domingo, 10 de maio de 2020

Ainda bem que tenho muitos leitores como o Rui Azevedo

Rui Azevedo
No final, a moral é sempre a mesma...
E estamos longe das fábulas de Fontaine...
Nas fábulas de Fontaine existia uma moral a aprender.

("Certo dia, estava um Leão a dormir a sesta quando um ratinho começou a correr por cima dele. O Leão acordou, pôs-lhe a pata em cima, abriu a bocarra e preparou-se para o engolir.
- Perdoa-me! - gritou o ratinho - Perdoa-me desta vez e eu nunca o esquecerei. Quem sabe se um dia não precisarás de mim?
O Leão ficou tão divertido com esta ideia que levantou a pata e o deixou partir.
Dias depois o Leão caiu numa armadilha. Como os caçadores o queriam oferecer vivo ao Rei, amarraram-no a uma árvore e partiram à procura de um meio para o transportarem.
Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que o Leão se encontrava, roeu as cordas que o prendiam.
E foi assim que um ratinho pequenino salvou o Rei dos Animais.
Moral da história: Não devemos subestimar os outros.")

Na história da sabedoria individual, há alvos a abater. 
Como se aqueles que se  inquietam não fossem o futuro.
Aqueles que nada colocam em causa, são a estagnação.
A boa notícia é que os espíritos inquietos nunca morrem.

Da série, é assim que a Figueira Vale Mais?... (CONTINUAÇÃO)

“(…) A nossa pobreza não pode ser motivo de ocultação. Quem deve sentir vergonha não é o pobre, mas quem cria pobreza”.

Mia Couto,in E se Obama Fosse Africano?

"O Programa Figueira Vale Mais, aprovado por unanimidade na reunião de Câmara de 04 de maio de 2020, pretende apoiar munícipes em situação de carência económica e fragilidade social, através de um sistema de vales destinados à aquisição de bens de primeira necessidade, em estabelecimentos do comércio local, num montante total de 50€ por mês para cada elemento do agregado."

Algum dos senhores autarcas que aprovaram, por unanimidade, esta medida, quando a votaram, pararam para pensar?
Por exemplo, se, porventura,  por perda de rendimentos,  iam para para uma fila de apoio social receber um cheque de  50€, para depois terem de ir a um estabelecimentos do comércio local adquirir os bens de primeira necessidade?
Se, humilhados e vencidos, na vossa condição de cidadãos, ao olharem para um país que alimenta e promove milhares de pulhas e ladrões que não ganharam honestamente um único dos milhões que exibem, sem um pingo de vergonha na cara (alguns ainda aproveitaram a actual crise para ganhar mais algum), não sentiriam repulsa?
Espero que nenhum autarca figueirense tenha o desaforo de aproveitar a primeira entrega dos 50€ para fazer propaganda política, utilizando as fragilidades alheias.
Já vi coisas dificeis de imaginar. Por exemplo: “Não tem vergonha de vir aqui buscar comida?” Foi assim que uma repórter da TVI interpelou há 4 dias uma pessoa que se encontrava na fila de um centro de apoio para levar alimentos. Também já vi alguns jornais em fotos de capa mostrarem gente necessitada que vai tapando como pode a cara, para não ser submetida a maior humilhação. Vi ainda, algumas empresas que se aproveitam do momento para lançar campanhas publicitárias com palavras bonitas e imagens emocionantes, a enaltecer o seu próprio altruísmo.
Será que já não existe respeito pelos que mais precisam em alturas como esta? Será que não percebem a dificuldade que é para muitos submeterem-se a uma sociedade que recrimina, goza e pisa quem está na mó de baixo?
A falta de carácter, de respeito e de amor pelo próximo é a maior pobreza da sociedade portuguesa. Andam por aí muitos que apontam o dedo e comentam em surdina a indigência dos outros. E há, também, quem tire disso benefícios políticos.
Não deveria poder valer tudo.

Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, considera que a "Festa do Avante! não pode ser tratada como um festival" e que o partido avaliará a sua realização mediante a evolução dos próximos quatro meses.

