quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Produção anacrónica

«Portugal tem oposição sindical quase soviética ou mesmo soviética»...

 Na altura, na União Soviética, os  "sindicatos" eram "quase" oposição ao estado?..

Na Praia da Leirosa, praticamente desapareceu a barreira que circunda a povoação...

Texto Manuel Cintrão. Foto Fábio Ribs
Nestas últimas semanas a erosão costeira colocou e continua a colocar em risco as populações costeiras ao longo da nossa costa, com estragos consideráveis. Este é um problema recorrente que é agravado durante as marés vivas e durante o inverno e, também, em grande parte pelo erro de construção do molhe norte, na Figueira da Foz, cuja parte final deveria estar flectida para noroeste e não para sul. A situação actual é drástica e de grande preocupação para as populações afectadas e exige uma resposta imediata. A sul da foz do Mondego até à Praia do Pedrógão praticamente desapareceram as dunas primárias e algumas secundárias. Na Praia da Leirosa, praticamente desapareceu a barreira que circunda a povoação, como se pode ver na excelente foto do nosso amigo Fábio Ribs.. A foto ilustra a situação preocupante, sem que se note quaisquer movimentações por parte das entidades - ditas competentes. Falta apenas que o mar devore a marginal da Praia da Leirosa para se chegar às casas!
A breve trecho, se não forem tomadas medidas urgentes, a Praia da Leirosa estará condenada a desaparecer.
As medidas que vários governos têm adoptado têm-se revelado dispendiosas mas ineficazes e, muitas vezes, mesmo erradas. Prova disso mesmo, apesar das intervenções realizadas, o problema continua a persistir. As estruturas como pontões apenas resolvem localmente o problema, com a consequência gravosa de o tornar pior a sul da localização. Mas, pelo menos, servirão para proteger povoações. Urge uma intervenção global, com planeamento a médio e longo prazo, recolocando areias e pedras. Recorrendo à estacaria e espalhamento de mato e plantação de flora costeira para fixação de areias. Muito à semelhança da notável obra de Bonifácio da Silva, no século XIX e prosseguida no primeiro quartel do século passado.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

AVISO À POPULAÇÃO

"PRECIPITAÇÃO, VENTO FORTE, NEVE e AGITAÇÃO MARÍTIMA", são as previsões para amanhã.
Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt.

Miró

Parem de brincar com coisas sérias.

A sul do 5º. molhe a duna continua a ser destruída pelo mar: vai a areia e vai também a vegetação...

Mais fotos de António Agostinho, aqui.

Frederico Duarte de Carvalho

A próxima edição das «5as de Leitura» - um projecto iniciado em novembro de 2009, dinamizado pela Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomás, no âmbito do Programa Gulbenkian da Língua Portuguesa, da Fundação Calouste Gulbenkian - irá regressar no próximo dia 20 de fevereiro com Frederico Duarte Carvalho.
Frederico Duarte Carvalho nasceu no Porto a 27 de agosto de 1972. Frequentou a Escola Superior de Jornalismo, estagiou no diário O Primeiro de Janeiro e trabalhou no semanário Tal & Qual e na revista Focus.
É autor dos livros Vítor Batista - O Maior; Capitão Roby; Eu Sei Que Você Sabe; Abril Sangrento; Poeta & Espião; A Mensagem Brown; O Enigma da Praia da Luz; Estados de Segredos; Cavaco Versus Cavaco; Abril Sangrento, Camarate - Sá Carneiro e as Armas para o Irão.
Em 2009, Frederico Duarte Carvalho dizia sobre a imigração: "expulsão de imigrantes ilegais por força da lei, obviamente que sim".
Sobre aumento ou diminuição do horário de trabalho dá uma não resposta: "tem que ser pensada (...) e experimentada".
Aumento da idade da reforma, mais uma não resposta: sim, "se houver qualidade e trabalho", "enquanto uma pessoa quiser trabalhar", "deve ser aberta e estimulada [fiscalmente]"

Continua o mau tempo...

foto obtida esta manhã por Pedro Agostinho Cruz
A Autoridade Marítima alerta  para a necessidade de atenção o estado das amarrações das embarcações atracadas nos portos e na marina. 
A mesma entidade alerta, também, para que não sejam desenvolvidas quaisquer actividades relacionadas com o mar. Destaque-se que o Serviço Municipal de Protecção Civil e a Polícia Marítima da Figueira da Foz estão a monitorizar a orla costeira.
O avanço do mar continua a atingir o cordão dunar e a provocar estragos consideráveis, sobretudo em S. Pedro, Costa de Lavos e Praia da Leirosa. Também há registos na zona de Buarcos, embora com menor incidência. 
Em declarações que o DIÁRIO AS BEIRAS hoje publica, o comandante do Serviço Municipal de Protecção Civil, Nuno Osório, disse que a estrada irá manter-se encerrada em S. Pedro, na zona do Cabedelo,  o que já acontece  desde o passado sábado.

