quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

...«a empreitada global poderia chegar aos “nove, 10 milhões de euros”, com acessos e iluminação incluídos. Só a ponte custaria “sete milhões”, um valor “incomportável para o município”...»

 Via Diário as Beiras

Conselho Municipal de Saúde foi criado em 2019 e nunca se reuniu

 Via Diário as Beiras

Mattos Chaves, um dos 5 nomes anunciados por Ventura em Viana do Castelo

  Via Campeão das Províncias

Listas partidárias começam a ficar definidas para as eleições de 10 de Março (II)

 Via Campeão das Províncias

Sim, pode tudo ficar muito pior do que está

 Margarida Davim no DN

«É nesta encruzilhada em que estamos. Décadas de uma política de desmantelamento do Estado Social, montada em cima de um discurso que diaboliza os impostos e cria o mito do cidadão meritocrático e empreendedor que será bem-sucedido se se esforçar e o Estado não o atrapalhar, trouxeram-nos aqui. Um momento em que a razão não chega, os argumentos são desvalorizados, as explicações caem no saco-roto de quem está farto e desistiu. “Pior do que está não fica”, respondem.

Mas fica. Já está a ficar pior, quando um jornalista do Expresso é agredido e retirado à força de uma conferência em que Ventura falava. Está a ficar pior, quando se perde a vergonha de escrever insultos contra imigrantes nas redes sociais. Está pior, quando os comentários televisivos são uma espécie de nota artística à habilidade política de quem é tão eficaz a enganar e manipular. E ficará pior, porque o que o Chega promete a este Exército de ressentidos mais não fará do que proteger os vencedores do sistema e deixar mais frágeis os que nada têm.»

Gonçalo Lira

 Via WITH BUBBLES

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Chegou o momento do PS se preocupar

No próximo dia 10 de Março haverá eleições legislativas em Portugal.
Durante o fim de semana tivemos uma over dose de populismo. 
O que não é novo.
Temos um partido a "prometer tudo, para todos".
O chamado bacalhau a pataco.
Mas, alguma vez foi diferente?
Em anos anteriores foram os partidos do chamado "arco do poder" e o BE.
Só que, agora, é o Chega.
Isso muda alguma coisa? Muda.
Pode ser perigoso? Pode.
Vamos então tentar pensar, com calma, pois falhou algo nestes quase 50 anos de regime democrático em Portugal.


Os portugueses, em geral, nunca quiseram pensar muito. Limitam-se a ler as gordas dos jornais.
No facebook vemos pessoas a partilhar (e a espalhar) postagens elaboradas por centrais de propaganda para evitar que as pessoas reflictam e pensem.
Na televisão vemos programas de embrutecimento cultural a ocupar a programação dos canais de manhã, à tarde e à noite.
Tudo vale na busca das audiências. 
A «infatlização» do povo português, mesmo depois do 25 de Abril, tem décadas.
O Chega, politicamente, está a levar a ideia ao limite.
Existem motivos de preocupação? Existem.
Perante um tão baixo interesse político é preciso uma visão e um entendimento alargado do momento que atravessamos.
A política não se resume a actos eleitorais e à conquista de votos e lugares de deputados, presidentes de câmara, assembleias e juntas.
A “política” vem do grego “pólis” (referindo-se às cidades-estado da Grécia Antiga, passando a designar, com o tempo, os modos de como certos grupos sociais, geriam as suas comunidades, sociedades, estados, nações, países, enfim, o mundo (e.g., política internacional).
Nesses termos, política vincula-se, de forma unilateral – embora nunca se limitando –, à noção de governo. E existem certamente várias formas de governo, mas convencionalizou-se que a democracia é - parafraseando Winston Churchill - a pior forma de governo, à exceção de todas as demais.


Nas democracias liberais, o voto tem sido a representação mais inequívoca da participação política e da integração cívica de um individuo (tão forte que mereceu a reivindicação de muitos grupos sociais como um direito ao longo do século XX, como as mulheres).
Porém, ele não é o único. As redes sociais, por exemplo, deixaram patente que existem espaços alternativos de expressão política com os jovens a manifestarem opiniões, quer nos seus murais e caixas de comentários de facebook, quer através de memes no Instagram ou até mesmo através de vídeos no TikTok sobre diversos assuntos (os partidos, os impostos, o clima, a crise dos refugiados, a União Europeia, o desemprego).
Antes da internet, já a arte de intervenção desempenhava – e continua a desempenhar – essa função de expressar política envolvendo o cinema ou o teatro, com as suas cenas de crítica e sátira humorística, sem esquecer a arte urbana como os grafittis.


Ventura sabe o que faz. "Esgotados os primeiros mercados eleitorais (o do ressentimento e o dos que não vêem saída com os partidos que se opõem ao polvo socialista), neste fim de semana Ventura partiu à pesca do mercado mais suculento e maior, o mercado dos que acreditam em promessas de bacalhau a pataco feitas por políticos em campanha.