Um contributo para a «estória» do devoluto edifício "O Trabalho", antigo centro comercial, com escritórios e habitação nos pisos superiores...

Uma Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura de autoria de Petra Simões Leitão,  com dezenas de fotos, plantas, esquemas e estudos diversos, e alicerçada com a indicação das diversas fontes e testemunhos recolhidos. Para consultar, clicar AQUI (em PDF). 

"É a partir de 1858 que a Figueira começa a receber uma grande afluência de banhistas. A partir de 1861 forma-se a “Companhia Edificadora” que começa a construir o hoje conhecido como Bairro Novo, na sua origem “Bairro Novo de Santa Catarina”, a poente do núcleo inicial.    
A partir aproximadamente da década de 60, a dinâmica de crescimento alterou-se profundamente por causa da pressão exercida pelos interesses turísticos e imobiliários, tendo como resultado o alastramento caótico da cidade ao qual nem os sucessivos planos de ordenamento têm sabido ou conseguido pôr travão eficaz. 
Hoje, a cidade continua a sofrer com iniciativas urbanas desajustadas. No entanto tem-se assistido a diversas iniciativas para que volte a ganhar maior importância enquanto destino turístico e simultaneamente se torne mais dinâmica durante os meses que não só os de Verão. É neste sentido e com esta perspetiva futura que este trabalho surge.

18 de agosto de 1987 - A Companhia de Seguros O Trabalho , solicita licença, pelo prazo de 90 dias, para a execução de enchimento de fundações e muros de suporte. 
31 de agosto de 1988 - Na consequência do indeferimento da Câmara Municipal, levado a cabo numa sessão realizada a 31 de maio de 1988, à construção de mais um piso no prédio, que já estava em obras iniciais, os proprietários contactam o exmo. Presidente da Câmara porque “Analisando as razões em que foi fundamentada a deliberação, a requerente julga dever esclarecer V. Exa. … das razões do pedido que ora renova”. A empresa justifica acreditar que não excede os limites do já aprovado anteriormente (a março de 1984 e posteriormente, com condições e contrapartidas mais concretas, em novembro de 1986).
O anteprojeto previa 16 191 m2 de área total de construção. Esta área total fora diminuída, em 739 m2, aquando da elaboração do “projeto final”, que eliminava um andar de habitação e aumentava um ao comércio. No entanto, a Seguradora, acabou por voltar atrás na decisão de eliminar um piso de habitação e apresentou à Câmara uma proposta para a criação de um “recuado” com a totalidade de 984 m2. Os proprietários consideram que “adicionada esta área temos sensivelmente a área de construção autorizada aquando da aprovação do ante-projeto. O andar cuja construção ora solicita está, assim, praticamente, dentro dos limites da construção… com um acréscimo insignificante num empreendimento de tal dimensão… A sua não execução… representa considerável prejuízo”.  
Situações desta natureza, em que a Câmara auferia certos valores em consequência da autorização de mais construção em altura, aconteceram pontualmente e sobretudo na década de 80. A titulo de exemplo: os edifícios na Avenida Brasil, voltada para o mar, a passarem de r/c+2 pisos para r/c+5+1, sob o valor de 100 contos por metro de fachada.
20 de junho de 1989 - É emitido um novo parecer, por parte da Câmara Municipal em que, questões de áreas dos últimos projetos aprovados são descriminadas para manter e justificar o indeferimento anterior: 
Um estudo prévio que apresentava 11 212 m2 de área total de construção foi aprovado em reunião, a 14 março de 1984. Este respeitava todo o Regulamento Geral das Edificações Urbanas (R+EU) porque a partir do segundo piso, o edifício desenvolvia- se em socalcos, a 45 graus. 
A 1 de setembro de 1987, foi aprovado um projeto, que apresentava 10 725 m2 de área total, embora não respeitasse um artigo do R+EU, uma vez que só apresentava um recuo, para o conjunto a partir do 4º piso. 
A 19 de fevereiro de 1988, foi apresentado pelo proprietário, um estudo que previa a inclusão de um 7º piso, que foi indeferido, por contrariar a volumetria prevista no Plano de Urbanização. A Seguradora mostrou-se insistente e renovou o pedido, chamando a este acrescento, falsamente, de “recuado”. No entanto a Câmara considerou que tal iniciativa iria agravar, o já em incumprimento, 59º artigo do RGEU. A Câmara sugere que a este piso, caso permaneça o desejo da sua construção, a sua aprovação pode ser feita mediante as alterações: subtração das quatro salas que se destacam da fachada e recuo de 3 metros da fachada em relação ao plano vertical que agora forma, não incluindo a caixa de escadas neste movimento. 
31 de outubro de 1989 - No decorrer da construção do novo edifício foi indeferida por unanimidade a proposta de reformulação do piso 7, tendo em conta o último parecer da Câmara Municipal. Também foi vetado o acrescento ao projeto, de um 8º piso, com vista à instalação de uma casa de máquinas, caixa de escadas e duas salas para reunião do condomínio. 
14 de agosto de 1990 - A Direção Regional do Ordenamento do Território do Ministério do Planeamento e da Administração do Território, em carta dirigida à Câmara Municipal, releva o facto da construção do novo edifício estar a ser feita num “local classificado no plano eficaz como zona residencial onde as construções podem ser isoladas ou em banda com o máximo de r/chão e 2 andares” alertando para o facto da construção não respeitar estas e outras condicionantes, o que “poderia eventualmente vir a ser sancionado”. Dão abertura à Câmara para qualquer tipo de deliberação."

