de Portugal, foram conseguidas através do negócio de mercearia, que gera alguns milhares de empregos, mas não cria riqueza.
Embora possam ter outros negócios, a maior parte da fortuna veio do negócio de mercearia, que esmaga margens dos industriais, dos agricultores, dos pescadores, etc., que para eles trabalham. 
Nos últimos anos, várias cadeias de distribuição, nacionais e internacionais, abriram superfícies comerciais na Figueira da Foz.
A criação dos postos de trabalho é uma questão sensível para a autarquia, mas há quem duvide que o saldo seja positivo, colocando na equação os empregos que se perdem no comércio tradicional.
“Não acredito que o saldo seja negativo. Estas superfícies estão a concorrer entre si e não com o comércio tradicional” -  vereadora Ana Carvalho

Jovens e figueirenses em geral: O pessimismo atávico, não nos leva a lado nenhum. Ter visão de futuro e sermos pragmáticos é bem diferente...
Portanto, se gostam só têm que continuar... Em equipa que ganha não se mexe.
Recordo, via Diário as Beiras,  Rui Curado da Silva em 9 de Fevereiro de 2017.
"Não aprendemos com os erros cometidos no final dos anos 90, quando se começou a arrasar o comércio tradicional na Figueira. Será que é preciso repetir o que foi dito e redito, que este tipo de soluções comerciais não gera mais emprego do que aquele que destrói? Não percebemos que o lucro que ali se obtém voa para outras paragens e não é reinvestido na Figueira? Ignoramos que os impostos pagos por parte daquelas empresas vão parar à Holanda, através de esquemas fi ctícios de compra e venda? Ninguém está contra a existência de grandes superfícies, desde que haja um equilíbrio entre o benefício do serviço que prestam e o comércio local. Todavia, esse equilíbrio há muito que foi quebrado na Figueira, com claro prejuízo para o comércio local. Ainda mais inaceitável é continuada fuga aos impostos de algumas destas empresas, funcionando como autênticos sorvedouros da riqueza local para a Holanda, um país bem mais rico que Portugal. Este problema poderia ser atacado pela Associação Nacional de Municípios, se fosse um órgão descomprometido. Não seria muito difícil pressionar ou impor um mecanismo a estas empresas para estancar a fuga de riqueza local para a Holanda."

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Na Figueira, até na terça-feira de entrudo há carnaval!..


imagem actualizada às 12h32m
Na impossibilidade temporal de criar uma empresa  municipal para funcionar como agência de viagens pública (dado ainda não estar instalada na Figueira a loja do cidadão do mercado municipal), para oferecer viagens pagas ao Carnaval do Brasil aos piegas desocupados figueirenses, a Câmara Municipal da Figueira da Foz, indo ao encontro da sugestão do vereador da oposição Miguel Almeida, dado que a nossa cidade era o único município do país que não fazia Carnaval na terça-feira, e para compensar a trapalhada que foi este ano a organização do carnaval por estas bandas, acabou por decretar que, hoje, quem quiser ir à Avenida, não paga nada. 
Com esta medida, a Câmara Municipal da Figueira da Foz, pretende provar que é possivel diminuir o número de piegas desocupados figueirense que andam a coçar os fundilhos das calças na zona ribeirinha da Figueira da Foz, em especial nas zonas do Jardim Municipal e da Praça Nova.
Na Figueira não há mais desempregados!.. 
Nos restantes dias do ano, há é mais piegas desocupados que não sabem em que ocupar o tempo!..
 


Uma sugestão sacada daqui.
Se o samba veio para ficar no carnaval português, porque não alteram o dia de entrudo para meados de Agosto, quando a temperatura atinge os valores do Carnaval do Rio? Além do mais escusava o governo de não conceder tolerância de ponto. Em Agosto, Portugal está de férias.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

