Imagem via Diário s Beiras
terça-feira, 24 de agosto de 2021
O que vale é que no Mondego há menos poluição...
Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade" e da consciência cívica...
Recordar Manuel Fernandes Thomaz, um figueirense que «fez à Pátria mui relevantes serviços, e morreu pobre» é uma obrigação de todos nós.Porém, a meu ver, não deve ser apenas no dia 24 de agosto de cada ano: hoje e sempre, "...vale a pena celebrar a liberdade, relembrar a biografia deste figueirense ímpar da História, a dimensão do corajoso e impoluto lutador pela liberdade, um homem livre, honrado e de bons costumes. O seu exemplo persiste e serve de referência ..." [palavras proferidas por José Guedes Correia. Jornal O Figueirense, 27/08/2010, p. 14]
A Figueira é uma terra cruel.
Foi preciso morrer na miséria e na amargura para, postumamente, reconhecerem o devido valor a Manuel Fernandes Tomaz...
E se passássemos ao que interessa: qual é a previsão para a conclusão das obras em curso na baixa?
A Câmara Municipal da Figueira da Foz ia iniciar a obra relativa à 1.ª Fase do que chamou “Requalificação do Núcleo Antigo da Figueira da Foz”, com o objectivo principal, de acordo com o que publicitou, de “proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos”.
Esta fase do projeto, orçada em €3.721.966,58, teve um apoio financeiro da União Europeia (PEDU) de € 2.615.000,00, sendo a contrapartida municipal de €1.106.966,58, durando no mínimo, até maio de 2019 (dois anos de obras).
No dia anterior, uma sexta-feira de manhã, a Concelhia da Figueira da Foz do PSD, realizou uma conferência de imprensa na praça general Freire de Andrade.
Imagem via Diário as Beiras |
Passaram os dias, as semanas, os meses, os anos. A requalificação da Baixa figueirense tem sido um calvário, principalmente para os comerciantes com estabelecimentos na zona.
Alguns, há muito, que estão desesperados. Já faliu o empreiteiro, já houve mudança de empreiteiro e estamos em pandemia (o covid tem costas larguíssimas). Tudo aconteceu. Até o inaudito: intervenção foi condicionada pela alegada descoberta de uma nova galeria subterrânea, identificada por arqueólogos, numa zona da cidade em que proliferam antigos ramais e cisternas de águas, referenciados em estudos desde os finais do século XIX.
Quem não teve culpa, seguramente, foi a Câmara Municipal da Figueira da Foz. Os culpados foram os políticos que lá estão desde 2009. E que podem continuar, se os figueirenses assim o quiserem a partir de 26 de setambro de 2021. E, quem sabe, num dos cenários possíveis, com a ajuda deste PSD de Carlos Machado/Ricardo Silva. O mundo dá tantas voltas. E a política, na Figueira, também...
Na opinião da concelhia do PSD da Figueira da Foz, esta obra era exemplificativa da forma como estava a ser dirigido o concelho: "sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar o nível de vida das populações, sem criar atrativos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho."
segunda-feira, 23 de agosto de 2021
Autárquicas 2021: candidatura de Pedro Machado vai recorrer para o Tribunal Constitucional...
Tribunal da Figueira da Foz rejeita nova reclamação do PSD contra Santana Lopes
Ricardo Silva e Pedro Machado. Foto via Dez & 10 |
«O Tribunal da Figueira da Foz julgou esta segunda-feira improcedente a segunda reclamação apresentada pelo PSD contra a candidatura de Santana Lopes às eleições autárquicas e os sociais-democratas vão recorrer para o Tribunal Constitucional.
No acórdão, a que a agência Lusa teve acesso, o Tribunal da Figueira da Foz decidiu "julgar improcedente, por falta de fundamento", a reclamação apresentada pela lista candidata do PSD, encabeçada por Pedro Machado, à candidatura apresentada pelo Grupo de Cidadãos Eleitores - Figueira à Primeira, liderada por Pedro Santana Lopes, que já presidiu a esta câmara municipal entre 1998 e 2001, então eleito pelo PSD.
O tribunal daquele município do distrito de Coimbra sustentou que "não é em sede de primeira instância, nem em sede de apreciação de reclamações, que cabe aferir da existência ou não da omissão de pronúncia" na decisão judicial proferida no dia 13 de motivos invocados pelo PSD na primeira reclamação, entregue no dia 10.
