quarta-feira, 26 de maio de 2021
Autárquicas de 2021: Carlos Monteiro e Santana Lopes...
VIA NOTÍCIAS DE COIMBRA: APRESENTAÇÃO DA CANDIDATURA DE CARLOS MONTEIRO.
VIA REVISTA VISÃO: IRREVOGÁVEL COM SANTANA LOPES.
Atentado ambiental: uma estrutura em betão armado, construída sobre o areal da Praia do Ourigo, na Foz do Porto...
Na praia do Ourigo, junto ao molhe da Foz do Douro, no Porto, foi erguida uma estrutura de betão que está a gerar polémica.
Desorganização urbana
Foto retirada do facebook, via Isabel Maria Coimbra.
Tudo o que se queira. Do melhor da civilização urbana.
A Figueira está entregue aos bichos há muitos anos... E a periferia que se cuide: atenção aos terrenos da antiga Alberto Gaspar & Cª. Ldª...
Olhar para a Figueira, em 2021, chega a ser doloroso! A sucessão de crimes, desde Buarcos ao Cabedelo, passando pela Rua dos Combatentes, é qualquer coisa de chocante e revoltante.
Sinceramente, perdi a esperança de algum dia ver melhoras. Isto é a barbárie. Aquela visita de ontem ao reino do "breve" em estilo motard, acabou com o resto...
Em verdade vos peço. Em 2021, tentem evitar carreteiras que levem às urnas. Senão estiveram atentos, será a a própria barbárie que vão caucionar.
terça-feira, 25 de maio de 2021
Visita ao reino do "breve" em estilo motard...
Da série, enquanto não tenho coisas importantes para apresentar... (3)
Via Expresso
"Na "Sábado", o jornalista Marco Alves traçou um quadro do governo de Santana Lopes na câmara da Figueira da Foz entre 1998 e 2001. Ou melhor, talvez seja mais correto falar em desgoverno.
A agenda política nas campanhas eleitorais
Como quem marca a agenda política está em melhores condições de ser bem-sucedido, fica o registo.
Contudo, ainda não é tarde.
O controle da agenda, passa, inevitavelmente, pela relação entre a mídia e a política. O jornalista ao destacar determinado assunto, está obviamente a influenciar as pessoas que vão ler, ouvir ou ver esse tema no órgão de informação. Está provado que existe uma elevada relação entre a agenda da mídia e a agenda dos cidadãos, bem como entre os temas a que a mídia dá relevância e os temas que as pessoas consideram mais relevantes.
Se olharmos para o que os diversos candidatos têm apresentado como agenda política, esses temas e as formas de os apresentar chegam aos eleitores que, neste momento, os políticos procuram sensibilizar tendo em vista a conquista do voto?
A questão da agenda política, embora tendo chegado à Figueira com atraso, faz parte das campanhas eleitorais.
A mídia é importante. Mattos Chaves sabe isso e ainda ontem abordou o assunto num texto no facebook. Controlar o fluxo noticioso numa época de grande competição informativa é de vital importância para o êxito de qualquer iniciativa no plano político. Carlos Monteiro também sabe isso e tem a vantagem de ser o poder em 2021, na Figueira. Santana Lopes sabe isso e tem bons contactos a nível da mídia nacional como se tem visto. Pedro Machado sabe isso, mas não tendo, em 2021, o poder na Figueira, nem tantos nem tão bons contactos como Santana a nível nacional o que tem a fazer? Esse é um problema para resolver pela sua direcção de campanha. Eu, que não percebo nada de política, nem de campanhas políticas, na minha simples condição de eleitor atento, sugiro que lance para a discussão pública temas que mereçam realmente a atenção dos mídia e das pessoas que votam no concelho da Figueira.
Não desconheço que as novas tecnologias têm a sua influência na acção política. Até agora, a candidatura de Santana Lopes, com a colocação na praça pública do espectáculo, em detrimento das ideias, tem feito apenas show off. Que tem resultado. Como se esperava, tem merecido ampla divulgação nos mídia nacionais. Desde há muito, que a normalidade para a mídia não é notícia, mas, sim, o que significa perturbação. Os mídia destacam as confusões e os problemas em detrimento de soluções. O drama é destacado. A normalidade é ignorada. Interessa é despertar emoção. Isso é que tem impacto. Basta ver quem lidera as vendas de jornais e as audiências televisivas.
Controlar a agenda política é fundamenta por duas ordens de razões:
1. a necessidade de dar largas a potencialidades próprias para manter a dianteira relativamente aos demais;
2. a necessidade de tornear os obstáculos que vão surgindo a cada passo. "Para governar com sucesso, o poder tem de marcar a agenda e não deixar que seja a mídia a fazê-lo".