Citação Cultural

Crónica de António Tavares, vereador PS, ontem, no diário As Beiras:

“Na passada sexta-feira, no museu municipal Santos Rocha, foi inaugurada uma exposição de fotografia de Pedro Mota Curto; logo de seguida, no CAE, inaugurou-se uma exposição, também de fotografia, com imagens do Convento de Ceiça e fez-se a apresentação pública da recém-constituída associação dos amigos deste monumento de Cister. À noite, no pequeno auditório, decorria a tradicional sessão de cinema das sextas, sempre com filmes de qualidade.
No sábado, a Associação de Amizade dos Artistas Galego-Portuguesa (AAAGP) inaugurou, na biblioteca municipal Pedro Fernandes Tomás, uma exposição de peças artísticas recriando sapatos, ao mesmo tempo que foi apresentado um sketch pelo grupo de teatro da Universidade Sénior e se assinalou, em cerimónia condizente, o quarto aniversário desta associação.
No CAE, logo depois, Selma Pimentel inaugurou, na sala Zé Penicheiro, uma exposição de desenhos e ilustrações de grande qualidade. Ainda no sábado, no palco do CAE, e com repetição no domingo, a companhia Pátio das Galinhas levou à cena, em sessões esgotadas, a peça Milhões de Contos, um trabalho do encenador Júlio Gomes, a partir de textos de vários autores.
Em Tavarede, no sábado, de sala cheia, a SIT voltava a representar Um Violino no Telhado e o GIS, da praia de Buarcos, assinalava a passagem do seu 94.º ano de existência.
Voltando ao CAE; enquanto se ensaiava e montava a peça de teatro para o primeiro espectáculo e se inaugurava a exposição referida, o Coro das Pequenas Vozes e a escola de música da Escola de Artes ensaiavam com a sua mais de centena e meia de crianças e jovens, e o mesmo se passava no auditório do museu.
Enfim, foi mais um normal fim-de-semana de cultura na Figueira da Foz.”

Em tempo.
"A habilidade para citar é um valioso substituto para a inteligência."

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A isto chama-se COERÊNCIA...

“... na Figueira, a blogosfera acéfala chamou todos os nomes reais e imaginários a João Ataíde quando uma das reuniões foi encerrada ao público! Ditador foi a adjectivação mais simpática que lhe atribuíram...
A maioria da blogosfera figueirense não reflecte, não é séria nem tenta ser isenta... Pior: argumenta, frequentemente, recorrendo ao insulto pessoal; uma vergonha...
Recentemente, o vereador da cultura e vice-presidente da autarquia, António Tavares, passou a ser cronista do diário As beiras; os seus textos têm versado os temas candentes da actualidade: o desemprego, a educação, etc, etc, etc. Pois bem, imaginem como a blogosfera reles e rasca classificou os textos de António Tavares: são uma “merda”...
Reparem nisto: António Tavares é um homem das letras, com várias peças de teatro, ensaios e livros editados. Em 2013, concorreu com um romance inédito ao prémio literário Leya, o maior prémio literário da lusofonia, com um prémio monetário de 100 mil euros. Concorreram 491 romances, provindos de 14 países – esta foi a edição mais concorrida e internacional de todas, com romances oriundos da Alemanha, Angola, Brasil, Espanha, E.U.A, França, Guiné-Bissau, Itália, Luxemburgo, Macau, Moçambique, Portugal, Reino Unido e Suécia. O Júri do concurso inclui gente tão distinta como Manuel Alegre, Nuno Júdice, Pepetela, o Reitor do Politécnico e Universitário de Maputo, Lourenço do Rosário, ou uma professora universitária da Universidade de São Paulo, Rita Chaves, entre outros.
Pois bem, das 491 obras, este ilustre júri seleccionou 7 romances, entre eles, “As palavras que me hão-de guiar um dia”, de António Tavares...
Palavras para quê?! Afinal, as “merdas” escritas por Tavares têm algum valor, pelo menos, para um júri internacional...
Mas não há nada a fazer: esta blogosfera rasca recorre à maledicência para sublimar as suas frustrações; vai continuar por aí, na maior impunidade, a insultar tudo e todos...
A internet é, de facto, o repositório de tudo o que é bom e mau na sociedade; é pena a Figueira não ter sido bafejada pela sorte,” também neste caso, teria escrito eu...
Todavia, como não leio a blogosfera “acéfala, reles e rasca” , não estou em condições de comentá-la. Mas comento o processo de intenção sobre o imputado despeito.
Por que razão menor deveria um comentador maior, despeitar-se com o sucesso da blogosfera “acéfala, reles e rasca”
Por não o ter conseguido, mesmo, como sabemos, tendo-o tentado?
Lembro-me de o Vasco Pulido ter dito, em tempos já recuados, que era muito difícil escrever romances. Aposto que o Pulido Valente gostaria de escrever um a sério, daqueles que moldasse o espírito de quem lê, como é o caso dos romances queirosianos, rothianos ou de outros que marcam uma vida e uma carreira. 
Contudo, como esse “standard” é realmente elevado, não estando ao alcance de qualquer cronista de terça-feira, percebe-se muito bem a superior indiferença - sem qualquer ponta de despeito...
Cronistas há muitos, mas não é escritor quem quer.
O que me espantou, neste caso, foi a ligeireza da análise bejiana.
Contudo, gostei de ter ficado a saber que a Figueiral tem, finalmente, um novo rumo e um vereador que não anda ao sabor de sondagens ou de populismo bacoco. 
E tudo isto promovido com a prata da casa, sem recurso a consultorias milionárias dadas aos amigalhaços...

