quinta-feira, 16 de março de 2023

"O direito à habitação nasceu para ficar na Constituição da República Portuguesa, cristalizado em papel?"

Via Di´rio as Beiras

PS/Coimbra, "uma casa bem arrumada"...

ELEIÇÕES  PARA A SUBSTITUIÇÃO DE NUNO MOITA CHEGAM AO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL

Para ler melhor clicar na imagem


Era só uma questão de confirmação... (ii)

"Carlos Monteiro, Mafalda Azenha e Nuno Gonçalves, autossuspenderam-se do mandato em setembro último e pelo período de um ano. Entretanto, renunciaram ao cargo. Ana Carvalho, independente, foi a primeira a optar pela suspensão e ainda não anunciou a renúncia."

Esta foi a classe política que tem governado o concelho.
Como se viu nos anos anteriores a 2021, estes políticos ainda relativamente jovens e inexperientes na sua maioria, foram mal seleccionados.
Como é óbvio, mal sucedidos nas eleições autárquicas de setembro de 2021,  seguiram o caminho esperado: tornaram-se num grupo social profissinalizado, não ao serviço do povo figueirense, mas da máquina partidária do PS e de si próprios.

Contudo, como a culpa, neste caso, não vai morrer solteira, o bode expiatório foi encontrado ontem: Raquel Ferreira, a presidente da concelhia figueirense, com as declarações que fez ao Diário as Beiras, pôs-se a jeito...

A peça publicada hoje no Diário as Beiras é de leitura esclarecedora.
António Durão garantiu ao DIÁRIO AS BEIRAS que não ficou surpreendido com a autususpensão.
“Não fiquei surpreendido porque o Carlos Monteiro está no papel que está [membro da administração portuária], e acredito que não seria fácil para ele, por razões profissionais, pessoais e políticas. Por sua vez, o Nuno e a Mafalda estão a trabalhar, e estão bem”.
Nuno e Mafalda, são avençados na Cãmara Municipal de Montemor-o-Velho.
Voltando à peça de hoje no Diário as Beiras, Durão garantiu que, a partir de agora, será mais assíduo: “já previa regressar com assiduidade em fevereiro ou março, a não ser que o calendário das reuniões de câmara coincida com a agenda profissional”. De resto, salvaguardou que as suas ausências justificam-se com “razões puramente profissionais”
Quando António Durão tomou posse, conjeturou-se sobre a possibilidade de poder vir a aceitar pelouros delegados pelo presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, do movimento independente FAP. Que, aliás, recentemente, numa reunião de câmara, garantiu que mantém disponibilidade para delegar aquelas funções a autarcas da oposição.
“O meu compromisso, atualmente, é com o PS. Não sei o que vai acontecer amanhã, mas não tenho na minha mente aceitar pelouros. Para já, não tenho nada previsto, mas também ninguém falou comigo sobre o assunto”, afiançou António Durão. 
E se o convite surgir? “É uma coisa que terei de falar com o PS, depois vou ponderar e tomarei uma decisão”, respondeu. Contudo, salvaguardou: “Nunca aceitaria um pelouro a tempo inteiro, porque tenho compromissos profissionais”.
Como escrevi ontemtornaram-se num grupo social profissinalizado, não ao serviço do povo figueirense, mas da máquina partidária do PS e de si próprios.


Um milhão para a nova ponte entre Vila Verde e Alqueidão

Santana Lopes, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.
“Esta é uma boa notícia. Mas vêm outras [do Fundo Ambiental] que também são boas para a Figueira, uma de 400 mil euros, para combater a praga de jacintos-de-água [na Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra]; e outra de 600 mil euros, para transposição de areia para [a Praia da Cova]”

Medalha de Mérito Comercial em Prata Dourada para António Lé

 

Abusos sexuais de crianças na Igreja Católica portuguesa

O video dura 1 hora, 11 minutos e 52 segundos que valem a pena ouvir e ver com atenção.
A entrevista é serena e esclarecedora.

