quinta-feira, 2 de julho de 2020

Folclore burlesco...

Chapéus, há muitos: até os tradicionais  às riscas... O povo gosta e diz sim...

António Costa compreende "frustração" de Fernando Medina

"A Ministra da Saúde respondeu ao Presidente da Câmara de Lisboa.

Fernando Medina disse que os surtos na Grande Lisboa se devem a más chefias e má organização, mas Marta Temido afirmou que não se deixa perturbar ou destruir pela crítica.

O primeiro-ministro tentou desdramatizar as criticas de Medina."

Para ver a reportagem, via RTP, com as declarações de António Costa, da ministra da Saúde e Fernado Medina, clicar aqui.

Bares abertos na Figueira a partir de sexta-feira (2)

Medidas de Mitigação COVID19 -01/07 a 14/07
Foi publicado no passado dia 26 de Junho, a Resolução do Conselho de Ministros n.º 51-A/2020 que declara a situação de calamidade, contingência e alerta, no âmbito da pandemia da doença COVID-19, a aplicar entre o dia 01 e 14 de Julho de 2020.
CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
É proibido o consumo de bebidas alcoólicas em espaços ao ar livre de acesso ao público e vias públicas, exceptuando-se os espaços exteriores dos estabelecimentos de restauração e bebidas devidamente licenciados para o efeito.



Via Diário as Beiras

"Um grupo de empresários do Bairro Novo, liderados por Luís Casqueira, proprietário de três bares explorados por terceiros, pediu à Câmara da Figueira da Foz que assegure animação de rua, diária e itinerante, naquela zona da cidade, durante os meses de julho e agosto, das 17H30 às 22H30. Os proponentes avançaram com o pedido de apoio financeiro de 250 euros por dia, verba destinada a pagar os artistas, “todos figueirenses”.
Entretanto, após a resposta da autarquia, que, segundo Luís Casqueira, demorou 15 dias úteis a chegar, os empresários envolveram a Associação do Bairro Novo, solução que facilita a ação da edilidade. O pedido surge na sequência da instalação de uma esplanada na praça João Ataíde (antiga praça do Forte), explorada pelos 12 bares que constituíram a Associação Figueira da Noite.
Contactada pelo DIÁRIO AS BEIRAS, a vice-presidente da câmara, Ana Carvalho, aplaudiu a reformulação da proposta, ao passar a ter como interlocutora uma associação, em vez de um grupo de empresários a título particular. “Estamos dispostos a apoiar qualquer entidade ou associação que queira promover a economia local, nesta fase, respeitando as regras sanitárias atuais. Acho excelente, esta iniciativa”, afirmou a vereadora.

Suspeitas de violação da lei

O presidente da Associação do Bairro Novo, Álvaro Tomás, adiantou que a proposta com o programa de animação do Bairro Novo seria enviada à autarquia até ao final do dia de ontem. Entretanto, e acerca da esplanada da praça João Ataíde, apontou que a autarquia devia ter condicionado a autorização à reabertura dos espaços físicos originais, trabalhando como cafés, já que os bares e as discotecas continuam encerrados.
Entretanto, na Figueira da Foz suspeita-se que há bares a funcionar com a porta fechada, durante a noite, violando as normas de combate à pandemia. “Tive conhecimento disso através de terceiros, mas nunca constatei que isso esteja a acontecer. [No entanto], vou reunir-me, hoje [ontem], com as forças e segurança e vou alertá-las para essa situação”, afirmou a vereadora Ana Carvalho.
“Parece que existem algumas situações dessas. Não as posso provar, mas se as autoridades quiserem realmente certificar-se disso, penso que não será muito difícil, afirmou, por sua vez, Álvaro Tomás”. Fonte da PSP, contudo, afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS que não chegou nenhuma
queixa relacionada com aquele assunto. Não obstante, adiantou que a polícia vai estar mais atenta aos bares."

Da série, é possível gozar e ser levado a sério...

Via Diário as Beiras

Da série inimigo público: antes, não aconteceu, mas poderia ter acontecido...


Via Diário as Beiras

Plano para salvar a TAP custava mais que quatro meses de lay-off...

Meia bola e força e fé em Deus......