O PSD recorreu da impugnação por si apresentada, defendendo que o despacho judicial não analisou todas as questões levantadas, nomeadamente a inexistência do nome do candidato à câmara, nem da lista de candidatos do movimento independente nas folhas de recolha de assinaturas junto dos eventuais apoiantes.
O movimento "Figueira à Primeira" contestou haver qualquer irregularidade, depois de todo o processo de candidatura ter sido "escrutinado pelo tribunal".
Apesar de não ser da sua competência, o Tribunal da Figueira da Foz veio confirmar que os nomes dos candidatos foram identificados nas folhas de recolha de candidaturas, concluindo que os apoiantes do movimento "tiveram conhecimento da lista dos candidatos por vir mencionada na declaração de honra que todos assinaram", não existindo por isso qualquer irregularidade.
Em comunicado, a candidatura de Pedro Machado pelo PSD informou esta segunda-feira que vai recorrer para o Tribunal Constitucional, por "persistirem irregularidades" na candidatura de Santana Lopes quando à omissão da lista de candidatos no processo de recolha de assinaturas.
"Em causa estão milhares de assinaturas de cidadãos figueirenses existentes nas folhas de propositura, sem que estes tivessem o conhecimento de quem estavam a propor para se candidatar aos vários órgãos, o que viola de forma gritante os fundamentos das candidaturas de grupos de cidadãos e vicia, a partir daí, todo processo eleitoral", explica o comunicado.
Apesar de satisfeito com recente decisão judicial de concluir pela legalidade da candidatura, questionado pela Lusa, o movimento independente "Figueira à Primeira" "lamentou a postura deste PSD", considerando que o partido "deve tirar ilações" e que o "medo da derrota não pode ser motivo para tudo".
Com o recurso ao Tribunal Constitucional, o PSD "não quer obter qualquer ganho político", mas apenas o cumprimento da lei, defendem os sociais-democratas.
"O PSD pode continuar a seguir o caminho que bem entender, mas que assuma que quer impugnar a nossa candidatura, pois parece mais preocupado em impugnar a candidatura do que em ganhar eleições", reagiu o movimento independente a propósito do recurso para o Tribunal Constitucional.»
Fica a pergunta: e os jovens que não participam querem ouvir?
Eleições locais...
Deve ser por isso que a cidade e as freguesias estão transformadas em estúdios fotográficos pimbas. "Pessoas" e caretas por todo o lado, especialmente nas rotundas.
Aqui está a prova que não é uma eleição de pessoas.
Isso é o que interessa a alguns que gostariam e quereriam que assim pensássemos...
Autárquicas 2021 na Figueira: porque apoio e vou votar em Bernardo Reis e na CDU
Em muitas autarquias de gestão comunista a obra feita é inquestionável. Claro que nem tudo é perfeito.
Seja qual for a cor política de quem está ou venha a estar no poder local figueirense, a minha postura será sempre a mesma.
Antes do mais, antes que venham com o papão comunista.
Foto Pedro Cruz. Dez & 10 |
Na Figueira, nas primeiras eleições autárquicas (1976/1979) a então FEPU elegeu o eng. Viana Moço; no executivo cujo mandato decorreu entre 1979 e 1981, já como APU, foi eleito o médico António José Costa Serrão; esta coligação democrática, já como CDU, elegeu António Augusto Menano nos mandatos 1981/1985 e 1985/1989.
A partir do mandato de 1989/1993, apesar de várias vezes ter ficado à beira de atingir esse objectivo, a Figueira deixou de eleger um vereador CDU.
Isso foi positivo para a Figueira? A realidade existente em 2021 é a resposta mais elucidativa e esclarecedora que poderia ser dada.
A maioria da minoria que vota no concelho da Figueira, tem optado por votar de maneira igual há cerca de 30 anos a esta parte.
As mudanças que a Figueira precisa, só serão possíveis se na Câmara Municipal acabar o monolitismo do Executivo.
Esta situação só será possível com novos protagonistas no Executivo camarário e por vereadores que façam a diferença – nomeadamente eleitos da CDU.
A CDU na vereação da Câmara Municipal da Figueira da Foz fará toda a diferença. Em primeiro lugar por não estar comprometida com os interesses dos chamados “donos da Figueira da Foz”. Aqueles que apenas pretendem a vantagem do seu grupo em desfavor do interesse colectivo. Em segundo lugar pela sua linha orientadora de trabalho, honestidade e competência, marcas distintivas da CDU. A que acrescem também a coragem de denunciar tudo o que configurar oportunismo, compadrio ou favorecimento. Sempre que esteja em causa o interesse colectivo das populações eles estarão atentos e intervenientes. Alguma dúvida sobre estas considerações? Fácil de resolver: basta uma curta reflexão sobre o trabalho e intervenção da CDU nas Autarquias onde tem poder.
