quarta-feira, 5 de abril de 2023

Ponte ciclável sobre o rio Mondego na Figueira da Foz já tem financiamento assegurado a 100% e é para avançar este ano


Via Campeão das Províncias

"A construção da ponte ciclável sobre o rio Mondego, no município da Figueira da Foz, já tem financiamento assegurado a 100 por cento, anunciou hoje o presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes.

Na sessão de Câmara de hoje, o autarca disse que o Fundo Ambiental vai comparticipar a obra com 50% do investimento, cabendo a outra metade ao Programa Regional do Centro, mediante apresentação de candidatura, que tinha sido chumbada em Julho do ano passado.

“Foi combinado entre o ministro do Ambiente e a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro que seria assim o financiamento”, revelou Santana Lopes, confiante que agora “a obra vai para a frente”.

O autarca, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, adiantou ainda que na próxima sessão de Câmara será aprovado o lançamento do concurso e que as obras devem ter início a partir de Outubro.

“Virão 3,1 milhões de euros do Fundo Ambiental e 3,1 milhões de euros, do Programa Regional do Centro”, estimou Santana Lopes.

A nova travessia, a leste da Figueira da Foz, entre as freguesias de Vila Verde, na margem direita, e Alqueidão, na margem esquerda, prevê uma faixa de rodagem para automóveis e via ciclável e pedonal, num investimento que aumentou de 5 milhões para 6,2 milhões de euros (ME), devido à revisão de preços da empreitada.

A candidatura anterior tinha sido reprovada pelo facto de a ponte incluir também uma faixa de rodagem para automóveis e o montante não “caber nos tectos disponíveis, tendo em conta as candidaturas existentes”.

“O projecto que existe permite o financiamento pelo Fundo Ambiental, porque a ponte é essencialmente pedonal e contribui para o caminho de sustentabilidade que está traçado”, esclareceu, em Fevereiro, Santana Lopes.

A Eurovelo 1 integra a rota europeia da Costa Atlântica, com uma extensão de 83 quilómetros, entre o sul do concelho da Figueira da Foz e o norte do município de Mira, atravessando, pelo litoral, o município contíguo de Cantanhede e passando por locais como o Museu Etnográfico da Praia de Mira, as Matas Nacionais e as lagoas aí existentes, o Cabo Mondego, estuário do Mondego ou o Mosteiro de Seiça, entre outros.

A construção da ponte sobre o rio Mondego, cujo prazo de construção previsto era de 18 meses, é importante para a ciclovia cumprir os 83 quilómetros com que foi idealizada."

Câmara da Figueira da Foz vai alienar Paço de Maiorca em hasta pública

 Via Campeão das Províncias

Jornal Campeão: Câmara da Figueira da Foz vai alienar Paço de Maiorca em hasta pública
"O Município da Figueira da Foz vai alienar em hasta pública o Palácio de Maiorca, do século XVIII, com a licitação a iniciar-se nos 982 mil euros.
A informação foi avançada aos jornalistas pelo presidente da Câmara, no final da reunião de hoje, depois de ter revelado ao Executivo municipal que o processo de alienação será votado na próxima sessão autárquica.
Segundo Pedro Santana Lopes, o preço base de licitação de 982 mil euros corresponde, “mais ou menos”, à avaliação efetuada no final do mandato do Executivo anterior.
Um relatório da auditoria externa ao edifício aponta para uma estimativa de 3,5 milhões de euros para a requalificação do edifício.
O Palácio de Maiorca representa ainda para o Município um encargo de cinco milhões de euros, devido a uma parceria público-privada malsucedida.
Em 2008, o Município aprovou uma parceria público-privada para ali edificar uma unidade hoteleira, a obra acabou abandonada e o processo judicial que se seguiu terminou com o Município da Figueira da Foz a ter de pagar cerca de cinco milhões de euros à massa insolvente da sociedade.
Além disso, está ainda em Tribunal um recurso da Autoridade Tributária sobre um milhão de euros de Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), que a autarquia ganhou em primeira instância.
“O que é uma dor de alma é aquilo continuar a degradar-se, portanto, quanto mais depressa se vender melhor”, sublinhou, em Janeiro, Santana Lopes, que rejeitou para o Município a repetição de parcerias público-privadas ou sociedades com privados.
O Paço de Maiorca, edifício do século XVIII, foi adquirido para o Município precisamente por Santana Lopes há mais de 20 anos, na sua primeira passagem pela presidência da Câmara da Figueira da Foz."

Mesmo que batam no "velho careca" o problema não fica resolvido...