sábado, 9 de maio de 2020

Uma pesada herança que poderia ser uma janela de oportunidade... (6)

"Antes de se apresentar uma solução, há que perceber um pouco da situação do malfadado edifício “O Trabalho”.
Este edifício obteve aprovação do projeto em 1987, em reunião de câmara com 5 votos a favor de vereadores de todos os partidos, PS, PSD, PRD e PCP, tendo a obra sido finalizada em 1992. É composto por 8 andares e 2 pisos subterrâneos de estacionamento. O rés-do-chão, 1º, 2º e 3º andar com frações comerciais e de serviços e do 4º ao 7º andar com habitações.
O terreno onde foi construído tem 2513 m2 e a área de construção é de 11911 m2 acima do solo, mais 1750 m2 em cave. O que perfaz um índice de construção de 4,7. Uma volumetria manifestamente exagerada, uma total desintegração urbana e uma péssima imagem urbanística, incrementadas por tipologias desajustadas (e, provavelmente, por outros motivos obscuros), levaram a que nenhuma fração habitacional fosse vendida e a que as poucas frações comerciais vendidas fossem abandonadas. Encontrando-se há largos anos totalmente devoluto, foi classificado por perito qualificado, como uma “ruína” urbanística, uma vez que, sendo um edifício relativamente recente e construído em betão armado, não apresenta riscos estruturais e, portanto, não é uma ruína física. O proprietário foi quase sempre a empresa Açoreana, Companhia de Seguros, SA, tendo sido recentemente vendido à empresa do ramo imobiliário, Atlantitradiction Lda. O que certamente todos quereríamos era demoli-lo, terminando com o estigma, os problemas de salubridade e com a má imagem que dá ao Bairro Novo, zona tão nobre da cidade. No entanto, o proprietário teria de ser indemnizado, uma vez que não quer perder os seus direitos adquiridos. E, tendo em consideração que o seu valor patrimonial é de cerca de 9 milhões de euros e que o custo de demolição seria aproximadamente de 1 milhão, o município teria de gastar uns largos milhões de euros para o demolir, caso o conseguisse expropriar. Não contando com o risco que a própria demolição traria aos edifícios circundantes
Portanto, julgo que a solução possível passará pelo proprietário fazer uma reabilitação profunda com qualidade, retirar-lhe o estigma, promovendo uma oferta imobiliária que não exista na Figueira da Foz!"

José Rentes de Carvalho completa 90 anos de idade no próximo dia 15...

