Foto António Agostinho |
quarta-feira, 22 de dezembro de 2021
Não basta abrir a janela
terça-feira, 21 de dezembro de 2021
A vegetação do areal urbano da Figueira da Foz deve ser removida?
Via Diário as Beiras
"É imperioso proteger, conservar e manter a vegetação que foi crescendo ao longo dos últimos 10 anos no areal da praia da Figueira. Destruir o ecossistema dunar será agora um verdadeiro crime contra o património natural.
As dunas formadas no areal têm sido lentamente povoadas por plantas pioneiras que fixam a areia com as suas raízes. São plantas extraordinárias porque têm uma incrível resistência à falta de água doce, às amplitudes térmicas, salinidade e ao excesso de luminosidade.
Poucos decisores políticos locais têm consciência da biodiversidade existente agora no areal e é escassa a informação no local sobre essa riqueza.
Enfatize-se a ameaça do colapso global da biodiversidade. É nosso dever criar nichos ecológicos e fomentar a biodiversidade sempre que possível, e não o contrário, a sua destruição.
A vegetação da praia é ainda fonte de beleza e prazer estético, desde o Estorno até ao Cardo-marítimo que aí proliferam.
A formação do ecossistema dunar resulta de um pequeno investimento no tempo do ex-presidente João Ataíde.
Daí resultou a vivência de um espaço, o areal, que anteriormente era triste e estéril.
Apesar da desejada remoção de areias pelo sistema de bypass (que é bem-vindo), grande parte do areal irá permanecer e haverá uma área consolidada que nunca será removida porque nos protege do mar.
Voltar ao passado, e querer “lavrar” novamente o areal, é absurdo."
O Governo, a gestão política da pandemia e o papel das autarquias na crise... (2)
Querem ver que o presidente também lê OUTRA MARGEM?
Na gestão do actual momento da pandemia, nas medidas mais impopulares, não se nota que o governo, com eleições a pouco mais de um mês, está à defesa ao poupar-se a implementar medidas impopulares, como o cancelamento de eventos, deixando essa decisão ao livre arbítrio dos autarcas?
Como sabemos, até ao momento, "o executivo camarário da Figueira da Foz mantém a festa da passagem de ano, mas com controlo de segurança sanitária à entrada. Nomeadamente, apresentação de testes negativos e certificado de vacinação, para se poder aceder ao local do espetáculo, que se realiza no Coliseu Figueirense."
Ontem na Assembleia Municipal, o presidente Santana Lopes confrontado sobre a questão pelo PS e PSD, foi taxativo: "se o Governo não proíbe porque vêm aí eleições, nós temos de proibir?"
Imagem via Diário de Coimbra |
LEMBRAR JOSÉ DIAS COELHO, SESSENTA ANOS APÓS O SEU IGNÓBIL E BÁRBARO ASSASSINATO
Rodrigo de Freitas, aos 85 anos, num exercício de memória enquanto esta responde.
1 – Não é possível esquecer! Não é possível ignorar! Torna-se imperioso e inadiável lembrar aqueles da sua geração, mas sobretudo os jovens de hoje, detentores do futuro. Viver, lutar, enfrentar 48 anos duma ditadura fascista salazarista, imposta ao povo português. Para que conste sobre José Dias Coelho: Nasceu em Pinhel em 19 de Junho de 1923. Depois de ter passado por várias escolas e instituições, frequentou com sua companheira Margarida Tengarinha a Escola Superior de Belas Artes na área de escultura, sendo ambos expulsos e impedidos de ingressar em qualquer outro estabelecimento de ensino. Foram demitidos de professores das escolas onde lecionavam. Era corrente em escolas superiores e universidades assim suceder a quem lutava pelos seus ideais, pela liberdade, pela igualdade colectiva, contra o obscurantismo e miséria da grande maioria dos portugueses.
E um apelo faço às novas gerações para meditar, estudar, divulgar, como foi penoso e arriscado conquistar a liberdade e o sonho que comanda A VIDA.
Rio, Ventura e Cavaco...
