quarta-feira, 29 de julho de 2020

Adeus velha Europa!.. 3

"A Praça da Europa bem podia ter sido desenhada de outro modo aquando da sua construção. Situada num local privilegiado, mesmo tendo como vizinho o Porto Comercial, que deveria ter sido instalado na outra margem, usufrui da presença do rio a seus pés e de um horizonte largo e aprazível. Assim como ficou é um deserto asfaltado, onde apenas dois jardinzinhos trazem algum verde e a harmonia da Natureza.
Como trazer pessoas a visitar um sítio tão inóspito e incaracterístico? Difícil, muito difícil. As pessoas não apreciam ver-se “plantadas” no meio do nada. Daí talvez a pergunta formulada. O que fazer então? Já aí vi iniciativas de desporto sénior e em 2019, se a memória não me está pregando partidas, o assinalar do Mês de Abril, prevenção contra os maus tratos infantis, sob a égide da CPCJ do concelho. Iniciativas pontuais.
Mas vi também, por anos seguidos, algo muito agregador e interessante naquele sítio único: A Feira das Freguesias, que daí se mudou para a Praça do Forte, hoje João Ataíde, sem nunca eu ter percebido a razão. O sítio é bem menos aprazível, apesar de mais baixo. A proximidade do mar traz frequentemente ventos fortes, como sucedeu na última edição.
O acesso é também mais difícil. Idosos ou mães com crianças podiam com rapidez e comodidade ser deixados junto à Feira, em frente à Câmara Municipal. Lá em baixo, é bem mais difícil, principalmente para os primeiros. E o facto do espaço da Praça da Europa ser mais pequeno dá um aconchego que a nova localização não propicia. Apetecia fazer o “redondel” de todas as freguesias, espreitando as iguarias e a decoração. Na Praça do Forte não apetece nada.
A primeira impressão para quem chega é que estamos no meio de nenhures, passe o possível exagero. Veria com muito agrado o regressar das freguesias àquele local aquando das festas concelhias, que hão-de regressar mesmo que demorem. No resto do ano, a proliferação de iniciativas com todas as faixas etárias: desporto, dança, música, nem que para tanto se instalem protecções contra o vento. Assim, abandonada, não está bem a Praça da Europa, não está bem!"
Via Diário as Beiras

"A autarquia da Figueira da Foz promoveu hoje, a partir das 11:00, uma sessão de esclarecimento destinada a jornalistas sobre a situação do parque de campismo"...

«O município da Figueira da Foz anunciou hoje que pretende efectivar a posse administrativa do parque de campismo do Cabedelo, agendada para sábado...
No entanto, a Câmara Municipal admite vir a ser obrigada a suspender a posse administrativa, devido a uma providência cautelar interposta pelo concessionário do espaço e que terá sido aceite pelo Tribunal Administrativo de Coimbra, decisão da qual o município ainda não foi notificado.

Nós não temos conhecimento de que foi aceite. Somos parte directa, parte interessada, somos a contraparte da Federação, somos nós, em primeiro lugar, que temos de ser notificados da decisão do juiz e só essa é que vincula o que fizermos daqui para a frente”.
A partir do momento em que somos notificados, não pode ser feita [a posse administrativa]. Fica suspensa até à data em que for decidida de mérito a providência cautelar”.
Ana Carvalho explicou ainda que o procedimento de posse administrativa envolverá a presença de “várias equipas de funcionários” camarários e o recurso a uma empresa de segurança contratada pelo município.
“Vamos mudar as fechaduras todas, vamos ter seguranças à porta”, declarou, acrescentando que o município irá “tomar conta” da portaria do parque de campismo, bem como do café/mercearia existente nas instalações, sendo que o processo envolve, igualmente, a inventariação de “tudo” o que se encontrar no interior. Além disso, os campistas que saírem não poderão voltar a entrar.
“No fundo, ficamos responsáveis pelo espaço”, precisou Ana Carvalho.
Questionada sobre a decisão de efectivar a posse administrativa a um sábado, numa das praias mais concorridas do concelho, na margem esquerda do rio Mondego, junto ao qual se situa o parque de campismo do Cabedelo, a vice-presidente frisou que o município já esperou “tempo suficiente”.

