terça-feira, 3 de agosto de 2021
O envolvimento dos cidadãos na política
Estamos a pouco mais de mês e meio de um importante acto eleitoral.
Estes, são tempos difíceis. Sobretudo, para quem aceite envolver-se na coisa política.
Quem ousa aceitar uma candidatura a um cargo público, arrisca destruir o prestígio de uma vida de trabalho construída arduamente ao longo dos anos.
Falo de cidadãos comuns – incluindo os que são filiados em Partidos políticos – e não de políticos que fizerem da política o seu trabalho e a sua carreira profissional.
O importante é o poder. Essa é a ambição. A projecção mediática e pública podem ser motor para que os cidadãos se envolvam.
Todavia, também há outros - ainda são muitos - que se envolvem por motivos de serviço público. Oferecem o que de melhor sabem fazer em favor do bem comum.
Na Figueira muita coisa terá de mudar, se quisermos ter no futuro equipas formadas por gente de competência que zele pelo interesse e bem-estar público.
A começar pela composição das listas...
Estes, são tempos difíceis. Sobretudo, para quem aceite envolver-se na coisa política.
Quem ousa aceitar uma candidatura a um cargo público, arrisca destruir o prestígio de uma vida de trabalho construída arduamente ao longo dos anos.
Falo de cidadãos comuns – incluindo os que são filiados em Partidos políticos – e não de políticos que fizerem da política o seu trabalho e a sua carreira profissional.
O importante é o poder. Essa é a ambição. A projecção mediática e pública podem ser motor para que os cidadãos se envolvam.
Todavia, também há outros - ainda são muitos - que se envolvem por motivos de serviço público. Oferecem o que de melhor sabem fazer em favor do bem comum.
Na Figueira muita coisa terá de mudar, se quisermos ter no futuro equipas formadas por gente de competência que zele pelo interesse e bem-estar público.
A começar pela composição das listas...
Un pur moment de bonheur... Merci !
Ontem, ao almoço a sobremesa foi melão. Enquanto esperava cheguei a uma conclusão.
Na vida, há quem prefira procurar a matéria criativa na infelicidade e na desventura.
Talvez porque a infelicidade é uma experiência mais rica e mais intensa que a felicidade. Ou, quem sabe, talvez haja outra razão que consiste na percepção que a felicidade é um fim.
Na vida, há quem prefira procurar a matéria criativa na infelicidade e na desventura.
Talvez porque a infelicidade é uma experiência mais rica e mais intensa que a felicidade. Ou, quem sabe, talvez haja outra razão que consiste na percepção que a felicidade é um fim.
Quando uma pessoa se sente feliz, isso já é um apogeu.
Em contrapartida, a desventura tem de ser transmutada em algo de diferente.
Quase não existe poesia de felicidade. Também não parece que tenham existido muitos prosadores felizes.
Ao longo da vida, tenho encontrado pessoas infelizes. Se calhar como somos todos. A felicidade, como um dever, não é uma coisa que se imponha.
Contudo, todos temos o dever de ser felizes.
Todavia, esse é um dever que na vida da maioria de nós, vá lá saber-se porquê, fica quase sempre por cumprir.
Quando o nosso conhecimento depende das palavras dos outros e fazemos julgamentos de caracter dessa forma redutora, não há maneira de se determinar se o que dizem é tudo ou apenas uma parte. Mais ainda: não se pode entender como é possível, a quem quer que seja, objectivar sentenças sobre os outros: sobre o desejo do desejo, o tempo do tempo, a felicidade da felicidade.
Mas, tudo bem... Tudo bem mesmo.
O António Lobo Antunes chega a muita gente, é importante.
O que escrevo, tal como eu sou, é insignificante.
Ninguém se sente bem com a insignificância. Mas é impossível todos chegarmos a todos.
E por todos tentarem chegar a todos, somos por vezes atropelados por coisas que jamais seremos capazes de comprender.
Ninguém se sente bem com a insignificância. Mas é impossível todos chegarmos a todos.
