terça-feira, 15 de junho de 2021

COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

Ontem, foi a estreia do canal "Figueira Play".
O canal online apresenta informação actualizada no Facebook (segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira) e no Youtube (sábado).
Para o presidenta da Câmara, “o passo lógico a dar na estratégia de comunicação é potenciar o uso das plataformas on-line para, através de um espaço informativo, levar, de forma acessível e frequente, a Figueira da Foz ao conhecimento dos figueirenses e dos portugueses”.

O Fundo Azul e os fantasmas da “bazuca”

"Depois de sabermos o que acontece com o Fundo Azul, há razões de sobra para preocupações. Por muito que o mar e o potencial da economia azul se tenham instalado nas prioridades políticas de diferentes governos ou do anterior Presidente, ainda que o Estado tenha concebido um instrumento financeiro para a estimular, o resultado concreto dessa ambição é decepcionante. 
Em cada ano há 13 milhões de euros para investir, mas os agentes privados só aproveitam menos de um quarto dessas verbas. Como acontece tantas vezes num Estado hipercentralizado e descofiado dos propósitos dos seus cidadãos, a malha burocrática criada em torno do acesso a esses fundos é de tal forma intrincada que os empresários desistem. 
E se esta realidade acontece com um pequeno fundo, imaginem-se os riscos que se correm com os milhares de milhões de euros que o país vai ter de gerir nos próximos anos".

 Via Jornal Público

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Ainda está por inventar a palavra capaz de nos mostrar toda a incompetência e toda a mentira que é a política na Figueira da Foz. Escrevê-lo não basta, nunca bastou. E nunca há-de bastar...

 Via José Augusto Marques

Viva o comboio

«A CP tem feito grandes progressos e muitos deles têm-se traduzido da maneira mais palpável: em novas viagens que podemos fazer. Quem é que consegue resistir, por exemplo, a ir de comboio da Figueira da Foz até Valença do Minho? 

Se calhar, o meu amor por comboios deve-se ao facto de termos ido muitas vezes de comboio para férias — até para a Figueira da Foz.»

Miguel Esteves Cardoso

O arraial da descredibilização

Via Jornal Público

"No dia em que Lisboa voltou a registar um número alarmante de infecções de casos de covid-19, a Iniciativa Liberal decidiu organizar um arraial em homenagem a Santo António sob a capa de evento político. 
Percebe-se que um partido que sempre mostrou relutância em relação aos confinamentos quisesse aproveitar a festa popular para tornar pública a sua defesa de um regresso ainda mais rápido à normalidade. Mas, em vez de uma mensagem política, o que sobrou do arraial liberal foi a incoerência do partido, a sua incapacidade de cumprir as regras sanitárias e a promoção da política da boçalidade e do insulto. Mais do que uma manifestação liberal, o arraial foi um festival de libertinagem que desvaloriza a credibilidade da IL e dos seus líderes. 
Este evento de pertinência discutível começa antes do Santo António. Começa na Festa do Avante! de 2020, quando a IL questionava a suposta condescendência das autoridades para com a concentração de pessoas no evento, quando se proibia que “uma pessoa tomasse banho de mar” ou que houvesse “mais de cinco pessoas num areal”. 
Na altura, quando havia “provavelmente centenas de eventos culturais cancelados ou profundamente alterados”, era legítimo perguntar, como o fez a IL, se “os partidos políticos têm nesta matéria prerrogativas que outras instituições ou cidadãos não têm”. 
Mas no dia em que os lisboetas cumpriram com as determinações que impediam até o uso de fogareiros na rua, a IL decidiu esquecer esses princípios. Primeiro, desrespeitou as recomendações da DGS e instalou 20 barracas; depois, não verificou distâncias de segurança; como corolário, tornou o arraial um acto de desobediência deliberado. 
Enquanto a festa do PCP que tanto criticaram se revelou um exemplo de organização e de cumprimento das regras, o arraial liberal deu origem a um festim que só foi diferente da festa do Sporting na escala. Neste capítulo, as setas disparadas para figuras com rostos de ministros ou das autoridades sanitárias não passaram de um lamentável episódio de arrogância, intolerância e mau gosto. Tudo muito pouco liberal, portanto. 
Se a Festa do Avante! punha em causa “os sacrifícios dos últimos meses”, como dizia então João Cotrim Figueiredo, não se percebe como o arraial não fez exactamente o mesmo agora. E não se percebendo, o que sobra da festa é a incoerência e a irresponsabilidade. 
Fazer política diferente, com irreverência e criatividade, como a IL já fez, não dispensa o empenho no interesse geral, a finalidade última dos partidos, nem o respeito pelas regras sanitárias. Dar o dito por não dito sobre grandes eventos num momento preocupante em Lisboa, desobedecer à DGS, ser incapaz de gerir a multidão ou alinhar com a graçola das setas está muito longe dessa finalidade."