Rentes de Carvalho. “Perdemos a liberdade em dias e ninguém se queixa. Tenho medo".

- Estamos a ligar-lhe para a Holanda, onde vive parte do ano. Deixe-me perguntar como está a viver este momento de confinamento e como vê a pandemia de Covid-19?

- O confinamento já não me assusta coisa nenhuma, e o vírus também não me assusta. Se vier, vem, se me matar, matou. Não me importa. O que me assusta enormemente, de um modo que me tira a respiração, é a maneira como, em todo o mundo, os cidadãos aceitam a falta de liberdade. Se um dia destes um governo anunciar que há um enorme perigo e que vem aí outro vírus, as pessoas dizem adeus à liberdade, não querem saber de nada! É um medo tão estranho. As pessoas saíram de si, e não pensam no futuro, nem nada, nem numa tragédia que pode ser uma ditadura. Perdemos a liberdade em três ou quatro dias e ninguém se queixa. Eu fico assustado. Isso para mim é tão estranho e tão fora do natural, que me pergunto se o mundo endoideceu?! E tenho medo, acredite que tenho medo!

De novo, nada. Fica penas o discurso....

Na Figueira, há blogues certificados e de altíssima qualidade...

Este, é dos que não enganam...

É um dinossauro da política figueirense. Resistiu à substituiçaõ. Vai resistir à extinção. Vai resistir a tudo. Continua imbatível... Há, até, quem o considere, neste momento, "o melhor político no panorama local"...
É sempre bom saber que na Figueira continuam a existir presidentes de junta  com energia, com ideias, incansáveis e bons contactos...
Via Diário as Beiras.

Eu, é que fiquei cansado a ler tudo aquilo que José Esteves vai ter de fazer.
Para além da piscina de marés, claro...

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Da série, é assim que a Figueira Vale Mais?

Sobre a crise: "foi tudo nervos", um grande ataque de nervos. A câmara está cá e vela - felizmente.
Via Município da Figueira da Foz

"O Programa Figueira Vale Mais, aprovado por unanimidade na reunião de Câmara de 04 de maio de 2020, pretende apoiar munícipes em situação de carência económica e fragilidade social, através de um sistema de vales destinados à aquisição de bens de primeira necessidade, em estabelecimentos do comércio local, num montante total de 50€ por mês para cada elemento do agregado.
O Município da Figueira da Foz criou este programa, que terá um custo mensal de 25 mil euros. Vigorará até 31 de dezembro de 2020."

Uma pesada herança que poderia ser uma janela de oportunidade... (5)

"Recordo-me com alguma lucidez do edifício do trabalho. Era bastante jovem quando os lojistas começaram a fechar os seus estabelecimentos e, por conseguinte, aquele centro comercial começou a cair por terra. A ideia era interessante: um edifício no centro da Figueira, construído para albergar comércio, escritórios, estacionamento coberto e habitação. Para mais, estávamos no tempo da explosão das superfícies comerciais e a Figueira, evidentemente, não passou ao lado deste fenómeno.
A situação atual daquele espaço é fruto das trocas sucessivas de proprietários, nenhum deles com verdadeiro interesse no imóvel, o que expõe algumas das falhas do mercado imobiliário, que o atual sistema financeiro promove. Assim, ficamos nós, figueirenses, com um verdadeiro “mono”, no ponto mais turístico do nosso concelho.
É claro que a procura de uma solução para o problema remete-nos até à primeira venda do espaço, em 2001. Já desde dessa altura se defendia a demolição do espaço, porém nunca foi possível alcançar um acordo, que satisfizesse os proprietários. Recentemente, o atual proprietário colocou o espaço à venda por 4 milhões de euros, uma verba demasiado elevada para o único interessado em adquirir o espaço, a Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Certamente que todos os autarcas que passaram pelos gabinetes da Câmara nos últimos 20 anos, assumiram a resolução deste problema como uma prioridade, porém as débeis finanças do município, nunca permitiram sequer sonhar com a aquisição. Os esforços foram inúmeros, as tentativas de novos caminhos foram múltiplos, contudo a conclusão acaba por ser sempre a mesma. Para resolver o problema é necessário deixar de fazer muitos projetos extremamente necessários para as populações.
Talvez quando o município tiver as suas dívidas pagas, possamos adquirir aquele espaço e logo depois pensar como o iremos tirar dali. Até lá, vamos acreditar que possa haver boa fé por parte de um fundo imobiliário para devolver aos Figueirenses a zona mais negra da Figueira da Foz."

