terça-feira, 23 de julho de 2024

"Música e Poética da Pesca Longínqua do Bacalhau", in Revista de Marinha

No número de Julho de 2024 a Revista de Marinha —  uma publicação portuguesa de temas marítimos (Marinha Mercante, Marinha de Guerra, Marinha de Pesca e Marinha de Lazer) —,  insere um texto assinado por Alfredo Pinheiro Marques, acerca da "Música e Poética da Pesca Longínqua do Bacalhau", a propósito da vinda a Portugal, este ano, do espectáculo "The White Fleet - A Frota Branca - Histórias, Canções, Saudade" de Pamela Morgan e seus companheiros musicais, e também, a propósito dos livros publicados pelo autor norte americano de origem portuguesa, estabelecido no Canadá, Richard Simas.
No livro Searching for the Mystery of the Portuguese Waltzes, que agora acaba de ser publicado internacionalmente pela prestigiada editora internacional suíça Peter Lang (Lausanne), Richard Simas incluiu um capítulo acerca do Mestre Manuel Gabriel e Mestre Alcino Clemente, dois Mestres pescadores e poetas da Praia de Mira, que desde há décadas são membros do Centro de Estudos do Mar (CEMAR) e do respectivo Conselho Consultivo e Científico.
Richard Simas, «lá de tão longe, em Montreal (Canadá), conseguiu descobrir os Mestres pescadores e poetas da Praia de Mira Manuel Gabriel e Alcino Clemente… o que diz muito da sua capacidade de descobrir a autenticidade onde ela existe (assim tivessem sido capazes de fazer, tantos, em Portugal, até hoje…).
Já Leonard Cohen, em 1956, também lá de longe, também de Montreal, tinha sido capaz de descobrir poeticamente os Pescadores Portugueses e a História de Portugal…
A conclusão que parece poder ser tirada é a de que, às vezes, é mais fácil conseguir descobrir a História de Portugal e dos Pescadores Portugueses quando se está longe do que quando se está perto, em Portugal…
Tudo depende, de facto, de quem descobre, e quer descobrir.»
Fica o texto assinado por Alfredo Pinheiro Marques.

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Silly Season (3)


"Rosário Águas desiste de presidir ao IHRU

Ex-secretária de Estado da Habitação alegou motivos de ordem pessoal."

Nota de rodapé.

* the time of year, usually in the summer, when newspapers are full of stories that are not important because there is no important, especially political, news.

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Silly season * (continuação...)

Amanhã, há festa do PS no Jardim Municipal. E a Praça João Ataíde ali tão perto...

Nota de rodapé. 
* the time of year, usually in the summer, when newspapers are full of stories that are not important because there is no important, especially political, news.

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Silly season *

Estamos (mais ou menos) a meio do mês de Julho.
Porém, na Figueira só tomamos consciência que estamos na silly season quando um jornal como o Campeão das Províncias tem conteúdos como este...
Nota de rodapé.
the time of year, usually in the summer, when newspapers are full of stories that are not important because there is no important, especially political, news.

São todos iguais não são?...

Como seria interessante saber quantos dos abrangidos por esta medida, ou que a breve prazo venham a levar com ela em cima, são eleitores do partido do ventura, pela cruz no boletim de voto, ou por terem ficado em casa no dia das eleições.

"Está criada uma polémica nos Açores, na sequência da aprovação pela assembleia regional, na semana passada, de um projeto de resolução apresentado pelo Chega, que defende a alteração dos critérios para acesso gratuito às creches. O objetivo, destaca o Chega, é dar prioridade às crianças de agregados familiares em que os pais ou encarregados de educação estão empregados.
O texto foi aprovado com os votos do Chega e dos partidos da coligação do Governo regional - PSD, CDS e PPM. O PS, o Bloco de Esquerda e o PAN votaram contra e a Iniciativa Liberal absteve-se.
De acordo com o jornal Expresso, na prática, esta resolução deixa para o fim das listas de espera do acesso às creches os filhos de desempregados ou que recebem prestações sociais."

