Não foi ainda eleito mas é como se fosse, pois é candidato único.
E esta escolha para a liderança da UGT parece ser de tal forma natural, simples e unânime entre as
“diversas” correntes dentro da UGT, que até chega a ser comovente.
Pelo menos, é o que se depreende da entrevista que no dia 17 do passado mês de Maio Carlos Silva concedeu ao diário
As Beiras, que pode ser lida
clicando aqui.
O mais interessante ficou guardado para o fim da citada entrevista dada a Paulo Marques.
“Antes de formalizar a candidatura” – não fosse não obter a autorização devida ou ser despedido por
“justa causa”… – teve o aval da sua entidade patronal e ao mais alto nível, a quem, gentilmente, pelos vistos, foi dar prévias e
“transparentes” satisfações.
E sabem quem é o patrão de Carlos Silva?..
Nada mais, nada menos, que o patrão do Banco Espírito Santo, o dr. Ricardo Salgado, um dos Donos de Portugal, que certamente lhe passou a mão pelo pêlo e lhe
“desejou sorte”, considerando ainda a sua candidatura como um
“factor de prestígio para o BES”.
Não foi lindo!... Isto, sim, é que é sindicalismo de classe, democrático, responsável e civilizado!..