domingo, 11 de junho de 2023
sábado, 10 de junho de 2023
A Figueira continua na mesma: a Santana continua a bastar apontar com o dedo para a Lua...
sexta-feira, 9 de junho de 2023
A Festa da Sardinha na minha Aldeia já é um êxito
"O Município da Figueira da Foz informa que, no âmbito da Festa da Sardinha, que teve hoje início procedeu ao reforço do serviço de travessia do Mondego pela embarcação «Carlos Simão» que, contudo, continuará a assegurar as travessias nos horários em vigor.
No mesmo âmbito foi disponibilizado transfer, em minibus, entre o Cais Sul - Cabedelo e o Portinho da Gala e vice-versa."
Posto de vigia
FOTO: antónio agostinho |
É espantosa a forma como são tratadas na comunicação social e nas redes sociais as notícias sobre certos acontecimentos na Figueira.
quinta-feira, 8 de junho de 2023
Florzinhas, passarinhos políticos, comunicação social deficiente, população desatenta e intectuais totós...
Foto sacada daqui |
No final da semana em que Santana Lopes consegue a tranquilidade e a estabelidade que lhe vai permitir ter o tempo, a disponiblidade, a serenidade e a paz para pensar outros voos, com o acordo tripartido que lhe permitiu arrigementar uma maioria absoluta na autarquia figueirense, o tema político na Figueira para a principal força da oposição é "a camada vegetal que cobre o areal da praia da nossa cidade."!
Pressionar o vereador do PSD Ricardo Silva, Santana Lopes e o PSD nacional, a esclarecerem os termos do acordo a que agora chegaram, depois de tudo o que se passou na última campanha eleitoral autárquica e, depois, deste Outubro de 2021 até ao dia 2 de Junho de 2023, isso para o PS e para o resto das forças políticas da Figueira, jornalistas, bloguistas, internautas facebokinianos e população figueirense, é irrelevante !
Importante, é a "camada vegetal que cobre o areal da praia da nossa cidade"!
Perante isto, não é de reconhecer que o vereador Silva (com a ajuda de quem está acima dele), não é "um pobre diabo, mas um génio político florentino", que os totós usados e abusados por ele, que se julgam a última bolacha do pacote, nem sonham?
Quem cria um facto político na semama mais decisiva, até aqui, deste mandato autárquico de Pedro Santana Lopes, capaz de desviar as atenções do essencial, só merece que lhe faça, mais uma vez, uma vénia e lhe reconheça o valor: como já expliquei aqui, és grande Ricardo Silva.
Num terra de cegos, políticos naifs, moradores desatentos, comunicação social deficiente e intelectuais sem capacidade para intrepertar os tempos que correm na Figueira, basta um olho para ses rei.
Citando Viriato Soromenho Marques, não foi há 500 e poucos anos, que um homem discreto terminou, numa povoação vizinha de Florença, o manuscrito de uma obra que se tornaria universalmente conhecida (mesmo pelos que nunca a leram): O Príncipe, de Nicolau Maquiavel?
O seu autor tornar-se-ia um dos mais improváveis teóricos de primeiro nível da história intelectual do Ocidente, dado que a sua vocação era a acção governativa concreta, de que fora afastado pelo violento regresso dos Médici ao governo florentino.
No exílio, que durou até à sua morte em 1527, Maquiavel desenvolveu uma visão desencantada da condição humana e em particular um olhar agudo sobre a política, entendida como a "luta pela manutenção ou conquista do poder". Odiado mas também admirado pela sua capacidade de ver a verdade de frente, sem pestanejar, Maquiavel esteve longe de ser um político cruel e sem princípios. Manteve-se fiel ao sonho da unidade italiana, que só seria concretizado no século XIX, e mesmo quando nos descreve as intrigas e artimanhas de que os "príncipes" são capazes, ele está a prestar um serviço ao iluminar as sombras que a política inegavelmente contém.
Espinosa, o génio português que morreu na Holanda por ser judeu em tempos de sanha inquisitorial, percebeu-o muito bem. Ele interpretou Maquiavel como um defensor do povo que usava o expediente de, aparentemente, se dirigir aos príncipes. Na verdade, as perfídias destes eram denunciadas com tanta veemência, que, dizia Espinosa, a intenção de Maquiavel só poderia redundar na defesa do povo, através das boas leis e de instituições funcionais, que Espinosa não hesitava, no distante século XVII, em chamar pelo nome: democracia.
Uma lição cuja utilidade perdura.