E chegamos a Bernardo Reis, o candidato à Câmara. Faz parte do colectivo CDU que se apresenta em todos os órgãos autárquicos do concelho da Figueira da Foz, como um projecto distintivo, inseparável dos valores da grande conquista de Abril, que é o Poder Local Democrático.
Bernardo Reis traz a esperança CDU. Se for eleito vereador vai projectar a luta dos que combatendo no dia a dia contraraiam as desesperanças que os tempos difíceis que vivemos tendem a alanvacar. Nestes tempos difíceis, também na Figueira, se os figueirenses assim o entenderem votando na CDU, teremos no executivo camarário alguém que vai estar com as populações e os trabalhadores a responder aos grandes desafios que temos pela frente: a epidemia, o combate ao medo, a protecção da saúde e dos direitos.
Resumindo: em 2021, votar CDU nas autárquicas é promover o gosto de viver.
Quem não percebe isto, não percebe nada de nada, no que à política numa democracia diz respeito.
A matéria humana maioritariamente disponível que temos na Figueira
Temos...
É...
Somos especialistas na arte de dar graxa ao ponto de alguns conseguirem fazer dela profissão?
Sim...
A busca de tachos, que incluem cargos políticos, na câmara, no estado, na segurança social, é um desiderato figueirense?
É. A mediocridade de alguns serviços é a melhor prova...
Se, por hipotética hipótese, fossem destituídos de funções todos os que ascenderam aos lugares sem concurso nem mérito, mas apenas por amiguismos de vária ordem, a Figueira nesta segunda-feira acordaria no caos. Não haveria hipótese de assegurar a mediocridade instalada nos serviços públicos.
Pelamos... Vivemos na mediocridade, mas é o que temos.
E isto tem que continuar a rolar...
Transpondo isto para a política, porque é que os figueirenses deveriam votar em gente diferente deles?
Votam em gente muito diferente de mim: que não se expõe, esperta, com sentido da oportunidade, comedida, sensata, aplaudida e bem sucedida.
Para que serve a ética na política?
Continuem a deixar estes políticos prosseguir o que têm estado a fazer à Figueira.
Deixem esta gente trabalhar.
Não é para me gabar, mas gajos como eu, "controversos", na política não interessam a ninguém.
Portanto, continuemos... Deixem estes políticos ganhar a vidinha...
A Figueira que se "lixe". Tudo vai continuar a ser fixe...
domingo, 22 de agosto de 2021
Autárquicas 2021: porque não apoio nem voto em Rui Curado da Silva
Tal como em 2017, em 2021, Rui Curado da Silva é o candidato do BE à Câmara da Figueira da Foz.
A decisão foi tomada pela estrutura local do “Bloco”.
Rui Miguel Curado da Silva, nascido em 1971, foi aluno nas escolas secundárias Bernardino Machado e Joaquim de Carvalho, foi atleta de basquetebol no Ginásio e na Naval 1° de Maio. Em 1994, concluiu a licenciatura em engenharia física, na Universidade de Coimbra, e, em 2002, doutorou-se em física, na Universidade Louis Pasteur, em Estrasburgo, França.
Em 2021, Rui Curado da Silva, que conheço há vários anos, apresenta como número dois da lista à Câmara Municipal da Figueira da Foz, que lidera, Rui Beja.
Em democracia é assim: temos a opção de apoiar - e dizer porquê. E temos a opção de não apoiar - e dizer porquê.
Quem não percebe isto, não percebe nada de nada, no que à política numa democracia diz respeito.
sábado, 21 de agosto de 2021
A ÓBVIA, edição zero já está nas bancas...
A ÓBVIA já está disponível nas bancas desde a manhã de hoje, sábado, 21 de Agosto, de Norte a Sul do Concelho.
Para quem gosta de informação de qualidade, é uma nova proposta mediática, corporizada numa Revista, produzida na Figueira da Foz, sobre a Figueira da Foz e o que a rodeia, para a Região Centro e pelo mundo em que vivemos.
Com esta nova oferta informativa, os seus responsáveis pretendem enriquecer o panorama informaitivo local, com uma publicação com temas nem sempre óbvios, com abordagens originais, escrita e imagens cuidadas.
Terá também um naipe de cronistas diversificado e variado.
