O IL vai votar a favor da moção de censura do Chega:
segunda-feira, 18 de setembro de 2023
domingo, 17 de setembro de 2023
Para mais tarde recordar
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A nossa memória vai-se tornando mais curta.
Vem isto a propósito do texto "Os candidatos naturais", publicado no Correio da Manhã, por Santana Lopes.
Porém, o caminho faz-se caminhando (ou "queimando".)...
DURÃO, tem uma larga faixa da sociedade portuguesa que não o consegue suportar de nenhuma maneira.
E não só à esquerda.
Não subestimando a importância do cargo e a honra que para ele foi ocupar o cargo de Presidente da Comissão Europeia, ninguém esquece as consequências que a aceitação do cargo por Durão teve, por ter "abandonado" o País: a indigitação de Santana Lopes para PM, sem realização de eleições, deixou vários arguidos com contas a prestar ao tribunal da História.
Desde logo, o próprio Durão.
GUTERRES, mesmo na perspectiva da esquerda, não é a melhor escolha para o cargo.
Uma larga faixa da sociedade portuguesa não consegue "engolir" Guterres.
E não é só à direita.
Assusta-os que Guterres possa vir a ser presidente.
Sendo o político dos consensos, moldável num mesmo momento a opiniões e políticas contrárias entre si, poder-se-ia pensar tratar-se do presidente ideal para o dia a dia, da acção governativa de qualquer partido no poder.
No entanto, Guterres enquanto governante, mostrou claramente ser incapaz de tomar decisões de estado. Não revelou firmeza de convicções nem coragem política.
Perante isto, será de concluir que a opinião de Santana releva estratégia eleitoral?
Quem sabe?..
Talvez sim. Ou talvez não.
Marcelo...
Noutro faz comentários esquisitos sobre o decote de uma imigrante.
O que se passa?..
sábado, 16 de setembro de 2023
Pela saúde por todo o país
São 20 ações de protesto no país em defesa do SNS e do seu estado, juntando utentes e, até, médicos a pedirem acção governativa.
Em Coimbra foi assim.
Via Notícias de Coimbra
Jornada nacional de defesa e reforço do SNS: Coimbra 10h30m de hoje
A CGTP-IN promove hoje, em todo o país, várias ações de protesto integradas na “jornada nacional de defesa e reforço do Serviço Nacional de Saúde” (SNS), exigindo mais investimento por parte do Governo nesta área.“O SNS é indispensável para continuar a assegurar cuidados de saúde universais e integrados, centralizados no utente”, defende a central sindical, considerando que a saúde precisa de um serviço “público, gratuito e universal” que chegue a todos os cidadãos.
Ponto positivo: Portugal ficou a saber que o escritor Camilo teve extenso currículo amoroso...
sexta-feira, 15 de setembro de 2023
Centenário de Eduaardo Lourenço assinalado na Figueira
O Município da Figueira da Foz assinala, no dia 28 deste mês, pelas 21H30, no Auditório Madalena Biscaia Perdigão, o centenário do nascimento de Eduardo Lourenço.
O professor, escritor, ensaísta e filósofo faleceu em dezembro de 2020, aos 97 anos.
A efeméride é assinalada nas 5as. de Leitura (ciclo de tertúlias literárias promovido pela autarquia figueirense), tendo como convidados Guilherme d’Oliveira Martins (ensaísta e professor universitário), José Carlos Seabra Pereira (professor universitário) e Helena Rafael (da editora Gradiva). Teresa Carvalho (professora universitária e crítica literária) será a moderadora.
Eduardo Lourenço nasceu em São Pedro do Rio Seco, no concelho de Almeida, distrito da Guarda. Considerado “uma figura incontornável do pensamento, da cultura”, tem “uma relevante intervenção, desde a segunda metade da década de 40 do século passado até quase ao fim da segunda metade da década de 10 deste século”.
Na Universidade de Coimbra, Eduardo Lourenço foi discípulo do figueirense Joaquim de Carvalho. Deixou uma extensa lista de obras publicadas e recebeu diversas distinções, em Portugal e no estrangeiro.
"Santana Lopes lamenta falta de proposta da região Centro para novo aeroporto"
Entre uma "manobra de diversão" e uma "criancice", alguém tem de tomar decisão...
"IL vota a favor de moção de censura do Chega que diz ser "manobra de distração"!..
quinta-feira, 14 de setembro de 2023
Manuel Rocha, um relato em defesa da verdade
As obras na baixa deixam qualquer executivo descontente...
Via Diário as Beiras, edição de 18 de dezembro de 2020, recordemos:
Passo a citar. "O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, está descontente com a lentidão das obras da Baixa da cidade. Em declarações ao jornal, o autarca frisou que os trabalhos estão a decorrer “demasiado devagar”. A continuarem assim, admitiu que o prazo para a conclusão da empreitada por si definido, até ao final de 2021, “está comprometido”...