Um herói, um irresponsável e um arruaceiro...

 Via jornal i


Porque é que a mudança é necessária na Figueira

Foto via Luís Pena

É banal ouvir dizer: “todos os anos deveria haver eleições”.
Todavia, meia dúzia de anos depois do 25 de Abril, a cada vitória do PS, até 1997, de 1997 a 2009, do PSD, e daí para cá, novamente do PS, os vencedores a primeira coisa que afirmam é que os figueirenses legitimaram pelo voto democraticamente expresso a sua estratégia.
Com este argumento nunca se corrigiram. Resultado: A Figueira e o concelho foram decaindo.

As vitórias socialistas locais só fizeram a Figueira perder importância no País. O mesmo se pode dizer das 3 vitórias do PSD.
Por isso, é importante que algo mude em Outubro próximo. Estou em crer que uma derrota do PS em outubro traria mudanças. Mais do que as 3 vitórais que aconteceram de 2009 para cá.
Uma derrota deste PS figueirense causaria mudanças: no interior do PS e na governação do concelho.

Na Assembleia Municipal, dada a maioria absoluta, a norma do PS é rejeitar qualquer protesto da oposição.
Quem acompanha o trabalho deste órgão, verifica facilmente que isso não beneficia ninguém, como se viu recentemente num lamentável e triste episódio que envolveu o presidente da Asembleia Municipal e a bancada do PSD.
Por outro lado, a conduta deste presidente de câmara por sucessão, não foi sempre de louvar. Talvez por insegurança ou medo, em vez de tentar unir todo o elenco camarário à sua volta para ter mais força reivindicativa, preferiu outro caminho.  Assim só se enfraqueceu perante o Governo. Os atrasos na resolução dos casos da erosão costeira, da linha do oeste (troço Figueira/Caldas da Rainha), das obras do porto e barra e a melhoria do piso da 109, falam por si.
Um verdadeiro líder não agia sozinho. Saberia amarrar os  seus adversários ao compromisso de unir esforços para resolver problemas estruturais ao desenvolvimento concelhio. 

Infelizmente o Presidente nem nisto soube agir como líder: foi inseguro, teve medo e falhou. Agora, nem pode repartir as culpas, pois ignorou os aliados que o reforçariam nestas causas. Quem perdeu foi o concelho.
O medo e  insegurança, não são bom conselheiros. 
O nervosismo, aliás, é visível na conduta do actual executivo
Em política não há milagres: a obra acelerada, mal planeada e mal pensada, dá o resultado que está à vista de todos. 

Os líderes não mostram receio, não segregam, nem censuram: só os fracos líderes usam esta estratégia.
Gostaria de ver a Figueira governada por gente diferente. Com capacidade de liderança, sem medo, sem censurar ou criticar quem manifesta opinião e sem as fragilidades mostradas pelos responsáveis pela condução da Câmara dos últimos anos. Queria um Presidente que pensasse bem os investimentos. Um líder capaz de pôr ao seu lado os adversários para reforçar o poder reivindicativo do concelho, alguém que recuperasse do tempo já perdido e fizesse avançar a Figueira no todo nacional. Desejaria ver a partir de Outubro gente não comprometida com a subserviência e com coragem política na condução dos destinos da Figueira.
  
Como é obvio,  respeitarei qualquer resultado das próximas autárquicas.
No entanto, se dependesse de mim, optaria pela mudança.
Há momentos, em que a exigência é a ruptura que nos conduza à mudança, sem ambiguidades, jogos de bastidores, nem cartas escondidas na manga. 

domingo, 13 de junho de 2021

Título para o livro que ando a escrever: «O velho amante da utopia»


Tenho poucas certezas na vida. 

Uma delas, é esta.

Apesar de andar a escrever «O velho amante da utopia» há muitos anos e a obra já estar bastante adiantada, dificilmente publicarei um livro. 

E a razão é simples.

Com a letra que tenho, como poderia eu dar uma sessão de autógrafos no lançamento da obra literária? 

Pensando melhor, talvez haja uma hipótese. 

É esta.

Posso sempre mandar fazer um carimbo com dedicatórias em série.

Assinatura incluída....

Snob

Acabo de ler que "snob" significa sine nobilitate, ou seja, "desprovido de nobreza"...

“Estou a cantar melhor mas ninguém se interessa”...

"O centro do Porto continua a ter poucos habitantes, o que é uma pena. E não adianta engranitá-lo, como fizeram os Flinstones, o Barney e o Fred. Os barbas. Traço minimal o caraças,
um gajo precisa é de árvores e florzinhas."

Rui Reininho, via Jornal de Notícias

sábado, 12 de junho de 2021

A opinião de Ana Oliveira, Ana Carvalho e David Monteiro, via Diário as Beiras...

 ... para ler clicar aqui, aqui e aqui.

Como há quem não perceba eu explico...