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Sábado, dia 20, pelas 18 horas no Jardim Municipal: concerto de Abril

Via Município da Figueira da Foz


Concerto realizado no âmbito das comemorações comemorativas dos 50 anos do 25 de Abril, promovidas pela Assembleia Municipal, com o apoio da Câmara Municipal da Figueira da Foz.

Sociedade Filarmónica Figueirense
Entrada Livre

Sexta-feira pelas 17 horas há reunião de câmara extraordinária

 Via Diário as Beiras

Visitas continuam até ao final de Setembro

Via Diário as Beiras 

Prospeção de caulino no concelho da Figueira da Foz: está a decorrer o prazo de consulta pública para Vila Verde

Em Fevereiro de 2014, depois de alguma hesitação, o executivo da Câmara da Figueira, na altura presidido pelo falecido Dr. João Ataíde, assumiu-se contra exploração de caulino no concelho da Figueira da Foz. 
Em 17 de Fevereiro de 2014, seguindo uma sugestão da coligação «Somos Figueira», a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, uma proposta que rejeitou a exploração de caulinos no Pocinho, nas freguesias de Bom Sucesso e Ferreira-a-Nova.
A deliberação foi apresentada pela coligação de oposição «Somos Figueira», liderada por Miguel Almeida. 
João Ataíde considerou que este era um projecto “que não interessava ao concelho e não tinha viabilidade económica dada a dispersão de população existente no local”.
Neste sentido, o presidente da câmara aceitou a sugestão da oposição, afirmando que fazia todo o sentido votar a deliberação em conjunto.
Na altura, a coligação «Somos Figueira» justificou a posição assumida, tendo em conta "as especificidades do processo de extração de caulino e os seus principais efeitos negativos sobre a qualidade de vida das pessoas e sobre o meio envolvente com consequências nefastas sobre os solos, rede hidrográfica, atmosfera, fauna, flora, rede rodoviária, entre outros, efeitos esses que têm grande probabilidade de serem irreversíveis e de afetarem constantemente a qualidade de vida de centenas de figueirenses, pondo em causa o equilíbrio ambiental e a segurança dos cidadãos".
Passados pouco mais de 10 anos, segundo a edição de hoje do Diário as Beiras, o caulino volta a ser uma preocupação no concelho da Figueira da Foz: a "zona de incidência dos exames no terreno é na área de Feteira".




"Neste momento, está a decorrer a consulta pública do pedido de atribuição de direitos de prospeção e pesquisa de minerais de areias siliciosas e argilas especiais, nomeadamente caulino, para a área designada Feteira, lê-se no edital da Direção-Geral de Energia e Geologia. O pedido para a realização das sondagens nos terrenos foi apresentado pela empresa Aldeia, S.A., com sede no concelho de Leiria. A contagem do prazo para a participação na fase da consulta pública, no Portal Participa (na internet), começou no dia 3 deste mês e prolonga-se por 30 dias úteis. Os eventuais interessados podem consultar os documentos do processo – memória descritiva do pedido de prospeção e pesquisa, cópia do requerimento, mapa de localização, dados da área do pedido e pareceres das entidades consultadas. 

Consulta de documentos

A consulta dos referidos documentos é feita através do citado portal e da página da Direção-Geral de Energia e Geologia na internet. Segundo o edital da Direção-Geral de Energia e Geologia, naqueles documentos já constam as reformulações resultantes da alteração oficiosa da área promovida por este organismo público decorrente da análise das condicionantes apresentadas pelo parecer da Câmara Municipal da Figueira da Foz, igualmente disponível para consulta.
Por último, e ainda de acordo com o citado edital, as observações e sugestões no âmbito da consulta pública, especificamente relacionadas com aquele pedido de prospeção e pesquisa de caulino na localidade de Feteira, devem ser apresentadas no Portal Participa, onde, afiança o edital da Direção-Geral de Energia e Geologia, “serão devidamente analisadas e consideradas”