As evoluções fazem-se de pequenos nadas
No essencial, mostrou algo que, na altura, por ser tão jovem - tinha 14 anos - não liguei. Contudo, agora, com a idade tem-me sido de uma utilidade extrema: ao contrário dos pássaros, o homem voa melhor e consegue ir mais longe, em certas actividades, de barriga para cima.
Autárquicas 2021: CDS-PP, o «problema» de Miguel Mattos Chaves
É dele este desabafo: "há dias em que me apetece mandar, na política, tudo "à fava", por verificar que as pessoas afinal o que querem é apenas ouvir:
- frases bonitas;
- promessas que nunca se realizarão;
- criticas, de quem não sabe fazer mais nada!
Quando se apresenta uma Alternativa séria, não querem saber!"
Não é um político profissional. Como qualquer um de nós tem estados de alma:
"ESTOU FARTO !!!
CHEGUEI ao LIMITE da PACIÊNCIA!!!
Estou farto de Melo's, Mesquita's, Almeida's e Cª Ltdª.
Nunca os ouvi quando o CDS de Portas e Cristas deitaram para o LIXO os nossos Princípios e Valores;
Nunca os ouvi, quando esses dirigentes renegaram o Partido dos Contribuintes, o Partido dos Reformados, etc... causando a nossa Derrota dos 4,5%.
Nunca os li, nem ouvi, então criticarem o mau caminho que estávamos a seguir!"
Para vós a Política são empregos!
Para mim não e nunca foi.
A Política é um SERVIÇO, meus amigos. Sabiam? Parece bem que não!"
"Dou a cara pelo Presidente Rodrigues dos Santos, pelo CDS-Partido Popular.
Tenham juízo e mostrem lá o que valem no Terreno.
Deem a Cara nas Eleições Autárquicas, deem o corpo ao manifesto, trabalhem!
É o desafio que vos lanço.
Mas façam-no, não refugiando-se a concorrer a lugares pouco importantes, mas sim, (já que são tão bons) concorrendo a Presidentes de Câmara."
Repito: a palavra que, para mim, melhor define Miguel Mattos Chaves, que conheço e considero Amigo: um cavalheiro.
Em Maio de 2019, sabendo da distância ideológica que nos separa, que nenhum de nós esconde ou disfarça, convidou-me para ser orador nas “TERTÚLIAS FIGUEIRENSES”.
Lá estive, numa sessão moderada por Pedro Vieira, com o Dr. Joaquim de Sous e a Drª. Isabel João Brites.
Num tempo com tantas sombras, tanto bota-abaixo, tanta gente de mal com a vida, não podemos desperdiçar nunca a possibilidade de apontar uma pessoa a sério, um farol que podemos fixar para nos reencontrarmos com o caminho certo e nos libertarmos das pedras do caminho.
Miguel Mattos Chaves, de quem tenho a honra de Ser Amigo, está no grupo das pessoas que ao termos o privilégio de com elas privrar contribuem para nos fazer melhores. Sublinho a forma educada e a gentileza com que trata as pessoas.
Miguel Mattos Chaves, é o candidato do CDS-PP à Figueira da Foz.
Uma candidatura personalizada e com ideias muito concretas para os próximos 4 anos numa cidade que tem dramaticamente perdido população. Como convencer as empresas a criar mais emprego, como fixar pessoas, como seduzir quem partiu a voltar, como criar novas casas e como revolucionar a oferta cultural e a educação. A todos esses temas, Miguel Mattos Chaves tem a sua resposta.
A Figueira precisa de um novo rumo, de uma estratégia. Não é que as pessoas não tenham feito até agora o possível, mas o possível tornou-se insuficiente. Numa altura em que o mundo se globalizou, os desafios são cada vez maiores para um concelho do litotal que vive um inverno demográfico. É importante por isso ter uma nova ambição, um novo objetivo e uma estratégia de futuro.
Se for eleito vereador, segundo disse ao Dez & 10 na passada terça-feira, vai propor medidas que permitam à Figueira da Foz recuperar o prestígio que já teve.
Captação de investimentos e eventos, nacionais e internacionais, que estimulem um modelo de turismo de qualidade.
Miguel Mattos Chaves, frontal como sempre, admitiu que não gosta de turismo de massas, preferindo turistas com "massa".
Realista, baseando-se nas sondagens e no passado autárquico do partido na Figueira da Foz, de que é líder concelhio, considera como bom resultado eleitoral ser eleito vereador.