quarta-feira, 15 de março de 2023

Obrigado Maestro Silva Cascão

Via a
Sociedade Instrução Tavaredense Sit:
"Partiu o Maestro João da Silva Cascão.
Com um conhecimento incrível de música, sempre com uma história para contar, o Sr. João, filho de um dos maiores amadores desta casa, também ele João da Silva Cascão, era uma personagem especial que ao longo dos tempos ajudou esta instituição, quer na criação de novas obras musicais nas operetas, como na regência do Coral Cantigas de Tavarede.
Fica a memória daquela inigualável figura, de baixa estatura, mas de enorme sabedoria e com um grande coração."
Nunca mais esqueci a satisfação que teve pelo facto do OUTRA MARGEM ter sido felicitado pelo Delito de Opinião. Passo a citar:
Dese aí, sempre que nos encontrávamos, tínhamos longas conversas sobre a Figueira.
Faço minhas as palavras do SIT.
"Até um dia bom Amigo!
Para si Senhor João, homenageando-o como merece, despedimo-nos de pé, com uma grande Salva de Palmas!"

"A existência destas casas devolutas, espelha a forma de gerir o dinheiro dos contribuintes, por parte do Estado"

 Via Diário as Beiras

Desanuviamento: "a Junta de Maiorca aceitou a oferta do executivo camarário sobre a mudança das instalações da junta de freguesia para o Palácio Conselheiro Branco"...

 Via Diário as Beiras


Era só uma questão de confirmação...

Fosse a Figueira uma terra de leitura e oposição útil, já teríamos sobre este tema um enorme comunicado do atento partido populista de "esquerda". 
Quiçá, poderia até já ter sido assunto de reportagem num dos canais televisivos especializados em escândalos, sensacionalismos ou anormalidades.
Todavia, como pelos vistos é um assunto irrelevante, politicamente falando, assim, neste contexto bloguístico e despretensioso, pouco há a acrescentar.
Apenas que, com esta decisão, ficam patentes alguns dos problemas básicos que a democracia que temos não conseguiu resolver nos últimos 40 anos na Figueira. 
Um deles, tem a ver com a classe política que tem governado o concelho.
Como se viu nos anos anteriores a 2021, estes políticos ainda relativamente jovens e inexperientes na sua maioria, foram mal seleccionados.
Como é óbvio, mal sucedidos nas eleições autárquicas de setembro de 2021,  seguiram o caminho esperado: tornaram-se num grupo social profissinalizado, não ao serviço do povo figueirense, mas da máquina partidária do PS e de si próprios.
Contudo, como a culpa, neste caso, não vai morrer solteira, o bode expiatório foi encontrado ontem: Raquel Ferreira, a presidente da concelhia figueirense, com as declarações que fez ao Diário as Beiras, pôs-se a jeito...
A notícia hoje publicada no Diário as Beiras é elucidativa.
O resto não interessa: ser Ricardo Silva ou António Durão "o fiel da balança",  é apenas um pormenor irrelevante para os figueirenses.

LANÇAMENTO DO LIVRO DE ALFREDO PINHEIRO MARQUES SOBRE O PRIMEIRO DE TODOS OS "DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES"… LANZAROTE (CANÁRIAS)… EM OLIVENÇA / OLIVENZA…

ESTÁ DISPONÍVEL PARA PODER SER LIVREMENTE CONSULTADO OU DESCARREGADO, EM LINHA, NA REDE, NESTE ENDEREÇO:


"Desde 2003 todas as obras editadas por Alfredo Pinheiro Marques e/ou pelo Centro de Estudos do Mar - CEMAR (associação científica privada, sem fins lucrativos, criada em 1995, e dotada de estatuto de utilidade pública) são sempre obras distribuídas gratuitamente, como forma de divulgação cultural, e nunca se destinam a qualquer espécie de distribuição comercial, com fins lucrativos, através dos circuitos livreiros."

terça-feira, 14 de março de 2023

14.03.1975 – «O dia em que o capitalismo se afundou»

 Via Entre as brumas da memória

Super-especial é mesmo na…

"Neste último ano e meio, podiam ter sido apoiados muitos dos nossos munícipes que lutam, mês após mês, para conseguir manter ou sequer ousar tentar ter uma casa"...

 Via Diário as Beiras

O cerco, ou a dificuldade de governar a Praia da "Calamidade"...

