Via Diário as Beiras
quinta-feira, 1 de dezembro de 2022
A importância do rigor na preservação da memória e da verdade histórica
"O 25 de Novembro e a emenda sistemática"
Imagem via Expresso |
Vítor Dias no blogue O TEMPO DAS CEREJAS
Orçamento de 78,6 milhões foi aprovado
"O município da Figueira da Foz aprovou hoje as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2023, no montante de 78,6 milhões de euros, menos 4,6 milhões de euros relativamente ao de 2022.
quarta-feira, 30 de novembro de 2022
Assunto do dia hoje na Figueira é: há uma reunião de câmara extraordinária para votar o Orçamento do Município para 2023
Via Diário as Beiras
"A proposta do executivo camarário do movimento independente Figueira a Primeira (FAP), de maioria relativa, atinge os 78,7 milhões de euros, menos 4,6 milhões do que o exercício em curso."
"O PS absteve-se no Orçamento de 2022. Para viabilizar a aprovação este ano quer mais investimentos nas freguesias"
Ricardo Silva, único vereador do PSD. «No
ano passado, votei contra
porque era um orçamento de continuidade. Este
ano, só depois da discussão anunciarei o meu
sentido de voto»".
93 anos de Mário
Mário Silva, se fosse vivo completaria ontem 93 anos.
Foto sacada daqui |
«...foi um dos maiores artistas portugueses do século XX e um espírito livre. Um artista excêntrico, obstinado, anárquico e contestatário. Nunca obedeceu a qualquer corrente. Assumiu um estilo independente e, não obstante, “conseguiu vingar” - o que, neste país, é obra!»
Foto via Joaquim Madeira |
terça-feira, 29 de novembro de 2022
«𝐓𝐞𝐫𝐜̧𝐚𝐬 𝐜𝐨𝐦 𝐏𝐨𝐞𝐬𝐢𝐚» 𝐜𝐨𝐦 𝐅𝐢𝐥𝐢𝐩𝐚 𝐋𝐞𝐚𝐥
A iniciativa é dirigida ao público em geral, tem entrada livre, contudo sujeita à
lotação da sala."
A opinião está de volta ao Diário as Beiras...
Neste modelo, para já, nota-se que com a mudança do critério de escolha dos colunistas de opinião na Figueira da Foz, CDU e BE, partidos que não elegeram vereadores e apenas têm representação na Assembleia Municipal, deixaram de estar representados no leque do painel de opinião publicada pelo Diário as Beiras.
A crónica que inaugura este novo ciclo, é assinada pela representante do PS.
Quando o exemplo vem da juventude
O desporto pode ser fundamental na educação da juventude. Para além de contribuir para o desenvolvimento físico, pode igualmente promover valores como a importância "de jogo limpo, respeito pelas regras e um esforço coordenado e subordinado dos interesses pessoais aos do grupo".
A prática desportiva regular e de qualidade, pode melhorar o sucesso escolar dos alunos, ao promover estilos de vida saudáveis e valores e princípios associados ao desenvolvimento de uma cidadania activa.
Para além disso, pode incutir na juventude competências sociais e valores morais. Responsabilidade, disciplina, espírito de equipa, tolerância, respeito pela verdade, solidariedade, são tudo valores que podem ser potenciados pela prática desportiva. Contudo, "se houver uma má orientação desses objectivos, pode promover sentimentos de ódio pelos adversários, entre outras atitudes mais reprováveis."
Os pais e a escola deveriam ter como "uma das maiores e principais tarefas ajudar as crianças e jovens a estabelecerem um sistema de valores e princípios, que lhes sirva de referência na tomada de decisões de carácter ético-moral."
Quem frequenta recintos desportivos para assistir a jogos das camadas jovens sabe que, por vezes, os piores exemplos vêm dos adultos. Isso é grave, pois transmite aos filhos determinadas características e valores que os vão guiar pela vida fora.
Por cenas a que assisti, deixei há muito de ir ver jogos das camadas jovens.
Porém, por vezes damos conta que ainda existem faróis que mantém viva a esperança. Um episódio destes aconteceu um dia destes em Montemor-o-Velho, no decorrer de um jogo de futebol entre a equipa local e o Condeixa.
A história está muito bem contada pelo jornalista Paulo Marques na edição de hoje do Diário as Beiras. Não é preciso acrescentar mais nada. Leiam.
segunda-feira, 28 de novembro de 2022
Nos 90 anos da Escola Joaquim de Carvalho
"O Qatar não é uma falha civilizacional, mas parte integrante do mundo liberal"
"A bola é redonda como a globalização", um artigo de opinião assinado por José Neves (Público, 24 de novembro de 2022).
Pode ser lido clicando aqui.
domingo, 27 de novembro de 2022
Preço dos combustíveis vai voltar a descer na próxima semana, passando a ficar abaixo dos valores praticados antes da invasão da Ucrânia, a 24 de fevereiro.