A enorme resposta de Maria Botelho Moniz
"A Maria Botelho Moniz, mulher simpática mas robusta, com tendência para aumentar de peso e raramente usando roupa adequada às suas características", deu a melhor e mais adequada resposta a um miserável texto publicado por um "velho careca" com algum relevo e alguma história (foi Director do Record, do 24 Horas e do Tal e Qual) e influente no chamado jornalismo cor-de-rosa.
Citando Luis Osório: "nada mais a dizer sobre a figura de um cronista que, é bom que não sejamos ingénuos, escreve em função de uma agenda maior do que ele."
Porém, não sejamos hipócritas: "aquilo que Alexandre Pais escreveu é aquilo que verdadeiramente o mercado pensa sobre as apresentadoras de televisão.
Ou sobre as estrelas das novelas.
Ou sobre as influencers.
Ou sobre quem aparece nas revistas.
Talvez valha a pena olhar em volta. Alexandre Pais é maldoso e misógino.
Mas o mundo mediático não lhe fica atrás."

"O teatro em Tavarede tem uma forte tradição"

 Via Diário as Beiras

Obras do Porto da Figueira estão "enguiçadas"...

Em 30 de Julho de 2020, o então  presidente da concelhia do PSD da Figueira da Foz, Ricardo Silva, exigiu a demissão imediata da administração portuária local, acusando-a de incompetência e irresponsabilidade no processo das obras estruturais previstas, que foram adiadas para 2021, nestes termos:  “a administração do Porto da Figueira da Foz tem de ser imediatamente demitida. Ficámos a saber que a obra do porto não avançou porque não incluíram a avaliação de impacte ambiental. Isto é de uma total irresponsabilidade e incompetência que prejudica a cidade e a região”.
Recorde-se: a candidatura da obra de aprofundamento da barra, canal de acesso e bacia de manobras do Porto da Figueira da Foz, promovida pela administração portuária (APFF), não cumpriu as condições de acesso aos fundos europeus, nomeadamente a documentação obrigatória a nível ambiental, impedindo a sua aprovação, revelou o programa Compete2020.

Na altura - finais de Julho de 2020 - citando o Diário de Coimbra, «a agência Lusa consultou os documentos disponíveis no portal Participa em sede de consulta pública do EIA e constatou que a mesma esteve aberta até 14 de maio e, desde essa data, mantém-se "em análise", não estando ainda encerrada.
Confrontada com esse dado, Fátima Alves revelou que a APFF recebeu a 23 de junho da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) uma proposta de Declaração de Impacte Ambiental, "com parecer favorável condicionado, que está a ser avaliada""São condicionantes muito ligadas ao património arqueológico subaquático", precisou.»

Quase 3 anos depois, a 5 de Abril de 2023 (citando o Diário as Beiras) "uma barcaça com valor arqueológico encontrada na foz do Rio Mondego está a impedir o lançamento do concurso público para as obras de beneficiação do Porto Comercial da Figueira da Foz, orçadas em 23 milhões de euros – 4,5 milhões de euros assegurados por privados – e consideradas urgentes e relevantes para o desenvolvimento económico da região."
Com os sucessivos adiamentos do início da obra, o que está comprometida é a intervenção de aprofundamento da barra, canal de acesso e bacia de manobras do Porto da Figueira da Foz, para passar a permitir o acesso de navios mercantes com maior calado e de maior dimensão face aos actuais. Que o mesmo é dizer: o desenvolvimento do concelho da Figueira da Foz e de boa parte da Região Centro.
Quem sou eu para pedir a demissão de alguém, mas deixo a pergunta: isto é normal? 

João Pimenta Alves, deputado europeu do PCP no concelho da Figueira

Ontem, de manhã, no Porto de Pesca da Figueira da Foz e no Portinho da Gala, em contacto com a FIGPESCA e com os pescadores da pesca de pequena escala, costeira e artesanal, o deputado João Pimenta Lopes constatou a degradação e as condições desadequadas do porto de desembarque para este sector. Um cais flutuante é, há muito, uma necessidade para facilitar o desembarque às pequenas embarcações. O deputado europeu do PCP ficou a saber que continuam os problemas do assoreamento da barra (impondo riscos à entrada e saída da barra e restrições aos dias úteis de pesca) e do Portinho da Gala, local de partem as pequenas embarcações que pescam no rio o sável e a lampreia. As restrições de defeso do sável e de área de apanha de berbigão foram dificuldades também referidas pelos pescadores.

