terça-feira, 8 de dezembro de 2020
Que relação pode existir entre um bloguer e o poder? Com o poder nenhuma...
Reconheça-se o mérito a quem o tem...
Segundo o que pode ser lido na notícia publicada no Diário as Beiras, a "Câmara da Figueira da Foz recuou no abate de árvores na Baixa, na sequência da reacção de munícipes e do movimento cívico Parque Verde".
“Se não fosse a atenção cívica de cidadãos que residem ali e que nos chamaram para intervir, teria sido cometido mais um atropelo”, afirmou Luís Pena, um dos fundadores do movimento Parque Verde.
Para o activista, a requalificação do parque arbóreo da cidade “resolve-se de uma forma muito simples: auscultar os grupos que se interessam por determinadas áreas sem interesses associados, ouvir as pessoas”.
Grande vitória da cidadania: venceu contra a oposição da falta de sensibilidade ecologista da Câmara. Venceu a oposição das elites da Figueira. Venceu a comunicação social manhosa. Venceu o pessimismo e o comodismo dos tugas figueirenses. Venceu as vozes do apocalipse. Venceu a direita, a esquerda e o centro.
Só não conseguiu ir a tempo de vencer a postura e a forma de actuar de quem está no poder, que fez o que fez em Buarcos, ao freixo centenário e vai continuar a fazer.
Isto, sim, é uma medida definida e concreta para ajudar o pequeno comércio figueirense
A "catástrofe" está anunciada há muito. O negócio para o pequeno comércio está péssimo. Sobrevivem alguns resistentes, mas os pequenos comerciantes estão a perder nitidamente terreno para as médias e grandes superfícies comerciais.
Os pequenos comerciantes, lamento dizê-lo, têm a batalha perdida. É um sector envelhecido, gasto, desmotivado, sem perspectivas de futuro. Precisava de se modernizar, para sobreviver, pois o consumidor está cada vez exigente.
Existem problemas de fundo que têm a ver com o atendimento e a apresentação dos produtos. Contudo, numa sociedade cada vez mais egoísta e desumanizada existem factores positivos, que têm de ser valorizados - simpatia, proximidade e atenção, para com o cliente.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
Tudo na paz do regime de ficção...
Marcelo Rebelo de Sousa anuncia daqui a pouco a recandidatura à Presidência - às 18:00, apurou a TVI.
A ponte Edgar Cardoso não é para peões... E a (nova) Ponte dos Arcos?
João Vaz, publica na edição de hoje do Diário as Beiras, uma crónica que vale a pena ler.
Aborda um tema interessante.
"Quem já atravessou a ponte Edgar Cardoso a pé ou de bicicleta?"
Creio que poucos. E, eu, que já o fiz algumas vezes, a pé concordo com João Vaz.
"Porque simplesmente não há acessos para peões nem bicicletas dignos. Não há segurança até chegar à ponte, o investimento foi todo colocado ao serviço dos carros e dos camiões. É este o nosso atraso em relação ao resto da Europa, um desprezo pelo peão."
A Ponte Edgar Cardoso foi inaugurada no início dos anos 80 do século passado, mais precisamente em 1982.
Em 30 e tal anos muita coisa mudou. Também na engenharia e na filosofia da construção de pontes.
Contudo, muitos anos depois, a nova Ponte dos Arcos, no essencial, limitou-se a facilitar a vida ao trânsito motorizado.
A nova Ponte dos Arcos não foi pensada, planeada, projectada e construída para peões e ciclistas.
É, por conseguinte, uma via perigosa para os “mais vulneráveis”.
E as coisas poderiam ter sido diferentes. Algo poderia ter sido rectificado, melhorado ou resolvido.
Assim os políticos o tivessem querido.
Por exemplo, na reunião da Câmara Municipal da Figueira da Foz, realizada no dia 9 de 2008, a questão foi abordada por iniciativa do então vereador da oposição João Vaz, do PS.
Contudo, o assunto já era abordado em blogues e nos jornais.
O OUTRA MARGEM foi disso exemplo.
No Diário de Coimbra do dia 9 de 2008, em caixa, na edição papel, o jornal alertava que a nova Ponte dos Arcos é perigosa para os peões.
Mas, para além das deficiências e perigos enfrentadas pelos peões, outras lacunas existem que, talvez, ao tempo, ainda pudessem ter sido rectificadas.
Uma ponte construída de raiz, em 2006, deveria ter sido pensada e planeada para se inserir naturalmente no meio envolvente, e não ser colocada no local a martelo...
A Ponte dos Arcos (a nova) foi inaugurada no dia 27 de Outubro de 2008.
“Será que ainda não repararam que os passeios da nova ponte vão dar a lado nenhum?
Quem vem a pé da ponte Edgar Cardoso, como pode aceder aos passeios, sem ter de andar pela berma da faixa até perto do tabuleiro e saltar as protecções metálicas? "
Foto João Pita |
Adiante, pois falar agora do atribulado e acidentado processo de gestação desta obra, seria chover no molhado.
Este senhor apresenta todos os dias o telejornal na televisão pública...
"Afinal quando o Reinhard Heydrich propôs a "Endlösung der Judenfrage" na conferência de Wannsee foi tipo a Madre Teresa a discursar na ONU pelos famélicos da terra."
domingo, 6 de dezembro de 2020
CHAGA DA DEMOCRACIA
«André Ventura criou uma diretiva que impõe sanções aos militantes do Chega que critiquem o partido ou a direção nacional na imprensa, nas redes sociais ou mesmo em grupos de WhatsApp. Foi o presidente do Chega que criou a diretiva 3/2020, uma espécie de “lei da rolha”, que está em vigor desde 2 de dezembro e que foi comunicada aos militantes através de um email, ao qual o Observador teve acesso. André Ventura confirmou ao Observador que este sábado já foi suspenso um militante e dirigente com base nesta diretiva, mas nega que a norma coloque em causa a democracia interna no partido.»
sábado, 5 de dezembro de 2020
"O desporto em Portugal não é só o desporto profissional"...
Via Diário as Beiras, Gonçalo Oliveira, militante do PS e Director da Naval.
"Carnaval sem foliões na rua"? E lá vão "voar" mais 21 mil euros!..
Imagem via Diário as Beiras
A incompetência dos autarcas figueirenses não tem limites: o corpo de polícia municipal está criado legalmente desde 28 de Janeiro de 2002
O corpo de Polícia Municipal da Figueira da Foz é composto por 30 elementos, podendo este número ser alterado por deliberação da Assembleia Municipal.