E por todos tentarem chegar a todos, somos por vezes atropelados por coisas que jamais seremos capazes de comprender.
A vida é feita de escolhas: ou entramos na luta insensata para chegar a mais e mais pessoas, pois isso poderá trazer-nos satisfação e essa coisa indefinível: a felicidade.
Ou então, optamos por nos deliciar com as pequenas coisas sem importância e que não significam nada.
Todavia, há uma terceira opção. Podemos resumir tudo numa pessoa.
E ser importante para essa pessoa é melhor do que tudo o que se possa desejar.
É por isso que a vida sem amor é difícil demais para ser vivida.
Caro leitor(a) que chegou até aqui: a culpa deste texto foi da espera da sobremesa do almoço de ontem.
Que o mesmo é dizer: do melão.
segunda-feira, 2 de agosto de 2021
AUTÁRQUICAS 2021: LISTAS
Para ficar a saber quem vai concorrer no concelho da Figueira da Foz, nas próximas eleições autárquicas, que se realizam no próximo dia 26 de Setembro, siga os links a seguir:
CDU - CLICAR AQUI.
CDU - CLICAR AQUI.
CDS - CLICAR AQUI.
FIGUEIRA A PRIMEIRA - CLICAR AQUI.
PS - CLICAR AQUI.
PSD - CLICAR AQUI.
BE - CLICAR AQUI.
A importância da vírgula...
Um homem, só a pensar?
Ou um homem só, a pensar?
Se o passado foi uma merda, se o presente é uma merda, o que é que se pode fazer na Figueira para que o futuro possa vir ser um pouco diferente?
Se o passado foi uma merda, se o presente é uma merda, o que é que se pode fazer na Figueira para que o futuro possa vir ser um pouco diferente?
Pode acontecer.
Os cínicos também se desiludem...
Positivamente.
Uma crónica própria da silly season... (qualquer semelhança com a realidade, é pura ficção...)
Vamos avançar para a Figueira do futuro.
Sem esquecer a Figueira A Primeira ou a Figueira mais qualidade de vida.
Imaginemos que estamos já a 27 de Setembro de 2021.
Era o desiderato mais importante, mas nada correu bem.
Nos jogos anteriores ao dia 26, a política figueirense protagonizou exibições miseráveis.
A Figueira, desperdiçou uma oportunidade quase única, não de se sagrar campeã autárquica, mas de melhorar um pouco.
O sabor a decepção é inevitável.
Era o desiderato mais importante, mas nada correu bem.
Nos jogos anteriores ao dia 26, a política figueirense protagonizou exibições miseráveis.
A Figueira, desperdiçou uma oportunidade quase única, não de se sagrar campeã autárquica, mas de melhorar um pouco.
O sabor a decepção é inevitável.
Não nos podemos esquecer que do outro lado estiveram equipas desarrumadas, mas muito experientes, que defenderam muitíssimo bem e mostraram níveis de eficácia elevadíssimos. Foram letais.
A final realizada ontem, tal como o percurso para lá chegar, teve um desfecho pouco interessante. Era o que se temia. As coisas poderiam ter sido mais estimulantes. Agora, não há nada a fazer. A Figueira que queria futuro, não jogou bem, acusou a importância do momento e falhou na altura certa. Pareceu ter começado bem, mas as oportunidades demoraram a aparecer e perdeu-se algum discernimento na fase de apuramento para a final.
A Figueira, mais uma vez, jogou na expectativa. Mas não passou daí. Sabíamos que este seria um jogo de tolerância e paciência, onde era fundamental optar pelo colectivo em detrimento dos interesses individuais dos jogadores.
Os interesses individuais falaram mais alto. A Figueira teve pouca relevância e pouco discernimento. Os sinais de nervosismo foram-se multiplicando ao longo de meses. Do outro lado estavam os do costune: frios e calculistas.
Em suma: correu mal. Por mais 4 anos, o futuro ficou adiado.