“Cabe ao povo decidir e defender” 

Questionado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, sobre a posição desta autarquia local em relação à eventual exploração de caulino na freguesia e que diligências e ações pretende levar a efeito, em caso de oposição, o presidente da Junta de Vila Verde, Vítor Alemão, respondeu que “cabe ao povo decidir e defender a sua vontade”
Apesar das tentativas, até à hora do fecho desta edição, não foi possível obter declarações da Aldeia, S.A., a empresa que pediu, à Direção-Geral de Energia e Geologia, autorização para realizar prospeções e pesquisa de minerais de areias siliciosas e argilas especiais, ou seja, caulino, na freguesia de Vila Verde."

Saúde...

Ana Paula Martins afunda-se e é agora a pior ministra do Governo.

Nota de rodapé: Deixem este governo trabalhar, para continuar a "obra" que o anterior levou a cabo durante 8 anos e depois falamos...
Já agora: prestem um bocadinho de atenção às Finanças e ao desempenho do ministro Sarmento...

terça-feira, 16 de julho de 2024

Sondagens a quanto obrigas...

"O Presidente da República afirmou hoje que quer ajudar a criar um clima favorável à passagem do Orçamento do Estado para 2025, também com as decisões que toma sobre leis, e falando menos, para evitar ruídos."

Minhas ideias sobre a tentativa de assassínio de Trump

"O assassínio de Trump não eliminaria o anseio de dezenas de milhões de pessoas, muitas delas condicionadas pela direita cristã, por um líder de culto. A maioria dos líderes da direita cristã construiu os seus próprios cultos. Estes fascistas cristãos abraçaram o pensamento mágico, atacaram os seus inimigos como agentes de Satanás e denunciaram a ciência e o jornalismo baseados na realidade muito antes de Trump. Os cultos são um produto da decadência social e do desespero, e a nossa decadência e desespero estão a expandir-se, para em breve explodirem noutra crise financeira.

Os esforços do Partido Democrata e de grande parte da imprensa, incluindo a CNN e The New York Times, para desacreditar Trump, como se os nossos problemas estivessem encarnados nele, são inúteis. A presunção desta cruzada contra Trump só contribui para o reality show nacional que substituiu o jornalismo e a política. Esta cruzada tenta reduzir uma crise social, económica e política à personalidade de Trump. É acompanhada por uma recusa em confrontar e nomear as forças corporativas responsáveis pela nossa democracia fracassada. Este conluio com as forças da opressão corporativa, que empobreceram a classe trabalhadora, fomentaram a guerra sem fim, militarizaram a nossa polícia, criaram o maior sistema prisional do mundo, licenciaram as corporações para explorar os mais vulneráveis e transferiram a riqueza para as mãos de uma classe multimilionária, neutraliza a imprensa, os críticos de Trump e o Partido Democrata.

A nossa única esperança é organizar o derrube do Estado corporativo que vomitou Trump. As nossas instituições democráticas, incluindo os órgãos legislativos, os tribunais e os media, estão reféns do poder corporativo. Já não são democráticas. Tal como os movimentos de resistência do passado, temos de nos envolver em actos de desobediência civil em massa e sustentada, especialmente greves e não-cooperação. Ao virarmos a nossa ira para o Estado corporativo, em vez de para Trump, nomeamos as verdadeiras fontes de poder e abuso. Expomos o absurdo de culpar grupos demonizados como os trabalhadores sem documentos, os muçulmanos, os afro-americanos, os latinos, os liberais, as feministas, os gays e outros, pelo nosso fim. Damos às pessoas uma alternativa a um Partido Democrata falido – cujo candidato presidencial está em claro declínio cognitivo – que é um parceiro total da opressão corporativa e não pode ser reabilitado. Tornamos possível a restauração de uma sociedade aberta. Se não conseguirmos abraçar esta militância, que por si só tem a capacidade de destruir líderes de culto, continuaremos a marcha em direção à tirania."