Se ao fim deste tempo todo o PS ainda é o partido preferido do eleitorado que vota, isso só pode dizer que o mercado dos que acreditam em promessas assinadas em papel molhado é um mercado não só maioritário, como facilmente acessível por quem saiba escolher as promessas que as pessoas querem ouvir."

Na sua  intervenção final, Ventura, líder incontestado, fez promessas aos Polícias, aos reformados, aos trabalhadores, tentou chegar a roupa ao pelo a Pedro Nuno Santos, estragou a fotografia a Montenegro e Rocha e poupou Marcelo.

Ventura, vive tão obcecado pelos votos, "que faz, em cada momento, o que for preciso, seja o que for, para os captar e garantir."

Chegados aqui, creio que "André Ventura é o político no activo mais semelhante a António Costa."

A partir de ontem à noite o PS, finalmente, parece ter razões para se preocupar "com a hipótese de Ventura, depois de ter absorvido todo o eleitorado do PSD que conseguiria absorver, se ter virado para o eleitorado do PS, que é onde está o maior potencial de crescimento do Chega".

Sociedade de Instrução Tavaredense


"Hoje, a SIT está de Parabéns! 

120 anos de História, de Cultura, de Memória, de Comunidade e de Exemplo!"

Estudo para as marinas

Imagem via Diário as Beiras
Em 
nota publicada, a APFF nas suas redes sociais informa que "a reunião de arranque do Estudo para o Desenvolvimento e Valorização da Marina Atlântica da Figueira da Foz decorreu na quarta-feira passada, na Figueira da Foz. Contou com a presença, para além dos membros do Conselho de Administração e quadros da APFF, da Câmara Municipal da Figueira da Foz e dos consultores da TISPT – Consultores em Transportes, Inovação e Sistemas, S.A., empresa vencedora do concurso público, lançado no passado mês de setembro. 
A concretização deste estudo permitirá habilitar o Conselho de Administração da APFF no processo de tomada de decisão sobre a viabilidade da concessão da marina existente, sua eventual ampliação e construção de um espaço de receção aos navios de cruzeiro, enquanto estratégia e reforço da posição competitiva do Porto da Figueira da Foz no negócio da náutica de recreio e de cruzeiros costeiros.
O prazo máximo de execução deste estudo é de 130 dias, sendo o valor de adjudicação de 45.000,01€."
Na edição de hoje, o Diário as Beiras informa que "o estudo abrange a atual marina, que deverá passar a ser gerida por privados, ao abrigo de um contrato de concessão, e a construção de uma segunda marina no Cabedelo, na margem Sul da cidade."
Esta será maior e mais moderna. “A concretização deste estudo irá habilitar o conselho de administração da APFF no processo de tomada de decisão sobre a viabilidade da concessão da marina existente, sua eventual ampliação e construção de um espaço de receção aos navios de cruzeiro”.
Ainda segundo o mesmo jornal, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, adiantou que "será formalizada em breve a adjudicação da empreitada de aprofundamento da barra, do canal de navegação e da bacia de manobras da zona portuária. O valor desta obra é superior a 22 milhões de euros. A obra será financiada por fundos públicos e a comparticipação financeira de privados que utilizam a infraestrutura portuária. 
Com o aumento do calado, o Porto da Figueira da Foz passará a ser frequentado por navios de maior porte e, logo, com mais capacidade de carga. Com esta intervenção, determinante para o seu desenvolvimento, a infraestrutura portuária tornar-se-á mais competitiva. E mais segura para a navegação. 
Se aquelas as obras forem concluídas em tempo útil, a zona portuária servirá de base logística para a construção do futuro parque eólico em alto-mar, ao largo da costa figueirense, que será o maior do continente marítimo português. E também servirão outros investimentos anunciados para o concelho. 
Por outro lado, está prevista a transposição de três milhões de metros cúbicos de areia, do areal urbano para as praias da margem Sul do concelho. A tutela do Ambiente já fez o projeto de execução, estudo de impacte ambiental e análise do custo/benefício, seguindo-se a candidatura da empreitada ao Programa Ação Climática e Sustentabilidade. Todavia, o ciclo de investimentos anunciado pelo Governo para o combate à erosão costeira na margem esquerda da foz do Mondego, sem precedentes, só ficará concluído com a instalação de um sistema mecânico permanente de transposição de areias, de Norte para Sul da barra (bypass). Não obstante aqueles investimentos, Santana Lopes insiste que deve haver uma draga em permanência no Porto da Figueira da Foz. Até porque as obras anunciadas não porão fim ao assoreamento da barra, tendo em conta que se localiza numa foz."

domingo, 14 de janeiro de 2024

Remco Evenepoel será estrela na Figueira:

  “Vou a Portugal a pensar no Tour”
Belga é o número três mundial e estará numa apresentação inédita, na Figueira da Foz, a 9 de fevereiro, correndo os 221 km no dia seguinte...