Agora, é fácil dizer que deveria ter ido a jogo este ou aquele, em vez destes que foram titulares.
Mais uma vez fica esta ideia forte, que não serve para nada, pois daqui a 4 anos vão-se cometer os mesmos erros: o campeonato deste ano, começou bem, mas acabou mal. Pelo meio, teve momentos de nível aceitável e outros completamente infelizes. Foi uma prova com um fraco resultado, quando poderia ter sido execelente.
Mais uma vez fica esta ideia forte, que não serve para nada, pois daqui a 4 anos vão-se cometer os mesmos erros: o campeonato deste ano, começou bem, mas acabou mal. Pelo meio, teve momentos de nível aceitável e outros completamente infelizes. Foi uma prova com um fraco resultado, quando poderia ter sido execelente.
"Clubes de homens" impedem mulheres de liderar câmaras. Bases locais dos partidos são a "forte barreira" que trava o aumento de lideranças femininas.
Num país apaixonado por Patrícia Mamona e que vibra com a extraordinária atleta que ela é, com as medalhas que ganha, na política "clubes de homens" impedem mulheres de liderar câmaras. Bases locais dos partidos são a "forte barreira" que trava o aumento de lideranças femininas.
Segundo o Diário de Notícias, a aplicação da paridade deixa as mulheres em lugares secundários.
Na liderança das autarquias a diferença é substancial. "As mulheres presidentes de câmara também têm habilitações mais altas: 58% tinham cursos universitários, nas quatro décadas em estudo, enquanto nos homens o valor apurado foi de 43%."
Porém, há comportamentos que nem a alta escolaridade resolve. Os dados reduzidos, dado o curto universo, não permitem estabelecer um "padrão de comportamento de género", mas, diz a investigadora Maria Antónia Pires de Almeida, "as mulheres não se destacam pela positiva nos seus comportamentos enquanto representantes das populações nos cargos que ocupam. No poder local as autarcas acabam por ter os mesmos comportamentos dos homens nos mesmos cargos, incluindo nos casos de baixa transparência e mesmo de corrupção".
Maria Antónia Pires de Almeida explica esta diferença com o tempo e o que parece ser uma diferença entre esquerda e direita. "Desde o início do regime democrático, com as primeiras eleições em 1976, os partidos mais à esquerda do espetro político elegeram mais mulheres para as câmaras do que os mais à direita. E o PS pratica, por opção, a regra das quotas de género desde 1988. Provavelmente há uma maior preocupação na sua representatividade de género."
Porém, na análise de José Manuel Leite Viegas, investigador integrado no CIES/ISCTE - Centro de investigação e Estudos de Sociologia, citado no estudo, apesar de o PS obter melhores resultados eleitorais "em termos partidários, o PCP e as coligações eleitorais por ele integradas são a força política que mais tem investido no género feminino".
Na liderança das autarquias a diferença é substancial. "As mulheres presidentes de câmara também têm habilitações mais altas: 58% tinham cursos universitários, nas quatro décadas em estudo, enquanto nos homens o valor apurado foi de 43%."
Porém, há comportamentos que nem a alta escolaridade resolve. Os dados reduzidos, dado o curto universo, não permitem estabelecer um "padrão de comportamento de género", mas, diz a investigadora Maria Antónia Pires de Almeida, "as mulheres não se destacam pela positiva nos seus comportamentos enquanto representantes das populações nos cargos que ocupam. No poder local as autarcas acabam por ter os mesmos comportamentos dos homens nos mesmos cargos, incluindo nos casos de baixa transparência e mesmo de corrupção".
Maria Antónia Pires de Almeida explica esta diferença com o tempo e o que parece ser uma diferença entre esquerda e direita. "Desde o início do regime democrático, com as primeiras eleições em 1976, os partidos mais à esquerda do espetro político elegeram mais mulheres para as câmaras do que os mais à direita. E o PS pratica, por opção, a regra das quotas de género desde 1988. Provavelmente há uma maior preocupação na sua representatividade de género."
