Via Diário as Beiras
terça-feira, 28 de fevereiro de 2023
«...a a administração portuária considera que “é premente aplicar um processo que assegure a transposição permanente das areias para sul da barra, pois, a médio prazo, a caixa de areia ficará saturada”. Estudos efetuados pela Agência Portuguesa do Ambiente, indicaram que “a melhor solução é a instalação de “bypass” fixo”...»
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023
Reacção ao retardador...
Da aparência cuida-se.
A inteligência é outro bico de obra: pode nascer-se, ou não, com ela...
Em 23 de Junho de 2022, publiquei este texto:
"O dia em que conheci pessoalmente Pedro Santana Lopes
Não estive no mesmo espaço físico com Pedro Santana Lopes, mais do que meia dúzia de vezes.
Tenho inúmeros defeitos. Como, de resto, todos nós. Todavia, por enquanto, tenho memória.
Há 25 anos, Pedro Santana Lopes ganhou a presidência da câmara municipal da Figueira da Foz, com 60 por cento dos votos.
Há 25 anos, por esta altura do mês de Junho, andava Pedro Santana Lopes em pré-campanha eleitoral pela Figueira.
Há 25 anos, talvez a 28 ou 29 de Junho de 1997, estive com Pedro Santana Lopes, pela primeira vez, ao vivo.
Foi no Largo da Capela, em S. Pedro, pouco antes da saída da procissão.
Certamente que Pedro Santana Lopes não se deve recordar do episódio, mas a cena passou-se assim.
Estava um dia quente. Era domingo. A procissão em honra de S. Pedro estaria prestes a sair da Capela para ir percorrer as ruas da Cova e Gala. Eu, mais alguns amigos, seriam cerca de 4 da tarde, estávamos no largo frente à Capela, junto a uma roloute, a beber um fino. Pedro Santana Lopes passou por nós e cumprimentou-nos. Apertou a mão a todos.
Também a mim. Notei um pormenor: Santana Lopes era humano como eu - estava nervoso e pouco à vontade.
Tal como todos nós, Pedro Santana Lopes "tem os seus carmas, as suas contrariedades para ultrapassar, os seus pecados para descontar."
Tal como todos nós, Pedro Santana Lopes, "pode ter dado trambolhões, ter-se distraído e saído da estrada, mas, na essência, tem vindo pela estrada da sua vida."
Pedro Santana Lopes, no fundo, quer pouco: "quer ser feliz. Quer sentir-me realizado."
Estou em crer, que essa vitória de Pedro Santana Lopes em 1997, mudou o rumo da sua vida, mas mudou também a nossa vida, enquanto figueirenses e moradores no concelho da Figueira da Foz.
Esteve 4 anos como presidente da autarquia figueirense e, por aqui, nunca mais nada foi como anteriormente.
Os seus admiradores dizem que Santana Lopes, como autarca figueirense, deixou obra feita no concelho. Os mais entusiastas, consideram-no mesmo o melhor presidente de câmara que passou pela Figueira.
Não é essa a minha opinião: a meu ver o melhor presidente que passou pela autarquia da Figueira foi o eng. Coelho Jordão.
Mas também tem detratores.
Reconheço em Santana Lopes virtudes. Como, presumo, tal como eu, não ter suportado a ideia de ter tido Cavaco Silva como Presidente da República.
Volvidos 24 anos, Santana voltou a concorrer à Figueira da Foz e voltou a ganhar.
Com um "resultado fantástico", mas sem maioria. Todavia, “ganhar naquela circunstâncias foi uma proeza sem igual”.
Está no poder há pouco mais de 8 meses. As pessoas podem não gostar de Pedro Santana Lopes, porém, têm de reconhecer que é capaz de tomar opções mesmo quando elas o prejudicam. Só por acreditar e achar que é esse o seu dever.
E é um ser humano, tal como nós: tem humores, nervos, sentimentos e dúvidas..."
Em 23 de Junho de 2022, publiquei este texto:
"O dia em que conheci pessoalmente Pedro Santana Lopes
Não estive no mesmo espaço físico com Pedro Santana Lopes, mais do que meia dúzia de vezes.
Tenho inúmeros defeitos. Como, de resto, todos nós. Todavia, por enquanto, tenho memória.
Há 25 anos, Pedro Santana Lopes ganhou a presidência da câmara municipal da Figueira da Foz, com 60 por cento dos votos.
Há 25 anos, por esta altura do mês de Junho, andava Pedro Santana Lopes em pré-campanha eleitoral pela Figueira.
Há 25 anos, talvez a 28 ou 29 de Junho de 1997, estive com Pedro Santana Lopes, pela primeira vez, ao vivo.
Foi no Largo da Capela, em S. Pedro, pouco antes da saída da procissão.
Certamente que Pedro Santana Lopes não se deve recordar do episódio, mas a cena passou-se assim.
Estava um dia quente. Era domingo. A procissão em honra de S. Pedro estaria prestes a sair da Capela para ir percorrer as ruas da Cova e Gala. Eu, mais alguns amigos, seriam cerca de 4 da tarde, estávamos no largo frente à Capela, junto a uma roloute, a beber um fino. Pedro Santana Lopes passou por nós e cumprimentou-nos. Apertou a mão a todos.