Confrontada com a providência cautelar, interposta pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP), concessionária do parque, Ana Carvalho reiterou que a Câmara Municipal ainda não foi notificada da decisão, admitindo, no entanto, que caso o venha a ser, a posse administrativa será suspensa.
“Nós não temos essa informação [de que o tribunal tenha aceite a providência cautelar]. Se formos citados formalmente pelo tribunal e atempadamente, não tomamos posse administrativa. Se não formos, iremos tomar”, reafirmou.
“Mas sem uma notificação, a Câmara não tem maneira de se pronunciar sobre a mesma”, disse a vice-presidente.»

Preocupação original: a propaganda...

Originalidades autárquicas figueirenses!
"A autarquia da Figueira da Foz promoveu hoje, a partir das 11:00, uma sessão de esclarecimento destinada a jornalistas sobre a situação do parque de campismo."

Será que a crise provocada por este assunto, está a afectar a saúde mental dos autarcas do executivo figueirense?..
Ao menos podiam ter transmitido em directo. Certamente que, no País, haveria resmas de jornalistas atentos. Seria um pico de audiência...
Presumo que "a situação do parque de campismo", depois desta sessão de esclarecimento, continue bem...
Proponho que a próxima sessão de esclarecimento promovida pela CMFF, destinada aos jornalistas, aborde o seguinte tema: oportunismo: a mais poderosa de todas as tentações!*

Antes que seja tarde: 
* O contributo, sincero e desinteressado até pode ser meu, contudo a ideia já nos foi deixada por Agostinho da Silva há muitos anos.

Dia 1 de Agosto de 2020... (2)

Coisas verdadeiramente importantes

Tem 93 anos e muitas histórias de vida, umas quantas vividas neste local onde faz campismo há dezenas de anos.
Quando fizer 100 anos vai pagar um leitão aos amigos. Eu estou convidado. Tenho é de aguentar 7 anos.

Se for por diante, a atitude prepotente de sua excelência, o presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, de encerrar o Parque de Campismo Foz do Mondego, vai ser responsável e vai carregar para sempre o ónus de prejudicar definitivamente um local e pessoas com alma. 

O Cabedelo detém uma ambiência especial,  em que nos elevamos, convivemos e comungamos  com a mãe natureza. 
Quero e vou continuar por aqui. É por aqui que pretendo permanecer na companhia do meu Amigo Surrécio.
Há lugares em que nos sentimos completos, dada a sua beleza. 
Há lugares onde temos a sensação de plenitude, onde nada mais precisamos para nos sentirmo-nos em paz connosco e com o que nos rodeia.

Dia 1 de Agosto de 2020...

O Tribunal Administrativo de Coimbra aceitou a providência cautelar da Federação Portuguesa de Campismo e Montanhismo (FPCM) sobre o parque de campismo do Cabedelo. Com aquela acção, o concessionário tenta travar a posse administrativa do equipamento, pela Câmara da Figueira da Foz. 
A autarquia vai recorrer. Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, a propósito da decisão do tribunal, o presidente da FPCM, João Queiroz, afirmou: “Achamos que o presidente [da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro] está a ser muito intransigente, mas o nosso objetivo sempre foi negociar”. concluiu: “Pode ser que, agora, perante esta situação, reconsidere [a decisão de avançar com a posse administrativa]”.
“Vamos avaliar o que está na providência cautelar e vamos rebatê-la, se for possível, e cumprir as diretrizes [legais]”, afirmou Carlos Monteiro.

Recuemos, uns dias. 6 de Julho de 2020 
"Da minha, parte acabou", afirmou Carlos Monteiro. E acrescentou: "Se entretanto não saírem, no dia 1 de agosto, estão as máquinas a entrar [no parque de campismo para o demolirem]".
E agiu em conformidade. A obra do Cabedelo tem uma nova empreitada. Mais, 32 874,13 euros.