COMUNICADO do PS

"Na sequência dos vários comunicados do PSD, considera o PS que é imperioso clarificar os pontos seguintes:
- As obras de requalificação urbana ao abrigo do PEDUS, Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano Sustentável, foram aprovadas, por unanimidade, em Reunião de Câmara e, por unanimidade ou por larga maioria, em Assembleia Municipal. Portanto, o PSD concordou com as candidaturas e com os projectos.
- As candidaturas aos fundos comunitários pressupunham uma série de pré-requisitos que foram compreendidos e respeitados tanto pelos eleitos do PS e do PSD.
- Os fundos destes projectos advêm, em grande percentagem, de fundos comunitários e não poderiam ser alocados a projectos com objetivos diferentes dos estabelecidos.
- Os projetos de requalificação da frente marítima de Buarcos e de requalificação do Cabedelo foram apresentados publicamente, respetivamente nos Caras Direita (Buarcos) e no Clube Desportivo Marítimo (Gala).
- Os suprarreferidos projectos constavam do Programa eleitoral do PS para as eleições autárquicas de 2017, “100 Medidas para o Futuro”.
- Nestes projectos, como em todos, são necessários pequenos ajustamentos aquando da sua execução.
Face ao exposto, consideramos que com a execução destes projectos o Município da Figueira da Foz, e os seus cidadãos, ficarão fortemente beneficiados. Relembramos ainda que os mesmos se seguem ao cumprimento do Plano de Saneamento Financeiro e à enorme redução da dívida brutal deixada pelos executivos do PSD. À requalificação de praticamente todo o Parque Escolar, com a construção de novas Escolas, à requalificação dos Centros de Saúde e de novos Centros de Saúde, à construção do novo Quartel dos Bombeiros Municipais, à requalificação do Mercado Municipal, à reabilitação de grande parte do Património Municipal Edificado, à reabilitação de quilómetros de vias, à renovação da frota municipal, incluindo viaturas dos Bombeiros Municipais, à requalificação de vários espaços públicos como a Praça do Forte, o Espelho de Água, o areal da praia da Figueira, o Parque de Campismo, os equipamentos desportivos, entre outras. Nunca tanto se fez com tão poucos recursos.
Em síntese, o Partido Socialista congratula-se com o trabalho já desenvolvido, e a desenvolver, pelos executivos eleitos nas suas listas no decurso dos três mandatos presididos por João Ataíde.
Por fim, como nota final, e em nome da transparência, urge clarificar que a Assembleia Municipal da Figueira da Foz é constituída por 41 elementos e que pode reunir extraordinariamente a requerimento de um terço dos seus membros. Assim, o PS não sente qualquer responsabilidade pelo facto de um número mínimo de 14 membros, necessário à convocação de uma reunião extraordinária, não se rever nos fundamentos apresentados pelo PSD para a convocar."

Depois de ler este comunicado, concluí que o rescaldo do PS, neste momento,  é o seguinte.
Passo a citar.
Depois de tudo o que se tem passado. Depois de tudo o que têm dito. Depois de tudo, sentimo-nos muito bem!
Têm sido uns 9 anos magníficos...

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Pronto, está confirmado: Tribunal de Contas deu “luz verde” à requalificação do Mercado Municipal


Chegou no final da passada semana o parecer positivo para a obra de requalificação do Mercado Municipal e envolvente, orçada em cerca de 3 milhões de euros e cuja intervenção prevê a requalificação dos espaços exteriores, a manutenção da estrutura metálica, a possibilidade de se circular em redor das bancas e de encerrar o mercado, mantendo as lojas em redor abertas. No 1.º andar, a intervenção será igualmente feita mas sem divisórias, pelo menos enquanto não se souber o que ali vai ser instalado. A obra deverá ficar concluída em Julho de 2013.
O presidente da Câmara congratula-se com esta resposta favorável do Tribunal de Contas, porque, adiantou ao Diário de Coimbra, «permite-nos assumir o compromisso para com a Figueira da Foz, na senda de uma regeneração urbana efectiva, constituindo uma das nossas prioridade para o desenvolvimento deste nosso concelho». 

  Bela Coutinho, Diário de Coimbra

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Mercado de Ideias

"Chama-se Mercado de Ideias e a ideia do nome partiu do local onde o espaço coworking (recinto comum de trabalho) vai funcionar no Mercado Municipal Engenheiro Silva.
A Câmara da Figueira da Foz investiu cerca de 86 mil euros na adaptação do espaço, com capacidade para 22 postos, entre secretarias e salas isoladas (três), e dispõe de uma sala de reuniões e outra de convívio.
O regulamento será votado, esta semana, na reunião de câmara, e, no dia 27 deste mês, na Assembleia Municipal. A ocupação do espaço deverá começar em breve. As rendas mensais são acessíveis, tanto para trabalhadores independentes (20 euros) como para empresas (30 euros). Quem optar por uma sala individual, paga 100 euros. O Mercado de Ideias possibilita, ainda, renda diária (cinco euros) e semanal (10 euros). As rendas incluem água, eletricidade, internet, equipamentos, consumíveis (impressoras e tinteiros, até um determinado número de cópias, e a utilização da impressora 3D implica gastos nos consumíveis), e o apoio técnico de um quadro da autarquia formado em gestão. O espaço está ainda equipado com balcão de cozinha e frigorífico."
Via AS BEIRAS