Porém, na análise de José Manuel Leite Viegas, investigador integrado no CIES/ISCTE - Centro de investigação e Estudos de Sociologia, citado no estudo, apesar de o PS obter melhores resultados eleitorais "em termos partidários, o PCP e as coligações eleitorais por ele integradas são a força política que mais tem investido no género feminino".
Este ano na Figueira, todas as candidturas à Câmara Municipal são lideradas por homens. Na Assembleia Municipal, apenas PSD e CDU apostaram em mulheres para primeiro nome das suas listas. No PSD Maria Isabel Coimbra e na CDU Silvina Queiroz.
domingo, 1 de agosto de 2021
Estamos a morrer lentamente, mas o carnaval não vai parar...
Os Censos 2021, em relação à Figueira, mostraram a realidade: a Figueira da Foz, um concelho do litoral, perdeu 5,1%. A Figueira da Foz, o segundo concelho mais populoso do distrito, perdeu 5,1% na sua população ao longo da última década, estando agora abaixo dos 60 mil residentes.
Estes números falam sobre uma realidade incontornável que os responsáveis políticos locais têm procurado escamotear com propaganda enganosa. Todavia, a ilusão e a omissão não conseguem esconder a verdade: a Figueira faz parte dos dois terços do País que já estão moribundos. A Figueira é uma cidade do litoral com pretensões a ser um concelho com qualidade de vida. A Figueira não faz parte do interior cada vez mais despovoado, mais pobre e mais velho. Os números sobre a realidade figueirense não enganam: basta consultar os dados do INE. Não é uma novidade. Nem é tema que não esteja bastamente estudado.
O embuste, protagonizado na campanha eleitoral em curso, por quem teve a responsabilidade política do governo do concelho nos últimos 12 anos, é facilmente detectado.
Só não vê quem não o quiser fazer. Estamos a morrer lentamente.
Na Figueira, há muitos anos que tem sido sempre carnaval. Estamos a pagar a factura de décadas de má governação autárquica.
Só espero que não se esqueçam de colocar as escolas de samba na Avenida a desfilar. É preciso música para os ouvidos, bonitas vistas para os olhos e dança alegre. Nada está perdido: vem aí uma pipa de massa.
Que não vai resolver nada, pois irá parar aos bolsos dos mesmos do costume.
A Figueira, segundo a propaganda, é uma cidade que já tem qualidade de sobra e sobejo.
Portanto, o problema vai continuar o mesmo: falta de políticos com qualidade e capacidade para tentar mudar o rumo de um concelho que está a definhar.
Mas o espectáculo do faz de conta tem de continuar. A vitória em 26 de Setembro de 2021, ganhe quem ganhar, vai ser apenas o deslumbre e o abuso do poder pessoal, como tem acontecido, nos próximos 4 anos.
Em 2021, as putativas elites já marcaram o terreno na Figueira. Os mais desfavorecidos, os mais frágeis, os mais pobres, os mais fracos, os mais sós vão continuar na mesma, se não mesmo ver ainda piorar mais a tal qualidade de vida, que só existe na propaganda partidária.
Contudo, uma coisa está garantida: na Figueira vai ser sempre carnaval.
Não haverá na Avenida vento que atrapalhe...
Estes números falam sobre uma realidade incontornável que os responsáveis políticos locais têm procurado escamotear com propaganda enganosa. Todavia, a ilusão e a omissão não conseguem esconder a verdade: a Figueira faz parte dos dois terços do País que já estão moribundos. A Figueira é uma cidade do litoral com pretensões a ser um concelho com qualidade de vida. A Figueira não faz parte do interior cada vez mais despovoado, mais pobre e mais velho. Os números sobre a realidade figueirense não enganam: basta consultar os dados do INE. Não é uma novidade. Nem é tema que não esteja bastamente estudado.
O embuste, protagonizado na campanha eleitoral em curso, por quem teve a responsabilidade política do governo do concelho nos últimos 12 anos, é facilmente detectado.