"Dia 1 o parque passa para a câmara."Os campistas vão ter de sair a 1 de Agosto", disse o presidente...
Quem conhece a história do Cabedelo, sabe que o Parque de Campismo Foz do Mondego, surgiu para repor a ordem e a legalidade num local onde o campismo já existia há muitos anos, mas de forma clandestina e selvagem. 
Tal, foi feito a pedido de um executivo liderado pelo Partido Socialista.
32 anos depois, um presidente de câmara, que não foi eleito, mas ascendeu ao cargo por sucessão, membro do mesmo Partido Socialista, pretende retirar do local a FPCM (quanto ao parque de campismo penso que algo acontecerá. Aguardemos...)
Espero, como figueirense, é que, a acontecer, a expulsão não passe por uma atitude autoritária, déspota e selvagem.
Do meu ponto de vista, quem foi colocado no terreno para ajudar no ordenamento territorial, dar dignidade ao Cabedelo e acabar com uma situação clandestina e selvagem vir a ser jogado borda fora não dignificaria em nada a Figueira.

Porque as demolições estão na ordem do dia na Figueira...

terça-feira, 28 de julho de 2020

A comédia que está a evoluir para tragédia, vai ter, em "breve", novos capítulos...

Folheto divulgado pela Câmara Municipal da Figueira da Foz (estava hoje a ser distribuído no Cabedelo)

Nesse dia 6 de Julho de 2020, em reunião de câmara:

"Da minha, parte acabou", afirmou Carlos Monteiro. E acrescentou: "Se entretanto não saírem, no dia 1 de agosto, estão as máquinas a entrar [no parque de campismo para o demolirem]".


Isto, podia ser uma comédia. Poder podia, mas,  está a evoluir para tragédia...
"...os seus proprietários vieram há 32 anos ordenar o que estava desordenado. Apesar de precisar de uma nova imagem (nunca ninguém disse o contrário) neste momento ainda é a zona do Cabedelo mais organizada. Basta, no local, olhar em redor. Ao dia de hoje faltam precisamente 3 dias para o executivo da Câmara Municipal tomar o parque de campismo como seu e pergunto: o que vão dizer ao Raúl, à Albertina, à Sónia, ao Robalo, ao Carlos, à Graça, à Celestina, ao Fabrício, ao Gonçalo, à Denise, à Telma, à Nelia, à Lena, ao José e ao Paulino? São estas as pessoas que vão perder o emprego. Não têm nada para lhes dizer? Além de quererem avançar no auge da época abalnear."

Adeus velha Europa!.. 2

"Uma vez que, na sequência da questão proposta na semana passada, continuamos na Baixa, vale a pena considerar, telegraficamente, três ideias-chave na abordagem do binómio pessoas-cidade, neste caso da Figueira:
1. o espaço urbano deve entender-se enquanto naturalmente propício a uma constante reestruturação, a qual pode ser dirigida estrategicamente ou seguida casuisticamente pelas autoridades competentes;
2. nos últimos dez anos, assistimos ao surgimento de novas centralidades, criadas pela proliferação de superfícies comerciais, erigidas na periferia;
3. no mesmo período, a cidade perdeu população residente e visitante, em geral, sendo notória a menor fruição dos espaços na Baixa, quer na época “baixa”, quer na “alta”, que dura cada vez menos dias.
Ora, levar gente à Praça da Europa está dependente do que se pretende para o concelho, para a cidade, para a Baixa, e só uma política global estratégica, a qual defina claramente o que se pretende alcançar nos próximos vinte anos, que recursos humanos e financeiros se alocarão e que ações se vão empreender, o poderá alavancar.
O que está a ser feito para dotar a Figueira de acessibilidades ferroviárias compatíveis com um desenvolvimento sustentado e sustentável? Para quando a resolução do problema que é, cada vez mais, o areal urbano, de forma a aproximar a cidade do mar ou este da cidade? E a Zona Industrial do Pincho, vai continuar no papel, ou como promessa eleitoral sempre adiada? E a verdadeira solução para a Serra da Boa Viagem? E para o Cabo Mondego? E para o Cabedelo? E para as Lagoas? E quando terminarão as incontáveis fases das inexplicáveis alterações das desgraçadas obras?
Trabalhar, de facto, para responder a estas questões, infelizmente recorrentes, é a solução para levar gente à Praça da Europa…, e à Baixa…, e ao Bairro Novo…, e a Buarcos…
Mas parece que há quem prefira pintar uns muros e umas sarjetas, ou prometer que é tudo para breve – enfim, “tásse” bem!…"