Da parte da tarde o eudeputado visitou o Alqueidão. Vários agricultores juntaram-se à visita que o eurodeputado do PCP João Pimenta Lopes realizou às comportas. No encontro, também participaram o coordenador da Associação Distrital de Agricultores de Coimbra, Isménio Oliveira, e a presidente da Junta do Alqueidão, Clarisse Oliveira. 

João Pimenta Lopes garantiu que irá questionar a Comissão Europeia sobre se há fundos para a reparação das comportas ou se já foram disponibilizados e o Governo português ainda não os aplicou.

Fontes: CDU Coimbra e Diário as Beiras

terça-feira, 4 de abril de 2023

Belga ABEE assina investimento de 72 milhões e 2.000 empregos na Figueira da Foz

"A Figueira da Foz foi escolhida pela belga Avesta Battery & Energy Engineering (ABEE) para a instalação de um centro de I&D de células de bateria de estado sólido, com uma capacidade de 0,5 – 1 GWh, a construir num terreno de 17 mil metros quadrados na área de expansão da zona industrial situada na margem sul do concelho."
Noshin Omar, CEO da ABEE, assinou esta semana um memorando de entendimento com a autarquia liderada por Santana Lopes.

Nuno Santos tem tantas hipóteses de chegar a secretário-geral do PS, como uma lampreia apanhada no estuário do Mondego e depois cozinhada em cabidela de arrroz, de desovar...

Imagem: montagem a partir do Observador e do Público

Estórias do jornalismo da web...

 Via Expresso

O que será um "homem não branco"?

"O Museu do Teatro viria acrescentar uma oferta cultural, turística e educativa muito interessante para o nosso concelho e importante para Tavarede"

 Via Diário as Beiras

Cuidados continuados: tirando a ficção dos políticos ficamos com a realidade...

 Via Diário as Beiras

Perguntado acerca do número de camas a atribuir ao Baixo Mondego e em particular à Figueira da Foz, Manuel Oliveira, responsável pela Equipa Coordenadora Regional da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados da ARSC, ressalvou: “Neste momento, não temos condições para dizer o que está previsto. Temos o plano feito, que pode sofrer alguma alteração”. Todavia, frisou, “o distrito de Coimbra tem uma oferta muito grande, em termos de cobertura”.
Mas, aquele responsável acrescentou ainda: “O planeamento, nacional e regional, obedeceu a um conjunto de rácios em função de um conjunto de variáveis [que envolvem a população acima dos 65 anos]. Por isso, no distrito de Coimbra, não teremos uma grande oferta, em termos daquilo que está previsto”.

URBANO TAVARES RODRIGUES: celebração do seu Centenário

Urbano Tavares Rodigues faleceu em 9 de Agosto de 2013, com 89 anos de idade. O último livro publicado pelo escritor foi “Escutando o rumor da vida seguido de solidão em brasa”.
AMANHÃ, QUARTA-FEIRA, 5 de ABRIL, às 18.30, no PALÁCIO GALVEIAS, CAMPO PEQUENO, LISBOA, a Associação Portuguesa de Escritores leva a cabo, na Biblioteca Palácio Galveias, uma homenagem ao antigo Presidente da sua Direcção, por ocasião do centenário do seu nascimento.

Serão oradores o Professor Vítor Viçoso, grande personalidade dos estudos literário entre nós, António Pedro Pita e José Manuel Mendes, ambos dirigentes associativos, bem como a escritora Sofia Fraga, neta do Autor evocado. Seguir-se-á leituras de fragmentos da obra de Urbano Tavares Rodrigues por quantos o pretenderem. s trabalhos terão início às 18h00.

Primeira reunião de câmara de Abril realiza-se amanhã


A primeira reunião ordinária de câmara do mês de Abril de 2023 realiza-se amanhã, pelas 10H00.
A Ordem de Trabalhos pode ser consultada clicando aqui.
A reunião é transmitida na página do município na internet (Link para assistir à reunião de Câmara ON-Line).

Eurodeputado do PCP no concelho da Figueira da Foz

João Pimenta Lopes, eurodeputado do PCP, da parte da manhã, estará na Lota, onde pelas 10 horas terá um encontro com pequenos armadores da Figueira da Foz.
Também hoje, pelas 15 horas, visita a freguesia do Alqueidão. Terá um contacto com orizicultores do Vale do Pranto, na Junta de Freguesia do Alqueidão, seguindo-se uma visita aos campos de cultura de arroz carolino para se  inteirar dos problemas que afectam os arrozais. 
Naquela região do Sul do concelho da Figueira da Foz, a água salgada junta-se à água doce, por alegada falta de manutenção dos diques, o que tem criaddo problemas à produção de arroz e gerado o protesto dos orizicultores do Vale do Pranto.

segunda-feira, 3 de abril de 2023

"Por altura dos Santos Populares a sardinha assada pingará gordura no pão"...