Imagem sacada daqui
Ter um blogue não é (para mim, não podia mesmo ser...) uma fonte de preocupação.
Nem de inibição.
Nem um dever. 
Nem um sacrifício.
Nem uma obrigação.

É um gosto.
É uma satisfação.
É uma liberdade: de silêncio. E de escrita.

Hoje de manhã, tem chovido. 
As núvens retiveram-me em casa, pois o dia não está propriamente indicado para ir andar de bicicleta.
Vem aí o verão. 
Amanhã o futuro - pelo menos o meu, apenas o meu - será diferente. 
Hoje, ainda acredito...

Se assim o quisermos, estamos a um palmo de distância para podermos viver outra vida.
Porém, nada vai acontecer. As pessoas votam com o mesmo critério de exigência com que assistem a um desafio de futebol.
Ou com que fazem um seguro... E as companhais de seguro não se chamam Futuro ou Qualidade de Vida.
Para os de esquerda poderiam chamar-se Risco, Aventura, Reforma, Fidelidade, Confiança  ou Verdadeira Mudança. 
Para os que dizem que não são nem de direita, nem de esquerda, seriam Bonança ou Tranquilidade. 
Para os de direita, poderia ser a Império, que poderia também servir como a seguradora da direita mais saudosista...
Chega?
É que não me ocorre outra maneira de explicar a quem teima em não perceber que a liberdade de escrita ou de silêncio é um assunto meu - apenas meu.

RFMSOMONI em suspenso até 2022

 Via Diário as Beiras

A história da minha Vida é uma história simples e resume-se em poucas palavras: é uma história de amar

Amo a Vida e tudo o que ela tem de grande. Amo o sol, o mar e as pessoas. Mas amo sobretudo o que faz a diferença. Por exemplo: dar uma volta de bicicleta em boa companhia.

Vida social figueirense: S. Pedro em grande...

Imagem via Diário as Beiras
As atitudes que tomamos e os sinais que mandamos, são sempre mais importantes do que pensamos. É irrelevante, pelo menos para mim, que o actual detentor do cargo de presidente da junta de freguesia de S. Pedro, apesar dos esforços feitos pelo Doutor Carlos Monteiro, tenha morrido politicamente há muito. Na melhor das hipóteses, tal como todos nós, transformar-se-á numa memória. Que o mesmo é dizer: em coisa nenhuma.
Seria assim sempre, mais cedo ou mais tarde. E nada nunca ocorre cedo de mais, como nada ocorre tarde de mais. Ocorre apenas. E é tudo. 
O próxima presidente, já está à espreita. Mas, ainda não mora lá.
Vai ser em Outubro próximo...

Uma raridade figueirense: "um municípe interventivo e atento à gestão autárquica"...

Foto via Diário as Beiras
Miguel Amaral, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS: “lamento que sejam poucos a preocuparem-se. Há um desligar dos figueirenses em relação ao que se passa na cidade, até em assuntos relevantes”.
As suas intervenções nas reuniões de câmara, esclareceu Miguel Amaral, dão sequência ao “dia a dia de uma pessoa atenta ao que se passa na Figueira da Foz” e “preocupada com o seu desenvolvimento”
Nas últimas eleições autárquicas, em 2017, exemplificou, “a abstenção na cidade rondou os 70 por cento, o que denota o pouco interesse que os figueirenses manifestam pela sua cidade. Há exceções, mas, infelizmente, são poucas”.

A participação política em democracia engloba a possibilidade de cada cidadão poder responsabilizar politicamente aqueles que elegeu. Cada cidadão pode pedir contas a determinado político por determinada actuação, omissão ou ausência. E pode penalizá-lo com o seu voto.
Por outro lado, o bom funcionamento da justiça é essencial numa democracia por várias ordens de razões. Entre outras, a saber: é preciso que as pessoas possam fazer valer os seus direitos e sintam que há penalização de quem viola a lei; é preciso recuperar um sentido de responsabilidade, individual e social; é preciso que os próprios políticos - que fazem as leis - não sejam "mais iguais que outros" perante a lei; é preciso que haja orgãos de comunicação social atentos  e contribuintes para o esclarecimento da opinião pública.
Não haverá na Figueira,  uma vida política moderna, boa e saudável enquanto reinar um sentimento de impunidade da partr da classe política. Se a legislação e a lei não for aplicada ou se não for cumprida por todos, de nada serve. 
Em democracia o voto assume importância fundamental. Mas, para isso, exigem-se cidadãos atentos, interessados e intervenientes pelo que se passa à sua volta.
A realidade, porém, demonstra que na Figueira a cidadania é uma lenda e que a justiça (célere e eficaz) não existe.
A prova disso é que o simples facto de haver na Figueira "um municípe interventivo e atento à gestão autárquica" é notícia de jornal.

Autárquicas de 2021: uma entrevista de Pedro Machado...

 Via Campeão das Províncias