Via Diário as Beiras
sábado, 3 de fevereiro de 2024
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024
A revolta dos agricultores
Imagem sacada daqui |
A luta dos agricultores pôs o dedo na ferida.
O que está em causa é o modelo económico que existe em Portugal, que o mesmo é dizer, o que tem sido definido pela Comissão Europeia e implementado no nosso País pelo PS e pelo PSD.
O que está em causa, é a forma completamente desregulada como funciona a sociedade em que vivemos, com o esmagamento dos preços pagos à produção e a margem obscena de lucro para as grandes superfícies comerciais.
Essa tal de “grande distribuição” tem vários nomes que nos são familiares: Modelo Continente, Pingo Doce, Mercadona, Lidl, InterMarché, Jumbo,E.Leclerc, recheio, etc.
A ministra é incompetente?
Admito que sim.
As políticas europeias são hipócritas?
De certeza absoluta.
O preço do petróleo é um problema?
Claro que sim.
Isto, porém, é a ponta do iceberg.
A raíz do problema é o "abraço de urso" que asfixia os agricultores provocado pela ganância das grandes superfícies comerciais, as tais "mercearias" de que os executivos municpais anteriores a 2021 tanto gostavam.
Algumas das maiores fortunas de Portugal, foram conseguidas através do negócio de mercearia, que gera alguns milhares de empregos, mas não cria riqueza.
Embora possam ter outros negócios, a maior parte da fortuna veio do negócio de mercearia, que esmaga margens dos industriais, dos agricultores, dos pescadores, etc., que para eles trabalham.
Achavam que era assim, que caminhávamos para algum lado na Figueira?..
Porque a memória costuma ser curta...
«“Para os Braços da Minha Mãe”, de Pedro Abrunhosa, com a participação de Camané, é uma das músicas patrióticas do tempo da desnecessária e destrutiva troika e do seu desgraçado governo.
Alguém ainda vota em partidos?
Pedro Tadeu no Diário de Notícias:
«... em teoria, nas eleições, os portugueses votam em partidos que apresentam candidatos “amarrados” a um programa político com projetos e medidas que pretendem aplicar. Em tese, portanto, o voto não é nas pessoas que lideram esses partidos, mas sim nas ideias que esses partidos defendem. Se essa “tese” fosse levada à prática, a saída de um líder de um Governo recentemente eleito quase nunca implicaria a convocação de novas eleições, pois poderia credivelmente ser substituído por outro político do mesmo partido ou coligação que tivesse subscrito o programa votado pelos portugueses.
O problema é que a batalha política das ideias foi, desde muito cedo na nossa democracia, substituída pela luta entre pessoas da política, e, apesar de o voto ser em partidos, a verdade é que o peso político individual dos candidatos “esmaga” o volume dos programas eleitorais, que até parecem não ter qualquer importância para o resultado do sufrágio.
Assim, aquilo que os líderes partidários prometem em campanha fica associado à sua pessoa e não ao seu partido - nós, nos media, até falamos muitas vezes em “candidatos a primeiro-ministro”, que é algo que nem existe - e é por isso que, quando o líder de um Governo tem de se demitir, ocorre um desabamento no suporte ao seu partido que favorece a realização de eleições antecipadas, mesmo quando o anterior ato eleitoral foi há muito pouco tempo.
O culto generalizado da personalidade política, em vez do culto das ideias políticas, é, portanto, amigo da instabilidade, coisa que, contraditoriamente, tanto assusta os mais poderosos deste país que implementaram este comportamento político - mas os seus efeitos perniciosos são, infelizmente, muito maiores.
Um deles é este: uma população treinada durante décadas, como é o caso, a preocupar-se mais com a aparência política dos líderes partidários do que com a substância política das propostas dos partidos é mais facilmente enganada por fenómenos de demagogia, mentira e manipulação; compreende mal o combate político, os debates parlamentares e não compara soluções alternativas para os mesmos problemas; é menos participativa na vida cívica, mais crente em soluções “simples” e alinha facilmente em discursos de medo, de segregação ou de ilusória radicalidade.
O culto da personalidade, em vez do culto do partido, corrompe a democracia.