“Em 18 de maio, vamos poder reabrir, mas o mais certo é termos as mesas postas mas não termos clientes”...

Claro que isto é em "BRAGA: 

Câmara associa-se a protesto dos restaurantes de Braga e anuncia isenções de taxas"...

“Espantalhos é como os empresários da restauração se têm vindo a sentir no meio de toda esta crise”...


"A manifestação foi promovida pela União de Restaurantes de Braga de Apoio à Covid-19 (URBAC19), um movimento cívico espontâneo que reúne cerca de centena e meia de restaurantes da cidade de Braga e que representa perto de 1.500 postos de trabalho.

No final da manifestação, os empresários entregaram as chaves dos estabelecimentos ao presidente da câmara, Ricardo Rio, num acto simbólico para alertar para a “agonia” do sector."

José Esteves continua em forma e na luta pela piscina de marés...

"A Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos já se pronunciou acerca do pedido de informação enviado pela Junta de Buarcos e São Julião sobre a piscina de marés", informou o presidente  José Esteves, ao DIÁRIO AS BEIRAS. 
"O autarca adiantou que aquele organismo do Estado não se opôs, mas indicou que o estudo seja enviado à Agência Portuguesa da Ambiente (APA)."
Nada de novo: sabemos que  José Esteves "defende, há vários anos, a construção de uma piscina de marés em Buarcos" e que do lado da Câmara da Figueira da Foz, não há oposição. Carlos Monteiro, já disse, "que aquela não é uma prioridade para o município, colocando à frente a construção de uma piscina municipal coberta na cidade".

Uma questão do interesse da pesca: a taxa de acostagem

Covid-19: Leilões de pescado reduzidos e taxa de acostagem suspensa

"vai ser suspensa por 90 dias a cobrança da taxa de acostagem devida pelas embarcações de pesca"

Anunciaram a medida a 20 de Março e não a  implementaram: "é a burocracia do sistema", disse o Ministro do Mar... 
Mas a agitação e propaganda funcionou...

Da série "não será resolvido em breve": "autarquia perde recurso do Paço de Maiorca"

(Dez & 10 com Carlos Monteiro em Maio de 2019)
Três milhões para o Paço de Maiorca 
“Em breve”, também deverá ser resolvido o dossiê do Paço de Maiorca. As obras de reconversão do imóvel histórico em unidade hoteleira de charme, ao abrigo de uma falhada parceria público-privada, encontram-se paradas há vários anos. A solução passa por a autarquia pagar três milhões de euros à banca, podendo ter de concluir o projecto, se não houver um privado interessado em fazer as obras e explorar o negócio. Sendo certo, contudo, que a actividade será concessionada a privados.»

Hoje, no Diário as Beiras.
Imagem via Diário as Beiras. Para ler melhor, clicar na imagem.
 
Diário as Beiras, edição de 17 de Dezembro de 2019.

EN 109: mais uma «estória» que vem de longe...

Via Diário as Beiras, edição de hoje.
"Já há luz verde financeira para as obras de beneficiação e requalificação da EN109/ IC1, entre a Marinha das Ondas e São Pedro, anunciou o presidente da autarquia, Carlos Monteiro, na reunião de câmara. A portaria do Ministério das Infraestruturas permite, assim, lançar o concurso público da empreitada, cujo orçamento são 3,8 milhões de euros."

"Será desta que as obras vão avançar? Esta é a pergunta que muitos fazem. Não por ceticismo militante, mas por causa das sucessivas travagens a fundo antes do arranque da empreitada."

É um assunto que se arrasta há dez anos e, até agora, nada...
Recordo uma postagem de 24 de julho de 2018