Lisboa continua a ter imensos casos de Covid-19.
Todavia, Lisboa va receber a Liga dos Campeões. 
E, isso, foi celebrado efusivamente. 
Coimbra, a 1 de Agosto, pela primeira vez, vai ter a final da Taça de Portugal. 
E, isso, vai ser celebrado efusivamente.
A Figueira tem o maior areal urbano da Europa. 
E, isso, foi propagandeado efusivamente.
Estes  problemas, deviam ser discutidos. São uma  prioridade. Mais do que dizer que não há problemas em receber a bola e ter o maior areal urbano da Europa...
Não se ajuda pessoas a ultrapassar momentos difíceis limitando as liberdades. 
A situação criada pelo Covid-19, é um problema difícil de resolver? 
É.
Mas, não será resolvida com futebol e praia e a tentativa de silenciamento dos portugueses... 

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Quando a luta aquece, o PS endurece!...

O governo de que faz parte a ministra de  de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, deverá estar preocupado com o impacto da crise económica...
O que fazer? Monitorizar!..
O Governo vai monitorizar o discurso de ódio nas plataformas “online”, estando “em vias” de dar início à contratação pública de um projecto que deverá traduzir-se num barómetro mensal de acompanhamento e identificação de ‘sites’.
A informação foi esta quarta-feira avançada no parlamento, onde a ministra e a sua equipa governativa estiveram esta manhã a ser ouvidos pela comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, numa audição regimental.
Quem poderá fazê-lo? O governo, a Comissão Europeia, a polícia, o regedor?..
Esta parece uma daquelas notícias do Inimigo Público.

Antigo quartel dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz (3)

"Fico sempre muito agradada quando se preservam edifícios antigos, marcas patrimoniais, construções com história. Este é o caso do antigo quartel dos Bombeiros Municipais, hoje Sapadores. Uma recuperação muito bem conseguida pelo que podemos constatar pelo seu exterior. A empreitada já sofreu aumento no seu orçamento inicial mas o que vemos é-nos agradável à vista.
Neste momento, será absolutamente extemporâneo cogitar que tipo de utilização dar ao recuperado edifício, agora numa fase de acabamentos. Isto porque a Câmara Municipal apresentou a intenção de vir a ali colocar os Arquivos Fotográfico e Fílmico, para mim uma ideia excelente para o espaço em questão. Pelo que julgo saber estes documentos estão em más condições de armazenamento, por falta de espaço suficiente para a sua ordenação no edifício da Museu e Biblioteca.
Será portanto muito adequado que possam ter um local condigno para o seu acolhimento. Se não tivesse havido esse anúncio por parte da Câmara Municipal, talvez a minha “proposta” apontasse um caminho diferente do agora conhecido. Mas no ponto em que estão as coisas, tal exercício parece-me completamente absurdo, dado que aplaudo o que ficou conhecido como sendo a futura utilização do antigo e bem bonito quartel.
A localização é também excelente, a mais ou menos meio caminho entre o edifício da Biblioteca e os Paços do Concelho. Posteriormente ao referido anúncio por parte da edilidade, ouvi que também viria a ser reservado espaço para coworking. Esta é uma solução a que “torço o nariz”. Não se me afigura prático nem coreal a mistura de coisas tão diferentes, uma, peças patrimoniais do município, outra, iniciativa privada num espaço público que deveria ser absolutamente dedicado.
O futuro virá dizer-nos se a intenção declarada pela Câmara se manterá ou não. Espero que não haja um volteface. Aí lamentaria não ter dado a minha opinião sobre eventuais utilizações do edifício e lamentaria continuarem os arquivos de imagem do concelho mal acondicionados, dificultando a sua consulta e não os protegendo nas melhores condições possíveis."
Via Diário as Beiras

Hospital dos Covões:


KAFKA VIVE
Via Joaquim Norberto Pires
"Não percebo o que ouvi hoje de Marta Temido. Em resposta a uma intervenção do BE, a ministra pura e simplesmente desmente que haja algum tipo de decisão política sobre os Covões e PASME-SE que exista algum estudo técnico, relatório, seja lá o que for, sobre o assunto. Confesso que tudo isto me deixa de boca aberta e é INCOMPREENSÍVEL.
A sério, isto é totalmente kafkiano."

Um filme medíocre com um momento interesssante...

"Só Deus Perdoa", não é um grande filme. Nem, sequer, bom, na minha opinão. Todavia, tem o momento que podem ver no video, digamos assim, interessante. Um figurão, bonitão e cheio de pose leva uma tareia homérica de um caga tacos. É uma bela metáfora sobre a vida. Claro: cinefilamente falando...