Só não vê quem não o quiser fazer. Estamos a morrer lentamente.
Na Figueira, há muitos anos que tem sido sempre carnaval. Estamos a pagar a factura de décadas de má governação autárquica.
Só espero que não se esqueçam de colocar as escolas de samba na Avenida a desfilar. É preciso música para os ouvidos, bonitas vistas para os olhos e dança alegre. Nada está perdido: vem aí uma pipa de massa.
Que não vai resolver nada, pois irá parar aos bolsos dos mesmos do costume.
A Figueira, segundo a propaganda, é uma cidade que já tem qualidade de sobra e sobejo.
Portanto, o problema vai continuar o mesmo: falta de políticos com qualidade e capacidade para tentar mudar o rumo de um concelho que está a definhar.
Mas o espectáculo do faz de conta tem de continuar. A vitória em 26 de Setembro de 2021, ganhe quem ganhar, vai ser apenas o deslumbre e o abuso do poder pessoal, como tem acontecido, nos próximos 4 anos.
Em 2021, as putativas elites já marcaram o terreno na Figueira. Os mais desfavorecidos, os mais frágeis, os mais pobres, os mais fracos, os mais sós vão continuar na mesma, se não mesmo ver ainda piorar mais a tal qualidade de vida, que só existe na propaganda partidária.
Contudo, uma coisa está garantida: na Figueira vai ser sempre carnaval.
Não haverá na Avenida vento que atrapalhe...
sábado, 31 de julho de 2021
A mediocridade da Figueira que temos e a falta de tempo...
Andamos a perder tempo, há muito tempo, na Figueira.
Estamos em 2021. Em Setembro próximo, a 26, há eleições autárquicas.
Será que vamos continuar a perder mais tempo?
Pelo andar da carruagem, estou a ver que ainda não é desta vez que se vai conseguir solucionar a conjuntura para que haja a possibilidade de preparar a estrutura.
Quase tudo o que exige tempo, verdade e qualidade, ou tarda muito ou, pura e simplesmente, nunca acontece...
Nada vir a acontecer de novo, mais uma vez, é um risco real.
Sem “tempo”, sem “verdade” e sem exigir “qualidade” na política, como até aqui tem acontecido, nenhuma força política conseguirá realizar na Figueira a obra que a construção do futuro impõe.
A conjuntura joga-se fora do poder político.
Decide-se nas catatumbas imundas dos jogos de bastidores.
A Figueira precisa de coragem e de veradde. É fundamental que os responsáveis digam que a situação é complicada, a recuperação é difícil, que a tarefa é árdua e que os resultados são demorados.
Repito: quase tudo o que exige tempo, verdade e qualidade, ou tarda muito ou, pura e simplesmente, nunca acontece...
O estado da decadência da Figueira é profundo e as circunstâncias envolventes são complexas.
Se não soubermos aproveitar a oportunidade que nos vai ser oferecida em 26 de Setembro próximo futuro, só podemos, depois, queixar-nos de nós mesmos, enquanto sociedade.
Se os eleitores figueirenses não perceberem isso, muito rapidamente, ficaremos onde estamos...
Há dias assim...
... tenho cada vez mais dificuldade em sentir nostalgia dos lugares em que fui feliz. Há dias em que podemos ser infelizes em qualquer parte...
A foto fala por si: ou o arquitecto queimou os neurónios, ou isto é incompetência pura e dura.
Na obra de requalificação do Cabedelo, nem a recolha do lixo foi pensada!..
Atentem na colocação dos contentores: quem for colocar o lixo sujeita-se a ser atropelado.
Numa obra de milhões de euros, isto é admissível?.. Os automóveis têm de se desviar para não atropelarem os utilizadores dos contentores.
Com tanto espaço disponível, qual foi o problema?
sexta-feira, 30 de julho de 2021
A questão do voto verdadeiramente útil nas próximas autárquicas na Figueira...