André Ventura, neste momento, é em Portugal um beneficiário dessa degradação, comum no ocidente, mas antes dele muitos outros souberam usar em seu proveito este intencional esvaziamento social das ideias políticas - por isso, agora, não deviam queixar-se, pois estão a colher o que semearam durante 50 anos.»
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024
Antigo Grande Hotel foi comprado pelo dona da Zara
"Amancio Ortega é o proprietário do edifício onde funcionava o antigo Grande Hotel da Figueira da Foz que a partir de abril deste ano será explorado pelo Vila Galé.
O Vila Galé é o novo inquilino do empresário espanhol Amancio Ortega, fundador do grupo Inditex, composto por um leque de marcas de roupa como a Zara ou a Massimo Dutti. Isto porque o empresário galego é o proprietário do edifício onde funcionava o icónico Grande Hotel da Figueira da Foz, que o Vila Galé vai começar a explorar a partir de abril deste ano, revelou Jorge Rebelo de Almeida, presidente e fundador do segundo maior grupo hoteleiro do país. Por revelar ficou o valor do arrendamento.
Antes de passar para as mãos do Vila Galé, a unidade hoteleira, que estava encerrada, era explorada pelo grupo francês Accor.
O grupo português investiu cerca de dois milhões de euros na renovação do edifício, composto por 102 quartos e que conta com bar, restaurante, sendo adicionados uma pizzaria, piscina exterior e lounge, assim como uma área de spa com sauna, banho turco, duche Vichy, salas de massagens e ginásio.
O antigo Grande Hotel da Figueira da Foz foi inaugurado em junho de 1953 e está classificado como imóvel de interesse público desde 2002."
quarta-feira, 31 de janeiro de 2024
Argumentos...
«A proteção das aves que nidificam nas praias citadinas foi um dos argumentos dos opositores à remoção de parte do manto vegetal, pelo município, no areal urbano da Figueira da Foz.
Por sua vez, o executivo camarário contra-argumentou com o festival de música eletrónica de verão que ali se realiza, este sem merecer contestação popular ou política. O debate foi intenso.
Entretanto, a edilidade acabou por desistir da “limpeza” da Praia da Claridade.»
Mesmo em caso de derrota nas legislativas de Março, Luís Montenegro recandidata-se a líder do PSD ...
«Luís Montenegro garante que nem a derrota nas eleições legislativas de 10 de março o vai afastar da liderança do PSD, assumindo mesmo que se recandidata novamente à liderança do partido.
Depois de dizer que não governará com o Chega, Luís Montenegro assegura que “não é comigo” que André Ventura irá governar. “Isto é um assunto muito sério, não é para estar aqui com brincadeiras. O PSD tem uma liderança, a liderança é assumida por mim e a nossa liderança já balizou as condições com que vamos exercer a governação, o doutor André Ventura depois tomará as decisões que entender”, vinca.
Sobre a sua continuidade no PSD caso não consiga vencer as eleições legislativas, Luís Montenegro rejeita sair. “Eu tenho um mandato que vou cumprir. O PSD é muito maior do que eu, eu não tenho nenhuma tentação de me fazer maior que o PSD”, mas rejeita sair mesmo em cenário de derrota legislativa.»
terça-feira, 30 de janeiro de 2024
Madeira...
... continua o bailinho.
"Mosteiro de Seiça recebeu 2500 visitas em dois dias"
Video via Município da Figueira da Foz
Texto: Fonte - Diário as Beiras
"Na inauguração das obras de reabilitação do Mosteiro de Seiça, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, defendeu que o património deve ser usufruído pela comunidade. Ora, foi com justamente esse intuito que o Município da Figueira da Foz reabilitou o imóvel municipal. Entretanto, a autarquia está a programar novas atividades para os visitantes, no espaço expositivo relacionado com a história do monumento nacional e noutras zonas do edifício.
No sábado, 900 pessoas visitaram o monumento nacional. No domingo, o número de visitantes disparou para 1600."
Exposição Itinerante «Intervenientes de Abril» Promovida pela Assembleia Municipal da Figueira da Foz está em S. Pedro
A Junta de Freguesia de São Pedro, na Figueira da Foz, tem patente, até domingo, a exposição fotográfica itinerante “Intervenientes de Abril”.
A mostra reúne doze fotografias da autoria de Jorge Dias, que captou os acontecimentos do 25 de Abril de 74 na Figueira da Foz.