Mercado, como sabemos, é  sinónimo de animação e de gente!
Por conseguinte: as ideias ideais, por serem geniais, são aquelas que nos espantamos de não ter tido antes.
As ideias geniais estão em todo lado. Pena a Terra ser redonda...

terça-feira, 24 de março de 2020

COVID-19 complica a já complicada vida dos comerciantes do mercado municipal

"As medidas de contingência, primeiro, e o estado de emergência, depois, fi zeram descer a pique o número de clientes nos mercados municipais. Dias antes da entrada em vigor das medidas mais restritivas de contenção do coronavírus Covid-19, entre os concessionários do Mercado Engenheiro Silva reinavam a incerteza e o medo de ficarem sem rendimentos. Os receios de quem não vende bens essenciais confirmaram-se. No principal mercado municipal do concelho da Figueira da Foz, são vários os espaços que vendem produtos que se enquadram naquela tipologia. Para muitos dos respetivos concessionários, encerrar a loja significou que o agregado familiar ficou sem rendimentos."
Via Diário as Beiras

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Show cooking com míscaros...

No passado sábado, Manuel Domingues, vereador com o Pelouro dos Mercados, deu um "espectáculo de cozinha" no Mercado Engº. SIlva para ensinar os presentes "a confecionar um rico e saboroso arroz de míscaros."
Este foi mais um dos "showcookings" que o Município tem vindo a realizar no Mercado Municipal, com o objetivo de divulgar e promover produtos endógenos da Figueira da Foz, em especial o Arroz Carolino.
Segundo a edição do Diário as Beiras, "Manuel Domingues foi a surpresa no Mercado Municipal". 
Surpresa? Apenas para quem não conhece os dotes culinários do vereador.
O progresso é o horizonte de qualque um de nós. Isto pode mudar. É preciso não embrutecer, se ficamos em casa ficamos estúpidos.
Manuel Domingues, se assim o quiser, tem potencial para vir a ser um Grande Chefe de Culinária.
Sei do que falo...

quarta-feira, 18 de março de 2020

À atenção do Senhor Presidente da Junta de Freguesia de São Pedro

Em vigor a partir de 17 de Março de 2020

"No âmbito do PLANO DE CONTINGÊNCIA COVID-19, é imprescindível a implementação de medidas de prevenção e controlo da infeção pelo novo coronavírus.
Assim, por despacho da vereadora Diana Rodrigues, foram determinadas as seguintes medidas, a implementar no Mercado Municipal Engº Silva e no Mercado de Buarcos.

Mercado Engenheiro Silva: determina-se a lotação limitada  a 42 pessoas de cada vez, sendo o número por cada um dos corredores de forma a que não haja cruzamento na circulação de pessoas.
Mercado de Buarcos: determina-se a lotação limitada do Mercado a 10 pessoas de cada vez, sendo no máximo 5 pessoas por cada um dos 3 corredores, para não haver cruzamento na circulação de pessoas."

E, em S. Pedro, como é?..

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

O estacionamento na baixa da Figueira...

Só não sabe quem não faz compras nesses espaços comerciais figueirenses: que o comércio tradicional, incluindo os comerciantes e os utentes do Mercado Municipal, na baixa da nossa cidade vive, há décadas,  numa situação de desvantagem em relação "à mercearia", que teve um crescimento exponencial na última década no concelho da Figueira da Foz.
Ou já esqueceram, que o modelo de crescimento implementado pelos 12 anos de governação socialista do concelho, entre 2009 e 2021, assentou na criação de empregos com muito baixos níveis salariais e, em muitos casos, sem qualquer progressão ao longo da carreira? Para não falar na precariedade do emprego criado e o que foi extinto...
A verdade é esta: o estacionamento no casco velho da cidade é mesmo um problema sério. 
Portanto, o caminho terá de ser mesmo este: olhar para essa dificuldade e resolvê-la.
Creio que ninguém coloca em causa a necessidade de dotar o Mercado Municipal Engenheiro Silva de estacionamento para facilitar a vida aos vendedores e aos utentes...
As circulares externas, em qualquer cidade, servem para proporcionar maior fluidez ao trânsito. Na Figueira, serviram para instalar superfícies comerciais.
Imagem via Diário as Beiras

sábado, 6 de junho de 2020

Figueira Domus, empresa municipal dedicada à gestão de habitação municipal... (6)