A questão do voto útil é uma questão pertinente e importante.
Para mim, porém, fácil de resolver. A questão do voto útil, a meu ver, é importante e útil, em primeiro lugar, para quem vota - o eleitor.
Para mim, porém, fácil de resolver. A questão do voto útil, a meu ver, é importante e útil, em primeiro lugar, para quem vota - o eleitor.
O que está em causa, nas próximas eleições na Figueira?
Apenas, e só, a remoção do líder do PS, Carlos Monteiro?
O PS cometeu um erro estratégico: entregou o aparelho à mediocridade chamada, para simplificar, de monteirismo.
Como sabemos, as mudanças no interior dos partidos não se fazem a partir do exterior.
Na Figueira, o PSD está a fazer uma travessia do deserto que dura há 12 anos. Está desejoso de voltar a ter acesso ao orçamento municipal.
Se objectivo do PSD Figueira passar apenas por remover Monteiro, mesmo que vença, a Figueira vai continuar a ser a grande derrotada.
É isso que os figueirenses têm que ter bem presente quando forem votar.
Depois queixem-se. Ou ainda acreditam no D. Sebastião?
Olho para a politica na Figueira e noto os partidos - todos os partidos - a envelhecer.
Vejo que todos nós, talvez por falta de alternativas, cada vez mais desiludidos, ficámos receptivos ao mal menor pouco estimulante e respeitador da nossa inteligência.
Sempre tive o defeito de ligar à política. De valorizar o poder exercido em e com democracia. De achar que a política deveria ser das mais nobres actividades humanas.
Demasiado importante, por isso, para ser exercida por incompetentes, medíocres e oportunistas.
Tenho dificuldades em rever-me no poder político que temos tido na Figueira. Estou farto de políticos com sonhos egocêntricos, que têm tramado a minha vida e a de muitos outros.
Aquilo que quero para próximo presidente da câmara da Figueira é pouco: alguém que tenha coragem, honestidade e dedicação para depositar o meu voto, a minha esperança e o meu apoio activo.
Por isso fiz a minha escolha, que é pública.
Há políticos que não falam para mim. Podem falar para muita gente, mas muito raramente falam para mim. E eu vou aceitando, porque como democrata, sou de uma minoria. Mas não tenho que lhes entender as razões deles, nem tenho de compreender e aceitar o compromisso das massas. Ando há anos suficientes pela vida para saber que os políticos demasiadas vezes dizem e fazem o oposto dos interesses que defendo para mim e para os outros.
Há políticos que não falam para mim. Podem falar para muita gente, mas muito raramente falam para mim. E eu vou aceitando, porque como democrata, sou de uma minoria. Mas não tenho que lhes entender as razões deles, nem tenho de compreender e aceitar o compromisso das massas. Ando há anos suficientes pela vida para saber que os políticos demasiadas vezes dizem e fazem o oposto dos interesses que defendo para mim e para os outros.
Em 2021, depois de alguns anos de interregno, entendi que era tempo de tentar fazer qualquer coisa no terreno. Contribuir para construir, talvez arduamente, qualquer coisa útil, que ajude também a mim a respirar melhor neste pedaço de Terra, que é a Figueira, onde tenho raízes.
Tenho 67 anos de idade. Vivi os primeiros 20 em ditadura. Não quero mais disso.
Enquanto tiver sanidade mental quero merecer a dignidade de ser livre num concelho de um país que quero democrático. Fazer política, depende de nós. Enquanto actores mais ou menos passivos. Se ninguém se indignar com nada, nada é indigno. Se ninguém se mexe, “alguém” se mexe contra nós.
No momento em que estou a terminar este texto para ir apresentar as listas no Tribunal da Figueira, sinto-me de bem comigo próprio.
A CDU é a força indispensável para a defesa dos mais genuínos interesses das populações do concelho e freguesias da Figueira.
A Figueira não é a "Vila morena", mas também na Figueira o Povo é quem mais ordena.
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