Via Diário as Beiras

O mar enrola na areia...


Entre o "manda quem pode" e o "obedece quem deve", "só sei que não vou por aí"...
Na Figueira, conseguem ouvir a rebentar alguma coisa? 
Eu consigo: as ondas do mar.

A vida não é só feita de f (efes)... 
Importantes, são todas as nossas faltas de vontade.  A começar pela falta de vontade em saber quem nós somos, quem és tu e o que fazes, a falta de vontade em conhecer verdadeiramente as amizades e os amores, as ideias e os clamores.
E, sobretudo, a falta de vontade em viver a vida.

Escutai o rebentar da onda do mar. 
Na Figueira, a maioria vai acreditar que a sua vida não está melhor, mas a Figueira está muito melhor. 
Não acreditam? Lá para de Outubro de 2021, depois do verão, verão o resultado da votação!
Vai ser reconfortante comprovar, mais uma vez,  que o concelho segue o seu caminho e que as pessoas nem por isso... 
Lá vamos cantando e rindo. Levados? Levados, sim.

Se o exemplo vem de cima...

Isto só pode acabar tudo bem... (só não me apanham lá por causa da vertigem...)

“Estávamos muito receosos se as pessoas iam entrar. Fomos surpreendidos, durante o fim de semana. Tivemos como clientes emigrantes, mas também médicos, professores, agentes das forças de segurança e outras profissões, o que nos anima”, realçou o empresário Luís Paulo Fernandes...
Via Diário as Beiras

Covid 19: Figueira 51 casos

"Os dados, concelho a concelho, são agora apenas publicados uma vez por semana. Na área da Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra (CIM-RC), o registo da semana passada dá conta de um crescimento residual em cinco municípios e de um aumento significativo (11 por cento) no concelho da Figueira da Foz."

"Momentos Monteiro"

Na Figueira, há  quem trabalhe muito. Nomeadamente, quem exerce funções na área da propaganda. Trabalha-se muitas horas por dia.  Escolher  os temas da propaganda, fazer contrapropaganda e desinformação bastante profissionalizada, dá trabalho. Muito trabalho mesmo...
Já governar, é uma tarefa residual. Estudar os assuntos, identificar e resolver os problemas prioritários, implementar um planeamento, fazer qualquer coisinha por um território que está numa crise profunda, seria outra conversa. Daria trabalho, muito trabalho. 
A "pandemia", que é tratada como uma desculpa útil, vai continuar a ter as costas largas.

Já toda a gente percebeu, que o poder na Figueira incorpora todos os dias na sua agenda um pretexto, que tem como objectivo ou a propaganda directa de si próprio,  ou uma resposta às críticas. Todos os dias, insisto, todos os dias, a narrativa da propaganda desenrola-se aos nossos olhos como se fosse uma notícia, quando é apenas um puro tempo de antena. Se estivéssemos num concelho em que a comunicação social se regesse por critérios jornalísticos, como não há qualquer conteúdo informativo, o presidente limitava-se a  falar para os peixes. Ou, então, as suas declarações seriam tratadas no âmbito do puro conflito político e seguidas de uma resposta nos mesmos termos noticiosos da oposição.