Uma recordação a propósito da erosão costeira na freguesia de S. Pedro...

foto António Agostinho
Há quem olhe para o passado como uma coisa imóvel, que ficou lá atrás...
Não é bem assim. Por isso, de vez em quando, convém avivar a memória, nem que seja para não se repetirem os erros...
A Figueira da Foz, possui cerca de 40 quilómetros de costa e a "a frágil estabilidade da frente marítima agrava-se continuamente e se não há intervenção rápida continuará a agravar-se.”
Estas, são palavras do falecido presidente eng. Duarte Silva, intervindo numa sessão promovida pela Ordem dos Engenheiros, em finais de Novembro de 2007.
Na mesma oportunidade, o Presidente da Câmara da Figueira da Foz de então frisou ainda que houve 
"inúmeras reuniões técnicas, desde 2003, mas todos os estudos já realizados continuam por executar".
Contudo, a Câmara Municipal da Figueira da Foz continuou a permitir a construção em zonas muito próximas da linha de costa. 
Nesse ano de 2008, como li num artigo da Figueira 21, assinado pelo Vereador do PS, eng. João Vaz, a maioria PSD na Câmara aprovou uma proposta de alienação de dois terrenos para construção junto à duna primária. Um deles, como é público, é o actual Campo de futebol do Grupo Desportivo Cova-Gala; o outro, que iria ser ligado a este, depois de eliminada a estrada que actualmente os divide, seria o terreno situado a nascente do campo de futebol.
Segundo o que se encontra delineado, o local do campo de futebol iria ser transformado em zona de equipamentos de apoio.
Como sabemos, a linha de costa do litoral figueirense alterou-se substancialmente nas últimas quatro décadas. O norte da foz, onde em tempos existiu a 
“Rainha das Praias de Portugal”, transformou-se numa imensidão de areia. A sul, na Cova-Gala, na Costa de Lavos e na Leirosa, a falta de areia tornou esta uma ZONA DE RISCO ELEVADO.
Como acentuou na altura o Vereador João Vaz, “é numa zona depauperada, com os cordões dunares ameaçados pelo avanço do mar, que iria continuar o programa de expansão urbanística do então executivo camarário”.
O que era preciso era “vender”, neste caso parece que “trocar”, as frentes de mar. A estratégia integrada de ocupação e ordenamento do território do município figueirense faz parte de outra realidade.
Aos privados, na altura – estávamos em 2008 - o que interessava era construir e vender com o maior lucro possível. Depois, vinha o tempo de se gastarem milhões, do erário público, para a defesa do que se edificou em zona que se sabia antecipadamente de elevado risco!..

Será que era assim tão difícil prever o que, já na altura, era previsível e este ano está a ser uma preocupante realidade?..
Lembram-se, apenas por mera curiosidade, dos nomes da maioria camarária PSD, na altura em que foi aprovada a alienação de dois terrenos para construção junto à duna primária, em 2008, que também deixaria o Grupo Desportivo Cova-Gala sem a sua "oficina"?..
PRESIDENTE -  António Baptista Duarte Silva. VICE-PRESIDENTE - Lídio Manuel Coelho de Neto Lopes. VEREADORES - Maria Teresa de Figueiredo Viana Machado;  José Elísio Ferreira de Oliveira;  António Paulo Martins Pereira Coelho.
Passaram-se apenas 5 anos e picos...