Joaquim de Sousa: “o papel do autarca é melhorar a qualidade de vida dos cidadãos”
O que Joaquim de Sousa, naquela altura, estava a gostar era de ser presidente de câmara: "agora sim, apesar das muitas vicissitudes por aqui e por além, sinto que o cargo que ocupo na Câmara me está a proporcionar dos momentos mais felizes da minha vida".
Durou foi pouco como presidente de câmara: fez apenas um mandato, que decorreu de 1979 a 1982... O que valeu ao doutor Joaquim de Sousa, é que gostava de ser professor, que era a sua profissão..."Joaquim de Sousa, do alto dos seus oitenta e picos anos, "vai andando, com os achaques próprios da idade. Vai tentando resistir" e por cá continua activo.
JS: A relação com o Dr. Santana Lopes e com a Câmara é institucional. Começou com a remodelação do pátio de Santo António, largo Silva Soares, em frente à igreja, onde ocorre a festa de Santo António. Apresentámos um projecto há muitos anos para remodelar aquele muro e torná-lo condizente com a fachada que está por trás, repondo a antiga condição com uma grade igual à da igreja, tal como fizemos na misericórdia. O projecto foi contestado, mas a Câmara avançou com a arte nova. Há 20 anos que estamos a tentar corrigir o que foi feito no muro. Já repusemos a nossa parte atrás e fizemos as laterais da misericórdia. Temos lutado por isso. O Dr. Santana Lopes quis ir lá ver e havia um projecto fantasioso, ainda pior do que está. Ele foi lá e percebeu a nossa preocupação. Ainda por cima a nossa proposta é muito mais barata. Depois disso, falamos duas ou três vezes. Agora visitou a casa dos pescadores. Serviu para quebrar algum gelo, mas a nossa relação é estritamente institucional.
[CP]: A Figueira da Foz está hoje melhor do que estava?
[JS]: Continua em declínio. Actualmente, a população do Concelho da Figueira mantém-se no mesmo patamar de 1981, e as projecções da Pordata são alarmantes. Estima-se que, em 2030, a Figueira da Foz tenha uma população equivalente àquela de 1950. Um retrocesso de 80 anos! A prioridade máxima é atrair investimento, adaptado às necessidades actuais. É urgente criar empregos. É uma situação que vai demorar muito a inverter-se. Era necessário outro tipo de política."
quarta-feira, 7 de junho de 2023
Lamentável: sempre os mesmos a colocarem a minha Aldeia nos jornais regionais pelos piores motivos
Ao que tive oportunidade de ler na página do facebook de um ilustre covagalense, "na segunda-feira, a sessão de Assembleia de Freguesia São Pedro houve o culminar do exemplo do que não se deve desejar. Perda de noção de limites, manutenção de poder-pelo-poder e, algo muito comum, não saber sair no tempo certo. O Campeão das Províncias esteve atento, partilho convosco a peça! Uma saudação especial à bancada do PS que soube assumir a posição errada e à oposição pela defesa da verdade. O público vivo deixou bem claro o seu cansaço sobre a postura, que não é nova, dos que também, na casa, não são novos."
Imagem via Campeão das Províncias
Querem mesmo saber porque considero Ricardo Silva o melhor jogador político da Figueira?
As eleições tiveram lugar no Grupo Caras Direitas, em Buarcos, já que a sede local do partido encerrou no final de 2021, no mandato de Ricardo Silva como líder concelhio.
Ana Oliveira, ex-deputada da Assembleia da República, foi eleita. Passou a liderar a concelhia concelhia e assumiu a liderança «de uma equipa de trabalho dinâmica e disponível em prol do concelho da Figueira da Foz».
Foram três os pilares "fundamentais para o futuro do PPD/PSD Figueira da Foz", em que se sustentou a candidatura que teve como primeira figura Ana Oliveira.
A saber:
"Reorganizar: Revitalizar a ligação dos órgãos do Partido com os seus militantes e a sociedade civil criando condições para que haja uma motivação em torno do projecto social democrata concelhio, distrital e nacional.
Renovar: Atrair novos militantes bem como novas «bandeiras/políticas» a defender que contribuam para o desenvolvimento da Figueira da Foz.
Rigor: Unir esforços com o poder o local com intuito de estabelecer as melhores soluções para desenvolvimento do concelho sempre de uma forma consciente, rigorosa e responsável."