O teste está feito há muitos anos: na Figueira é possível governar contra quase todos. Nomeadamente, contra o povo que ainda vai votar; e contra aqueles que nem a isso já se dão ao trabalho.
Contudo, fica a pergunta no ar: e contra os partidos do arco do poder e os seus interesses?

Onde reside, neste momento, o poder político na Figueira?
Há indefinições no PS e no PSD. Os espaços políticos partidários não se encontram bem demarcados. Neste contexto, há a possibilidade de algumas pessoas, conjunturalmente, tomarem posições controversas. 
O que não seria nada de novo.
Citando o Diário as Beiras.
"Os vereadores do PS diretamente eleitos suspenderam o mandato."
"Com quatro eleitos para a FAP e outros tantos para o PS, cabe ao PSD exercer a função de fiel da balança na câmara. Ou melhor, ao vereador Ricardo Silva, já que, se da direção local “laranja” dependesse, Santana Lopes já teria a maioria (positiva) de que necessita para cumprir o seu programa eleitoral sem concessões." 

É a mediocridade partidária que temos na política figueirense, há dezenas de anos e por vontade do povo.
Citando novamente o Diário as Beiras: "Santana Lopes está condicionado pela maioria relativa que obteve nas Eleições Autárquicas de 2021, que lhe reduz o ritmo que gosta de incutir na gestão autárquica".

Como vai Santana  Lopes sair disto?
Há uma solução. Numa terra de  tantas "impossibilidades", que se tornaram possibilidades, resta inventar e concretizar uma nova "impossibilidade", que seja uma nova possibilidade para tornar a Figueira governável
Não há "impossíveis". Na política, como na vida.
Santana, melhor do que ninguém sabe disso.
Lembram-se do risco que foi a obra do túnel do Marquês em Lisboa?
Se há coisa que caracteriza o percurso político de Santana Lopes foi a sua ousadia para enfrentar o risco.
Porém, uma coisa é correr riscos. Outra, é correr riscos desnecessariamente.
Santana, melhor do que ninguém, também sempre soube isso.

A ler...

"Preços, lucros e salários: quem está a ganhar com a inflação?"

Segunda reunião de câmara do corrente mês realiza-se amanhã


A segunda reunião de câmara ordinária do corrente mês realiza-se amanhã, pelas 10H00. 
A Ordem de trabalhos pode ser consultada aqui.
A sessão é transmitida através da página do município na internet.

segunda-feira, 13 de março de 2023

Ventura e a vidente e Costa e a "bruxa"...

“A política é constituída por homens sem ideias e sem grandeza.” 
ALBERT CAMUS, escritor, filósofo, jornalista franco-argelino (1913-1960) Prémio Nobel de Literatura, 1957

André Ventura teve um encontro com uma "vidente, que prevê o seu regresso à televisão para daqui a cinco anos".
Pobre democracia. Vivemos num País onde tudo pode acontecer. 
Os partidos tornaram-se máquinas para conquistar o poder.
Logo que o conquistam, as ideias vão para a gaveta - por exemplo, por onde anda o  Socialismo do PS?;  resta alguma coisa do outrora Partido Social Democrata?..

Não há ideias nos partido de poder. Entre populismos e liberalismos que, a meu ver, jamais serão o caminho para uma efectiva recuperação do país (penso que assim também  pensava o tão oportunisticamente citado Francisco Sá Carneiro...), pois unidos quando ocupam o poder, logo que o perdem amachucam-se em lutas fratricidas.
Os últimos anos do PSD são disso prova...

Quem acompanha a política há largas dezenas de anos sabe que, em democracia, surgem dilemas morais e políticos, onde qualquer solução é complicada. 
O político costuma resolver como lhe convém. Em vez da verdade, opta por dizer o que o seu eleitorado quer ouvir.
Os políticos há muito que não estão na política exclusivamente ao serviço do bem-comum, mas para alimentar lógicas de poder. 
Daí que a conversa mude. Primeiro, porque o eleitorado não quer ouvir sempre a verdade; segundo, porque os políticos, quando isso é conflituante, não poucas vezes tendem a sacrificar o bem-comum em favor do poder