O fim do estacionamento pago à superfície, actualmente concessionado a um privado, é outro dos seus mais significatios desideratos.
Reconheço a Miguel Mattos Chaves, caso seja eleito vereador no próximo dia 26 de Setembro, capacidade combativa para se bater por estes objectivos.
Se precisasse de comprar um carro em segunda mão, Miguel Matos seria dos poucos políticos com quem faria esse negócio.
Contudo, por razões ideológicas, não apoio nem vou votar no meu Amigo Miguel Mattos Chaves.
Miguel Mattos Chaves foi o candidato do CDS nas eleições municipais de 2017 na Figueira da Foz. Não foi eleito vereador.
Contudo, mesmo à distância (reside e trabalha em Lisboa) continuou atento ao que se passava na Figueira da Foz, com mais atenção e muito menos condescendência do que alguma da oposição que reside na Figueira representada na Câmara.
Como figueirense, embora a residir fora, em Maio de 2018, sentiu-se incomodado com patrocínio municipal a um comboio de bêbados oriundos de outro concelho.
Reconheço que, em termos ideológicos e políticos, estou muito distante de Miguel Mattos Chaves. Todavia, tal facto não me impede de reconhecer que o que fez chama-se saber fazer oposição.
Custar-me-ia muito viver num país onde não existisse o CDS. O país precisa, mais do que nunca, da existência do CDS e de que as suas posições possam suster muito disparate da extrema-direita.
Contudo, ainda não é desta vez que o Dr. Miguel Matts Chaves leva o meu voto.
Só tenho um voto. Em democracia é assim...
sexta-feira, 20 de agosto de 2021
Autárquicas 2021: porque não apoio nem voto em Pedro Machado
Hoje, não é preciso ser bruxo, vai acontecer o mesmo com esta postagem sobre a candidatura de Pedro Machado- Figueira do Futuro.
A esses, apenas digo que é falta de hábito e cultura democrática. Num concelho em que as elites dependem do poder autárquico e em que a comunicação social mantém relações com os políticos, é natural que as raras vozes críticas que chegam ao espaço público sejam vistas como um corpo estranho.
O que é que eu exijo a um presidente de câmara que governa o meu concelho?
Que tenha estratégia.
Que essa estratégia vise melhorar e consolidar a qualidade de vida dos munícipes.
Tal desiderato, tem de passar pelo Desenvolvimento Económico e Natural, Desenvolvimento Social, Educação, Desenvolvimento Comunitário, Saúde e Bem-estar, Regeneração e Requalificação Urbana e arte e engenho para governar a polis.
Curiosamente, penso que o Dr. Pedro Machado tem potencial para dar a resposta que a Figueira precisava a estas questões.
Fui olhando para o decorrer da campanha com atenção. Até certa altura, limpinha, bem feita, bem rasgada, bem trabalhada e a abordar algumas questões essenciais para o futuro da Figueira.
Parecia ir tudo no sentido certo. De repente, porém, algo aconteceu.
Mudou a estratégia!
Seria desnecessário, porém, pois tudo ficou resumido nas listas apresentadas para as póximas autárquicas...
Ao contrário das esperanças que alguns chegaram a ter com esta candidatura, mesmo que fosse a vencedora, não se começava uma vida nova, nem se rasgava o véu que encobre uma realidade local insuportável. Seria a evolução na continuidade: a intolerância, a arrogância e a falta de diálogo, continuariam a ser a imagem de marca da gestão autárquica figueirense.
Em democracia é assim: temos a opção de apoiar - e dizer porquê. E temos a opção de não apoiar - e dizer porquê.
Hotelaria: “falta de mão de obra” deve-se aos “baixos salários” e aos “horários desregulados”
quinta-feira, 19 de agosto de 2021
Autárquicas 2021: porque não apoio nem voto em Santana Lopes
As contas da passagem de Santana Lopes pela Figueira entre 1998 e 2001.
Porque em política o rigor é essencial, podemos facilmente, via blog QUINTOPODER, recordar a história por quem a viveu.
Como escreveu o Eng. Saraiva Santos no QUINTO PODER, EM 22 DE jULHO DE 2004, "o crédito a dar a uma promessa, ou a uma mera afirmação, depende, acima de tudo , da credibilidade do promitente. A avaliação desta última tem de ser necessariamente baseada na análise do seu currículo e do seu desempenho passado. Não há nisto nenhuma má vontade ou nenhum preconceito. É assim que as coisas se passam, no quadro do mais elementar senso comum .