("Quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável." - Séneca)
Imagem via Diário as Beiras
Via jornal Público
«Não ser de esquerda aos 25 anos revela falta de coração, mas continuar a ser de esquerda depois dos 35 revela falta de cabeça. Diz-se isto de muitas maneiras, mas é óbvio que são os direitistas que gostam de dizer isto — sobretudo os que se estrearam como esquerdistas do pior. Invocam a progressão etária para justificar o retrocesso ideológico: “Não sou eu que sou incoerente. Não sou eu que sou traidor. Foi a idade a fazer das suas: tanto dá para a artrose, como para o PSD.” A ideia é que os impulsos generosos da juventude se vão desvanecendo com a experiência: a realidade encarrega-se de substituir o máximo de altruísmo por um mínimo de egoísmo. Um conservador gosta que assim seja: assim como há um lugar para todos, há uma idade para tudo. Mas hoje ocorreu-me um pensamento congelante: e se estivéssemos todos não só enganados, como permanentemente enganados? O erro que todos fazemos, sejamos de esquerda ou de direita, optimistas ou pessimistas, burros ou inteligentes, bonzinhos ou maus como as cobras, é este: pensamos sempre que a nossa opinião mais recente é a melhor. Pensamos que, como vivemos mais tempo, e temos mais experiência, e pensámos mais no assunto, é natural que a nossa opinião mais recente — a opinião que temos agora — seja aquela que mais probabilidade tem de corresponder à realidade. Por isso é que os músicos e escritores gostam sempre mais do disco ou do livro mais recente. Por isso é que as pessoas agem e falam como se tivessem atravessado a vida inteira para chegar àquele comportamento e àquela conclusão. É a maior falácia de todas — porque não pode ser verdade. É impossível que partamos para a vida cheios de opiniões incorrectas que se vão corrigindo à medida que nos aproximamos da morte. Há o vinho do Porto, é verdade, mas as coisas, regra geral, não melhoram com o tempo — e o mau vinho do Porto também não. Porque é que as opiniões hão-de ser diferentes? Sabemos lá se era aos 14 anos que tínhamos razão.»
Via Diário as Beiras: "Presidente reúne-se no dia 4, pelas 18H30, no auditório municipal, com comerciantes e moradores da zona do Bairro Novo".
Por Alfredo Pinheiro Marques
Isto é que é uma Academia a sério… Aprendam… E… atenção! Que isto não é só a brincar. Nesta sua "Escola", na Praia de Mira, no seu "Refúgio do Marinheiro", o Mestre Alcino tem um memorial do barco que comandou antes de se ter reformado: o (depois tristemente célebre…) "A-3288-C Olívia Ribau"… O seu barco, de Aveiro, que (depois de ele já se ter reformado, e já não ser o Mestre) naufragou, em 2015, na armadilha mortal da entrada assoreada da barra do porto da Figueira da Foz… e lá morreram cinco dos seus antigos homens.
Isto é uma Academia a sério. Não tem nada a ver com encenações e palhaçadas (com fatiotas ridículas, e chapéuzinhos bicudos) de pantomineiros que ganham dinheiro público a escrever e a falar sobre o Mar, e os "Descobrimentos", e o Património Cultural e Histórico Marítimo, e o Património Natural e Ambiental Marítimo, e a Hidráulica Marítima, e as correntes marítimas e os movimentos das areias (nos portos que, entretanto, estão assoreados…), ou sobre quaisquer outras semelhantes matérias, historiográficas e "científicas" (ou, na verdade, seja sobre o que for… pois falar não custa, e ganha-se muito bom dinheirinho público, em troca de palavras)…
E… muitos pantomineiros universitários saberão sequer remar…?! Saberão distinguir um peixe do que não é um peixe…? E plágios…? Saberão distinguir um plágio do que não é um plágio…?»
Se há evento que marca a Figueira durante o mês de junho, esse é o arraial popular que acontece durante as tradicionais Festas de Santo António, anualmente organizado pela Misericórdia.
Mais uma vez, está de regresso com um programa variado que começa sábado e termina a 13 de junho. Animação não vai faltar, já que Quim Barreiros é um dos nomes anunciados para o cartaz musical.
Talvez agora, finalmente, se perceba que todo o tempo gasto a levar a sério a agenda neoliberal para o tratamento do SNS, foi perdido, completamente perdido. Não serviu para nada. O objectivo era simplesmente a destruição. Portanto, qualquer negociação foi pro forma.