Na edição de hoje do mesmo jornal, o actual vereador figueirense com o Pelouro das Obras Municipais, Ricardo Silva, afirma: “Os trabalhos na galeria foram interrompidos, por ordem da DRCC, e já há autorização para prosseguirem os trabalhos arqueológicos, pelo empreiteiro”. Agora, “a empresa tem de comunicar à câmara municipal como vai fazer o trabalho e esta à DRCC, para, depois, ser elaborado um novo calendário de trabalhos [naquela rua]”.
Qual é a previsão para a conclusão das obras em curso na baixa?
quarta-feira, 13 de setembro de 2023
Para quando um terminal de cruzeiros na Figueira?
Via Campeão das Províncais
«O Porto da Figueira da Foz recebeu, esta quarta-feira, o navio de cruzeiro “Hebridean Sky”, com 101 passageiros a bordo e 72 tripulantes.
Natália Correia: "feria-a um verso mal dito, um comentário político desalinhado ou o sorver do gelado com maior alarido durante a leitura de um poema"
Foto sacada daqui |
Como escreveria no diário que iniciou nesse preciso momento, a direção do movimento era ainda tão indistinta como os vultos iluminados pela primeira luz da manhã: o dia iria chegar "cheio de graça libertadora" ou ferido "pelas tremuras da caquexia ultradireitista?" Quando, por volta das 7 da manhã, uma rádio transmite o seu poema Queixa das Almas Jovens Censuradas, interpretado por José Mário Branco, Natália não teve dúvidas: a ditadura, que ela combatera com palavras e atos, aproximava-se do seu fim.
«O Dever de Deslumbrar- Biografia de Natália Correia», editado pela Contraponto, é uma obra que chega no ano do centenário da escritora e poeta, que se assinala hoje, dia 13 de setembro de 2023, e permite ficar a conhecer a realidade do país nos seus 70 anos de vida.
Três soluções? Porque se desistiu da Portela + 1?
Para perceber isto, que é intuitivo, não é necessário ser especialista na matéria: "somos um país com uma localização geográfica muito periférica e a comunicação e os transportes são um factor essencial nesta era da globalização."
Há mais de 18 anos, em 20 de Julho 21 de 2005, o então ministro das Obras Públicas, Mário Lino, assumiu no Parlamento que a "localização da OTA era a mais vantajosa como alternativa à Portela", fundamentando a sua opinião com razões ambientais.
O ruído do actual aeroporto de Lisboa foi a principal razão apresentada.
Mário Lino garantiu ainda que iria avançar com pequenos trabalhos preparatórios da grande obra pública chamada aeroporto internacional da OTA, como drenagens do terreno, expropriações e desvios de linhas de alta tensão.
Na altura, pensou-se que nada mais haveria a fazer: a OTA estava escolhida.
Ponto final parágrafo.
Em 2005 era primeiro-ministro José Sócrates. A sua estratégia de animação da economia passava pela construção do novo aeroporto na OTA.
As empresas de obras públicas andavam nas núvens. Esta obra iria promover o crescimento de um sector de actividade estagnado, eternamente dependente do Estado e do volume de obras públicas que, em vez de apostarem na internacionalização, preferiam continuar dependentes do mercado nacional.
Há uns anos atrás, um estudo comparativo de empresas de obras públicas portuguesas e espanholas era claro: tendo em conta o PIB de cada país, as empresas públicas portuguesas estavam claramente sobredimensionadas para o mercado português.
E a razão era simples: o Estado há muito que lhes andava a oferecer "OTA's".
Na altura, como agora, vivíamos dias difíceis em Portugal. Recuso-me a acreditar que os portugueses, que têm o privilégio de viver num "rectângulo à beira mar plantado" - usufruindo das vantagens daí inerentes -, tenham como destino uma vida de sacrifícios e um fim trágico.
Como pessimista (que o mesmo é dizer, optimista realista), como sempre aconteceu ao longo de mais de 800 anos de história, acredito que, mais uma vez, vamos dar a volta.
Há quarenta anos já se dizia que em 2020 a capacidade da Portela estaria esgotada. Em 2023, a Portela continua a servir, mesmo em condições extremas, como se viu recentemente nas JMM ao "movimentar cerca de 960 mil passageiros de 30 de julho a 7 de agosto".
Mas, será que tem fôlego para prestar mais 40 anos de bons serviços ao País?
Portanto, a questão da localização do novo aeroporto, em 2023, além de ser interessante e fundamental, também é pertinente.
Só que andamos nisto há dezenas de anos e ainda não encontrámos a localização sustentada e definitiva.
Para quando a solução? Daqui a mais quantos anos? 30? 40?
Daqui a 30 anos, Costa já não será primeiro-ministro, Galamba não será Ministro das Infraestrturas, nem o Presidente da República a eleger em Janeiro de 2026 será Presidente da República.
Contudo, o Povo poruguês continuará a ser contribuinte...
Resumindo: passam os anos e a única coisa que interessa é que haja um novo aeroporto.
A voracidade dos instalados no sistema assim o exige. A discussão da sua localização não passa de uma cortina de fumo que visa distrair do essencial: a necessidade imperiosa que existe de injectar em certas clientelas dinheiro.
Num país normal, discutia-se também o porquê de não se querer - a todo o custo - a Portela + 1.
Há um interesante estudo da Católica que merece ser lido.