Se estivaram atentos, pela consulta dos jornais que publicam notícias sobre a Figueira, sabem que ficou visível qual foi a principal preocupação de Carlos Monteiro e da máquina de propaganda ao serviço da câmara municipal nos últimos dois anos.
A criação da agenda diária de um político é uma tarefa que requer cuidado e imaginação. Ela deverá ter em conta essencialmente a melhor maneira de captar a atenção da mídia. Poderá fazê-lo pela forma ou pelo conteúdo.
Ao poder, a qualquer poder, interessa sobretudo controlar a informação no contexto dos padrões que estabelece. Uma informação não domesticada, constitui uma ameaça com a qual nem sempre se sabe lidar. E eu sei do que falo.
Para manter a agenda política controlada, o poder costuma fazer-se aquilo que se chama a "manipulação pela inundação".
A filantropia de Cristiano Ronaldo em perspectiva...
Cristiano Ronaldo e Jorge Mendes ajudaram a financiar um projecto que, no total, teve um investimento de 3,4 milhões de euros. |
segunda-feira, 24 de maio de 2021
À entrada das praias estarão novamente a funcionar os semáforos relativos à ocupação no areal...
A Agência Portuguesa para o Ambiente já deu a conhecer a listagens da capacidade potencial de ocupação das praias costeiras e de transição, e praias de pequena dimensão. No caso da Figueira da Foz, são estas as orientações:
Bob Dylan faz hoje 80 anos
Qual obra?
Os trabalhos, que incluem ainda o alargamento do cais comercial, demolição de dois antigos molhes interiores e deposição das areias dragadas nas praias a sul, foram anunciados em abril de 2019 pela então ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, para começarem nesse mesmo ano e terminarem em 2021, mas foram sendo adiados com a realocação dos fundos europeus do programa Compete2020 que lhes estavam destinados.
"O estudo de impacte ambiental estava atrasado e os fundos disponíveis foram realocados pelo Governo a projetos com mais maturidade. Mas há o compromisso do ministro [das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos] de em 2021 haver financiamento", disse à agência Lusa Carlos Monteiro, presidente da Câmara da Figueira da Foz.
Do lado da Comunidade Portuária da Figueira da Foz - cujos operadores e empresas privadas financiam parte do projeto - o momento deve continuar a ser de "grande preocupação" face ao adiamento da obra que, esperava-se, deveria ter arrancar no ano em que devia estar terminada. Isto é: em 2021. Até agora nada... Vamos lá a ver se é no último trimestre de 2021, por mero acaso e coincidência, ano de autárquicas.
Imagem via Diário as Beiras |
Mattos Chaves continua coerente a saber fazer oposição
Recorda-se uma postagem de 11 de Maio de 2018.
Se tudo decorrer com a normalidade habitual, no final das autárquicas de 2021, vamos reconhecer, mais uma vez, "a admirável coerência dos eleitores figueirinhas: se não fazem questão de grande exigência na escolha do poder que os governa, a verdade é que mantêm o mesmo critério rigoroso na escolha da oposição que o fiscaliza."
OS DEVEDORES DO NOVO BANCO
"Já tínhamos tido as prestações de Moniz da Maia, Gama Leão e Luís Filipe Vieira. Esta semana ainda pior – Nuno Vasconcellos, ex-CEO da Ongoing. O cúmulo do descaramento ao dizer que nada deve. Esta gente dá de si própria uma imagem desgraçada e inqualificável: a ideia de maus empresários; maus gestores; pessoas sem regras, sem princípios, sem carácter e sem memória; gente cheia de descaramento, arrogância e sem pingo de vergonha. É bom que os portugueses se indignem como se indignam em relação aos políticos.
domingo, 23 de maio de 2021
Eufemismo figueirense
A Figueira tem tido vários azares. Tínhamos o Cabedelo de “mar sossegado e azul”, alternativa à marginal figueirense “vaidosa e barulhenta”. Deram cabo dele. E como somos particularmente criativos na arte da sinonímia, chamam ao desastre ambiental que lá estão a implantar a “trouxe-mouxe”, “regeneração”. Poderiam chamar “destruição”, ”demolição”, “reestruturação”, “reformulação” ou, se quiserem, “refundação”, mas nunca “regeneração”. Por uma razão muito simples: regenerar é dar vida. O que estão a fazer ao Cabedelo é matá-lo.
No fundo, no fundo, cá pela Figueira, somos é especialmente férteis nos
meandros do eufemismo...