"A safra da sardinha, que deveria começar este mês, foi adiada para o início de maio. 
O adiamento, que reuniu consenso, deve-se à falta de gordura da espécie. "

Marques Mendes, o grande comentador televisisvo depois da retirada de Marcelo, a partir do minuto 22:28...


..."e depois também esta parte de que menos se fala, três crianças que são os filhos deste assassino. Ele é um assassino mas as crianças não têm culpa, são afegãs mas são crianças"...

50 anos depois, o silenciamento na comunicação social do arranque das comemorações do 3º. Congresso da Oposição Democrática realizado em Aveiro em abril de 1973...

Entre os dias 4 e 8 os abril de 1973, realizou-se em Aveiro, o 3º Congresso da Oposição Democrática. 
Nele colaboraram oposicionistas de diferentes gerações e tendências, incluindo militares que um ano depois viriam a participar na Revolução dos Cravos. 
O 3º Congresso da Oposição Democrática, realizado em Aveiro entre 4 e 8 de Abril de 1973, com a participação de 4 000 antifascistas, contribuiu para a queda do regime fascista e colonialista que, durante 48 anos, governou Portugal e foi um factor de consciencialização para os oficiais das Forças Armadas.

Citando Manuel Loff, historiador e professor universitário, actual deputado pelo PCP, no passado dia 30 Março 2023, na Assembleia da República: "Nem a democracia cai do céu - e a portuguesa não caiu mesmo do céu -, nem as ditaduras caem por vontade própria em elegantes processos de desistência e omissão. Toda a história está feita de luta por direitos, de resistência à opressão e à exploração e a todas as formas de violência com as quais se pretende impor uma e outra. Foi essa resistência que retirou todo o espaço de sobrevivência à ditadura salazarista na sua versão marcelista, foi a resistência que, ao combater ativamente as injustiças sociais, a discriminação sem pudor das mulheres, ao combater a opressão política, ao denunciar a violência exercida sobre o povo português, mas especialmente sobre os povos africanos e asiáticos submetidos à dominação colonial, criou as condições para que um movimento militar democrático, o MFA, pudesse fazer cair praticamente sem resistência a ditadura.
Se há democracia em Portugal desde 1974, ela deve-se a quem resistiu e a quem resiste. Sempre. De forma permanente. Sem desistir. E aqui, srs e sras deputadas, não posso, não podemos, deixar de sublinhar o papel central que a História reconhece ao PCP e à sua persistência e resistência à repressão na luta contra a ditadura e pela democracia cujas portas o 25 de Abril abriu e que a Constituição de 1976 veio a consagrar e institucionalizar. Não foi só ele – longe disso – que resistiu e ajudou a resistir. Mas nenhum outro movimento político que lutou pela democracia se manteve ativo, e pagou com o corpo dos seus militantes o preço da repressão, como o PCP se manteve.
Mário Sacramento, o antifascista batalhador que os congressistas de Aveiro 1973 quiseram homenagear, deixara escrito em 1967, numa espécie de testamento político, o apelo a que “Aprendam[os] com os erros do passado. (…) Façam o mundo melhor, ouviram? Não me obriguem a voltar cá!”, escreveu. 
Não o obriguemos a voltar."

No passado sábado, dia 1 de Abril de 2023, meio século depois, foi comemorado em Aveiro o 3º Congresso da Oposição Democrática de 1973. 50 anos depois do 3º Congresso da Oposição Democratica, a cidade de Aveiro recebeu  muitos democratas para, numa comemoração de âmbito nacional, assinalarem o 50º aniversário da efeméride.
Esta foi a primeira iniciativa da URAP, das muitas que com outras associações, instituições e os portugueses em geral vai realizar, até 2024, para comemorar os 50 anos da Revolução de Abril. 
A sessão evocativa, teve lugar no Auditório do Centro de Cultura e Congressos de Aveiro.
Os oradores foram: Jaime Machado, do núcleo de Aveiro e do Conselho Nacional da URAP; Carla Sousa, jovem trabalhadora e sindicalista; José Pedro Soares, coordenador da URAP e ex-preso político; Vítor Dias, congressista em 1973 e do Conselho Nacional da URAP; Alberto Arons de Carvalho, congressista em 1973; Ana Sofia Ferreira, historiadora, professora na Faculdade de Letras do Porto; Comandante Simões Teles, militar de Abril. 
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Deram conta de alguma notícia destas comemorações nas televisões ou noutros órgãos de informação?