Quartel da Imagem acolhe exposição “Rostos e Vidas” – Projecto “Mais Interações em Movimento E8G”
Realiza-se na próxima quarta-feira, dia 22 de dezembro, pelas 11h00, no Quartel da Imagem, a inauguração da exposição “Rostos e Vidas”, que contará com a presença da Vereadora com o Pelouro dos Assuntos Sociais, Olga Brás, da Coordenadora da Zona Norte e Centro do Programa Escolhas, Maria de La Salete Rocha Lemos e da Alta Comissária para as Migrações, Sónia Pereira.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2021
Assembleia Municipal aprova Grandes Opções do Plano para 2022/2026 e Orçamento Municipal para 2022
Silvina Queiroz, único eleito pela CDU, foi o elemento da AMFF mais activo na sessão desta tarde |
Os documentos foram aprovados por larga maioria, com quatro votos contra do PSD (3) e da CDU e a abstenção do único elemento do Bloco de Esquerda, cerca de 24 horas depois de terem sido viabilizados na Câmara pelo PS, na continuação da reunião extraordinária de 10 dezembro, que foi suspensa após a oposição ameaçar chumbar os documentos, o que obrigou a um processo negocial.
Na reunião de hoje, o PSD e a CDU denunciaram o incumprimento do prazo de 48 horas estabelecido pelo regimento para os documentos chegarem aos deputados municipais para análise, situação que foi resolvida com a votação da inclusão daquele ponto na ordem de trabalhos, que mereceu a concordância das restantes forças políticas e dos presidentes das Juntas de Freguesia.
O PS, que detém a maioria absoluta na Assembleia Municipal, justificou a aprovação com o facto de ser um orçamento de continuidade, mas, através do deputado João Portugal, frisou que “não o era há uma semana”.
O deputado municipal endereçou os parabéns ao executivo por ter “cedido” aos vereadores socialistas e inscrito no Orçamento uma verba de mais de 1,1 milhão de euros para investimentos nas freguesias.
No entanto, João Portugal advertiu que, futuramente, o PS não irá viabilizar orçamentos que aumentem a dívida municipal e desafiou Santana Lopes a “tentar” reduzir a dívida do município “seja a vapor ou de TGV” no final dos quatros anos de mandato.
O actual presidente da Câmara, que, recentemente, numa declaração nas redes sociais, se comprometeu a não aumentar um “cêntimo” à dívida, respondeu que também será necessário o PS não “fazer exigências” que aumentem a dívida.
Em declaração de voto, o PSD justificou o voto contra com o facto de o executivo de Santana Lopes ter revelado “muitas das práticas infelizmente repetidas nos últimos anos, como a incapacidade para o diálogo estratégico e para uma negociação com premissas de crescimento sustentável, preferindo-se a disputa casual e avulsa, sem uma visão integrada e integradora para o concelho”.
Também a deputada única da CDU votou contra o Orçamento por se tratar de um documento “de continuidade”.»
Candidato de esquerda vence eleições presidenciais no Chile
Via Diário de Notícias
"O deputado de esquerda Gabriel Boric, apoiado pela Frente Ampla e pelo Partido Comunista, venceu a segunda volta das eleições presidenciais no Chile ao obter mais de 55,18% dos votos.
O seu opositor, o advogado de extrema-direita José Antonio Kast, com 44,92% dos votos, já reconheceu a vitória do ex-líder estudantil."
Livraria Miguel Carvalho
Sábado passado, dia 18, nasceu um novo espaço livreiro na Figueira da Foz.
Os livros não nos mudam. Porém, algumas das coisas de que os bons livros falam, essas sim, podem contrbuir para a nossa transformação.
Os melhores livros que li falavam da vida. Incluiam ternura, solidariedade, resiliência, sobrevivência, coragem, medo, envelhecimento e morte.
Sem esquecer o amor...
Passo a coisa a quem a quiser apanhar: visitem a Livraria Miguel de Carvalho, no horário das 10:00 às 19:00 de terça-feira a sábado, na Rua Dr. José Jardim, 79, na Figueira da Foz (à Praça Velha e pelourinho) na zona histórica, junto à marina da cidade.
Orçamento Municipal para 2022: como se previa, não interessa como começou, mas como acaba...
Via Diário as Beiras |
domingo, 19 de dezembro de 2021
Figueira já tem Orçamento Municipal para 2022
Ricardo Silva, vereador PSD, votou contra |
Rio tem razão: se o PSD tivesse sido governo desde 1974 o SNS nunca seria um problema, simplesmente porque nem sequer existia...
Se dependesse do PSD o SNS nunca seria um problema.
