terça-feira, 15 de agosto de 2023
Idiossincrasia
O sonho "demasiado alto" de José Esteves terá sido o "azar" de Carlos Monteiro nas autárquicas de Setembro de 2021?
Na oportunidade, para abrir espaço à candidatura de Milu Palaio, a número dois do executivo daquela freguesia.
As promessas adiadas...
segunda-feira, 14 de agosto de 2023
"O que BCE dá, o BCE tira..."
É tão simples
«“Portugal perde em apenas dois anos quase todo o alívio de juros do pós-troika”, informa Luís Ribeiro no DN.
O que BCE dá, o BCE tira: é tão simples que a mente pode bloquear e deixar-se enredar em fraudes austeritárias, da “credibilidade” à “confiança dos mercados”.
De resto, estar dependente de um banco central supranacional, controlado pelo capital financeiro do centro, é o problema da nossa democracia.»
"... preços altos não são, em regra, um problema para os estrangeiros. Mas são um problema para os portugueses..."
O preço dos elevadores
"Disse Marques Mendes na avença semanal que tem na televisão do militante n.º 1, sem contraditório, que o preço das casas em Lisboa e no Porto mata o elevador social e que, pasme-se, até conhece quem tenha ido morar para Setúbal por causa disso. Há em Setúbal quem tenha ido morar para o Pinhal Novo por causa do preço das casas, gente que Marques Mendes não conhece, e não são tão poucos quanto isso. Assim como Almada e toda a margem sul explodiu com a fuga de Lisboa pelos mesmos motivos, depois de já ser insuportável pagar um andar desde Benfica a Santo António dos Cavaleiros, era Marques Mendes pequenino e, como é por todos sabido, "em pequenino não conta". Podemos argumentar com o preço elevado da habitação em todo o lado, à sua proporção, agora meter o "elevador social" à mistura, tadinhos dos alfacinhas e dos tripeiros..."Imagem sacada daqui
Da série, a "taxa de ocupação hoteleira rondou os 90 por cento na Figueira da Foz durante o mês de Agosto"!...
Uma notícia de 1 de Setembro de 2017.
«A taxa média de ocupação hoteleira na Figueira da Foz durante o mês de agosto rondou os 90 por cento, segundo o que Jorge Simões, director da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF), adiantou ao Diário As Beiras.
“A Figueira da Foz teve um mês de agosto dentro da normalidade, com uma taxa de ocupação média acima dos 90 por cento. Os resultados ficaram um pouco abaixo das nossas expetativas, pois o tempo não colaborou”, frisou aquele responsável.»
Via Diário as Beiras, edição de 14 de Agosto de 2023:
«Durante este mês, a taxa de ocupação hoteleira local deverá atingir os 90 por cento, avançou ao DIÁRIO AS BEIRAS o vice-presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz para o setor do turismo, Jorge Simões».
SOBRESSALTOS
"Ninguém da Câmara ou da Junta de Freguesia, que trabalhe, seja a que título for, numa das duas instituições, passou aqui nas últimas semanas? Eu passei hoje e reajo logo. Ninguém passou lá? Quem recolhe resíduos também não pode avisar?
Neste concelho, É PROIBIDO este desleixo. A primeira responsabilidade é minha e todos os dias trato assuntos destes. E todos têm de tratar."
domingo, 13 de agosto de 2023
Ajustes directos...
"Uma semana após a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), fecham-se as primeiras contas e começa-se a perceber como e quanto custou o maior evento religioso feito em Portugal.
Dos 75 milhões de euros previstos em investimento público, o portal Base mostra como foram gastos 41,2 milhões.
A maioria por ajuste direto."
"... os filhos de ninguém"...
Citando Galeano:
"... a televisão mostra o que ela quer que aconteça; e nada acontece se a televisão não mostrar.
A televisão, essa última luz que te salva da solidão e da noite, é a realidade. Porque a vida é um espetáculo: para os que se comportam bem, o sistema promete uma boa poltrona."
sábado, 12 de agosto de 2023
A formação dos nadadores-salvadores em Portugal é quase uma brincadeira
Não há heróis do mar
"Não há nadadores-salvadores suficientes. A frase é antiga e repete-se todos os verões. Este ano, a solução foi recrutar profissionais do Brasil.
Os anos passam e o país quase se habitua às notícias de mortes em meio aquático - só no ano passado foram 88. Ouvimos lamentos, promessas, propostas, mas, na verdade, governantes e partidos políticos nunca encararam a segurança balnear como uma prioridade.
Não é preciso ser um especialista na matéria. A formação dos nadadores-salvadores em Portugal é quase uma brincadeira, a atividade é pouco mais de que uma forma dos mais novos ganharem algum dinheiro extra, alguns materiais são obsoletos, outros comprados pelos próprios.
