Ontem, a partir das 15 horas, reuniu a Assembleia Municipal da Figueira em sessão ordinária. Da Ordem de Trabalhos (pode se conhecida clicando aqui), constava o ponto 5.5 - proposta de alienação do Paço de Maiorca. Quem estava a ver a sessão em directo, via internet, por informação do Presidente da Assembleia Municipal, ficou a saber que este ponto foi retirado para ser votado numa sessão posterior. Tal aconteceu a pedido do
presidente Santana Lopes, apesar da proposta de venda do Paço de Maiorca, ter
aprovação assegurada, segundo a edição de ontem do Diário as Beiras.
“Achei que o devia fazer. No exercício destas
funções, quando sentimos isso, devemos agir
em conformidade. Falei com a generalidade
[das forças políticas]”,
esclarece Santana Lopes na edição de hoje do Diário as Beiras. “Se eu disser que tenho a proposta A ou o
caminho B, não tenho.
Vou pensar, falar com
os meus colegas de executivo, para ver se descubro outro caminho
[que não seja a venda].
Preciso deste tempo”, disse ainda Santana ao mesmo jornal.
O tema será retomado no próximo mês. Contudo, na sessão de ontem da Assembleia Municipal o "assunto Paço de
Maiorca" não deixou de ser abordado. Santana Lopes disse: “Considero
que o que está lá é criminoso”. José Fernando
Correia, membro da AM pelo PS, propôs um debate aprofundado sobre o assunto, quando a nova proposta do executivo camarário regressar à AM.
Ainda na sessão ordinária da Assembleia Municipal realizada ontem, destaque para o facto das contas do município do exercício de
2022, que obtiveram um saldo positivo de cerca de
775 mil euros, terem sido aprovadas. Depois
da aprovação na reunião de câmara, foram agora também aprovadas na AM, com
os votos a favor da FAP
e do PSD, a abstenção
do PS e do BE e o voto
contra da CDU.
Santana Lopes alertou
que os resultados de
2023 poderão ser diferentes, considerando
os “imponderáveis” de
uma conjuntura global
instável. Não obstante,
garantiu que manterá
uma “gestão equilibrada”.
A NOVA COLOCAÇÃO DAS FORÇAS POLÍTICAS REPRESENTADAS NA AM NA SALA DO SALÃO NOBRE DOS PAÇOS DO CONCELHO
Quem acompanhou via internet esta sesssão da AM teve uma dificuldade acrescida: com esta nova disposição dos elementos na sala, quem não estava nas primeiras filas, mesmo quando usava da palavra, não aparecia a imagem. Entre eles, os deputados municipais mais interventivos no decorrer dos trabalhos. A saber: Silvina Queiroz, da CDU, o representante do BE e Rascão Marques do PSD. A maioria dos deputados municipais na primeira fila, visíveis na foto, nem sequer abriram a boca... Há aqui qualquer coisa a precisar de ser melhorada. Aliás, o próprio presidente da AM, no decorrer dos trabalhos, admitiu estar aberto ao diálogo para tentar melhorar a situação.
No momento em que foi obtida a imagem, está a usar da palavra a deputada municipal Silvina Queiroz. Já tinha falado o representante do BE e do PSD e o que se via em casa foi o mesmo: via internet não se conseguia ver quem estava a falar. Só se ouvia. Vá lá, vá lá... Contudo, não seria democraticamente falando mais natural, todas as forças representadas na Assembleia Municipal da Figueira da Foz terem um lugar na primeira fila?
Não é assim que acontece na casa da Democracia, que é o Parlamento Português?
Neste regresso ao Salão Nobre dos Paços do Concelho que existe qualquer coisa a precisar de ser melhorada, disso parece que não há a mínima dúvida...