A aproximação do PSD ao presidente da autarquia, “é uma questão que acabou por ser natural”. Isto, porque “houve um plenário de militantes em que foi aprovada, por unanimidade, uma moção sobre essa aproximação”.
O relacionamento da nova estrutura concelhia do PSD Figueira com o único vereador PSD, era e continua a ser um tema interessante e importante para o futuro da gestão autárquica.
Recentemente, com Ana Oliveira na direcção local do PSD, o vereador Ricardo Silva aceitou a estratégia de aproximação a Santana Lopes, o presidente da câmara, assumindo o lugar de vereador executivo, o que prorcionou ao vencedor das autárquicas de 2021 a maioria confortável que desde o início do mandato desejava.
Neste momento, a correlação de forças existente é diferente daquela que existia quando Ana Oliveira assumuiu a presidência da concelhia do PSD Figueira, que dava vantagem à oposição, com quatro vereadores do PS e um do PSD. A FAP elegeu quatro.
Na edição de 18 de Outubro de 2022 o Diário As Beiras, noticiava que prestigiados militantes do PSD/Figueira, como Teresa Machado, Teotónio Cavaco, Carlos Ferreira, Antonino Oliveira, Inês Cláudio, Luís Marques e Ricardo Oliveira terão enviado uma nota de imprensa, qualificando de mentira «que o plenário concelhio tenha aprovado uma moção de aproximação do partido ao executivo camarário…».
Perante estes factos, imaginemos que os lugares actualmente estavam trocados: Ana Oliveira era a vereadora truculenta, que por estar desempregada, aceitava o acordo tripartido e Ricardo Silva o presidente da concelhia, que tinha ganho as eleições internas para desbravar a aproximação do PSD/Figueira ao presidente da autarquia elito numa lista FAP.
Certamente que, no mínimo já teria saido um belo comunicado da concelhia do PSD/Figueira a congratular-se com o novo facto político ocorrido na passada sexta-feira, a felicitar Santana Lopes e a sublinhar que isto ia ao encontro da linha política preconizada pela Direcção política do PSD/FIGUEIRA.
Festa rija na (minha) Aldeia. E com o "conduto do povo", que é a sardinha...
Via Município da Figueira da Foz
"A edição de 2023 do S. João – Festas da Cidade da Figueira da Foz, tem início já esta sexta-feira, dia 09 de junho, com a Festa da Sardinha, que vai decorrer no Portinho da Gala, até domingo, dia 11 de junho.
Encontro com poemas e música: Richard Simas, Alcino Clemente, Manuel Gabriel (e Leonard Cohen...), na Praia de Mira…
Esteve exposto um modelo (mecanizado) de um "Barco-do-Mar" (Barco da Arte ["meia-lua"]), a ancestral pesca de arrasto para terra tradicional da Praia de Mira (a pesca de cerco e alar para terra localmente chamada "Arte", e actualmente designada oficialmente como "Arte-Xávega"), construído por João Facão, um dos artífices da "Memória da Terra e do Mar" da Praia de Mira, e membro do Conselho Consultivo e Científico do CEMAR, bem como outras obras de João de Jesus e outros artesãos locais.
Richard Simas quis ter a amabilidade de trazer de Montreal, para oferecer para a Biblioteca do CEMAR, um exemplar do último livro de Leonard Cohen, The Flame: Poems and Selections from Notebooks (Montreal: McClelland & Stewart, 2018) publicado, postumamente, dois anos após a morte do poeta canadiano.
O CEMAR havia publicado em Portugal acerca de Leonard Cohen, nomeadamente em 2017 o livro O Cohen Morreu… E Eu…?, e em 2009 a reedição da tradução portuguesa (originalmente publicada em 1984-1985) do poema de juventude de Cohen dedicado a Portugal e aos Portugueses ("The Warrior Boats", in Let Us Compare Mythologies, 1956); o poema de juventude que, de facto, mais do que acerca de Portugal e dos Portugueses, é sobretudo acerca dos Pescadores Portugueses da Pesca Longínqua do Bacalhau na Terra Nova (Canadá).
O director do CEMAR, Alfredo Pinheiro Marques, é o tradutor de Leonard Cohen para a Língua Portuguesa, desde 1984-1985.
terça-feira, 6 de junho de 2023
A nova configuração do executivo camarário traz mais estabilidade governativa?
Via PS Secção da Figueira da Foz
"O Partido Socialista e de acordo com o mandato atribuído pelos Figueirenses tem sempre assegurado, com sentido de responsabilidade, a governabilidade do executivo.