"Permitam-me que faça uma pequena reflexão antes de abordar o tema em questão. Muitas vezes é importante estudar o passado, que não está assim tão longe, mas que, para a minha geração e as seguintes apenas se retrata nas palavras sábias daqueles que viveram “outros tempos”. A existência de bairros já vem do tempo do Estado Novo e na Figueira foram muitas as pessoas que cresceram nos chamados Bairros dos Pescadores. Aparentemente obra, de caracter político, de grande impacto social e sob o lema “para cada família um lar”. Na realidade uma forma de afastar os pescadores e suas famílias dos centros das cidades. Homens e mulheres de muito trabalho e muito sofridas, mas para o regime de então, quanto mais “afastados” melhor. Quem nasceu depois de 1974 não sentiu esta forma de vida. Os tempos transformaram-se, mas os bairros, de uma outra forma, não deixaram de existir. Mas continuaram a existir políticas camufladas de boas intenções e políticos habilidosos na arte da publicidade enganosa! A partir de 2000, começou uma nova era das chamadas, em outros tempos de “casas económicas”. Foi reinventada uma nova estratégia de habitação social na Figueira da Foz. Construção de habitações mais dignas com “aparente” inclusão na sociedade das famílias que viviam ou que iriam viver nos bairros existentes e foi também, nesta altura, que foi criada a Empresa Municipal Figueira Domus. Nos dias de hoje, tudo se coloca em causa, inclusivamente a Figueira Domus. Será que esta Empresa tem, efetivamente, cumprido a sua missão? Aparentemente, a empresa está com “boas contas”, mas se assim é, onde está o seu trabalho de integração social? Por que é que os Bairros estão cada vez mais degradados, sem qualquer manutenção há vários anos? Pelo menos tem sido um bom lugar para “reforço curricular” de vários políticos. Aliás, a Figueira Domus já formou vereadores e até mesmo Presidentes de Câmara. Perante a história já não faz sentido a sua existência. Agora o que faz sentido, principalmente para quem precisa, é que os agentes políticos que ocupam os lugares de decisão da Câmara Municipal façam o seu trabalho. Basta de publicidade... pelo menos aquela que só “enche o olho” e não passa disso!"
Via Diário as Beiras



"O direito à habitação está consagrado na Constituição da República Portuguesa. É um direito fundamental, a base de uma sociedade estável e coesa e o alicerce a partir do qual os cidadãos constroem as condições que lhes permitem aceder a outros direitos, como a educação, a saúde ou o emprego. E a falta de habitação decente e adequada limita as possibilidades de usufruir destes outros direitos sociais básicos!
Este direito abrange as famílias que vivem em condições precárias, inseguras, em habitações superlotadas, ou desajustadas e energeticamente carentes, como os que vivem em situação limite, devido aos custos excessivos da habitação (os custos residenciais não devem exceder 30% do rendimento familiar).
Por outro lado ainda, e no caso específico da Figueira da Foz, apesar de existirem 5000 edifícios devolutos, há uma oferta insuficiente no mercado de arrendamento, que tem cada vez maior procura, dada a necessária mobilidade habitacional atual. Pois, consoante a fase em que está a nossa vida, necessitamos de casas maiores ou mais pequenas, mais centrais ou mais rurais, mais perto das escolas ou mais perto do trabalho. Quando não temos esta flexibilidade, ficamos presos a situações desadequadas e muitas vezes insustentáveis. “Há pessoas sem casa e casas sem pessoas”.
Nos dias de hoje, a estratégia de habitação do Município tem de estar intimamente ligada à estratégia de reabilitação urbana, o que implica uma mudança na forma tradicional de conceber e de gerir estas políticas públicas, devendo recentrar-se o objetivo na garantia de que todos têm acesso à habitação. Aplicando estes desígnios a todos os níveis de necessidade, criando solução no mercado, garantindo o arrendamento acessível e a custos controlados, incentivando a reabilitação dos edifícios públicos e privados, a fixação de jovens e captando trabalhadores qualificados.
Assim sendo, concluo que, de maneira a implementar uma verdadeira estratégia municipal, há que gerir toda a política de acesso à habitação de maneira holística, sem discriminar a habitação social, que deverá ser encarada como a restante e não deixá-la atabafada numa empresa municipal. Pelo que defendo a internalização da Figueira Domus no Município."

