"De 6 a 10 de setembro, na Praia do Cabedelo, surf, arte e música voltam a juntar-se"...
"António Nogueira de Matos Vilarigues, cidadão com intervenção cívica desde 1969, alguém que aos 17 anos, em Junho de 1971, passou à clandestinidade.
Sou filho do militante do Partido Comunista Português (PCP), Sérgio de Matos Vilarigues, que esteve preso 7 anos (dos 19 aos 26) no Aljube, em Peniche, em Angra e no campo de concentração do Tarrafal para onde foi enviado já com a pena terminada. Que foi libertado por «amnistia» em 1940, quatro anos depois de ter terminado a pena. Que passou 32 anos na clandestinidade no interior do país, o que constitui um recorde europeu. Consultado pelo Presidente da República Jorge Sampaio, recusou receber a Ordem da Liberdade. [i]
Sou filho da militante comunista Maria Alda Barbosa Nogueira, que, estando literalmente de malas feitas para ir trabalhar em França com a equipa de Irène Joliot-Curie, pegou nas mesmas malas e passou à clandestinidade em 1949. Que presa em 1958 passou 9 anos e 2 meses nos calabouços fascistas. Que durante todo esse período o único contacto físico próximo que teve com o filho (dos 5 aos 15 anos) foi de 3 horas por ano (!!!). Que, sublinhe-se, foi condecorada pelo Presidente da República Mário Soares com a Ordem da Liberdade em 1988. [ii]
(Para ler na íntegra esta carta aberta, na opinião do seu autor, "uma análise concreta da realidade concreta, em que a prática é o único critério da verdade", basta clicar aqui.)
Com esta decisão anunciada, o senhor Presidente da República Portuguesa insulta o 25 de Abril, agride os portugueses, humilha os antifascistas.
As atitudes ficam com quem as praticam.
Breves notas finais: que fique claro que nada do que foi analisado justifica a invasão da Ucrânia pela Federação Russa. A invasão russa é criminosa. Viola o Direito Internacional. Torna as populações civis inocentes de toda a Ucrânia – e não desta ou daquela região – reféns de interesses oligárquicos, a oeste e a leste, que tiram proveito da guerra.
São necessárias iniciativas que contribuam para o desanuviamento e que privilegiem um processo de diálogo com vista a uma solução pacífica para o conflito, assim como à promoção da paz e da segurança na Europa, no respeito dos princípios da Carta da ONU e da Acta Final da Conferência de Helsínquia.
Penalva do Castelo, 20 de Agosto de 2023
António Nogueira de Matos Vilarigues"
Parque Tejo. Jornada Mundial da Juventude, Lisboa-2023 © Carlos Pimentel/Global Imagens |
"A economia foi-se abaixo. O consumo dos jovens peregrinos não passou tanto por refeições em restaurantes bons ou mais caros, viagens de TVDE, saídas noturnas, nem álcool. Também parece não ter acontecido uma vaga de compras de roupa, sapatos, garrafas de vinho de marca."
Salina das Craveias... |
Salina das Craveias... |
Na edição de hoje do Diário as Beiras, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, avança que vai exigir ao Governo a resolução do impasse, com cerca de duas décadas, que se verifica nos baldios da freguesia do Paião.
“Vamos exigir a clarificação e a regularização da situação, porque os baldios estão no território do município. A lei prevê que os órgãos autárquicos zelem sobre o que se passa [nos seus territórios]. Espero que não seja necessário, mas não pode continuar assim”, sustenta Santana Lopes em declarações ao mesmo jornal.
"Recorrendo ao populismo mais básico e demagogo, Nuno Melo, o último eurodeputado de um partido que caminha para a extinção, saiu-se com esta.
Segundo o líder do CDS, “a ganância de gente menor tomou conta da esquerda”, porque, no caso espanhol como no português, não será o partido mais votado a governar. Como de resto acontece em toda a Europa há muitos anos. Mas o que sabe Melo sobre a Europa, para lá dos restaurantes que frequenta em Bruxelas?
Claro que o lado mais risível desta intervenção patética reside no desfecho das regionais dos Açores, quando o partido mais votado, o PS, foi afastado do poder por uma coligação parlamentar maioritária que inclui PSD, IL, CH e…o CDS.
Será que Nuno Melo considera que o seu partido não sabe perder com honra?
Será que considera os militantes açorianos do CDS gente menor tomada pela ganância?
Deve ser isso.
RIP, CDS."
Há dez anos, Pedro Passos Coelho foi à festa do Pontal para, aliviando-se “de um emaranhado de frases sem ordem, sem clareza e sem gramática” (Vasco Pulido Valente dixit, Público, 18/8/2013), pressionar o Tribunal Constitucional.
“Qualquer decisão constitucional não afectará simplesmente o Governo. Afectará o país. Esses riscos existem, eu tenho que ser transparente. Se esse risco se concretizar [o TC declarar a requalificação inconstitucional] alguns dos objectivos terão que andar para trás.”
Em causa, estavam diplomas para a requalificação/despedimento dos funcionários públicos e a perspectiva seria - como se imagina - não uma expansão do funcionalismo, com vista à prestação de melhores serviços públicos, mas a sua contracção - mesmo sem qualquer reforma do Estado (que Paulo Portas não conseguira mostrar) - visando apenas a estrita redução do défice orçamental.
Interessante verificar que, dez anos passados, o PSD - desta vez chefiados pelo então líder da bancada parlamentar de Passos Coelho - tenha gritado, na mesma festa do Pontal, contra os maus serviços públicos prestados apesar da dita elevada carga fiscal. Só faltou Montenegro defender - e imagina-se por que não o fez - que essa melhoria seria conseguida com uma redução do número de funcionários públicos. Não, o discurso agora é outro. Visa reduzir a carga fiscal, para se obter uma menor arrecadação de impostos que, por sua vez, levará a prazo... a uma redução da Função Pública.
Há dez anos e apesar dos abraços da praxe no local, Passos Coelho não convenceu.
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