"E os preços que aumentaram com o aumento dos combustíveis agora vão descer?"
A explicação é simples
Via O Figueirense
Dr. Santana Lopes, a explicação é tão simples como isto: é um assunto que não dá votos.Uma Memória Marítima: "As Memórias do Zézito"...
O livro, "As Memórias do Zézito", será apresentado por Alfredo Pinheiro Marques, director do Centro de Estudos do Mar (CEMAR), que também assina o prefácio.
"O Senhor José Mirão é um homem que se fez a si próprio, pelo seu próprio mérito e pelo seu próprio esforço, num percurso cheio de dificuldades, mas sempre de bem com a vida; e que, por isso, tendo começado em 1954 simplesmente como ajudante de traçador na sala do risco dos Estaleiros Navais do Mondego, no fim da sua carreira veio a ser desenhador e responsável de construção e de reparação naval em ambos os estaleiros da Figueira da Foz. E, no campo da defesa do Património Cultural Marítimo figueirense, foi quem em 1975 colaborou com o Prof. Arq. Octávio Lixa Filgueiras, o grande especialista da Arquitectura Naval Tradicional em Portugal, para o grande trabalho do levantamento das embarcações tradicionais antigas em madeira, o levantamento que foi feito paralelamente e em articulação com a criação do Guião Temático do Museu Municipal da Figueira da Foz, o museu que então ia ser remodelado, de acordo com esse Guião."
Saudosistas do Estado Novo...
Os partidos da direita que existiam - uma direita "fofinha" - esmeravam-se em elogios ao MFA.
Mais tarde, veio o recurso ao terrorismo. Os separatistas dos Açores e da Madeira estavam nos partidos da direita, os mesmos partidos onde se esconderam os terroristas do ELP.
São fascistas? Se lhes colocarem esta questão dizem: "claro que não".
Mas, depois lá vão deixando escapar que antes do 25 de Abril não era tudo mau. Se calhar nem existiu a falta de liberdade, o Tarrafal, os excessos da PIDE, os democratas mortos e torturados, o analfabetismo, a fome, a miséria social e a guerra colonial.
Alguns, ainda são capazes de defender que a PIDE era uma instituição para fazer o bem: nunca fez vítimas. Aliás, devem ter morrido muitos portugueses nessa altura, mas em acidentes na estrada. Não na guerra colonial nem às mãos dos esbirros da PIDE.
A direita portuguesa não mudou: os “velhos” fascistas envergonhados que andavam pelo PSD e CDS, têm agora o Chega e o IL para continuarem a tentar destruir o que quer que ainda cheire a 25 de Abril e a democracia.
Quem viveu esse tempo, ou leu sobre o assunto, sabe que descontando a excepção de Humberto Delgado e de mais uma meia dúzia de personalidades, a direita em Portugal, no tempo de Salazar e Caetano, convivia bem com o conforto que lhe era proporcionado pelo "Estado Novo, regime político ditatorial, autoritário, autocrata e corporativista de Estado que vigorou em Portugal durante 41 anos ininterruptos, desde a aprovação da Constituição portuguesa de 1933 até ao seu derrube pela Revolução de 25 de Abril de 1974".
Depois de ter perdido o poder, em 25 de Abril de 1974, é que a direita portuguesa descobriu que a liberdade e a democracia existiam.
"... até parece que as elites da União Europeia (UE) têm um plano"
João Rodrigues, Professor universitário, coautor do blogue Ladrões de Bicicletas e membro do Conselho Editorial do Le Monde diplomatique – edição portuguesa. |
«A recessão e o desemprego que resultam de uma política ao serviço dos credores atingirão os elos mais fracos, ou seja, os países endividados como Portugal e em particular as suas classes trabalhadoras.»
«Miopia ideológica e incompetência pura e dura, seguidismo e mediocridade: as elites do poder da UE, a começar na inefável von der Leyen, combinam isto e muito mais. Não há propaganda em jornais como o Público que apague este padrão. Mas atenção, eles têm um plano.
Agora, ou seja, tarde demais, um alto responsável na Comissão conclui o óbvio ululante, segundo o insuportavelmente europeísta politico.eu: “numa análise realista, os EUA são o país que mais lucra com a guerra, porque está a vender mais gás a preços mais elevados e porque estão a vender mais armas”. Os países da UE sangrarão indústria. Mas que surpresa. Continuemos pois a seguir alegre e acriticamente esta gente.
E, vejam lá, em Bruxelas descobriram que os EUA têm política industrial e usam o protecionismo de forma estratégica. Faz parte da sua história desde o início, ou seja, desde o justamente célebre relatório de Alexander Hamilton sobre a proteção das indústrias nascentes. Espantam-se por ainda existirem Estados que assim operam. Serão cada vez mais e cada vez mais intensamente. Realmente, não se faz.»