14/Julho/2024

[*] Jornalista, estado-unidense, prémio Pulitzer.

O original encontra-se em chrishedges.substack.com/p/my-thoughts-on-the-attempted-trump

Parque de insufláveis aquáticos

Via Município da Figueira da Foz

«O Parque de Insufláveis Aquáticos da Praia da Claridade promete animar miúdos e graúdos já a partir da próxima quarta-feira, dia 17 de julho.

A atração situa-se na Praia da Claridade e estará disponível de forma gratuita, até 08 de setembro, diariamente, das 10h00 às 19h00.
O Parque é composto por uma piscina insuflável com dois insufláveis “Piratas”, um insuflável “Bouncy Houses – Onda”e um Waterfall – duplo Caribbean Dubbel”.
Os utilizadores, no máximo quarenta em simultâneo, podem permanecer no Parque por períodos de 30 minutos.
A iniciativa é promovida pelo município, que “pretende proporcionar momentos de convívio e diversão entre diferentes gerações”

Hospital de Dia da Figueira da Foz, tratou cerca de 23.500 utentes em 20 anos

 Via Diário as Beiras

Montenegro: na oposição era fustigado pelas sondagens. 100 dias depois, é "o mais popular"!..

«O “empate técnico” continua a ser o mantra da vida política nacional: se a sondagem de Julho da Universidade Católica para o PÚBLICO e a RTP dá o PS à frente da AD nas intenções de voto (33% contra 31% em estimativa), a popularidade do Governo contrasta com esta vantagem. De resto, a superioridade do PS face à AD encontra-se dentro da margem de erro, que é de 3,2%. A verdade é que tanto o PS como a AD sobem relativamente aos resultados — em estimativa — de Maio. O PS tinha 29% e passa a 33%, a AD registava 30% e atinge agora 31%. A queda do Chega é uma das revelações deste estudo, realizado de 8 a 13 de Julho, aproximadamente um mês após as eleições europeias em que o partido de André Ventura obteve menos de 10% dos votos.»

Vamos lá pensar um pouco: a que se deve esta boa imagem de Montenegro como primeiro-ministro, ao ponto de a sondagem dizer que é o "mais popular"?
O mesmo Luís Montenegro, "comummente fustigado pelas sondagens quando era líder da oposição, recolhe agora, primeiro-minsirto ha 100 dias, 77% de avaliações positivas e tem 11,4 de avaliação média numa escala de 0 a 20..."

Ecovia do Mondego já liga concelhos dos distritos de Viseu e Coimbra e pode vir a estender-se até à Figueira

De Santa Comba Dão, passando pelas bermas do rio Mondego, até Mortágua, Penacova e Vila Nova de Poiares, a Ecovia do Mondego tem um percurso com uma extensão de 40 quilómetros cicláveis. 
Estes concelhos pertencentes aos distrtitos de Viseu e Coimbra, passaram a estar ligados por “uma mobilidade suave e eco-consciente, sendo intermodal e conectada a outras vias cicláveis, nomeadamente  Ecopista do Dão”
A obra que representou um investimento de 1,7 milhões de euros, foi ontem inaugurada.
Sobre a ligação ao nosso concelho, ao usar da palavra no decorrer da cerimónia, o secretário de Estado Pedro Machado, mostrou-se convencido de que será possível fazer a desejada ligação da ecovia até ao mar, na Figueira da Foz: “Com a audácia dos presidentes de Câmara e das CIM e com os instrumentos financeiros disponíveis, é só mesmo uma questão de colocarmos na agenda, no papel, e estou certo de que a vamos inaugurar brevemente”. Segundo o governante, é também uma forma de “valorizar territórios que não estavam na primeira linha da procura turística e passaram a estar”.