Vai ser uma alegria: Emanuel e Susana Guerra são os reis do Carnaval 2014

Convém não esquecer o essencial: não tarda nada e está aí de novo o carnaval propriamente dito.
Enquanto não chegam o "rei" e a  "rainha", a Figueira  “pimba”.
Ontem, fiquei a saber, porque foi divulgado, pelo gabinete da presidência da Câmara da Figueira da Foz, via Figueira na Hora,  que a “Câmara Municipal da Figueira da Foz deixou de ter pagamentos em atraso.
Ontem, acidentalmente, também fiquei a saber – e hoje já confirmei no jornal – que Emanuel e Susana Guerra vão ser os reis do Carnaval 2014.
Não tenho por hábito opinar sobre o valor pago pelo trabalho dos outros.
Independentemente da verificação das condicionantes que contribuem para a sua fixação, este, em última análise, valerá sempre aquilo que se está disposto a pagar ou a receber por ele. Portanto,  não me perturba saber que se paga 5.000, 10.000, 15.000, 20.000,  25.000, 30.000 €, ou mais,  a um cromo para vir passar à Figueira meia dúzia de  horas a tentar animar a populaça que se der ao trabalho e ao esforço de se deslocar à Avenida.
Agora, incomoda-me bastante saber que Colectividades que todos os dias trabalham em prol da juventude do nosso concelho,  tenham o recebimento dos mais do que merecidos subsídios atrasados, por falta de liquidez da Tesouraria da Câmara Municipal da Figueira da Foz, pois, ao que parece, existem prioridades.  
É que, sem moralidade, isto também não vai lá. Na Figueira há muitos anos que é carnaval quase todos os dias… Mais palavras para quê?.. Isto devia ser para reflectir....

X&Q1198


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Prós e Contras, continua o espectáculo...

Há um mês que o país discute com afinco a dogmática das praxes «académicas!»: teólogos, filósofos, sociológicos, comissionados da «ética», e claro está, jornalistas, políticos e governantes dão o seu melhor para centrarem bem o corpo do delito no seio da nação. Um mês de desvario opinativo ninguém nos tira.
Até aqui o grande problema era o de saber como vai ser o país pós-troika, há semanas que tudo agora roda à volta de como fazer «homenzinhos» desses mancebos e mancebas que chegam às universidades de capa e batina e com cultura sub-urbana.
Tenho a certeza que de todo este esforço sairá um «Livro Branco» de como é diferente a praxe em Portugal. Um livro branco que esconda o essencial: quando a praxe derrapa o livro que se aplica é o do Código Penal... (daqui)

A propósito do “negócio” do estacionamento pago no HDFF e do que ouvi na Foz do Mondego Rádio ao “vereador” do Câmara Oculta João Carronda, a quem aproveito para cumprimentar...

Em poucos estabelecimentos deste nosso Portugal somos tão mal atendidos, em termos de estacionamento pago, como no HDFF. Chego a pensar se não tratarão os clientes como lixo de propósito, uma espécie de política interna própria de uma empresa onde os processos e os métodos de fazer negócio são os que melhor consigam lixar os utilizadores.
Se esta política existe, estão todos de parabéns, a começar pela administração do HDFF, passando pelos directores da Figueira Parques e a acabar na câmara municipal: não é nada fácil criar uma cultura empresarial que consiga lixar o juízo aos clientes com a mestria que todos alcançaram. 
Só tenho dificuldades em compreender porque raio empresários se juntaram para tornar a vida dos clientes num inferno. Mas a estratégia empresarial tem razões que a razão desconhece e nós, os lixados, não nos devemos deitar a adivinhar. Quem sabe, talvez a administração seja influenciada por estrangeiros que pretendem obrigar os clientes a ir estacionar fora dos muros do hospital para treino físico. Ou, então, tudo não passa de uma maquinação das elites figueirenses, para fazer os doentes e restantes utentes do HPDFF sofrer a bom sofrer!..
O que eu sei é que o HDFF, a FP e a Câmara constituíram uma excelente metáfora do monstro capitalista: os utentes da classe média-baixa, que não têm dinheiro para pagar o estacionamento, têm de sofrer um humilhante calvário: depois de deixarem o doente, velho e em cadeira de rodas, têm de vir colocar o carro cá fora, para não pagar estacionamento, e percorrer centenas de metros, ao vento e à chuva, para ir ter com o doente e acompanhá-lo à consulta.
Depois da consulta, há que ir buscar a viatura, ao vento e à chuva...