"Infatilização" da sociedade portuguesa é isto

Existirem pessoas, que "existem", mas "não pensam". 

Video sacado daqui
Não perdi muito tempo com o congresso da "unipessoal de André Ventura". 
Porém, como tive de estar por casa, numa pasagem pelos canais de informação, deparei-me com isto: "Sou pai, sou avô e… sou fascista", disse militante do Chega que escreveu moção sobre ética. 
E quem é Rui Cruz? 
Não faço ideia. Mas,pelos vistos escreveu uma moção com António Pinto Pereira, um dos muitos nomes que a extrema-direita “anti-sistema” foi recrutar ao sistema. Ao mesmo PSD onde Ventura se fez político.

sábado, 13 de janeiro de 2024

Protocolo de parceria bilateral foi assinado ontem, por Santana Lopes e Catarina Sarmento e Castro

 Via Diário as Beiras


Marcelo e Costa na Figueira



"O Presidente da República vai participar na inauguração das obras de reabilitação do Mosteiro de Seiça, no dia 26 deste mês, pelas 15H00, tendo o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes como anfitrião.
Marcelo Rebelo de Sousa desloca-se à Figueira da Foz para presidir à abertura do 19.º congresso da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), no pavilhão Galamba Marques, nos dias 26 e 27.

Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou ainda, está previsto que a sessão de encerramento do congresso, no dia 27, seja presidida pelo primeiro-ministro, António Costa."

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

A crise do associativismo já vem de longe

O associatvismo está em crise no nosso concelho. O problema tem décadas. Sabemos como as debilidades do assciativismo foram aproveitadas por vários executivos figueirenses - do PS e do PSD (lembram-se do vereador José Elísio?) - para tirar dividendos políticos.

Em Março de 2010, sabíamos, que um regulamento municipal de apoio ao associativismo, era uma preocupação de há muitos e muitos anos do cidadão António Tavares.
Por isso, quando soubemos, que por iniciativa do Vereador da Cultura e das Colectividades do primeiro executivo presidido pelo falecido doutor João Ataíde, doutor António Tavares, foi aprovada uma proposta de regulamento municipal de apoio ao associativismo, “em reunião de câmara por maioria e com a oposição a enaltecer a postura do vereador das colectividades,” não deixámos de o felicitar.
Por uma razão simples: sabíamos, que com o “sim” ao documento, António Tavares daria “um suspiro de alívio, um uff”, como diria, por se tratar de uma matéria que defende há muito, mesmo antes de 2005, quando chegou a vereador da oposição.
Sabemos, que “é melhor ter um regulamento, mesmo que ainda não seja a perfeição, do que não ter nenhum”, pois está-se a lidar com uma situação delicada, “que é atribuição de dinheiros públicos, para os quais são precisas regras transparentes e definidas”.
Sabemos, “que um regulamento pode permitir que os dirigentes possam saber com o que contam”pois um documento com regras definidas e transparentes, facilita “uma concertação sobre uma política de associativismo concelhia”, pois, espera-se, permite “decidir com base em regras escritas e transparentes”e não, como aconteceu até aqui, na base do amiguismo e dos interesses politiqueiros e partidários.
Sabemos, que foi dado um passo importante com a aprovação do regulamento de apoio ao associativismo na Figueira da Foz: "rigor, transparência, critérios objectivos, equidade e alguma regulação, são de aplaudir".
Mas também sabemos que isso não era tudo, e que o mais difícil está para vir: a implementação de regras e critérios transparentes num terreno minado e cheio de vícios.
Portanto, é sem surpresa que lemos que o  "presidente da Casa do Povo de Quiaios, à qual pertence a filarmónica quiaense, e ex-dirigente de todas as coletividades da freguesia de Quiaios, partilhou com o DIÁRIO AS BEIRAS a sua preocupação sobre o estado das coletividades no concelho da Figueira da Foz".

Se calhar isto anda tudo baralhado. Lá que “fazia mais sentido apostar mais nos Reis Magos do que no Carnaval, onde não temos tradição”, fazia. Mas, quem pensa assim é uma minoria e quem precisa de votos precisa do apoio das maiorias.

Na Figueira, há muito, que tem sido sempre Carnaval.

Para ler melhor, clicar na imagem.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Camarata da PSP sem água quente desde setembro

«Desde setembro do ano passado que a caldeira de aquecimento de água da camarata da Divisão da Figueira da Foz da PSP está avariada. A reparação, ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, custará menos de 300 euros. Fonte da polícia afiançou que “há agentes a tomar banho de água fria”