A IMAGEM DO HOMEM NUM ESPELHO, EM HIROSHIMA

Nesta fotografia, de 29 de janeiro de 1983,
da esquerda para direita, estou eu, o Dr. Joaquim Namorado,
  o Pedro Biscaia, o Alexandre Campos e a minha filha Joana.
v
Sempre o homem renasceu da sua morte
e do que nega fez a sua razão:

Nenhuma esperança será a derradeira
nenhuma desgraça é sem remédio
nenhum crime ficará impune

Jamais será vencido quem resiste.

Joaquim Namorado
Coimbra. 1977

Bares abertos na Figueira a partir de sexta-feira

Via Diário as Beiras
«Os 12 bares fundadores da Associação Figueira da Noite, a maioria no Bairro Novo, instalam-se na praça João Ataíde (antiga praça do Forte) a partir de sexta-feira, com animação diária. Para poderem ser cumpridas as normas de saúde pública, por causa da pandemia, a lotação do espaço está limitada a 36 mesas, com quatro cadeiras casa uma.
Dos 12 espaços, dois servem, além de bebidas, sandes. 
A esplanada estará aberta das 16H00 às 23H00, até 31 de agosto, podendo funcionar até 15 de setembro, isto se, entretanto, o Governo não permitir a reabertura dos espaços de diversão noturna e se a Câmara da Figueira da Foz autorizar alargar o prazo.
A utilização da praça João Ataíde para aquele efeito foi autorizada pela autarquia na sequência da proposta apresentada pela Figueira da Noite.
Encerrados há quatro meses, alguns espaços de diversão noturna figueirenses alteraram a sua atividade para café, em nome da subsistência. Outros, no entanto, receia o presidente da Figueira da Noite, poderão não sobreviver ao encerramento.


Alguns empresários da noite queixam-se de que a direção da estrutura associativa impede a entrada de novos sócios, impedindo, também, que outros estabelecimentos possam associar-se à exploração da esplanada temporária na praça João Ataíde.
Carlos Vargas, contudo, garantiu que “a associação está aberta a quem quiser associar-se, mas os interessados terão de cumprir os estatutos”, que, reconheceu, “são rigorosos”

Foto via Casimiro Terêncio

Na terra do Donaltim


Há uns largos anos popularizou-se em Portugal um ventríloquo. Fez inúmeros espectáculos nas  feiras, de norte a sul do País. Era também presença nos ecrãs de televisão: era um pato chamado Donaltim. Abria o bico e parecia falar imenso, porém tratava-se de pura ilusão de óptica: o pato estava manipulado o tempo todo e tinha tanta autonomia como um figurante de mesa de matraquilhos. 
Afinal, quem falava era o dono dele, embora permanecesse de boca fechada.

terça-feira, 30 de junho de 2020

SOB UMA BANDEIRA, "UM CANTO DE LIVRES COMPROMISSOS"


“Sou natural de Alter do Chão, terra de cavalos, que é um privilégio num país de burros” - esclarecia Joaquim Namorado quando o julgavam beirão radicado em Coimbra.
Se fosse vivo completaria hoje 106 anos. Esta tarde, a sua filha Teresa Namorado teve a amabilidade de se deslocar ao Cabedelo para me oferecer o livro SOB UMA BANDEIRA, a reedição de obra poética de Joaquim Namorado, que ainda tem o cheiro caracterísco de uma obra acabada de sair do prelo. 
Tal deferência deixou-me muito feliz. Desde há anos que a Comissão Promotora do Museu do Neo-Realismo vinha a fazer esforços no sentido de publicar este lvro, "dado o interesse da Associação pelo poeta, que foi um dos mais significativos do Neo-Realismo, um ensaísta de grande mérito e um dinamizador de uma das revistas  mais importantes e de longa vida da história das publicações periódicas portuguesas, Vértice."
O Neo-Realismo cumpriu o papel de denúncia do sofrimento do povo português. Mostrou o papel que podem ter a arte e a cultura em geral na luta social e política. Não foi propriedade de ninguém, nem mesmo exclusivo de Portugal. Foi o contributo da cultura para apoiar o povo a que seus agentes pertenciam.
É neste contexto que a obra de Joaquim Namorado tem de ser vista: “um organizador colectivo, mais do que original; um poeta e um crítico de obra exígua; um militante que rebatia arte sobre a política e, em política, queria ser reconhecido pela sua ortodoxia”.
Desde 1983 que a Figueira prometeu  dar o nome de Joaquim Namorado à toponímia figueirense, o que continua por cumprir. Joaquim Namorado também nunca se preocupou com "O CARUNCHO DO ETERNO". "Se nós não existíssimos/ Cervantes nunca seria imortal".