Também a mim. Notei um pormenor: Santana Lopes era humano como eu - estava nervoso e pouco à vontade.
Tal como todos nós, Pedro Santana Lopes "tem os seus carmas, as suas contrariedades para ultrapassar, os seus pecados para descontar."
Tal como todos nós, Pedro Santana Lopes, "pode ter dado trambolhões, ter-se distraído e saído da estrada, mas, na essência, tem vindo pela estrada da sua vida."
Pedro Santana Lopes, no fundo, quer pouco: "quer ser feliz. Quer sentir-me realizado."
Estou em crer, que essa vitória de Pedro Santana Lopes em 1997, mudou o rumo da sua vida, mas mudou também a nossa vida, enquanto figueirenses e moradores no concelho da Figueira da Foz.
Esteve 4 anos como presidente da autarquia figueirense e, por aqui, nunca mais nada foi como anteriormente.
Os seus admiradores dizem que Santana Lopes, como autarca figueirense, deixou obra feita no concelho. Os mais entusiastas, consideram-no mesmo o melhor presidente de câmara que passou pela Figueira.
Não é essa a minha opinião: a meu ver o melhor presidente que passou pela autarquia da Figueira foi o eng. Coelho Jordão.
Mas também tem detratores.
Reconheço em Santana Lopes virtudes. Como, presumo, tal como eu, não ter suportado a ideia de ter tido Cavaco Silva como Presidente da República.
Volvidos 24 anos, Santana voltou a concorrer à Figueira da Foz e voltou a ganhar.
Com um "resultado fantástico", mas sem maioria. Todavia, “ganhar naquela circunstâncias foi uma proeza sem igual”.
Está no poder há pouco mais de 8 meses. As pessoas podem não gostar de Pedro Santana Lopes, porém, têm de reconhecer que é capaz de tomar opções mesmo quando elas o prejudicam. Só por acreditar e achar que é esse o seu dever.
E é um ser humano, tal como nós: tem humores, nervos, sentimentos e dúvidas..."
Pelo que escrevi acima, que pode não ter interesse nenhum para ninguém, mas é uma vivência que faz parte da minha vida, fui crucificado...
Chamaram-me de tudo.
Foi para o lado que me virei melhor.
Passados todos estes meses, politicamente falando, reconheço que sou um completo, repleto e inepto desastre.
Continuo a escrever com o meu estilo, que se resume, simplesmente, nisto: a verdade e autenticidade do meu pensamento.
A palavra correta, a frase autêntica, a frase escorreita, a frase perfeita estão sempre algures por aí.
O trabalho de quem escreve é localizá-las.
Quem escreve recorre à sua vida para escrever os seus textos.
Tudo o que escrevemos, em maior ou menor grau, é autobiográfico.
O interessante, porém, é o modo como o trabalho de imaginação se cruza com a realidade.
Portanto, existe a possibilidade de quem escreve se tornar excessivo, esmagando o leitor com tantos e tantos pormenores que o leitor deixa de ter ar para respirar.
Deve ter sido o que aconteceu para ter tido reacções tão violentas em 23 de Junho de 2022.
O trabalho de quem escreve é localizá-las.
Quem escreve recorre à sua vida para escrever os seus textos.
Tudo o que escrevemos, em maior ou menor grau, é autobiográfico.
O interessante, porém, é o modo como o trabalho de imaginação se cruza com a realidade.
Portanto, existe a possibilidade de quem escreve se tornar excessivo, esmagando o leitor com tantos e tantos pormenores que o leitor deixa de ter ar para respirar.
Deve ter sido o que aconteceu para ter tido reacções tão violentas em 23 de Junho de 2022.
Vergílio Ferreira, escritor português, escreveu um dia: “todo o escritor que é original é diferente. Mas nem todo o que é diferente é original. A originalidade vem de dentro para fora. A diferença é ao contrário. A diferença vê-se, a originalidade sente-se. Assim, uma é fácil e a outra é difícil.”
A terminar: o que se passou em Junho do ano passado foi violento.
Contudo, não me afectou: triste era merecer o castigo.
Porém, sofrê-lo qualquer um está sujeito.
"Ninguém está livre dos coices de várias bestas"...
No meu tempo, quem era burro ia para pedreiro...
"Empresário" e presidente vitalício do sindicato dos patrões, nada mais natural que tenha ficado contente com esta inesperada mais-valia e aumento da riqueza.
Este homem é uma ternura.
Este homem é uma ternura.
Mariana Mortágua é o nome que se perfila para suceder, no final de maio, a Catarina Martins...
... avança esta 2.ª feira com candidatura à liderança do BE
"A deputada e dirigente bloquista Mariana Mortágua vai fazer logo mais, pelas 10h30, na sede do BE, em Lisboa, uma conferência de imprensa sobre a Convenção Nacional do BE, na qual deverá apresentar a sua candidatura à liderança do partido.
"A deputada e dirigente bloquista Mariana Mortágua vai fazer logo mais, pelas 10h30, na sede do BE, em Lisboa, uma conferência de imprensa sobre a Convenção Nacional do BE, na qual deverá apresentar a sua candidatura à liderança do partido.