Via Diário as Beiras

quarta-feira, 11 de abril de 2012

E a polémica do momento na Figueira é...

Mercado Municipal provisório do Parque das Gaivotas vai ser "pardo" ou branco às riscas azuis?...
Estas obras estão enguiçadas!...
De "trapalhada política, na opinião do PSD, ....
chegou, agora, na minha opinião,   a  "trapalhada colorida"!..
Para o vereador do PSD, Miguel Almeida, "a estrutura metálica que está a ser concluída no chamado “Parque das Gaivotas” para albergar provisoriamente o Mercado Municipal, tem um impacte visual muito carregado tendo em conta a cor que foi escolhida. Além disso, tendo em conta que o lugar precisa de ser o mais fresco possível, para que seja possível comprar sardinha sem estar assada e maçãs sem serem cozidas, exigia-se uma cor mais clara."  
Por isso, apresentou ontem, em nome dos vereadores do PSD, uma proposta que pretende minimizar os aspectos negativos.
Em tempo.
Embora, talvez, fora do tempo fica a minha modesta sugestão: para mim, ficava bem era todo verde alface, com umas riscas brancas. Vendo bem, até estaria em sintonia com o verde da vedação do Parque das Gaivotas e, lá mais em fundo, com a verdura do Oásis!..
Pronto: aceito que já deveria ter apresentado a proposta mais cedo...
Mas, o que querem?..
Eu, sou um cidadão comum e o Miguel, que é vereador, só se antecipou um dia!..

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Autárquicas de 2021 na Figueira: o que está verdadeiramente em causa?..



As eleições autárquicas, deveriam ser a base a partir da qual se constrói uma democracia evoluída. 
Os autarcas que estão no exercício do poder local - na Câmara, na assembleia municipal, nas juntas e assembleias de freguesia, deveriam estar na perspectiva de prestação de serviço público e de aproximação das pessoas do poder.
A necessidade da participação de todos na gestão da cidade e na defesa do bem comum, não pode ser apenas uma manifestação de vontade em períodos de campanha eleitoral, mas a normalidade na gestão de um concelho governado em democracia.

Como sabemos, isso na Figueira é uma utopia. E assim vai permanecer.
Todavia, essa postura dos políticos do quero, posso e mando, tem custos para a saúde da democracia e na gestão duma cidade e dum concelho.
Esta dinâmica de atraso democrático na gestão da Figueira, ao longo de décadas, está a conduzir-nos para uma morte lenta: nos últimos 10 anos, a Figueira, um concelho do litoral, perdeu mais de 5 000 habitantes!

Alguém acredita que uma cidade e um concelho, sem garantia de emprego de qualidade, sem economia, sem vida, tem poder para atrair as novas gerações?
A nossa linda e querida Figueira, é uma cidade em processo de despovoamento e sem dinâmica, o que deveria ser factor preocupante para qualquer político que queira ascender ao poder para dar a volta a isto.

Há mais de 4 décadas, lembro-me bem, a baixa da Figueira, agora uma zona da  cidade que está a morrer um pouco todos os dias, fervilhava de pessoas, de comércio e de serviços.
O Mercado Municipal, tinha uma vida animada e pujante. A Praia da Sardinha, frente ao Jardim Municipal, na beira rio, era uma animação. A chamada Praça Velha era o centro da cidade. Toda a zona ribeirinha entre o Mercado e a estação do caminho de ferro tinha gente, comércio, serviços e vida.

A Figueira mudou. Se calhar não era evitável. 
Todavia, a falta de medidas para a reabilitação das casas antigas e as obras mal planeadas, mal feitas e inadequadas, por exemplo, não terão dado um contributo importante para o estado a que a baixa ribeirinha - o chamado "casco velho" - chegou?

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

90 mil euros para reconstruir um balneário e vão deitar abaixo um com 17 anos em excelentes condições perto do que vai ser reconstruído!...

Via Figueira na Hora
"A Câmara Municipal da Figueira da Foz iniciou as obras de requalificação (interior e exterior) dos balneários de praia situados sensivelmente a meio da Avenida do Brasil, perto da zona desportiva.
A intervenção iniciou-se com a instalação do estaleiro de apoio a esta obra orçada em cerca de 90 mil euros e com um prazo de execução de 90 dias.
Recorde-se que estes balneários, encerrados há algum tempo, foram alvo de acções de vandalismo.
Este equipamento, de usufruto público, vem completar a rede de outros espaços idênticos já existentes, desde o Jardim Municipal, Mercado Municipal, Praça do Forte, junto à Torre do Relógio, Ponte do Galante (de apoio ao quiosque/bar), junto ao parque infantil de Buarcos e Tamargueira”, disse ao Figueira Na Hora o vice-presidente da autarquia, Carlos Monteiro."

