Via Diário as Beiras
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Por Alfredo Pinheiro Marques
Isto é que é uma Academia a sério… Aprendam… E… atenção! Que isto não é só a brincar. Nesta sua "Escola", na Praia de Mira, no seu "Refúgio do Marinheiro", o Mestre Alcino tem um memorial do barco que comandou antes de se ter reformado: o (depois tristemente célebre…) "A-3288-C Olívia Ribau"… O seu barco, de Aveiro, que (depois de ele já se ter reformado, e já não ser o Mestre) naufragou, em 2015, na armadilha mortal da entrada assoreada da barra do porto da Figueira da Foz… e lá morreram cinco dos seus antigos homens.
Isto é uma Academia a sério. Não tem nada a ver com encenações e palhaçadas (com fatiotas ridículas, e chapéuzinhos bicudos) de pantomineiros que ganham dinheiro público a escrever e a falar sobre o Mar, e os "Descobrimentos", e o Património Cultural e Histórico Marítimo, e o Património Natural e Ambiental Marítimo, e a Hidráulica Marítima, e as correntes marítimas e os movimentos das areias (nos portos que, entretanto, estão assoreados…), ou sobre quaisquer outras semelhantes matérias, historiográficas e "científicas" (ou, na verdade, seja sobre o que for… pois falar não custa, e ganha-se muito bom dinheirinho público, em troca de palavras)…
E… muitos pantomineiros universitários saberão sequer remar…?! Saberão distinguir um peixe do que não é um peixe…? E plágios…? Saberão distinguir um plágio do que não é um plágio…?»
Se há evento que marca a Figueira durante o mês de junho, esse é o arraial popular que acontece durante as tradicionais Festas de Santo António, anualmente organizado pela Misericórdia.
Mais uma vez, está de regresso com um programa variado que começa sábado e termina a 13 de junho. Animação não vai faltar, já que Quim Barreiros é um dos nomes anunciados para o cartaz musical.
Talvez agora, finalmente, se perceba que todo o tempo gasto a levar a sério a agenda neoliberal para o tratamento do SNS, foi perdido, completamente perdido. Não serviu para nada. O objectivo era simplesmente a destruição. Portanto, qualquer negociação foi pro forma.
Político que despreza a coerência, pilar da honestidade intelectual por
Povo que se deixa representar por políticos mendazes não pode queixar-se nunca desse político e de outros que tais.
Simplesmente, porque tem o que merece.
O ataque desmedido de Israel à Faixa de Gaza é algo que mexe com o mais profundo de qualquer ser humano minimamente sensível.
A reação geral (e natural) tem sido, mais do que de lamento e de revolta, também de dó pelo que está a sofrer aquela população indefesa. Homens, mulheres, crianças atacados diariamente, sem tréguas. Hospitais, escolas, centros sociais e de saúde desfeitos. Cadáveres espalhados nas ruas, aguardando a ida para uma qualquer vala comum.
As fronteiras fechadas pelas tropas israelitas. Assistência médica e alimentar sem chegar ao destino. E o povo em agonia, a morrer lentamente, perante a indiferença de Netanyahu. Que vai proclamando, criminosamente, que enquanto houver um membro do Hamas ou quem o acolha vivo, o ataque não parará. Pois, apesar de tudo isto, o nosso ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, do alto da sua extrema vaidade, proclamou, para quem o quis ouvir, que não existe nenhum genocídio em Gaza.
Todavia, genocídio,segundo as enciclopédias e dicionários, “designa crimes que têm como objetivo a eliminação da existência física de grupos nacionais, étnicos, raciais e/ou religiosos”.
Será que para o social-democrata Paulo Rangel está tudo a viver bem na Faixa de Gaza? Será que ele pensa que as noticias são todas inventadas?
Vergonhoso para o país e os portugueses sermos representados por alguém como este ministro.