O país tem mais turistas, tem mais praias, tem mais tecnologia, tem, fruto das alterações climáticas, uma época balnear mais longa do que o que foi estipulado no papel. Mas não tem menos mortes."
Complexo Piscina Mar: "antes da alienação, a autarquia reabilitará a estalagem, onde construirá mais um piso. A piscina será explorada pela câmara"
Durante os chamados anos “dourados”, muitos foram os acontecimentos sociais e manifestações desportivas de relevo que tiveram lugar na Piscina-Praia.
Ali se disputaram, durante vários anos, os campeonatos de Portugal de natação. Também ali decorreu um acontecimento de nível internacional: duas jornadas dos Jogos Luso-Brasileiros, incluindo competições de pólo aquático.
O edifício foi considerado, em 2002, pelo seu interesse arquitectónico, património de interesse público.
Desde que o equipamento passou da Sociedade Figueira Praia para o Município da Figueira da Foz, cumpria Santana Lopes o primeiro mandato na presidência da câmara (1997 - 2001), o complexo turístico foi concessionado em duas ocasiões. No entanto, os projetos de reabilitação não foram concretizados.
Na primeira vez que o complexo foi concessionado, presidia à autarquia Duarte Silva (2001- 2009).
Na sessão da Assembleia Municipal realizada em Fevereiro de 2017, foi discutida e votada a concessão do concurso público para a reconversão e exploração da piscina-mar.
A proposta passou, com os votos contra da deputada municipal, PSD Ana Oliveira e da CDU. Absteve-se a maioria da bancada Somos Figueira. Votaram a favor a bancada do PS, e duas deputadas Somos Figueira Vânia Baptista e Carla Eduarda.
A deputada municipal Ana Oliveira fez uma declaração de voto que, na altura, "mexeu" com o presidente Ataíde.
"O meu voto é contra, pois todos os que estamos a votar aqui hoje, teremos que esperar 50 anos para verificarmos se a proposta hoje apresentada da exploração da piscina-mar é válida ou não. Tenho muitas dúvidas dos critérios seguidos desde a última concessão , desta nova concessão - precisamos de esclarecimentos, precisamos de transparência neste processo".
sexta-feira, 11 de agosto de 2023
Já se pode tomar banho na segunda piscina aquecida da praia da Figueira da Foz
A extensão da Praia do Relógio: "houve pessoas que deixaram de frequentá-la, pela lonjura"...
Via Diário as Beiras
No ano passado, o executivo camarário da Figueira da Foz adquiriu um carrinho elétrico para transportar banhistas. Devido à elevada procura, este ano, comprou mais dois. Entretanto, também acrescentou novas atrações ao parque de diversões aquático insuflável que estreou no verão de 2022. Por outro lado, este ano, foi instalada uma piscina de água salgada aquecida (igual à da Praia de Buarcos), que abre hoje. Estes equipamentos fizeram aumentar o número de banhistas na praia urbana.
O presidente da câmara, Santana Lopes, quer dinamizar ainda mais o areal urbano e levar mais gente à praia. “Temos de trabalhar pelo menos [a antepraia]. Posso garantir que, no próximo ano, será diferente. Já estamos a trabalhar nisso. Terá de ser tudo mais articulado, mais ordenado”, afiançou, ontem, à reportagem do DIÁRIO AS BEIRAS “Praias ao Centro”. Nomeadamente, indicou o autarca, serão melhorados “os serviços prestados às pessoas que frequentam a praia, porque houve pessoas que deixaram [de frequentá-la], pela lonjura”. E garantiu: “Vamos fazer um reordenamento e uma requalificação do que aqui existe. No próximo ano, já acontecerá. E temos verbas da zona de jogo [casino] para o fazer”. “Temos de olhar para outras zonas da praia. O campo de futbeachgolf [instalado no anterior mandato] não teve um único utilizador. Temos de ver o que fazemos ali, para aproveitar o areal e as pessoas poderem usufruir mais deste espaço”, adiantou. Santana Lopes advogou, contudo, que “é preferível” aproximar o mar da cidade. “Se a Agência Portuguesa do Ambiente conseguir antecipar aquilo que está previsto para 2029 ou 2030, esperemos que o areal volte a encurtar e o mar volte a aproximar-se da cidade. Sou muito cético nessa matéria”, ressalvou.
Poluição e ausência de escrutínio
A maioria dos actos legislativos que é publicada em Diário da República, contém expressões e conceitos jurídicos que, sendo importantes para se perceber o significado e o contexto do próprio diploma, não são percetíveis pela maioria da população, que não tem conhecimentos jurídicos.
O Lexionário procura dar uma explicação clara e sucinta dos conceitos jurídicos mais recorrentes e importantes, facilitando-se a compreensão dos actos legislativos pelos cidadãos.