Notas
1. Esta reconstrução vai ficar mais cara que o custo de um apartamento na marginal!..
2. Será que os 90 mil euros poderão ser explicados pelo facto da arquitectura ser do arquitecto Ricardo Viera de Melo?
3. Alguém deveria explicar isto aos figueirenses: se vão gastar 90 mil euros na reconstrução deste balneário, porque vão destruir o balneário que está junto ao parque infanitil?
4. São 90 MIL EUROS, COM IVA A 6%, pois a obra é da Câmara Municipal... Contudo, se taxa a aplicar fosse de 23%, que é o que paga um cidadão normal, o custo iria para cerca de 120 MIL EUROS!..

quarta-feira, 30 de março de 2011

Mercado Municipal…

Segundo AS BEIRAS, “João Ataíde adiantou ontem (29), na reunião de câmara da Figueira da Foz, que foi atribuído um financiamento de cerca de 825 mil euros que, a juntar à verba já garantida do QREN, garante que a remodelação do Mercado Municipal, bem como a sua instalação provisória durante as obras, sejam financiadas a 100 por cento.
O projeto será apresentado na próxima reunião camarária para votação e o concurso lançado durante a primeira semana de maio. O arranque da empreitada está previsto para os meses de setembro ou outubro. Quanto ao piso superior do edifício, o presidente da autarquia referiu que o espaço “vai ter outra configuração, para atividades ligadas ao turismo e apoio ao comércio”.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Por este andar, ainda vai ser necessário um comprimido azul para manter em pé o processo de requalificação do Mercado!..

O executivo municipal vai levar à reunião de câmara de amanhã “a não adjudicação, revogação da decisão de contratar, anulação do procedimento da requalificação do Mercado Municipal e o lançamento de novo concurso público”. A decisão surge na sequência da “resposta dúbia” da autarquia a um dos concorrentes à empreitada da regeneração urbana da zona do Forte de Santa Catarina, no início de Outubro.
“Aquela resposta poderá ter “contaminado” o processo do mercado”, explica fonte da edilidade ao DIÁRIO AS BEIRAS. O novo concurso para a regeneração urbana foi aprovado por unanimidade, no início de Outubro. Porém, o dossiê do mercado não deverá ser consensual. A oposição não vai ser tão compreensiva, até porque o processo está envolto em polémica, desde o início.

sexta-feira, 15 de maio de 2020

O Edifício "O Trabalho" paga IMI?

Sublinho a parte final do texto de Nelson Fernandes: "...o edifício “O Trabalho” é o remanescente de uma urbanização abortada que compreendia mais cinco edifícios no espaço do Mercado Municipal e outro, ou outros, na parte do Passeio Infante D. Henrique.
Se deve ir abaixo ou não, confesso que não sei. Mas que não deve haver injeção de dinheiros públicos, não! Que o Hotel Atlântico é um caso de remodelação de sucesso, é! Que o proprietário deve ser o responsável pela solução, deve! Que enquanto não encontrar a solução deve ser bem sobrecarregado com IMI, e com a fiscalização severa do estado de conservação do prédio, deve!"
Mas, será que o Edifício "O Trabalho" paga IMI?
Em Novembro de 2018, a Figueira ficou a saber que o Edifício "O Trabalho" tinha mudado de dono: tal aconteceu por boas razões para Fundo Apollo, que ao revender o imóvel livrou-se de pagar milhões de euros em IMT.
Segundo uma notícia de 13 de Novembro de 2018, "as casas adquiridas à Fidelidade pelo grupo Apollo teriam de voltar ao mercado num prazo de três anos sob pena de este ser obrigado a, findo esse período, pagar ao Fisco o Imposto Municipal sobre as Transacções Onerosas de imóveis de cuja isenção beneficiou no momento da aquisição."
Foi o que aconteceu: os 10 lojistas  venderam, o grupo Apolo livrou-se de um ónus, o que certamente lhe valorizou o activo e melhorou o negócio.
Tudo isto com o empenhamento pessoal  do presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, dr. João Ataíde, na tentativa de resolução do caso edifício "O Trabalho".