No passado dia 21 de Abril, o Governo anunciou o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras nos espaços interiores fechados, à excepção dos locais frequentados por pessoas vulneráveis, como lares de idosos e estabelecimentos de saúde, e de difícil arejamento, como transportes públicos.
Depois da promulgação do decreto-lei do Governo por parte do Presidente da República, é sabido que as novas medidas entraram em vigor no sábado, dia 23 de Abril.
"Põe a máscara, tira a máscara." Citando o Delito de Opinião.
"Entretanto já se fala em sexta vaga da pandemia. O famigerado "índice de transmissibilidade" situa-se agora nos 1,17. Nas últimas 24 horas registaram-se 26 mortes atribuídas ao coronavírus e 25 mil novas infecções confirmadas. Portugal é o único país da Europa com tendência crescente de novos contágios e novos óbitos. Enquanto aumenta a pressão nas urgências hospitalares na sequência da decisão do Governo de pôr fim aos testes gratuitos nas farmácias.
Enfim, nova sucessão de trapalhadas.
Agora já se fala na reposição dos testes gratuitos, na antecipação da quarta dose da vacina para pessoas acima dos 60 anos e até se equaciona o regresso ao uso obrigatório de máscaras na generalidade dos espaços fechados.
Voltamos ao mesmo: legisla-se ao sabor dos ventos dominantes, sem bases científicas irrefutáveis a fundamentar cada medida, talvez por falta de consenso entre os especialistas, deixando os cidadãos entregues ao seu próprio critério. Nenhum protocolo de segurança sanitária foi definido para as empresas, nomeadamente as que têm atendimento ao público e proporcionam escassas condições de arejamento, não faltando procedimentos diferentes até dentro do mesmo ramo."