Consultado o Lexionário, fiquei a saber que o crime de poluição está previsto na Lei.
"Tendo por objeto de protecção o bem jurídico ambiente, tutelado nos termos do artigo 66.º da Constituição, o crime de poluição encontra-se previsto no artigo 279.º do Código Penal.
O tipo criminal em questão envolve, entre outras, as condutas de provocar poluição sonora ou poluir o ar, a água, o solo, ou por qualquer forma degradar as qualidades destes componentes ambientais, causando danos substanciais. Neste caso, é punido com pena de prisão até 5 anos.
Trata-se de um crime público, ou seja, o respetivo procedimento criminal não depende nem da apresentação de queixa nem da dedução de acusação particular."
A fonte citada pela agência Lusa, foi a Polícia Marítima.
E foi tudo a que tivemos direito a saber sobre a poluição que interditou a banhos uma das mais concorridas praias do nosso concelho, durante 5 dias.
Quando numa sociedade não existe o necessário escrutínio, todos ficamos mais pobres. A falta de escrutínio, é um dos maiores cancros, não só da sociedade figueirense, mas também da democracia portuguesa.
quinta-feira, 10 de agosto de 2023
Claridade - Uma Viagem nas Origens
"Será que a Figueira da Foz é mesmo especial? Ou somos nós, os figueirenses, que a sentimos assim? O viajante-escritor figueirense Gonçalo Cadilhe propõe um olhar sobre a cidade de todos os seus regressos a partir de uma perspetiva moldada por décadas de viagens em tantas outras cidades do mundo. Passando pela história e geografia e detendo-se também na paisagem e nas características inatas dos seus conterrâneos, Gonçalo Cadilhe convida-nos a refletir sobre o privilégio de habitar na Figueira da Foz."
A luta dos Bombeiros Sapadores da Figueira da Foz convém a alguém?..
ARTIGO 1.º
(Direito à greve)
1. A greve constitui, nos termos da Constituição, um direito dos trabalhadores.
2. Compete aos trabalhadores definir o âmbito de interesses a defender através da greve.
3. O direito à greve é irrenunciável.
Posto isto, convém que os grevistas percebam que a greve é contra quem lhes não paga o que acham que têm direito. Mal estaríamos se quem está em greve não soubesse os direitos e os deveres que tem por esse facto e contra quem é a luta.
Portanto, os Sapadores da Figueira da Foz ao encetarem uma luta pelos seus direitos têm que perceber que isso pode ter custos pessoais e profissionais: esta greve, como todas as greves é "política".
Imagem via Diário as Beiras. Edição de 9 de Agosto de 2023 |
Mas tem de ser uma luta travada no quadro da legalidade entre instituições democráticas: os patrões e os trabalhadores.
Sempre existiram dificuldades para os trabalhadores na luta pelos seus direitos.
Fazer greve, mesmo no pós 25 de Abril, para quem sempre trabalhou na iniciativa privada, nunca foi fácil. Porém, o século XXI está a revelar-se particularmente crítico para o movimento sindical.
Neste contexto de crise, foi possível identificar alguns tipos de respostas dos sindicatos em termos globais: radical ou conflitual, centradas no reforço da cooperação (construção de alianças) e uma combinação de ambas.
Como seria de esperar, a resposta mais visível, também mais mediática, foi a greve. Sendo a resposta tradicional do movimento sindical, foi, neste contexto, uma demonstração de força.
Ao mesmo tempo, como vimos no caso das greves dos professores, procurava também a construção de alianças e apoios junto de outros sectores da sociedade - pessoal não docente e associações de pais.
Os sindicalistas do século XXI estã a perceber que a construção de alianças não se refere apenas à necessidade de adaptação dos sindicatos às novas realidades do mundo do trabalho através, por exemplo, da inclusão dos trabalhadores precários e incorporação de novas questões nos cadernos reivindicativos.
Por outro lado, a actualização das estratégias e métodos de acção na luta, reavaliação de posturas “isolacionistas” voltadas para a busca de protagonismo e a uma maior aposta nas novas tecnologias de informação, também têm de estar presentes.
Nesta luta dos Sapadores da Figueira da Foz, a tensão existe e ficou particularmente visível na parte do comunicado que a notícia publicada no Diário as Beiras de 9 do corrente destaca.
A luta dos Bombeiros da Figueira da Foz não pode depender de conjunturas ou de episódios ou acontecimentos específicos ou conjunturais.
Neste momento, em que a luta se agudizou ao nível da esfera laboral, terá de haver "engenho e arte" para aprofundar o diálogo construtivo, o que requer disponibilidade de ambas as partes para futuras aproximações.
Tanto para a Câmara Municipal, como para os Sapadores da Figueira da Foz, nada é tão importante como a contrução e a manutenção do diálogo.