Mas cá pela santa terrinha, os "momentos Monteiro" são tratados como matéria informativa e noticiosa e passados com reverência. 
Para o actual executivo, já se percebeu há muito,  esta é a verdadeira "saída para a crise": aparecer, mesmo que a anunciar coisa nenhuma, a fazer coisa nenhuma, a não ser propaganda. Propaganda, que todos pagamos, via os nossos impostos.

Se, um dia, por curiosidade alguém fizer a reposição e análise destes "momentos Monteiro", vai dar-se conta que isto é apenas montagem. A cuidada preparação do local onde são permitidas as câmaras, o controlo absoluto do plano do cenário a filmar para que não haja ângulos incómodos ou perguntas impertinentes que estraguem o objectivo: a acção de propaganda. 
Ninguém questiona. Jornalistas formados numa escola de espectáculo e marketing, acham normal passar propaganda em vez de darem notícias.

Não vemos a realidade: as obras, o estádio municipal, a piscina praia,  planos apertados da praia da Figueira, do Bairo Novo, das casas da Esplanada Silva Guimarães, do "mamarracho" que está a ser construído nas muralhas do Forte de Santa Catarina, do barco do sal a navegar, do Edifício O Trabalho.  Não vemos quase nada, porque na Figueira quase nada há para ver. 
Os anúncios de boca de iniciativas e obra sucedem-se uns aos outros. Os prazos para a sua execução são sempre para «breve»
O barco para o Cabedelo continua em terra. Mas, isto, não é de agora: o aeródromo na zona industrial, tinha desenhos com avionetas e nunca nenhuma levantou de lá voo. A linha do oeste continua parada no tempo. À da Beira Alta aconteceu pior: arrancaram-lhe os carris.

Mas, voltando aos últimos quase 11 anos: espreme-se e sai quase nada...
Quando uma coisa não corre bem, é rapidamente relegada para o esquecimento para que apenas a memória das boas imagens perdure.
Poucas coisas revelam melhor esta ausência de governação do que estes "momentos Monteiro".
Daqui a um mês temos as férias aviadas. Os figueirenses que saíram de casa retornam tão cansados quanto partiram. Esta é a natureza das férias modernas, mas ainda vai demorar algum tempo até que as pessoas se apercebam que é assim.
Deixo-vos, via Município da Figueira da Foz, com um filme propaganda. Bem conseguido, tendo em conta o objectivo...

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Campanha de verão para promoção (dos políticos) da Figueira...

Covid-19

"Haverá algo que melhor ajude a perceber o carácter de alguém que a sua capacidade para se aproveitar de uma tragédia em proveito da sua agenda pessoal e ideológica?"

Adeus velha Europa!..

"O que fazer da Praça da Europa? A minha sugestão é não fazer nada, para já. Há tantas coisas para resolver, desde acessos dignos às praias até à renovação das casas da habitação social, pintura de passadeiras, passando pela plantação de árvores e melhoria dos espaços verdes, ordenamento do caravanismo, construção de ciclovias urbanas e ligação às freguesias,…etc.
A Praça da Europa pode esperar.
Duas palavras ainda sobre a Praça da Europa nesta singela crónica. O local é demasiado nobre para estar tão mal tratado, é um dos poucos nichos na cidade com ampla vista para o rio. E aqui reside o desafio que deveríamos abraçar, como ligar a urbe ao rio, como permitir que haja proximidade entre as pessoas e a água salobra do rio. Está tudo por fazer na ligação da cidade ao rio, simplesmente é pobre e distante.
Outra ideia forte para a Praça centra-se na sua utilização como palco para exibição artística. Um local onde fossemos ver o que há de novo. Poderia mesmo ser um sítio de “informação e protestos”, colocando-se tarjas efémeras relativas à vida social e política, bem enquadradas sem tapar a vista para o rio.
Algo terá que ocupar a Praça nos próximos anos, afinal é um espaço central concebido numa outra época e que manifestamente perdeu folgo."

Via Diário as Beiras