quinta-feira, 15 de outubro de 2020
Rui Curado da Silva, via Diário as Beiras
Democracia: estamos a ficar longe...
"Não usar máscara na rua ou não ter app StayAway Covid na escola poderá dar multa até 500 euros.
Vamos continuar a brincar ao faz de conta e fingir que ninguém percebe a diferença entre instalar uma app no telemóvel por livre e espontânea iniciativa e instalar uma app no telemóvel por decreto governamental...
Sinal de fraqueza...
quarta-feira, 14 de outubro de 2020
O estranho mundo do futebol
"SELEÇÃO PORTUGUESA ESTÁ A ENFRENTAR UM SURTO"...
Se aparecer um caso de COVID-19 num barco de pesca, a embarcação fica amarrada ao cais...
Se um jogador de uma selecção estiver infectado, há jogo...
Costa e Marcelo: vão gozar com o catorze. Eu sou o quinze...
"O princípio que nunca houve, o mandato único que jamais existiu"
28 de Outubro de 2005: Presidente da República [Jorge Sampaio], sob proposta do Governo [de José Sócrates], nomeia Oliveira Martins como novo presidente do Tribunal de Contas.
20 de Novembro de 2009: Presidente da República [Cavaco Silva], sob proposta do Governo [de José Sócrates], reconduz Oliveira Martins como presidente do Tribunal de Contas.
13 de Novembro de 2013: Presidente da República [Cavaco Silva], sob proposta do Governo [de Passos Coelho], reconduz Oliveira Martins como presidente do Tribunal de Contas.
19 de Maio de 2016: Presidente da República [Marcelo Rebelo de Sousa], sob proposta do Governo [de António Costa], nomeia Vítor Caldeira como novo presidente do Tribunal de Contas.
4 de Outubro de 2020: Governo decide não reconduzir Vítor Caldeira como presidente do Tribunal de Contas - proposta que o Presidente da República aceita.
6 de Outubro de 2020: António Costa justifica afastamento de Caldeira invocando o «princípio da não-renovação de mandatos em funções de natureza judiciária».
8 de Outubro de 2020: Marcelo Rebelo de Sousa justifica assim a decisão: «A revisão constitucional de 1997 estabeleceu um mandato único para o presidente do Tribunal de Contas».
Leitura complementar:
As sete críticas do Tribunal de Contas que não caíram bem em São Bento.
De Pedro Sousa Carvalho, no Eco.
Por baixo do fato de gala, o corpo podre da democracia...
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| Via Jornal de Notícias |
Há três novos rostos e zero surpresas nas presidências das CCDR
"Eleições para as cinco comissões de coordenação realizaram-se esta terça-feira em todo o país. A CCDR alentejana era a única em que havia duas candidaturas. Ganhou o candidato socialista.
terça-feira, 13 de outubro de 2020
Raiva, um filme que "procura contar a luta pela sobrevivência, a fome, a morte e a vida aqueles que viviam com menos do que pouco. " ...
Cabedelo: escolas de surf mudam de sítio
A entrevista do "safardana" Barreto
Via João Soares:
"Vi agora a entrevista de António Barreto no novo programa de Fátima Campos Ferreira. Acabou de cometer uma imensa grosseria com a memoria do meu pai. Infelizmente já cá não está para se defender. Mas eu não a deixo passar. Ele António Barreto é que, para além de insuportavelmente vaidoso e egocêntrico, é um mentiroso. Mentiu descaradamente e redondamente. Com uma deselegância que diz muito sobre o seu carácter."
Muda-se o tempo, muda-se a verdade...
"A direita que nos idos da troika depois de ter cortado o 13.º mês permitiu a diluição do subsídio de férias em 12 vezes para que as pessoas não sentissem o rombo no orçamento no final do mês é a direita que agora diz que a mexida na taxa de retenção mensal do IRS pelas mesmas razões é uma trafulhice socialista."
Serra da Boa Viagem
João Vaz, via Diário as Beiras:
"A Serra da Boa Viagem faz parte de um contínuo ecológico e deve ser gerida como parte de um todo. Municipalizar a Serra não faz muito sentido, porque iria levar a uma gestão fragmentada e provavelmente sem a necessária visão de conjunto. Nota-se ainda na atitude diversos vereadores da Câmara a tentação de instrumentalizar a Serra em seu benefício político, desrespeitando o seu carácter ecológico. Inclusivamente na parte da Serra onde houve uma gestão territorial da Câmara, zona urbanizada e acessos, observa-se um certo caos e falta de qualidade da infraestrutura. Arruamentos sem passeios, casas e anexos de génese ilegal, cérceas desencontradas, iluminação de caminhos onde não passa ninguém, deposição de lixo, etc., um rol de erros urbanísticos que desvalorizaram a Serra e a cidade.
O objetivo da gestão da Serra da Boa Viagem deve ser a criação de uma área de fomento da biodiversidade e da beleza paisagística. E sempre que possível também um lugar de encontro entre as pessoas e a natureza, num compromisso delicado. Neste âmbito os especialistas defendem uma pedonalização maior da Serra, retirando até alguns troços de estrada e descolonizando a paisagem, tornando-a mais próxima do “original”. No mesmo sentido é necessário retirar espécies infestantes (acácias) e propensas a incêndios (eucaliptos, pinheiros), agindo de forma proactiva num quadro de alterações climáticas.
Dito isto, uma palavra de apreço para o trabalho do vereador Miguel Pereira, da Câmara Municipal da Figueira da Foz, muito ativo na reflorestação da Serra, pondo em prática um programa de replantio assertivo, com a colaboração ativa dos munícipes e voluntários. Oxalá este seu entusiamo se contagie a outros atores políticos."