Antigo quartel dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz (2)

"Orçadas em quase um milhão de euros, as obras de requalificação do antigo quartel dos Bombeiros Municipais da Figueira estavam previstas acabar até ao final do ano de 2019, mas, uma vez mais, a derrapagem é visivelmente significativa, e o 4.º(!) adicional ao contrato de empreitada resultou “da necessidade de serem executados trabalhos a mais”.
Esta obra, no âmbito do PEDU, foi anunciada com o objetivo de conferir ao espaço, de interesse histórico e arquitetónico, uma nova utilização, ligada a atividades de produção artística relacionadas com a imagem, a fotografia, as artes gráficas, o cinema, etc..
Defendo para o edifício, no entanto, a instalação do Arquivo Fotográfico Municipal, inicialmente pensado e preparado para funcionar no imóvel no qual está instalado o atual Núcleo Museológico do Mar, em Buarcos, nomeadamente com a criação de um espaço de depósito perfeitamente estanque que previna o risco de incêndio pela combustão das películas altamente inflamáveis dos materiais fotográficos antigos e a contaminação química do ambiente, com os riscos para a saúde pública e do pessoal que lá trabalha.
Assim, depois de tanto investimento na captação de doações de fundos fotográficos (como por exemplo o da “Casa Havanesa”), estariam finalmente reunidas as condições para a investigação, o tratamento e o acesso ao acervo municipal, até porque este espólio, muito importante para o conhecimento da história da Figueira, ainda está ao cuidado de uma empresa, fora do concelho.
Mas, tendo em conta a relação da cidade com o cinema, defendo que lá se crie também um Museu do Cinema, com um pequeno auditório e espaços dedicados a exposições temporárias, apostando na interatividade e nas novas tecnologias para usufruto dos visitantes e dos alunos.
Está na hora de reunir e de tratar o espólio documental do Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz, desconhecido até de muitos figueirenses mas que foi considerado o maior festival de cinema nacional. Porque o cinema nos faz, efetivamente, sonhar…"
Via Diário as Beiras

"A Figueira do É primo e o turismo da Joana"

Um texto a não perder. Via O Sítio dos Desenhos.

Jardim Municipal: já em Janeiro passado, este blogue adiantava que as obras podiam vir a custar quase 1 400 mil euros?.. Fora as habituais derrapagens...

A Câmara da Figueira da Foz lançou o segundo concurso para a requalificação do jardim municipal e ruas envolventes. O preço base é de 1,3 milhões de euros
Neste momento, enquanto decorre o processo, disse o presidente, Carlos Monteiro, ao DIÁRIO AS BEIRAS, "há várias empresas a pedirem esclarecimentos sobre a empreitada."
Recorde-se: o primeiro concurso ficou deserto. Os potenciais interessados consideraram baixo o valor apresentado pela autarquia para a obra. 
Recorde-se ainda: "os 300 mil euros em Março de 2019 passaram a 800 mil em Julho do mesmo ano. Chegamos a Setembro e a requalificação do Jardim Municipal e envolvente, qual leilão, foi arrebatada ontem em reunião de câmara por 1 milhão e 200 mil (com votos a favor de 2/3 da “oposição”, apesar de considerarem o projecto “desnecessário”). Se contarmos com os habituais imprevistos, imponderáveis e rectificações, facilmente chegaremos ao milhão e meio de euros. Estamos a falar de um Jardim do tamanho de um campo de futebol. Se um figueirense tem dificuldade em perceber um investimento deste tamanhão, como é que se explica este número ao resto do concelho?"
Segundo o apurado pelo OUTRA MARGEM, em Janeiro passado já se admitia que o valor podia atingir 1 milhão e 400 mil euros!.. Fora o imprevisível!
Seis meses decorridos, em  Junho de 2020, a Câmara da Figueira da Foz lançou o segundo concurso para a requalificação do jardim municipal e ruas envolventes. O preço base é de 1,3 milhões de euros
Neste assunto, existirá um montante final a partir do qual já não será possível evoluir? Um ponto em que não seja possível ir mais longe? Qual será esse  ponto final parágrafo da evolução do custo previsto para a obra do jardim, um espaço que foi remodelado em 2005? 
Até lá vão  existir  ainda muitas perguntas para serem perguntadas...
Como está o campeonato, para mim, prognósticos só no fim...