Cabedelo...

foto António Agostinho

Marketing político à la carte

foto sacada daqui
Miguel Almeida, consultor para a área do ambiente, hoje nas Beiras:
Defendo que o presidente da Câmara deve ser o «diretor comercial» do concelho, vivendo em permanente contacto com as agências de investimento nacionais e estrangeiras e que a Câmara deve agir como facilitadora e locomotiva da implementação de novas empresas e da expansão dos negócios existentes.
Para este processo se desenvolver, é preciso que o presidente tenha atitude,  vontade, que conheça o concelho de fio a pavio e que o saiba «vender», enaltecendo as nossas virtudes e procurando os pontos positivos que as nossas aparentes fraquezas também nos dão, se as soubermos dissecar e converter.
Não podemos continuar com a maior taxa de desemprego da região, nem perder o comboio do desenvolvimento, nem perder terreno para os concelhos limítrofes.
A pseudo elite figueirense tem um problema: sempre se limitou a olhar para o seu bem estar, nunca percebendo que o bem estar dos outros também aumentaria o seu.
Presumo que o Miguel Almeida, ex-deputado, vereador e ex-candidato à Câmara pelo PSD, poderia ter  aproveitado a crónica para pedir ao seu governo a isenção da taxa do IVA e IRC para as empresas que venham instalar-se na Figueira... Evidentemente, sem esquecer as que já estão instaladas.
“Bem sei que o momento é adverso, mas é exactamente nestes momentos de crise que os mais ousados e inovadores conseguem vencer.
Uma coisa tenho como certa, se não tentarmos não conseguiremos.”
A crónica do Miguel Almeida, pelo menos para mim, tem um problema:  é tão simples,  que corre o risco de ser simplista...

Philip Seymour Hoffman

foto daqui

Philip Seymour Hoffman era um dos maiores actores da sua geração e uma presença regular em muito do melhor e mais interessante cinema americano dos últimos 15, 20 anos. Talvez fosse dos actores contemporâneos mais parecidos com aquela geração de actores americanos dos anos 1950 e 60.
Foi encontrado morto no seu apartamento em Manhattan, Nova Iorque. (Público)

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Cova, S. Pedro, Figueira da Foz, esta tarde...

foto de Pedro Agostinho Cruz

Continua mau tempo e também prossegue o ataque continuado à orla costeira a sul do estuário do Mondego... (continuação)


fotos António Agostinho
Como se pode verificar pelas fotos desta manhã a situação piorou. A areia continua a desaparecer. Na maré desta madrugada o mar esteve próximo do parque da Praia da Cova (Largo eng. Aguiar de Carvalho) e a sul continua a devastação: como se vê na foto, existem árvores na base da duna que vieram arrastadas com a derrocada provocada pela fustigação contínua do mar. A norte do campo de futebol a estrada de acesso ao Cabedelo estava cortada ao trânsito automóvel, pois o mar voltou a colocar pedras na via. Logo mais, cerca das 17, com a chegada da praia-mar, espera-se outro período complicado.

Olha a moral dele!.

Portas: "O socialista é muito bom a gastar o dinheiro dos outros".
Pois é...
Estes tempos de análise política à base de painéis de televisão, inquéritos de esquina de rua ou sondagens avulsas em conversa de café, dão azo à promoção de políticos com falta de qualidades...
“São todos iguais” – dizem...
O problema, porém, surge mais agudo quando se começa a pensar que tipo de qualidades é preciso ter para se ser político.
As da seriedade, honradez, competência técnica e intelectual? As inerentes ao espírito empreendedor? As da coragem? As da lucidez do sábio e a prudência do cogitante?
Uma mistura de todas elas? 
E como se detectam as qualidades? A olho nu da observação televisiva e mediatizada ou só pelo contacto pessoal e intransmissível?
É esse o problema do votante: não sabe exactamente, porque não conhece...
E é por isso que a imagem mediática é fundamental.
Substitui a essência  e transforma uma pessoa sem qualidades, num candidato de públicas virtudes, feito de promessas.
À  primeira qualquer cai. À segunda... À terceira... Mas, à quarta, à quinta ou à sexta,  ainda é possível cair no logro de colocar a cruz de votante num aldrabão militante?..