Também para hoje, mas da parte da tarde, está marcada para a sede do partido uma conferência de imprensa para apresentação de uma outra moção, intitulada "Um Bloco plural para uma Alternativa de Esquerda -- um desafio que podemos vencer!", subscrita por nomes como o histórico da UDP Mário Tomé, o antigo deputado Carlos Matias ou Rui Cortes, do movimento Convergência.
Catarina Martins está na liderança bloquista desde novembro de 2012.
Anunciou, a 14 de fevereiro, que iria deixar de ser coordenadora do partido."
domingo, 26 de fevereiro de 2023
"Lá vai o último pedaço de duna selvagem em Portugal"...
Não é nada de novo. Desta vez é em Tróia: "apesar de uma Associação ambiental tentar travar um complexo turístico de luxo", o turismo de luxo tem prioridade sobre a preservação ambiental.
"O projeto de 200 milhões de euros prevê a construção de um hotel e três aldeamentos, todos de 5 estrelas.
"O projeto de 200 milhões de euros prevê a construção de um hotel e três aldeamentos, todos de 5 estrelas.
Como é que se diz PREC em finlandês?
«Helsínquia: rendas controladas e iniciativa pública fazem a diferença: “quase um quinto das habitações pertence ao município, que as disponibiliza em regime de arrendamento de longa duração com o objetivo de assegurar a o direito à habitação e a diversidade social no seu território.”»
sábado, 25 de fevereiro de 2023
"Desta vez, o escritor figueirense optou pela poesia"...
“… dos escritores, esperamos que nos façam rir ou chorar.”
Saul Bellow, escritor americano (1915-2005), in “Ravelstein", Ed. Teorema, 2001Via Diário as Beiras
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023
OUTRA MARGEM, um blogue com rosto
Antes de ser "blogueiro", já era leitor de blogues, nomeadamente figueirenses.
Em 2005 e 2006, havia muitos. Alguns interessantes.
Entretanto, deixei de poder acompanhar a maior parte deles.
Alguns, por os seus autores já não estarem entre nós - recordo, com uma merecida vénia e enorme saudade, o Eng. Saraiva Santos e o Dr. Luís de Melo Biscaia; outros, porque acabaram pelas mais variadas razões.
Este OUTRA MARGEM foi resistindo e foi ficando. E por cá continua.
E vai tendo leitores, apesar das campanhas que, desde o seu início, foram sendo consecutivamente endereçadas ao seu autor.
Um OUTRA MARGEM livre e autónomo será sempre um blogue incómodo.
A Figueira é, hoje, um concelho diferente do que era há 25 anos.
A realidade é conhecida.
A crise dos últimos anos, levou a que muitos pensassem que se abria uma oportunidade para a construção de um concelho mais estruturado e mais justo para quem cá vive - seja na cidade ou nas freguesias rurais.
Nada de mais errado. Nada foi feito para corrigir as injustiças: lembram-se da revisão do PDM ocorrida em 2017?
Passou por aí, em boa parte, a confirmação do concelho que temos em 2023.
A discussão do concelho que temos e o que deveríamos ter continua na ordem do dia e é uma temática cada vez mais pertinente.
Só que isso não interesse àqueles cuja fatia de riqueza aumenta, apesar do tamanho do bolo da Economia concelhia diminuir.
Contudo, a culpa é de todos nós, a maioria dos figueirenses.
Vivemos num concelho onde a desigualdade não tem de ser uma fatalidade.
Em 2005 e 2006, havia muitos. Alguns interessantes.
Entretanto, deixei de poder acompanhar a maior parte deles.
Alguns, por os seus autores já não estarem entre nós - recordo, com uma merecida vénia e enorme saudade, o Eng. Saraiva Santos e o Dr. Luís de Melo Biscaia; outros, porque acabaram pelas mais variadas razões.
Este OUTRA MARGEM foi resistindo e foi ficando. E por cá continua.
E vai tendo leitores, apesar das campanhas que, desde o seu início, foram sendo consecutivamente endereçadas ao seu autor.
Um OUTRA MARGEM livre e autónomo será sempre um blogue incómodo.
A Figueira é, hoje, um concelho diferente do que era há 25 anos.
A realidade é conhecida.
A crise dos últimos anos, levou a que muitos pensassem que se abria uma oportunidade para a construção de um concelho mais estruturado e mais justo para quem cá vive - seja na cidade ou nas freguesias rurais.
Nada de mais errado. Nada foi feito para corrigir as injustiças: lembram-se da revisão do PDM ocorrida em 2017?
Passou por aí, em boa parte, a confirmação do concelho que temos em 2023.
A discussão do concelho que temos e o que deveríamos ter continua na ordem do dia e é uma temática cada vez mais pertinente.
Só que isso não interesse àqueles cuja fatia de riqueza aumenta, apesar do tamanho do bolo da Economia concelhia diminuir.
Contudo, a culpa é de todos nós, a maioria dos figueirenses.
Vivemos num concelho onde a desigualdade não tem de ser uma fatalidade.
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