Recorde-se. O PSD, juntamente com o CDS, votou contra a chamada “lei Arnaut”, quando ela foi levada ao Parlamento, onde foi aprovada com os votos favoráveis do PS, do PCP, da UDP e do deputado independente Brás Pinto. Na base da recusa da direita esteve o facto de o texto consagrar um SNS “universal e gratuito”. O PSD viria, em 1990, embalado pela maioria absoluta cavaquista, a fazer aprovar uma nova Lei de Bases da Saúde em que introduzia a palavra “maldita” para a esquerda: “privado”. Cavaco fez questão de deixar expresso que os cuidados de saúde seriam prestados em articulação com o sector privado - o então primeiro-ministro colocava no terreno a pretensão de abrir vários sectores da economia à iniciativa privada e a saúde não foi exceção. A seu lado esteve o CDS. Do outro lado da barricada estavam os "vencedores" de 1979.
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Reunião de Câmara extraordinária
"Rio sob pressão", obrigado a vencer em 30 de Janeiro
Ontem, evidenciaram-se Rangel, Luís Montenegro e Carlos Moedas, não por terem apresentado uma ideia nova ou uma visão diferente para Portugal, mas pelas contas a ajustar com o passado e com os seus próprios fantasmas.
Como é evidente, unidade, unidade, unidade, - todavia, Rui Rio está obrigado a vencer as próximas eleições legislativas, caso contrário terminarão as tréguas internas.
Por seu lado, Carlos Moedas - cujo discurso provocou aplausos de pé - colocou-se a ele próprio na posição de exemplo a seguir, com a sua vitória na Câmara Municipal de Lisboa: "acho que a vitória em Lisboa foi muito importante, deu uma dinâmica muito importante, e, como disse muitas vezes na campanha, acho que de Lisboa vamos ganhar o país. E, portanto, é isso que venho aqui dizer, para estarmos unidos, porque é a hipótese que temos de ganhar o país."
Luís Montenegro - líder parlamentar nos tempos de Passos Coelho e derrotado por Rio nas diretas de janeiro de 2020 - pediu ao presidente reeleito do partido que vença agora António Costa como venceu no PSD os seus adversários internos.
"Eu queria dizer-lhe, Dr. Rui Rio, você já demonstrou cá dentro que consegue ser eficaz e aproveitar as oportunidades para ganhar eleições diretas. E eu que o diga e que o diga também o Paulo Rangel, a quem envio uma saudação amiga", afirmou. Deixando logo de seguida um apelo: "queremos que faça o mesmo a António Costa e ao PS", e recordando-lhe que agora não tem álibis com divisões internas: "tem um partido todo consigo, vá em frente, Portugal precisa de nós, Portugal precisa de si."
De sublinhar que algo inesperadamente, Montenegro afirmou-se de acordo com a tese de Rio segundo a qual o segundo maior partido nas próximas legislativas deve viabilizar o governo formado pelo maior partido. Contudo, exigiu que António Costa esclareça se também está disposto a isso (naquilo que classificou como o seu "teste do algodão"). "esta é a questão central: se o PSD ganhar as próximas eleições e se o PSD formar governo sem maioria absoluta, está o PS disponível para viabilizar dois primeiros Orçamentos do Estado?", uma pergunta que Rio depois consideraria numa entrevista à RTP ter "toda a razão" para ser feita, dirigindo-a ele próprio ao líder do PS.
À margem dos trabalhos, foram-se preparando as listas aos órgãos dirigentes. Do núcleo mais restrito de direção executiva do partido, a Comissão Permanente, sairão dois vice-presidentes, Isabel Meirelles e Nuno Morais Sarmento, que transitam, respetivamente, para a Mesa do Congresso e para o Conselho de Jurisdição Nacional. Entram para os seus lugares Ana Paula Martins (bastonária da Ordem dos Farmacêuticos) e João Pais de Moura (antigo presidente da Câmara de Cantanhede), que se juntaram aos vice-presidentes reconduzidos André Coelho Lima, Isaura Morais, David Justino e Salvador Malheiro, e ao secretário-geral, também com mandato renovado, José Silvano.
Para o Conselho Nacional - o "parlamento" do partido, sendo a eleição por método proporcional - preparavam-se várias listas, como habitualmente. Além da de Rio, também uma de Miguel Pinto Luz, outra de Carlos Eduardo Reis e outra ainda de Pedro Calado (presidente da Câmara do Funchal, sendo Luís Montenegro o seu 1.º subscritor).